Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Corrosão e degradação de materiais Materiais para Indústria Pontos para direcionamento Por que ocorre corrosão? Quais metais são mais propensos a corroer? Como temperatura e condições ambientais podem afetar a corrosão? Como a corrosão pode ser minimizada/evitada? 2 Introdução • A maioria dos materiais apresenta algum tipo de interação com um grande número de ambientes diferentes. • Estas interações comprometem a utilidade do material como resultado da deterioração de suas: • Propriedades mecânicas: • Ductilidade • Resistência • Propriedades físicas • Aparência Introdução • Mecanismo de deterioração para os três tipos de materiais: • Metais • Perda efetiva de material, por dissolução (corrosão) ou pela formação de incrustação ou filme não metálico (oxidação). • Cerâmicos: • Deterioração do material geralmente sob temperaturas elevadas ou em ambientes extremos (corrosão). • Polímeros: • Dissolução quando expostos à solvente líquido, absorção do solvente com inchamento, ação de radiações eletromagnéticas (ultravioleta) e do calor causam alterações na estrutura do polímero (degradação). Corrosão de metais • Definição: • Ataque eletroquímico destrutivo e não intencional que se inicia na superfície de um metal. • Proporções econômicas da corrosão metálica: • 5% das receitas de uma nação industrializada são gastos na • prevenção da corrosão e • manutenção ou substituição de produtos perdidos ou contaminados com resultado de reações de corrosão. • Consequências comuns da corrosão • Ferrugem em carrocerias, radiadores, componentes de exaustão de automóveis Corrosão de metais • Os processos de corrosão também são aplicados ocasionalmente de forma positiva: • Procedimentos de ataque químico que antecedem as análises de MEV • Fazem uso da reatividade química seletiva dos contornos de grãos ou dos vários constituintes microestruturais. Seleção de Materiais Selecionar um material com inadequada resistência à corrosão para uma determinada aplicação, pode ser um oneroso e lamentável erro. perda de qualidade na aparência elevação do custo de manutenção interrupção do funcionamento contaminação de produtos perda de produtos em processamento ou processados redução da segurança 8 Para a escolha de um material é preciso saber a sua compatibilidade com o meio no qual irá ser empregado. Para isso algumas perguntas são importantes: Quais os agentes corrosivos do processo e qual a concentração? Qual a temperatura do processo? Se houver fluxo, qual a velocidade? O Engenheiro deve: Saber como evitar condições de corrosão severa e proteger adequadamente os materiais contra a corrosão Seleção de Materiais X Problemas da corrosão 9 Definições básicas A corrosão pode ser definida como um processo de destruição do material pela ação do meio- ambiente. Corrosão é um processo natural e resulta da inerente tendência dos metais reverterem para sua forma mais estável normalmente óxidos. Navio “Al Capone”, na costa de Bimini. Foto L.M. Maestas, Sandia National Labs. (retirada da apresentação do Callister -2ª ed) 10 Praticamente todos os meio-ambientes são corrosivos (em menor ou maior grau) meio gasoso: atmosfera rural, marítima ou urbana, atmosfera limpa ou poluída, gases químicos; meio líquido: água doce e água do mar, água pura e água poluída, soluções químicas aquosas, produtos químicos orgânicos e inorgânicos líquidos; meio sólido: solo seco ou úmido, solo natural ou solo poluído, substâncias químicas sólidas. Definições básicas Um determinado meio pode ser extremamente agressivo, sob o ponto de vista da corrosão, para um determinado material e inofensivo para outro. 11 Definições básicas A velocidade de corrosão de um metal não pode ser especificada, sem se mencionar as condições do meio predominante durante a corrosão: Composição – pH – temperatura – pressão – velocidade – radiação Exemplos da importância do meio: - A velocidade de oxidação de ligas à base de zircônio em oxigênio a 350 oC é baixa. O óxido formado sobre a superfície das ligas de zircônio é escuro, aderente e protetor. Em temperaturas maiores que 750oC entretanto, a velocidade de oxidação é muito alta, e o óxido formado é cinza ou branco, e não protetor. 