Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa: Dra. Isabella Pacifico Aquino e-mail: isabella.pacifico@fei.edu.br Eletroquímica QCQ 010 – Química Aplicada • A corrosão metálica pode ser definida como sendo o processo em que os metais passam do estado metálico para a forma combinada (produto de corrosão – estado não metálico), por uma interação com o meio. • A deterioração do material provoca o desgaste, variações químicas e modificações estruturais, tornando-o inadequado para o uso. • A interação entre o metal e o meio corrosivo pode ser de natureza química ou eletroquímica e estar associada ou não a esforços mecânicos (corrosão sob tensão e corrosão por fadiga). • Processo natural, espontâneo e irreversível, que, na maioria das vezes, ocorre em condições não controláveis. DEFINIÇÃO DE CORROSÃO 2 DEFINIÇÃO DE CORROSÃO OUTRA CONCEITUAÇÃO: Corrosão é o processo inverso do processo metalúrgico de obtenção do metal. ESPONTÂNEO 3 HEMATITA - Fe2O3 Ferro MAGNETITA – Fe3O4 Ferro BAUXITA – Al2O3 Alumínio Minério: Óxidos, sulfetos, silicatos, haletos, etc Metal: Estado de maior energia Produto de corrosão DEFINIÇÃO DE CORROSÃO 4 Aplicações dos metais: • Estruturas metálicas enterradas: oleodutos, gaseodutos, tanques de armazenamento e cabos de comunicação. • Meios de transporte: trens, navios, aviões, automóveis, caminhões e ônibus. • Estruturas metálicos sobre o solo: torres de transmissão, postes de iluminação, viadutos, passarelas, instalações industriais. • Equipamentos eletrônicos. • Equipamentos industriais: reatores, caldeiras, trocadores de calor, pressurizadores. Instalações com investimentos vultosos exigem durabilidade e resistência à corrosão para evitar acidentes e danos pessoais • A maioria dos metais em contato com o meio ambiente, formam um sistema termodinamicamente instável e tendem a se transformar para uma condição mais estável (menor energia). • Metais transformam-se em compostos metálicos. • Com exceção de alguns metais nobres, como ouro e platina que não são encontrados na natureza na forma combinada (minério). • Óxidos • Hidróxidos • Carbonatos • Sulfatos e sulfetos • Nitratos e nitretos • Compostos complexos 5 CORROSÃO METÁLICA Pátina de cobre PRODUTOS DE CORROSÃO (compostos mais estáveis semelhantes aos minérios) A deterioração provoca: • O desgaste do metal (perdas e falhas de equipamentos, motores, etc) • As variações químicas na composição do metal • As modificações estruturais do metal 6 CORROSÃO METÁLICA Modificação das propriedades dos metais maleabilidade, resistência mecânica, ductilidade, brilho e condutibilidade CORROSÃO Termodinâmica, Cinética e Eletroquímica FERRUGEM: Característica exclusiva da corrosão do FERRO OXI-REDUÇÃO REAÇÕES QUÍMICAS 2Fe + O2→ 2FeO NATUREZA QUÍMICA NATUREZA ELETROQUÍMICA Zn + 2H+ → Zn2+ + H2 A INTERAÇÃO EXIGE PROXIMIDADE DAS ESPECIES REAGENTES (DISTÂNCIA INTERATÔMICA) MECANISMO QUÍMICO • A TRANSFERÊNCIA DE ELÉTRONS OCORRE DIRETAMENTE ENTRE OS REAGENTES • NÃO HÁ FORMAÇÃO DE CORRENTE ELÉTRICA • Ocorre reações químicas diretas entre o material metálico ou não metálico e o meio corrosivo. • Meios não aquosos (Corrosão ou Oxidação Seca). REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO DE NATUREZA QUÍMICA 2Fe + O2→ 2FeO MECANISMO QUÍMICO • Ataque dos metais (Fe, Al e Cu), em alta temperatura, por gases ou vapores (Cl2) e em ausência