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LITERATURA HISPANO AMERICANA

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LITERATURA HISPANO AMERICANA
Aula 1: Literatura da conquista
No século XV, em 1491, Cristóvão Colombo (1451/1506), navegador italiano, depois de muito insistir com a Coroa Espanhola, conseguiu que seu projeto de expansão marítima fosse aceito pelos reis católicos espanhóis, Fernando e Isabel, Na foto, temos uma reprodução, em estátua, de Colombo apontando em direção à América.
	
		O objetivo da missão do navegador italiano Cristóvão Colombo era chegar às Índias por um caminho que fosse bem mais rápido que o utilizado pelos portugueses, que detinham o domínio do comércio marítimo na Europa há 80 anos.
	
O plano do famoso navegador, que foi apoiado pelos reis, era diferente do plano utilizado pelos portugueses. Ele viajaria seguindo a oeste pelos mares, pois estava convencido de que a Terra era redonda. Levando isso em conta, viajando em linha reta, chegaria mais rapidamente a seu destino: as Índias, onde encontraria grandes civilizações ainda desconhecidas pelos portugueses.
Colombo afirmava que, fazendo este percurso, ele encontraria sociedades ricas em metais preciosos e pedrarias. Sendo assim, sua viagem prometia um retorno financeiro muito elevado para a Coroa Espanhola.
	
		É interessante saber que, até o ano de 1491, Portugal dominava o comércio marítimo na Europa, e a Espanha ainda não havia feito nenhuma investida. Por quê? Porque a Espanha esteve, durante aproximadamente 700 anos, sob o domínio do povo árabe, sob o domínio dos mouros. Em 1491, quando Colón (Cristóvão Colombo) propôs a incursão marítima, a coroa já estava quase que retomando todo seu território. Em 1492, os mouros foram completamente vencidos e tiveram de se retirar da Espanha.
	
	
		Ao final da aula, você deverá ser capaz de:
1. Definir as diferenças entre as narrativas da conquista e os primeiros escritos oficiais sobre o “Novo Mundo” encontrado por Colombo e Hernán Cortés;
2. Construir um raciocínio crítico e avaliador sobre a chegada dos espanhóis à América contada pelas Crônicas da Conquista.
Os reis espanhóis - Fernão de Aragão e Isabel de Castela - aceitaram a proposta de expedição marítima comandada pelo navegador italiano. Em 3 de agosto de 1492, Colombo saiu da Espanha com três caravelas.
Em 12 de outubro de 1492, depois de ter navegado por mais de dois meses, a expedição chegou a uma terra desconhecida, aportando em uma pequena ilha da América Central, denominada por ele de San Salvador. A gravura representa a descoberta da América.
Ao retornar à Espanha, recebeu uma premiação por sua descoberta e realizou mais três viagens à América, mas sempre pensando que se tratava da Índia. Colombo, nestas viagens, visitou outras ilhas próximas a que encontrou, mas não avançou terra adentro.
Por conta disso, não travou contato com as grandes civilizações que acreditava que existiam – Maias, Astecas e Incas – e também não retornou para a Espanha com a quantidade de ouro que havia prometido. Foi então destituído do cargo e outros navegadores foram indicados para dar continuidade a seu trabalho.
Hernán Cortés viajou terra adentro e encontrou o que Colombo teorizou: a civilização Asteca, com toda sua opulência e riqueza, sediada pela cidade de Tenochtitlán.
ra complementar o que abordamos nesta aula, sugerimos que você assista ao filme “1492: a conquista do paraíso”, com Gerárd Depardieu e Sigourney Weaver. Esse filme, dirigido por Ridley Scott, é uma excelente opção para visualizar quase todo o conteúdo desta aula. Não perca esta oportunidade!
Consulte ainda os seguintes endereços:
www.cuatrocabezas.com.ar  – endereço sobre filmes espanhóis e hispano-americanos;
www.uni-mainz.de/~lustig/texte/antologia/antologi.htm  – antologia de textos da época da conquista espanhola e da colônia – Fray Bartolomé de las Casas, Garcilazo de la Vega, Sor Juana Inés de la Cruz...
http://ensayo.rom.uga.edu/antologia/XV/colon  – carta de Colombo anunciando o descobrimento;
http://www.yucatan.com.mx/mayas/mapamay.htm  – site que oferece um mapa no qual é possível selecionar sítios arqueológicos e históricos a explorar e apresenta importantes informações culturais, históricas e turísticas;
http://www.ub.es/hvirt/index/  – história virtual da América por meio de textos, imagens e exposições. 
LEITURAS IMPORTANTES:
Acesse a Biblioteca da Disciplina , link Material da Aula, e leia o texto Trechos das Principais Crônicas da Literatura de Conquista (pdf).
É preciso que você leia também a “Introdução” (p.13-19), o 1º. Capítulo “Literatura de Aculturação” (p. 21-34) e o 2º., o “Barroco” (p.35-56), da Professora Bella Jozef (História da literatura hispano-americana. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986). Não deixe de localizar o livro para que seja feita a leitura, pois esta obra é considerada a “bíblia” desta disciplina.
Antes de passar para a próxima etapa, realize os exercícios de autocorreção desta aula. Lembre-se de que sua freqüência está associada à realização desses exercícios.
Participe do Fórum de Discussão  nos tópicos Ambientação, Integração do Grupo e Apresentação da Disciplina. Além disso, haverá um tópico para Tema 1, que valerá para as Aulas 1 a 5.
 