12 Processos de corrosão Os mecanismos exatos de corrosão e de oxidação variam para os diferentes metais e meios corrosivos, mas a natureza é eletroquímica. Segundo Gentil* a corrosão ocorre devido a reações do material com o meio onde ele se encontra, dando origem a uma interação de eletricidade e de transformações químicas. Corrosão é uma transformação química destrutiva do metal, que é ocasionada por fluxo de elétrons. * Gentil V. Corrosão, Rio de Janeiro: LCT, 2003. 13 Considerações eletroquímicas • O processo de corrosão eletroquímico consiste em uma reação química na qual há uma transferência de elétrons de uma espécie química para outra. • Metais perdem ou cedem elétrons reação de oxidação • Local onde ocorre a oxidação ou reação anódica anodo • Os elétrons gerados de cada átomo de metal oxidado devem ser transferidos para outra espécie química reação de redução. • Local onde ocorre a redução catodo neMM n Considerações eletroquímicas • Exemplo de reação de redução: • em soluções ácidas • em soluções ácidas contendo oxigênio • em soluções aquosas neutras ou básicas com oxigênio dissolvido. • de íons metálicos em solução 222 HeH OHeHO 22 244 )(442 22 OHeOHO MneM MeM n nn )1( Considerações eletroquímicas • Reação eletroquímica global: • Reação de oxidação Semi reações • Reação de redução • Potencial de eletrodo: • Nem todos os materiais metálicos se oxidam para formar íons com o mesmo grau de facilidade. • Os materiais metálicos podem ser classificados de acordo com sua tendência em sofrer oxidação quando são acoplados a outros metais em solução dos seus respectivos íons. • Potenciais de eletrodo: Solução de Cu2+ 1 M fe rr o , F e Fe 2+ 2e- Solução de Fe2+ 1 M e-e- Cu 2+ ne-- c o b re , C u membrana 22 FeCu FeCu Solução de Cu2+ 1 M 0,780 V +- Cu 2eCu -2 -2 2e Fe Fe (Anodo) (Catodo) Considerações eletroquímicas Par galvânico – dois metais que estão conectados eletricamente em um eletrólito líquido, no qual um metal torna-se o anodo e sofre corrosão, enquanto o outro atua como catodo. Pilha galvânica cobre-ferro • Potenciais de eletrodo: Fe2+ 2e- e- e- P la ti n u m Zn2+ - Solução de Fe2+ 1 M Solução de Zn2+ 1 M fe rr o , F e 2e membrana 0,323 V + - (Anodo)(Catodo) 22 ZnFe ZnFe Fe 2eFe -2 -2 2e ZnZn Considerações eletroquímicas Pilha galvânica ferro-zinco Semipilha padrão – um eletrodo de um metal puro imerso em uma solução 1M dos seus íons a 250C. Considerações eletroquímicas • Série de potenciais de eletrodo padrão F ▫ Eletrodo padrão de hidrogênio: Eletrodo inerte de platina imerso em solução 1M de íons H+, saturado com gás hidrogênio que é borbulhado através da solução à 1atm e 250C. Platina não participa da reação, superfície sobre a qual: Átomos de H podem ser oxidados Íons de H podem ser reduzidos Considerações eletroquímicas • Série de potenciais de eletrodo padrão F Semi-reações de redução Potencial global ΔV0 Soma dos potenciais das semi-reações ΔV0 >0 reação espontânea ΔV0 <0 reação não espontânea Considerações eletroquímicas • Influência da concentração e da temperatura sobre o potencial da pilha • R – constante dos gases • n – número de elétrons que participa em cada reação • F – const. de Faraday – 96.500 C/mol • [Mn+] – concentrações molares dos íons. • T- temperatura absoluta (kelvin) F ][ ][ ln 0592,0 )( ][ ][ ln)( o anodo o catodo o anodo o catodo catodo n anodo n catodo n anodo n M M n VVV M M nF RT VVV (Equação de Nerst) Considerações eletroquímicas • Série Galvânica • Classificação maisprática e realista. • Representa as reatividades relativas de diversos metais e ligas comerciais na água do mar. F Considerações eletroquímicas • A maioria dos metais e ligas está sujeita à oxidação ou à corrosão em maior ou menor grau em uma ampla variedade de ambientes. • São mais estáveis em um estado iônico que como metais. F Considerações eletroquímicas • Termodinâmica explica: • Diminuição líquida da energia livre ao ir de um estado metálico para estados oxidados. • Consequência: na natureza metais ocorrem como compostos – óxidos, hidróxidos, carbonatos, silicatos, sulfetos e sulfatos. • Exceção: ouro e platina – existem na natureza no estado metálico. F Classificação do processo de corrosão Natureza do meio corrosivo Úmido Seco (gases a altas temperaturas) Mecanismo de corrosão Reações químicas diretas Reações eletroquímicas Aspecto do metal corroído Corrosão uniforme Corrosão localizada Processos de corrosão 34 Corrosão uniforme Apresenta-se na forma de um ataque uniforme sobre toda a superfície de uma grande região da peça; a peça aos poucos tem a secção transversal corroída e reduzida na espessura até a falha completa de funcionamento. Esse tipo de corrosão é o mais comum e é responsável pela maior perda de material metálico por processo corrosivo. 