de umidade. • Ataques dos materiais metálicos por solventes orgânicos isentos de água. • Reação dos metais com oxigênio (oxidação seca): Filme passivo (Al, Cr, Fe, Aço inoxidável e Pb) Metal + O2 → Óxido Metálico REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO DE NATUREZA QUÍMICA Oxidação: 2Fe → 2Fe2+ + 4é Redução: O2 + 4é → 2O 2- Global: 2Fe + O2 → 2FeO A INTERAÇÃO NÃO EXIGE PROXIMIDADE DAS ESPECIES REAGENTES (DISTÂNCIA INTERATÔMICA). MECANISMO ELETROQUÍMICO • Corrosão Eletroquímica: 90 - 95% perdas ou falhas • Meios Aquosos (Corrosão úmida): ELETRÓLITO • A TRANSFERÊNCIA DE ELÉTRONS OCORRE DA REGIÃO ANÓDICA PARA REGIÃO CATÓDICA (distâncias da ordem de micrômetros a quilômetros). • HÁ FORMAÇÃO DE CORRENTE ELÉTRICA (condução iônica + condução eletrônica). Zn + 2H+ → Zn2+ + H2 Pilha de corrosão CORROSÃO ELETROQUÍMICA METAL + MEIO CORROSIVO PRODUTO DE CORROSÃO + ENERGIA CORROSÃO (espontâneo) CONDIÇÕES OPERACIONAIS No estudo dos processos corrosivos devem ser sempre considerados as variáveis dependentes do material metálico, do meio corrosivo e das condições operacionais para escolha do material mais adequado. CORROSÃO METÁLICA Por que o metal é corroído? Onde o metal é corroído? Imperfeições no metal e meio!!!! HETEROGENEIDADES Metais Puros: • Átomos de um único elemento químico regularmente distribuídos num retículo cristalino (estrutura ordenada). • “Comercialmente Puros” – 99 a 99,9 % de pureza Ex: Cobre, zinco e chumbo (99,9% de pureza) Ligas Metálicas: • Misturas de átomos de dois ou mais elementos químicos, sendo pelo menos um deles um elemento metálico (características metálicas). • Microestrutura com uma ou mais fases (polifásicas ou monofásicas). Ex: Bronze, latão, Aço-Carbono, Cu-Ni, Al-Cu e Aço-Inoxidável. METAIS E LIGAS Macios!! HETEROGENEIDADES DO METAL • Atômicas: defeitos pontuais, regiões de borda e retículos cristalinos incompletos (Cristais imperfeitos). • Microscópicas: contornos de grãos, diferença do tamanho do grão, fases metálicas e não metálicas (óxidos, sulfetos e silicatos), intermetálicos (Fe3C, Cr3C2, FeCr e FeMo) e impurezas. • Macroscópicas: riscos e cortes nos metais, trincas em revestimentos aplicados e contato com outros materiais. CONTORNOS DE GRÃO (cristal) Imperfeições do metal: VARIÁVEIS DO METAL Variáveis dependentes do METAL que influenciam na corrosão: • Composição química • Impurezas • Imperfeições • Processo de obtenção • Tratamento térmico e mecânico • Estado da superfície ( trincas, poros, fissuras e cortes) • União de materiais (soldas e rebites) • Contato com outros metais MEIOS CORROSIVOS • Atmosfera: U.R., poluentes (particulados e gases), temperatura, tempo • Águas naturais: sais, gases, pH, microrganismos e matéria orgânica • Solo: pH, umidade, sais solúveis, gases, fertilizantes, despejos industriais e microorganismos • Produtos químicos • Outros meios: solventes orgânicos, alimentos, sais fundidos (menos frequentes), metais líquidos Um determinado meio pode ser extremamente agressivo, sob o ponto de vista da corrosão, para um determinado material e inofensivo para outro. 