Nesta aula, você:
a) Conheceu um pouco mais sobre as navegações que culminar com o descobrimento da América;
b) Verificou a problemática da relação que nasce entre as culturas indígenas e européias;
c) Conheceu o papel dos cronistas na época colonial: serem relatores oficiais do cotidiano da colônia;
d) Tomou ciência da importância e da influência das culturas pré-colombianas.
Nossa América, é sem dúvida, a crônica. Ela resume o espírito de espanhóis e índios, e traduz o choque de ambas as raças e culturas. No cenário da natureza americana, nova e desconcertante, dada sua beleza e majestuosidade para o conquistador, a crônica – não obstante sua ascendência espanhola – é o primeiro gênero escrito na América depois da chegada do conquistador.
Aula 2
Aula 2: O barroco hispano-americano
	
		Ao final da aula, você deverá ser capaz de:
1. listar as características Barrocas na poesia de Sóror Juana Inés de la Cruz e explicar a importância desta escritora para a nova sociedade hispânica em formação;
2. estabelecer em que tipo de teatro produzido na colônia espanhola enquadra-se o escritor Juan Ruiz de Alarcón e diferenciá-lo dos demais modelos importados da Espanha.
Aula 2: O barroco hispano-americano
O Século XVI é considerado decisivo para a Hispano-América, pois a transformação causada pela conquista e pela colonização, fez cair impérios e fez nascer novas sociedades, passando a América a estar vinculada à Europa por valores econômicos, políticos e culturais.
Padres
Sóror Juana Inés de la Cruz ou apenas Sóror Juana (San Miguel Nepantla, 12 de novembro de 1651 — Cidade do México, 17 de abril de 1695) foi poetisa da escola barroca, dramaturga, filósofa e freira nova-espanhola. Foi a última dos grandes escritores do Século de Ouro. É conhecida pelo apelido de "Fênix da América" e também "A Décima Musa".[1] Primeiros anos[editar | editar código-fonte]
Juana nasceu em San Miguel Nepantla, hoje a cidade de Tepetlixpa (próxima à Cidade do México), em 1651.[2] Era filha ilegítima do capitão espanhol Pedro Manuel de Asbaje com a criolla Isabel Ramírez. Seu pai, segundo relatos, era totalmente ausente de sua vida. Registros da igreja indicam que ela foi batizada em 2 de dezembro de 1651. Seu avô por parte de pai possuía uma Hacienda em Amecameca. Juana viveu seus primeiros anos com sua mãe na propriedade do avô.[3]
Era comum que Juana se escondesse na capela da propriedade para ler os livros que ela pegava escondido na biblioteca do avô, pois a leitura era algo proibido para as meninas. Ela então aprendeu a ler e a escrever em latim com apenas 3 anos de idade.[3][4] Aos 5 anos, já conhecia os princípios da matemática. aos 8 anos compôs um poema sobre a Eucaristia. Já adolescente, Juana estudava a lógica grega e aos 13 anos estava ensinando latim para crianças menores.[3] Ela tambémaprendeu com os empregados da propriedade a falar o idioma asteca náuatle, tendo inclusive escrito alguns poemas neste idioma.[3][4] Autodidata, aprendeu muito ouvindo às lições dos tutores à sua irmã, sempre às escondidas.[3][4]
