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Resumo Roma

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CAP 6 – HISTÓRIA DO DIREITO ROMANO
A importância do Direito romano para o mundo atual refere-se ao mundo de práxis. A influência é bem grande, uma vez que muitos dos conceitos sobrevivem até hoje. O estudo do direito romano tem grande relevância para o direito civil, muito trabalhada na época. 
A história política romana está dividida em três períodos: Realeza 753 a.C., República 509 a.C. e Império 27 a.C.
A Realeza era composta de rei, a forte presença do Senado e dos comícios. O rei detinha de poder vitalício e de maior responsabilidade as funções do Estado. 
O Senado era submisso ao rei, esse era convocado pelo rei sempre para se juntar a tomar decisões importantes e os comícios eram assembleis que incluíam a participação da população.
A República traz como característica a divisão de cargos públicos para ajudar na administração pública através dos magistrados, tinha o Senado no poder como centro do governo na República, iniciam as ideias da expansão por viés das Legiões romanas visando dominar novos povos, as lutas sociais e rivalidades no senado. 
O Império trazia como figura principal de governo o Imperador, quer carregava autoridade de governo em todos os aspectos: civil, militar e judiciário.
O Senado ainda existe, porém com suas atribuições limitadas, como ganho tem sua competência ampliada nos campos legislativo, eleitoral e judicial.
É possível identificarmos 3 períodos de fase de evolução do Direito Romano:
O Período Arcaico, tinha a família como centro de tudo, direito primitivo ligado as regras religiosas e proclamado pelas leis das XII Tábuas, o Período Clássico foi o auge do Direito Romano com o poder do Estado centralizado e o Período Pós-Clássico que traz nesse período tentativas da codificação do Direito vigente, porém de forma restrita.
O Direito Romano traz consigo muitas fontes: 
O costume pela observação de determinadas normas comportamentais humanas na sociedade, Lei e plesbicito que eram as manifestações coletivas do povo romano e da plebe, edito dos magistrados que era os programas divulgados pelos pretores de como iriam agir durante o seu ano de exercício, os jurisconsultos que detinham de privilégios e inteligência para emitir parecer de força obrigatória ao juiz que decidisse a causa que fez com que a jurisprudência passasse a ser considerada fonte do direito e Senatus-consultos que eram as deliberações do senado aos magistrados que de forma indireta eram transformados em legislação imperial. 
A divisão do direito é divido em fases, divisão baseada na história, na origem, na aplicabilidade e no sujeito. Na origem divisão baseada na história que vinha dos costumes leis e plesbicitos, na aplicabilidade correspondente as formas de como as regras são ou não aplicadas e que podiam ser distinguidas em Ius Cogens que se aplica ao Direito Público e o Ius Dispositivum que admitia a vontade particular.
No sujeito dividia-se em Ius Commune, as regras gerais que regem casos normais e Ius Singulare, regras que valem para uma categoria de pessoas grupos ou situaçãos isoladas.
A capacidade jurídica de Gozo contemplava 3 status: Status Libertatis, pessoas livres que não podiam ser escravos, amparados pela lei referida, Status Civitatis dado a comprovação de ser cidadão Romano nascido pelo casamento válido sendo sua mãe cidadã Romana, Status Familiae onde as pessoas deviam ser livres de todos os bens a família, e sua independência não tinha relação com idade, se dava após o falecimento do pai.
Os Direitos da família se aplicava tanto quando ao ser humano em seus laços de sangue e parentesco biológico, quanto para as coisas referentes aos bens do indivíduo de tudo que tivesse em seu nome. Dentro do direito da família temos o chamado Pátrio Poder que englobava poderes sobre os filhos, a esposa, os escravos, e pessoas livres que passaram de um pater família a outro pela venda. Podia ser adquirida pelo nascimento do filho em casamento legítimo ou extinto pela morte do pater família. 
O casamento romano se fazia necessário a aprovação da Sociedade e detinha de 2 divisões, o Cum manu que era o casamento de forma autocrática, a mulher passava do pai ao marido e ele passava a ter dependência dela e do dote onde ele passava a ter o direito de administrar os bens e o Sine manus onde a mulher permanecia em proteção do pai e no caso divórcio o dote não ficava inteiramente com o marido, onde ela teria direito a receber as heranças. 
Dava-se o direito de adoção de filhos, que podiam ser através do adrogatio que era a dotação de um pater famílias por outro ou o adoptio que era a adoção de um indivíduo livre sendo necessário o adotante ser maior que o adotado. Direito esse não aplicável as mulheres.
A tutela e curatela existia pela incapacidade por idade ou sexo e tinha como objetivo proteger os interesses da família. Os sucessores naturais de patrimônios eram os filhos biológicos e adotados que herdavam as heranças. No caso da herança fazia-se um balanço do que o falecido devia e o que determinava a herança e não eram constituídos o usufruto e a posse, aos demais patrimônios eram transmissíveis.
O testamento se fazia necessário testamenti factio activa, a capacidade jurídica para testar. Havia o testamentum publicum que era feito publicamente ou ao comício e o testamentum privatium na qual o o testador passava sua herança a quem detinha de sua confiança para que transferisse a pessoa designada.
A posse e propriedade diferenciavam-se. A posse por existir poder jurídico ou apenas de fato sobre a coisa e a propriedade se dava através da tomada da posse de uma coisa que não estivesse em poder de alguém ou por transferência por usucapião, compra, herança etc.

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