16 Envolve diferentes parâmetros (complexidade das condições): Cuidado com as afirmações incorretas!!!!! MEIOS CORROSIVOS Variáveis dependentes do MEIO que influenciam na corrosão: • pH • Concentração • Temperatura • Pressão • Composição química • Teor de oxigênio • Impurezas • Sólidos suspensos VARIÁVEIS DO MEIO CORROSIVO Variáveis dependentes das CONDIÇÕES OPERACIONAIS que influenciam na corrosão: • Solicitações mecânicas • Movimento relativo entre o metal e o meio • Condições de imersão no meio (total, parcial ou vapor) • Métodos de proteção contra a corrosão • Operação contínua ou intermitente VARIÁVEIS DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS MECANISMO ELETROQUÍMICO Heterogeneidades do metal + MEIO CORROSIVO Áreas Anódicas e Catódicas (Potenciais eletroquímicos diferentes) Corrosão metálica Pilha de corrosão Corrosão Galvânica HETEROGENEIDADES HETEROGENEIDADES REGIÃO CATÓDICA ANÓDICA METALMetal mais nobre Metal menos nobre Superfície polida Superfície rugosa Metal aliviado de tensão Metal sob tensão Intermetálicos e precipitações Metal base Metal passivo Metal ativo Superfície metálica Bordas da superfície Grão Contornos de grão Cordão de solda (mesmo material) Áreas adjacentes MEIO Metal em solução concentrada de Mn+ Metal em solução diluída de Mn+ Metal em região mais aerada Metal em região menos aerada Metal bem iluminado Metal menos iluminado Metal em alta temperatura Metal em baixa temperatura CLASSIFICAÇÃO DA CORROSÃO • Quanto ao mecanismo de interação: corrosão química ou eletroquímica • Quanto à forma de ataque: corrosão uniforme (generalizada) ou corrosão localizada • Quanto ao meio corrosivo: corrosão a úmido, corrosão a seco, atmosférica, etc. • Quanto a temperatura: corrosão a baixas temperaturas ou a elevadas temperaturas (>200 ºC) TIPO DE ATAQUE: CLASSIFICAÇÃO DA CORROSÃO CORROSÃO UNIFORME CORROSÃO LOCALIZADA Corrosão por pite Corrosão Filiforme Corrosão Alveolar PILHAS DE CORROSÃO Formação de uma Pilha de Corrosão: • Reação Anódica (reação de oxidação): ocorre na área menos nobre do metal (Ânodo), região onde há formação de íons metálicos e perda de elétrons (corrosão ou desgaste do metal). • Reação Catódica (reação de redução): ocorre na área mais nobre (cátodo) do metal, região onde a espécie oxidante presente no meio corrosivo recebe os elétrons formados anodicamente. MECANISMO ELETROQUÍMICO M → Mn+ + né REAÇÃO CATÓDICA: 1) Meios não aerado Neutro ou básico: n H2O + né → n OH - + n/2 H2 Meio ácido: nH+ + né → n/2 H2 (ácidos não-oxidantes, ex: HCl e ác. acético) 2) Meio aerado Neutro ou básico: n/2 H2O + n/4 O2 + né → n OH - Meio ácido: n H+ + n/4 O2 + né → n/2 H2O 3) Deposição de íon metálico MECANISMO ELETROQUÍMICO Mn+ + né → M Deslocamento de elétrons e íons: Transferência dos elétrons do ânodo para o cátodo pelo circuito metálico (condução eletrônica) e difusão de cátions e ânions, na solução, em sentidos opostos (condução iônica). MECANISMO ELETROQUÍMICO Eletrólito: Condutor iônico. Os íons positivos (cátions) tentem a se difundir para o cátodo, e os íons negativos (ânions), para o ânodo. A corrente iônica total depende da mobilidade dos íons na solução. Circuito metálico: Ligação metálica entre o ânodo e cátodo por onde circulam os elétrons, no sentido ânodo- cátodo (próprio metal ou condutor eletrônico). Corrente elétrica!!! Continuando... Pilha Galvânica MECANISMO ELETROQUÍMICO 2 OU MAIS METAIS DIFERENTES em contato na presença de um meio corrosivo 2 METAIS DIFERENTES (COBRE E FERRO) em contato na presença de um meio corrosivo neutro com O2 MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha galvânica!!!!! Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! Diferença de potencial entre os diferentes metais 2 METAIS DIFERENTES (COBRE E FERRO) em contato na presença de um meio corrosivo neutro com O2 MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha galvânica!!!!! • OXIDAÇÃO : reação do metal com menor potencial (ÁREA ANÓDICA) – Fe • REDUÇÃO: reação do meio corrosivo no metal com maior potencial (ÁREA CATÓDICA) – meio neutro Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! Diferença de potencial entre os metais POTENCIAIS DE ELETRODO PADRÃO IUPAC: CONVENÇÃO ADOTADA!! E0Fe/Fe 2+ = -0,44 V E0Cu/Cu 2+ = -0,34 V POTENCIAL DE ELETRODO PADRÃO: mostra a tendência de uma reação ocorrer no eletrodo TENDÊNCIA À CORROSÃO Toda pilha se caracteriza por uma diferença de potencial entre seus eletrodos em circuito aberto, que é a sua força eletromotriz (fem) ou potencial da pilha. Segundo a convença de sinais recomendado pela IUPAC a fem é igual a: E pilha = Ecátodo – Eânodo Considerar os potenciais de redução dos eletrodos!!!! O potencial da pilha eletroquímica que se mede é sempre positivo (Epilha > 0). Onde: Ecátodo = Metal com maior potencial Eânodo = Metal com menor potencial Reação de oxidação (metal) : Fe → Fe2+ + 2é Reação de redução (meio neutro) : 2 H2O + O2 + 4é → 4OH - Global: 2 Fe + 2 H2O + O2 → 2 Fe 2+ + 4OH- Fe Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ OH- OH- OH- OH- é - + OH- O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 REAÇÃO ESPONTÂNEA!!!! E pilha = Ecátodo – Eânodo E pilha = 0,34 - (-0,44) E pilha = + 0,78 V Epilha > 0Eletrólito ou meio corrosivo: Solução de NaCl com O2 (pH 7,5) Potencial de redução Cu OH- OH- OH- 2 metais diferentes: E0Cu 2+ /Cu = 0,34 V E0Fe 2+ /Fe = - 0,44 V MECANISMO ELETROQUÍMICO Consultar tabela de potencias! Na+ Na+Cl- Cl- Reação de oxidação (metal) : Mg → Mg2+ + 2é Reação de redução (meio neutro) : 4H+ + O2 + 4é → 2 H2O Global: 2 Mg + 4H+ + O2 → Mg 2+ + 2 H2O Mg Mg2+ Mg2+ Mg2+ Mg2+ H2O H2O OH- H2O é - + H2O O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2O2 O2 REAÇÃO ESPONTÂNEA!!!! E pilha = Ecátodo – Eânodo E pilha = 0,34 - (- 2,36) E pilha = + 2,7 V Epilha > 0Eletrólito ou meio corrosivo: Solução de H2SO4 com O2 (pH 1) Potencial de redução Cu H2O H2O H2O 2 metais diferentes: E0Cu 2+ /Cu = 0,34 V E0Mg 2+ /Mg = - 2,36 V MECANISMO ELETROQUÍMICO Consultar tabela de potencias! Mg2+ H+ H+ H+SO4 2- SO4 2- Numa célula eletroquímica tem-se os 2 tipos de condução PILHA GALVÂNICA OU PILHA DE CORROSÃO Ânodo → Polo - → oxidação → perde é → área < potencial (E) Cátodo → Polo + → recebe é → redução → área > potencial (E) é Condução Eletrônica (Fase Sólida) + Condução Iônica (Fase Líquida) Consultar tabela de potencias! METAL MEIO CORRENTE ELÉTRICA Potencial de redução Potencial de redução PILHA GALVÂNICA Área catódica > Área anódica Corrosão intensa PERIGOSO!!!! PILHA GALVÂNICA Corrosão Galvânica Ânodo de sacrifício Pilha de ação local MECANISMO ELETROQUÍMICO 1 METAL na presença de um meio corrosivo • Deformação superficial (área sob tensão) • Composição química variável • Regiões de borda • Fases distintas • Precipitação, segregação, trincas e inclusões • Contornos de grão • Diferença de tamanho dos grãos • Tratamentos térmicos diferentes (cordão de solda) • Acabamento superficial (polimento da superfície) • Aquecimento diferencial • Concentração e aeração diferencial • Agitação e iluminação diferencial MECANISMO ELETROQUÍMICO Pilha de ação local: Formada em um mesmo metal na presença de um eletrólito devido a falta de homogeneidade no sistema metal/meio. HETEROGENEIDADES DO METAL E MEIO Corrosão Uniforme, Fresta, Pite, Sob Tensão, Filiforme, Intergranular 1 METAL (ZINCO) na presença de um meio corrosivo ácido sem O2 MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha ação local!!!!! Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! Diferença de potencial entre o metal e o meio corrosivo 1 METAL (ZINCO) na presença de um meio corrosivo ácido sem O2 MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha ação local!!!!! Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! • OXIDAÇÃO: reação do metal na ÁREA ANÓDICA do metal - Zn • REDUÇÃO: reação do meio corrosivo na ÁREA CATÓDICA do metal – meio ácido Diferença de potencial entre o metal e o meio corrosivo TENDÊNCIA À CORROSÃO Toda pilha se caracteriza por uma diferença de potencial entre seus eletrodos em circuito aberto, que é a sua força eletromotriz (fem) ou potencialda pilha. Segundo a convença de sinais recomendado pela IUPAC a fem é igual a: E pilha = Ecátodo – Eânodo Considerar os potenciais de redução dos eletrodos!!!! Se E > 0 então poderá ocorrer a corrosão Se E <0 então não ocorre a corrosão O valor da tendência à corrosão (Epilha) é utilizado na previsão da possibilidade termodinâmica de ocorrência da reação. Assim: Onde: Ecátodo = Esolução Eânodo = Emetal REAÇÃO ESPONTÂNEA!!!! Eletrólito: Solução de H2SO4 (pH 0) Sem O2 PILHA DE AÇÃO LOCAL Ânodo Zn2+ Cátodo H2 H+ H+ H+ Cátodo Ânodo 2H+ + 2é → H2 H+ H+ Corrente Eletrônica 2é Corrente Iônica Zn → Zn2+ + 2é E pilha = Emeio – Emetal E pilha = 0 - (-0,76) E pilha = 0,76 V REAÇÃO ESPONTÂNEA!!!! Zn 1 Metal: E0Zn 2+ /Zn = - 0,76 V Meio: E0H + /H2 = 0 V Oxidação: Zn →Zn2+ + 2é Redução: 2H+ + 2é → H2 Mais frequente na natureza!!!! Epilha > 0 Pilha Ação Local MECANISMO ELETROQUÍMICO Outro exemplo... 1 METAL (COBRE) na presença de um meio corrosivo ácido sem O2 MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha ação local!!!!! Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! Diferença de potencial entre o metal e o meio corrosivo 1 METAL (COBRE) na presença de um meio corrosivo ácido sem O2 MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha ação local!!!!! Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! Metal apresenta maior potencial que o meio corrosivo. O cobre é mais nobre que o meio ácido sem O2 !!!!!! Diferença de potencial entre o metal e o meio corrosivo Eletrólito: Solução de H2SO4 (pH 0) Sem O2 PILHA DE AÇÃO LOCAL Ânodo Zn2+ Cátodo H2 H+ H+ H+ H+ H+ E pilha = Emeio – Emetal E pilha = 0 - (0,34) E pilha = - 0,34 V REAÇÃO NÃO ESPONTÂNEA!!!! 1 Metal: E0Cu 2+ /Cu = 0,34 V Meio: E0H + /H2 = 0 V Cu H+ H +H+ Metal apresenta maior potencial que o meio. Metal é mais nobre!!!!! Epilha < 0 1 METAL (FERRO) na presença de um meio corrosivo contendo CuSO4 (pH 5,0) com O2 MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha ação local!!!!! Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! Diferença de potencial entre o metal e o meio corrosivo 1 METAL (FERRO) na presença de um meio corrosivo contendo CuSO4 MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha ação local!!!!! Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! • OXIDAÇÃO: reação do metal na ÁREA ANÓDICA do metal - Fe • REDUÇÃO: reação do meio corrosivo na ÁREA CATÓDICA do metal – íons Cu2+ Diferença de potencial entre o metal e o meio corrosivo 1 Metal: E0Fe 2+ / Fe = - 0,44 V Meio: E0H + /H2O = 1,23 V E0Cu 2+ / Cu = 0,34 V Reação de oxidação (metal) Fe → Fe2+ + 2é Reação de redução (meio) - deposição de cobre Cu2+ + 2é → Cu Meio corrosivo: Solução de Cu(SO4) Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 Cu Fe Cu2+ Cu2+ Cu2+Cu 2+ Cu2+ Cu2+ PILHA DE AÇÃO LOCAL Eletrólito: Solução de CuSO4 (pH 5) Com O2 E pilha = Emeio – Emetal E pilha = 0,34 - (-0,44) E pilha = 0,78 V Epilha > 0 REAÇÃO ESPONTÂNEA!!!! Numa célula eletroquímica tem-se os 2 tipos de condução PILHA AÇÃO LOCAL OU PILHA DE CORROSÃO Ânodo → Polo - → oxidação → perde é → área < potencial (E) Cátodo → Polo + → recebe é → redução → área > potencial (E) é Condução Eletrônica (Fase Sólida) + Condução Iônica (Fase Líquida) Consultar tabela de potencias! METAL MEIO CORRENTE ELÉTRICA Potencial de redução Potencial de redução ÁREAS NO MESMO METAL Pilha de Concentração 1 METAL na presença de um meio corrosivo MECANISMO ELETROQUÍMICO 1 METAL (Ferro) na presença de um meio corrosivo com diferença de concentração de íons ou O2 MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha de concentração!!!!! Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! Diferença de potencial entre as regiões do meio MECANISMO ELETROQUÍMICO Pilha de concentração: Formadas por eletrodos de mesma natureza, em contato com soluções de diferentes concentrações. • Ânodo: Aquele que estiver imerso na solução menos concentrada • Cátodo: Aquele que estiver imerso na solução mais concentrada Corrosão Corrosão 1 METAL (Ferro) na presença de um meio corrosivo com diferença de concentração MECANISMO ELETROQUÍMICO Vou montar uma pilha de concentração!!!!! Tabela de potenciais de eletrodo padrão!!!! Diferença de potencial entre as regiões do meio • OXIDAÇÃO: reação do metal na região menos concentrada do meio (ÁREA ANÓDICA) • REDUÇÃO: reação do meio corrosivo na região mais concentrada do meio (ÁREA CÁTODICA) PILHA DE CORROSÃO Ânodo → oxidação → perde é → área menos concentrada → área < potencial (E) Cátodo → recebe é → redução → área mais concentrada → área > potencial (E) é Consultar tabela de potencias! Metal Potencial de redução Potencial de redução Numa célula eletroquímica tem-se os 2 tipos de condução Condução Eletrônica (Fase Sólida) + Condução Iônica (Fase Líquida) CORRENTE ELÉTRICA MEIO Frestas ocorrem normalmente: • Em juntas soldadas com chapas sobrepostas • Em juntas rebitadas • Em ligações flangeadas (Flanges) • Em ligações roscadas e em revestimentos com chapas aparafusadas. Flanges PILHA DE CONCENTRAÇÃO E AERAÇÃO PILHA DE CONCENTRAÇÃO E AERAÇÃO CORROSÃO EM FRESTA CORROSÃO Filiforme ATENÇÃO... MECANISMO ELETROQUÍMICO REGIÃO ONDE OCORRE A CORROSÃO DO METAL (<E) REAÇÃO DE OXIDAÇÃO DO METAL ÁREA ANÓDICA REGIÃO PROTEGIDA DO METAL (>E) – REAÇÃO DE REDUÇÃO DO MEIOÁREA CATÓDICA Áreas anódicas e catódicas dependem das heterogeneidades do metal ou do meio LABORATÓRIO PILHAS DE CORROSÃO INDICADORES DE ÁREAS ANÓDICAS E CATÓDICAS • Solução de ferricianeto de potássio (K3Fe(CN)6 ): indicador da corrosão do ferro 2[Fe(CN)6]3- + Fe2+ → Fe3[Fe(CN)6]2 • Fenolftaleína (C20H14O4 ): indicador ácido - base Fe