Em 1664, aos 16 anos, Juana foi morar na Cidade do México. Ela pediu à mãe que a deixasse se disfarçar de homem para poder ingressas na universidade. Sem autorização da mãe, ela continuou seus estudos de maneira autônoma.[1][4] Ela era dama de companhiana corte do vice-rei da Nova Espanha, onde esteve sob a tutela da vice-rainha Leonor Carreto, esposa do vice-rei Antonio Sebastián de Toledo. Querendo testar os conhecimentos e a inteligência da jovem, o vice-rei convidou juristas, teólogos e filósofos para um encontro, durante o qual ela teve que responder a várias questões, explicar várias teorias científicas e temas literários. Sua eloquência e conhecimento surpreenderam os convidados, o que lhe rendeu grande reputação na corte. Seus feitos literários começaram a dar-lhe fama pelo reino, sendo Juana muito admirada na corte do vice-rei e tendo recebido diversas propostas de casamento, das quais ela declinou.[1][3][4]
Ordem religiosa[editar | editar código-fonte]
Em 1667, ela entrou para o monastério de São José, uma comunidade carmelita, onde ficou apenas alguns meses. Em 1669, ela entrou para a Ordem das Jerônimas, com regras muito mais flexíveis. Juana escolheu se tornar freira para continuar seus estudos livremente, sem preocupações ou ocupações.[1][2]
Convento de Santa Paula (Sevilla)
No convento e possivelmente antes, Juana se tornou amiga do intelectual Don Carlos de Sigüenza y Góngora, que a visitava com frequência no convento. Juana ficou confinada ao convento de Santa Paula na Cidade do México de 1669 até sua morte e lá estudou, escreveu e criou uma grande biblioteca. O vice-rei e a vice-rainha da Nova Espanha se tornaram seus tutores, financiando seus escritos e providenciando que eles fossem publicados, inclusive na Espanha. Alguns de seus poemas eram dirigidos à sua matrona, María Luisa Manrique de Lara y Gonzaga, filha de Vespasiano Gonzaga (duque de Guastala, Luzara e Rechiolo) e a Inés María Manrique, condessa de Paredes, também conhecida como Lísida.[2][3][4]
Com a erudição acumulada durante anos de estudo, correspondia-se com os grandes nomes do mundo hispânico, tendo escrito até ao Papa. Sóror Juana escreveu literatura centrada na liberdade, o que era um prodígio naquela época. No seu poema Hombres Necios ("Homens Estúpidos"), ela defende o direito da mulher a ser respeitada como ser humano e critica o machismo da sociedadedo seu tempo, gozando dos homens que condenam a prostituição, ao mesmo tempo em que aproveitam a sua existência.[3] Além de livros religiosos como a Bíblia, que representavam certamente mais de 90% dos livros que chegavam à América na época, há relatos de que ela possuía obras atípicas para um cidadão da América do século XVII, como escritos de Leibniz, dentre outros.[2][3][4]