36 Exemplo da corrosão uniforme do ferro em ambiente úmido Corrosão uniforme 37 Exemplos de corrosão uniforme Corrosão uniforme 38 Ocorre quando dois diferentes metais estão em contato em um meio fluido condutor iônico; Formação de uma pilha entre os metais ou ligas que possuem diferentes tendências à oxidação (potencial de oxidação/redução); No anodo ocorre uma reação de oxidação (corrosão do material) e no catodo, uma reação de redução. catodo: 1/2O2 + 2e - + 2H2O → 2OH - anodo: Me → Me++ + 2e- Corrosão galvânica A n o d o C at o d o elétrons 39 A corrosão galvânica pode ser prevista com base nos potenciais de oxidação/redução dos metais chamada série galvânica. Se ligarmos eletricamente dois materiais em um meio o metal menos nobre irá oxidar (anodo) e o mais nobre permanecerá intacto (catodo). Quanto mais positivo o potencial de oxidação, mais anódico será a sua condição, ou seja, mais sujeito à corrosão. Corrosão galvânica 40 Comparação entre potenciais eletroquímicos e série galvânica Corrosão galvânica 41 Corrosão galvânica em telhas de aço galvanizado (CASTRO) Corrosão galvânica: aço carbono e válvula de latão. Corrosão galvânica: aço e conexão de latão. Corrosão galvânica 42 PREVENÇÃO: Selecionar metais (ou ligas) próximos na série galvânica – diferença nos potenciais ± 0.05V; Escolher baixas razões Área catódica / Área anódica; Isolar eletricamente os metais quando possível; Projetar a estrutura de forma a poder substituir as partes anódicas; Corrosão galvânica 43 Corrosão galvânica Utilize isolantes elétricos entre metais ou ligas situadas distantes na série galvânica. Os isolantes não devem ser porosos para não promover a corrosão por frestas. Uma outra forma de se proteger da corrosão galvânica é através da pintura. Pinte todo o conjunto. Caso não seja possível, pinte o componente mais nobre do par (o componente catódico). 44 Lixívia Seletiva • Ocorre quando um elemento ou constituinte da liga é removido preferencialmente. • Grafitização (ferro fundido cinzento) corrosão preferencial do ferro, deixando grafita intacta. • Dezincificação do latão (Cu+Zn) zinco é lixiviado seletivamente deixando uma massa porosa de cobre na região. • Propriedades mecânicas da liga são comprometidas. • Mudança de coloração (amarelaavermelhada) • Alumínio, Cobalto e Cromo Formas de corrosão Ocorre quando a superfície do metal fica parcialmente protegida do meio em que se encontra (locais com deficiência de Oxigênio). Superfície – catodo O2 fenda – anodo O2 O2 O2 O2 O2 Exemplos: placas sobre-postas, encostos de arruelas e parafusos, encosto de rebites e nos depósitos de substâncias estranhas como areia e produtos de corrosão. Corrosão por frestas 46 As frestas, nesses casos, devem ser bem grandes para permitir a entrada de líquidos e, ao mesmo tempo, manter esse líquido estagnado; no caso de depósitos ainda deve-se notar sua porosidade que permite a penetração e manutenção de líquidos na região de contato com o metal. Corrosão por frestas Me → Me++ + 2e- O2 + 2H2O + 4e - → 4OH- 47 PREVENÇÃO: Usar junções soldadas, em vez de rebitadas ou aparafusadas; Utilização de buchas não-absorventes; Remoção frequente de depósitos acumulados de sujeira; No projeto evitar pontos de estagnação. Corrosão por frestas 48 Corrosão por frestas em suporte de tubo de aço. Corrosão por frestas em junção de tubo de aço. Corrosão por frestas em parafuso de aço. Corrosão por frestas em parafusos de aço. Corrosão por frestas 49 Forma severa de ataque por corrosão localizada; Destruição extensiva e perda de quantidades significativas de íons do metal; Formação de pequenas cavidades/buracos na superfície do material; Condições para a formação dos pontos • Filme passivo • Meio conter espécies agressivas (Cl-) Corrosão por pontos (pites) 50 Passividade Refere-se à diminuição da reatividade química experimentada por certos metais e ligas sob condições particulares em certos meios. Passividade é simplesmente uma condição existente na superfície do metal por causa da presença de um filme protetor (óxido) que diminui substancialmente a taxa de corrosão. Os metais se tornam inertes e agem como se fossem metais nobres. 