Cu HETEROGENEIDADES Meio corrosivo: Solução de NaCl (pH 7,0) com O2 Indicadores: K3Fe(CN)6 e C20H14O4 Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ OH- OH- OH- OH- Reação de oxidação (metal) Fe → Fe2+ + 2é Reação de redução (meio neutro) 2 H2O + O2 + 4é → 4OH - é - + Heterogeneidade: Metal Contato entre dois metais diferentes OH- 2 metais diferentes: E0Cu 2+ /Cu = 0,34 V E0Fe 2+ /Fe = - 0,44 V O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2O2 O2 REAÇÃO ESPONTÂNEA!!!! E pilha = Ecátodo – Eânodo E pilha = 0,34 - (-0,44) E pilha = + 0,78 V Epilha > 0 Reação de oxidação (metal) Zn → Zn2+ + 2é Reação de redução (meio neutro) 2 H2O + O2 + 4é → 4OH - FeZn HETEROGENEIDADES Meio corrosivo: Solução de NaCl (pH 7,0) com O2 Indicadores: K3Fe(CN)6 e C20H14O4 Zn2+ Zn2+ Zn2+ Zn2+ Zn2+ OH- OH- OH- OH- é - + Heterogeneidade: Metal Contato entre dois metais diferentes OH- 2 metais diferentes: E0Fe 2+ /Fe = - 0,44 V E0Zn 2+ /Zn = -0,76 V O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2O2 O2 REAÇÃO ESPONTÂNEA!!!! E pilha = Ecátodo – Eânodo E pilha = -0,44 - (-0,76) E pilha = + 0,32 V Epilha > 0 Reação de oxidação (metal) Fe → Fe2+ + 2é Reação de redução (meio neutro) 2 H2O + O2 + 4é → 4OH - HETEROGENEIDADES Meio corrosivo: Solução de NaCl Indicadores: K3Fe(CN)6 e C20H14O4 Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ OH- OH- OH- OH- Heterogeneidade:Metal Trinca ou risco no metal O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 Meio corrosivo 1 Metal: E0Fe 2+ /Fe= - 0,44 V Meio: E0H20/OH- = 0,401 V E pilha = Emeio – Emetal E pilha = 0,401 - (-0,44) E pilha = 0,84 V REAÇÃO ESPONTÂNEA!!!! Epilha > 0 Reação de oxidação (metal) Fe → Fe2+ + 2é Reação de redução (meio neutro) 2 H2O + O2 + 4é → 4OH - Fe HETEROGENEIDADES Meio corrosivo: Solução de NaCl (pH 7,0) com O2 Indicadores: K3Fe(CN)6 e C20H14O4 Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ OH- OH- OH- OH - Heterogeneidade: Meio Diferença de concentração de O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 Gota salina Menor conc. de O2 O2 O2 O2 O2 Maior conc. de O2 O2 Meio corrosivo 1 Metal: E0Fe 2+ /Fe= - 0,44 V Meio: E0H20/OH- = 0,401 V Reação de oxidação (metal) Fe → Fe2+ + 2é Reação de redução (meio) - deposição de cobre Cu2+ + 2é → Cu HETEROGENEIDADES Meio corrosivo: Solução de Cu(SO4) (pH 5,0) com O2 Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe2+ Heterogeneidade: METAL e MEIO O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 O2 Cu Fe Cu2+ Cu2+ Cu2+Cu 2+ Cu2+ Cu2+ 1 Metal: E0Fe 2+ / Fe = - 0,44 V Meio: E0H + /H2O = 1,23 V E0Cu 2+ / Cu = 0,34 V E pilha = Emeio – Emetal E pilha = 0,34 - (-0,44) E pilha = 0,78 V REAÇÃO ESPONTÂNEA!!!! Epilha > 0 MULTÍMETRO Para a leitura do multímetro ser positiva (Epilha) o terminal positivo (fio vermelho) do multímetro tem que ser ligado ao polo positivo (cátodo) da pilha e o terminal negativo (fio preto) ao polo negativo (ânodo) da pilha. Aparelho para medir grandezas elétricas em corrente contínua (DC) ou corrente alternada (AC). -+ - + ÂNODO éé + - + CÁTODO MULTÍMETRO Regra dos sinais: A ddp positiva (Elido) → Reação Espontânea Para ddp positiva: + ligado ao + (cátodo) - ligado ao – (ânodo) -+ ÂNODO éé - + CÁTODO MULTÍMETRO Regra dos sinais: A ddp negativa (Elido) → Reação Não - Espontânea - Para ddp negativa: + ligado ao - (ânodo) - ligado ao + (cátodo)
Compartilhar