Seu confessor, o jesuíta Antonio Núñez de Miranda, recriminou-a por escrever, trabalho que acreditava ser vedado à mulher, o que, junto com o freqüente contato com as mais altas personalidades da época devido à sua grande fama intelectual, desencadeou a ira deste, diante da qual ela, sob a proteção da vice-rainha, Marquesa de Laguna, decidiu rejeitá-lo como confessor. Essa amizade com as vice-rainhas fica plasmada nos versos que, usando o código do amor cortês, levaram a uma intepretação possivelmente errônea das mesmas a respeito de certas tendências lésbicas. Às duas que coincidiram temporalmente com ela escreveu poemas bastante inflamados e a uma dedicou um retrato e um anel. Foi precisamente uma das vice-rainhas a primeira a publicar poemas de Sóror Juana.[1][2][3] Sóror Juana pode ainda ser considerada, com justiça, como a primeira mulher a defender as mulheres nas Américas.[1][2]
Estátua de Sóror Juana Inés em Madri
Em novembro de 1690, o bispo de Puebla, Manuel Fernández de Santa Cruz, publicou sob o pseudônimo de Sor Filotea, e sem permissão expressa de Juana, uma crítica ao sermão de padre António Vieira, padre jesuíta.[5] O bispo também publicou uma carta de sua autoria criticando os comentários de Juana, dizendo que ela deveria se preocupar mais com a religião do que com estudos seculares.[6] O bispo concordava com as críticas de Juana, mas usou o texto dela para seu próprio benefício contra Antônio Vieira e por acreditar que, por ela ser mulher, ela deveria se devotar às orações e não à escrita e ao pensamento.[4][7]
Em resposta à artimanha do bispo, Juana escreveu uma cara Respuesta a Sor Filotea de la Cruz[8], onde ela defende o direito das mulheres à educação e que muitos danos prejudiciais ao país seriam evitados se mulheres pudessem ensinar outras mulheres.
	“
	[os riscos] seriam eliminados se houvesse mulheres mais velhas aprendendo, como São Paulo deseja, e instruções fossem passadas de um grupo para outro, como no caso de trabalhos manuais e outras atividades tradicionais.[7]
	”
Juana ainda citou Teresa de Ávila, que disse que "uma mulher poderia perfeitamente filosofar enquanto faz a janta".[5] Em resposta, o arcebispo Francisco de Aguiar y Seijas, se juntou a outros membros da igreja ao condenar a ousadia e desobediência de Juana.[1][2] Em 1693, Juana parou de escrever, provavelmente temendo censura dos membros da igreja.[4][7] Ela foi obrigada a se desfazer de sua biblioteca, de seus instrumentos musicais e científicos.[7]
Alguns de seus escritos sobreviveram, o que é comumente conhecido como Obras Completas. Segundo Octavio Paz, seus escritos foram salvos pela vice-rainha.[9]
Aula 2: O barroco hispano-americano
Para complementar o que abordamos nesta aula, sugerimos que você acesse os seguintes endereços:
www.eticaefilosofia.ufjf.br/7_2_irineide.html ;
www.dartmouth.edu/~sorjuana/Commentaries/Pelayo/MPELAYO1.HTM ;
www.dartmouth.edu/~sorjuana/Commentaries/Villaurrutia/Villaurrutia.html ;
www.dartmouth.edu/~sorjuana/Commentaries/Vossler/Vossler.html ;
http://galeon.com/sorjuana/rebeldia.htm ;
www.geocities.com/Paris/LeftBank/2238/juana.htm ;
www.vidaslusofonas.pt/sor_de_la_cruz.htm ;
www.mexicodesconocido.com.mx/fiestas/fiestas.htm .
 