51 Al Fe a altas temp. Pb Cr Aço inoxidável Ti Alumínio com uma superfície de Al2O3 EXEMPLO DE METAIS QUE FORMAM CAMADA PASSIVADORA DE ÓXIDO COM PROTEÇÃO EFICIENTE Passividade 52 Mecanismo 1. Destruição da camada passiva 2. Aumento da dissolução metálica 3. Migração de anions Cl- para a zona da picada. 4. Hidrólise dos íons metálicos, com abaixamento do pH. 5. Interior da picada fica anódico, e a zona circundante catódica. Corrosão por pontos 53 Região anódica Alta densidade de corrente Região catódica Região catódica Corrosão por pontos 54 Corrosão por pontos em aço inox 316L Pontos de corrosão em aço inox 304 colocado numa solução de HCl Corrosão por pontos 55 Processo corrosivo associado a ação erosiva de um fluido em movimento numa superfície metálica. A ação erosiva sobre um material metálico é mais freqüente nos seguintes casos: • quando se desloca um material sólido; • quando se desloca um líquido contendo partículas sólidas; • quando se desloca um gás contendo partículas líquidas ou sólidas. Corrosão erosão 62 A aparência da superfície atacada é caracterizada pela presença de riscos, furos arredondados, ondulações e outras marcas que normalmente se orientam na direção do escoamento do fluido. Nesse tipo de corrosão, a velocidade do fluido tem uma importância notável e o efeito de desgaste se acentua com a velocidade. Desgaste maior do que se apenas o processo corrosivo ou erosivo agisse isoladamente. Os produtos da corrosão são retirados da região atacada. Tubulações, permutadores, pás de turbina. Corrosão erosão 63 erosão-corrosão num cotovelo de aço numa linha de vapor de água Riscos e ondulações da corrosão-erosão Corrosão erosão 65 Ambientes de corrosão • Corrosão atmosférica • Umidade com oxigênio dissolvido, Compostos à base de enxofre, NaCl, Soluções de ácido sulfúrico diluído (chuva ácida) • Ligas de alumínio, de cobre e aço galvanizado • Ambientes aquosos • Água doce: oxigênio dissovido, minerais • Água salgada: 3,5% de sal (NaCl), minerais e matéria orgânica • Corrosão por pites e em frestas • Aço inoxidável, ferro fundido, alumínio, cobre água doce • Titânio, latão bronze àgua salgada • Solos • Umidade, teor de oxigênio, teores de sais, alcalinidade e acidez, bactérias. • Ferro fundido, aço carbono 72 Ambientes de corrosão • Ambientes aquosos •Água doce: oxigênio dissovido, minerais • Água salgada: 3,5% de sal (NaCl), minerais e matéria orgânica • Corrosão por pites e em frestas • Aço inoxidável, ferro fundido, alumínio, cobre água doce • Titânio, latão bronze àgua salgada Efeitos do ambiente • A taxa de corrosão de um metal não pode ser especificada, sem se mencionar as condições do meio predominante durante a corrosão: • velocidade • Temperatura • Concentração de espécies corrosivas, exceto para materiais que podem ser passivados. • pH • Pressão • Radiação Efeitos do ambiente • Exemplos da importância do meio: • A velocidade de oxidação de ligas à base de zircônio em oxigênio a 350 oC é baixa. • O óxido formado sobre a superfície das ligas de zircônio é escuro, aderente e protetor. • Em temperaturas maiores que 750oC entretanto, a velocidade de oxidação é muito alta, e o óxido formado é cinza ou branco, e não protetor. Prevenção da corrosão • Seleção do metal, ou liga metálica mais adequados a um determinado meio ambiente. • Alteração do meio ambiente (diminuição de temperatura e velocidade de fluxo do fluido, remoção de oxigênio e oxidantes, alteração de concentração, adoção de inibidores). • Atenção e cuidado no projeto do sistema mecânico • evitar gretas, recessos, cantos vivos, cavidades; • dar bom acabamento superficial; • usar juntas soldadas (evitar juntas com parafusos); • metais dissimilares devem ser isolados eletricamente; • minimizar as superfícies das regiões catódicas; 76 Prevenção da corrosão • Detalhe de projeto – solda descontínuas Início de corrosão em soldas descontínuas 77 Prevenção da corrosão • Detalhes de projeto – evitar cavitação e impingimento 78 Prevenção da corrosão • Detalhes de projeto – evitar área de estagnação de água 79 Prevenção da corrosão • Isolar o metal do meio agressivo • revestimentos orgânicos (tintas); • revestimentos inorgânicos (metais mais nobres, esmaltes, cimentos); • Revestimentos metálicos • Finalidades • Decorativa: ouro, prata, níquel, cromo; • Resistência ao atrito: índio, cobre; • Resistência à oxidação em contatos elétricos: estanho, prata, ouro, ródio; • Endurecimento superficial: cromo; • Resistência à corrosão: cromo, níquel, alumínio, zinco, cádmio, estanho. 81 Prevenção da corrosão • Revestimento metálico • Deposição por aspersão térmica (metalização) (Zn, Sn, Pb, Al) 82 Prevenção da corrosão • Revestimento metálico • Eletrodeposição (Cu, Ni, Cr, Zn, Cd, Sn, Au, Ag) • A espessura da película e suas propriedades dependem: • da densidade da corrente aplicada, • da concentração de sais, • da temperatura do banho, • da natureza do metal-base. 83 Prevenção da corrosão • Revestimento metálico • Deposição por imersão à quente (Al, Zn, Pb, Sn) • O revestimento metálico é obtido por imersão do material metálico em um banho do metal fundido. • Aluminização - Al • Galvanização - Zn Decapagem Desengraxe Fluxagem com ZnCl + NH Cl2 4 Imersão em Zn 460 - 480 C o Resfriamento em água 84 Prevenção da corrosão • Revestimento metálico • Deposição por cladeamento ou cladização • Método muito utilizado na indústria química. • Laminação conjunta, a quente, de chapas do metal base e do revestimento, pelo processo de explosão ou solda. 85 Prevenção da corrosão • Revestimento metálico • Deposição por difusão (cementação) • calorização (Al) • sherardização (Zn) • siliconização (Si) 86 Taxa de corrosão • Taxa de remoção do material como consequência da ação química. • Expressa como: • Taxa de penetração da corrosão (TPC) ou • Perda de espessura por unidade de tempo • W - perda de massa após um tempo de exposição t; • ρ - massa específica • A - área exposta da amostra • K – constante dependente do sistema de unidades. At KW TPC Mils por ano (mpa) Milímetros por ano (mm/a) Taxa de corrosão • Caso exista uma corrente elétrica associada às reações de corrosão eletroquímicas: • Taxa de corrosão expressa como densidade de corrente • Corrente (i) por unidade de área superficial do material que está sendo corroído. • n – número de elétrons associados à ionização de cada átomo metálico • F – 96.500 C/mol nF i r Corrosão de materiais cerâmicos • Imunes à corrosão de quase todos os ambientes , especialmente à temperatura ambiente. • Dissolução química • Materiais cerâmicos são mais adequados para suportar atmosferas corrosivas. 95 Degradação de polímeros • Deterioração devido à interações com o ambiente. • Degradação fisico-química. • Deterioração por inchamento ou dissolução • Ruptura das ligações covalentes • Energia térmica, radiação e reações químicas 96 Degradação de polímeros • Inchamento dissolução parcial • Quando expostos à líquidos • Difusão do líquido ou soluto no interior do polímero. • Moléculas do soluto ocupam posições entre as moléculas do polímero, expandindo ou inchando. • Redução das forças de ligações secundárias intermoleculares menos resistente e mais dúctil. 97 Degradação de polímeros • Dissolução continuação do inchamento • Quanto maior for a semelhança entre as estruturas químicas do solvente e do polímero maior a probabilidade de inchamento e dissolução. • Fatores que influenciam o Inchamento e dissolução • Temperatura • Estrutura molecular ligações cruzadas e cristalinidade. 98 Degradação de polímeros 99 Degradação de polímeros • Ruptura da ligação • Degradação por cisão • Separação dos seguimentos da cadeia no ponto de cisão e a redução no peso molecular. • Interferência nas propriedades mecânicas e na resistência a ataques químicos. • Ruptura resultante • Radiação • Calor • Reação química 100
Compartilhar