O Barroco hispano-americano segue os moldes da produção européia: ao serem estabelecidas as novas cidades, fica proibida a circulação de obras de imaginação. Sendo assim, fica proibido também o intercâmbio entre as partes da América. Nesta época, destacam-se dois tipos de produção literária hispânica: o teatro e a poesia.
O teatro americano não é exclusivamente “teatro espanhol” produzido e realizado em terras hispânicas. Ao modelo herdado da Europa serão acrescentados fatores que lhe imprimirão caráter próprio e diferenciado. Um dos mais importantes é o substrato indígena, com suas danças e ritos bem peculiares. Percebe-se uma nova América nestes escritos literários, unida por um novo credo e uma nova língua – a espanhola.
	
		O teatro Hispano-americano subdivide-se em:
teatro missionário – símbolo da fusão entre os espíritos espanhol e indígena;
teatro escolar – de intenção didática, segue a tradição latina das universidades espanholas;
teatro “criollo” – escrito por espanhóis e mestiços, reflete a nova sensibilidade americana (ainda em formação).
Aula 2 - O Barroco Hispano-Americano
Contexto Histórico
 
No Novo Mundo a educação era função dos padres que, além de catequizar os índios, ensinavam a língua espanhola e os instruíam em diversas práticas, pintura, escultura, ofício mecânicos etc.
A sociedade mesclada precisa de uma identidade artística e, para ter aceitação da metrópole, deve seguir os padrões europeus da época. 
Tinham como nomes a serem almejados os cânones Lópe de Vega, Calderón de La Barca e Tirso de Molina.
"A América Nasceu Barroca", segundo Luiz Alberto Sánchez, "retorcida, sobrecarregada de rodeios". A arte incaica também tinha motivos ornamentais e curvas bem semelhantes aos da Europa.
 
A poesia de SorJuana Inés de la Cruz
 
Considerada representante máxima da poesia nas terras hispânicas com as obras mais pessoais da literatura colonial.
Suas poesias têm o amor como principal tema e deleitam-se no humano. Analisando todas as complicações, causas e efeitos do amar. Com a sua liberdade de escrita e expressão alcançou o ápice nobre da literatura.
Aos 16 anos encantou a todos com a sua "cultura" e erudição. Elegante e multi-instrumentista foi dana de companhia da Vice-Rainha por 2 anos na corte.
Aprendeu a ler aos 3 anos, aos 7 queria se disfarçar de homem para ir à Universidade, mas não recebeu apoio da mãe, não contente, leu toda a biblioteca de seu avô. Exalava poesia e música.
Em 1667 decide ser freira e até hoje segue uma incógnita sobre a decisão. Analisando seus escritos, afirma ser negação ao mundano, o que vai de encontro ao tema principal de toda a sua obra: o amor.
A sua escrita parte de uma ansiedade que vai a uma veemência temperamental finalizada em um resignado equilíbrio. A angústia humana, a dualidade, a dúvida entre o ser e o parecer são algumas das características mais marcantes da estética barroca a que sua obra pertence.
"El Sueño" - chamado também de "Primer sueño" -, tem cerca de 609 versos e é o único que escreveu de próprio gosto, segundo confissão. Os outros poemas de amor foram escritos a pedido de reis, príncipes, duques em louvor a uma dama.
 
Barroco Hispano-Americano
 
Ao estabelecerem as novas cidades, fica proibida a circulação de obras imaginativas, assim, proíbe-se o intercâmbio entre as partes da América. O Barroco Hispano-Americano acaba nos moldes da produção europeia. Destacando-se dois tipos de produção literária: o teatro e a poesia.
 
O teatro americano não é um "teatro espanhol" realizado em terras hispânicas. Junta-se ao modelo da Europa elementos que permitirão um caráter próprio e diferenciado. Como uns dos mais importantes estão os costumes indígenas, ritos e danças peculiares. Percebe-se uma nova América nos escritos literários, unida por uma nova língua e credo.
 
O teatro Hispano-Americano subdivide-se em:
 
Teatro Missionário: símbolo da fusão entre os espíritos espanhol e indígena;
Teatro Escolar: de intenção didática, segue a tradição latina das universidades espanholas;
Teatro "Criollo": escrito por espanhóis e mestiços, reflete a nova sensibilidade americana (ainda em formação).
 
Teatro Criollo - Juan Ruiz de Alarcón y Mendonza
 
Tem como seu principal representante o escrito mexicano Juan Ruiz de Alarcón y Mendonza (1580/1639) filho de nobres espanhóis. Com a peça "La Verdad Sospechosa" dá início à comédia de caráter, revelando uma nova consciência artística, urdindo comédias variadas, onde já se nota um afastamento dos cânones espanhóis implantados por Lope de Veja. Graças a Alarcón a América deixa de ser passiva na produção cultural e começa a exportar e influenciar a literatura europeia. Considerado por Manuel Bandeira como a maior vocação teatral da América Hispânica de sua época.
A obra de teatro produzida na América passa a ter, então, características e notas pessoais peculiares do autor que a escreve. 
Saiba mais:
Tirso de Molina é autor de "El Burlador de Sevilla", um clássico da literatura espanhola, e também de um mito muito popular: "Dom Ruan". 
O homem conquistador, personagem principal da referida obra é um enganador de mulheres, que não mede esforços para aproveitar-se delas.
 
Sor Juana
A beleza de sua obra dramática também era motivo de sempre ser convidada para participar dos festejos da Corte e da Igreja. Isso não agradava aos sacerdotes de postos mais altos da igreja, pois, como afirma o escritor mexicano Octavio Paz, "A preeminência alcançada por Sóror Juana ofendia muitos prelados". Escreve Paz que "todos eles eram seus superiores e quase todos se achavam teólogos, literatos e poetas. A freira encarnava uma exceção dupla e insuportável: a de seu sexo e de sua superioridade intelectual."(PAZ, Octavio. Artigo: "Poesia e silêncio". Revista Veja, 22/07/1998. p. 120-122).
Aula 3: A poesia de Andrés Bello: agricultura de la zona tórrida
O século XVIII é o momento em que se multiplicam os jornais e o saber circula e se difunde pelo mundo – e, conseqüentemente, pela América.
A estética do Neoclassicismo tem a razão como qualidade fundamental do homem. Sendo assim, a verdade, o natural, é o ideal de beleza minuciosamente observado. Andrés Bello, aproveitando a força desta época, chama os povos hispânicos por meio de sua escrita jurídica e poética para a exaltação da vida rural, do homem e da natureza americana como um todo.
	
		Ao final da aula, você deverá ser capaz de:
Refletir sobre a importância do venezuelano Andrés Bello para a independência intelectual da América.
Andrés Bello
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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 Nota: Para outros significados, veja Andrés Bello (desambiguação).
	Andrés Bello
	
	Nascimento
	29 de novembro de 1781
Caracas
	Morte
	15 de outubro de 1865 (83 anos)
Santiago
	Cidadania
	Chile, Venezuela
	Alma mater
	Universidade Central da Venezuela
	Ocupação
	poeta, legislador, filósofo, educador, filólogo, diplomata, político, tradutor, historiador
	Assinatura
	
	[edite no Wikidata]
Andrés de Jesús María y José Bello López (Caracas, 29 de novembro de 1781 — Santiago do Chile, 15 de outubro de 1865) foi um humanista venezuelano. Foi poeta, filólogo, educador e jurista.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Lutou ao lado de Bolivar pela independência de sua pátria. Exerceu importante missão diplomática junto ao governo inglês a fim de conseguir apoio financeiro e militar na luta contra a Espanha, tendo obtido grande sucesso. Também foi figura importante nos movimentos pró-independência deflagrados no Chile e na Argentina.
Fixou-se em Santiago, onde lhe cabem a autoria de duas grandes obras: a criação da Universidade do Chile, da qual foi reitor por muitos anos, e a elaboração do Código Civilchileno, considerado um dos melhores de sua época.
Um dos humanistas mais importantes de América do Sul no século XIX.
O Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Andrés Bello
Aula 3: A poesia de Andrés Bello: agricultura de la zona tórrida
Para complementar o que abordamos nesta aula, sugerimos que você acesse os seguintes endereços:
www.andresbello.org/ ;
www.librochile.cl/andresbello ;
Aula 4: O Romantismo hispano-americano: A literatura “gauchesca”. O movimento realista.
	
		Ao final da aula, você deverá ser capaz de:
1. Pensar a estética do Romantismo dentro da América Hispânica como motivador de sentimentos nacionalistas;
 
2. Verificar a importância dos escritores Estéban Echeverría, José Hernández e Domingo Faustino Sarmiento dentro do movimento.
O Romantismo se inicia na América após 1830, em uma época das lutas pelas independências e proclamações de República. Neste período tormentoso, liquida-se a tutela espanhola, mas não ainda o espírito e os interesses que esta representava.
A história literária da América sofre o impacto desses acontecimentos. O pensamento estético aplica-se à realidade social, pois os escritores foram homens de ação. Neste momento, destaca-se a formação da “Literatura Gauchesca”, própria do movimento romântico hispânico, que observará a temática campesina versus a citadina, representadas pelas obras de escritores como José Hernández (Martín Fierro) e Domingo Faustino Sarmiento (Facundo), respectivamente.
Aula 4 - O Romantismo Hispano-Americano: A Literatura "Gauchesca". O Movimento Realista
 
Contexto Histórico
O Romantismo tem seu início na América após 1830, durante as lutas de independência e proclamação da República. A história literária da América sofre impacto desses acontecimentos.
 
O pensamento estético aplica-se à realidade social, pois os escritoreseram homens de ação. 
 
Destaca-se a "Literatura Gauchesca", própria do movimento romântico hispânico, que observará a temática campesina X a citadina, representadas pelas obras de escritores como José Hernández (Martín Fierro) e Domingo Faustino Sarmiento (Facundo), respectivamente.
 
O romantismo hispano-americano vai corroborar para a formação das novas nações, este pensamento estético aplica-se à realidade social: seus representantes eram homens de ação. Como exemplo temos Andrés Bello que usou a escrita em prol da libertação dos povos da américa e da formação de novas repúblicas. Há também aqueles que estiveram à frente das batalhas emancipadoras.
 
Outro importante nome é o de Simon Bolívar (Venezuela 1783/1830) com importância político-econômica e literária.
 
Características
Diferente da coletividade neoclássica, o romântico vive em uma melancolia e individualismo exasperado. Nasce o sentimento de preponderância do "eu". Por outro lado, acelera a criação da literatura autóctone, buscando inspiração na própria terra americana.
 
A "literatura gauchesca" terá como "herói" o homem natural da terra, trabalhador dos pampas, o homem viril, forte e valente; aquele que lutou bravamente nas batalhas pelas independências americanas e nas revoluções das novas repúblicas.
Porém, quando as repúblicas tomam força, esses homens perdem o valor.
 
É no romantismo que as nações hispano-americanas enxergam uma oportunidade de se expressar autenticamente, descobrindo as suas particularidades, seus encantos e sua história, sua gente e problemas sociais.
 
Surgem 2 grandes grupos na literatura hispano-americana, os "citadinos" e os "campesino", serão representados por grandes escritores da época. Porém tinham um objeto em comum, a defesa do homem do campo, o "Gaúcho", nascendo, assim, a "literatura gauchesca".
 
São os 3 principais nomes da "literatura gauchesca":
 
Estéban Echeverría (Argentina 1805/1851);
José Hernández (Argentina 1834/1894);
Domingo Faustino Sarmiento (Argentina 1811/1888).
 
Com estes escritores, a literatura hispano-americana tem como característica uma relação entre política, história e ficção.
É comumente dividida em dois períodos pelos teóricos:
 
1ª Geração: poesia romântica - 1810 a 1837;
2ª Geração: poesia romântica - segunda metade do século XIX.
 
1ª Geração - Estéban Echeverría
 
Caracteriza-se por revoluções, independências e organizações políticas que se concluem com a formação das novas repúblicas.
 
Destaca-se Estéban Echeverría (Argentina 1805/1851), iniciador da estética romântica na América, era nacionalista, mas tinha uma atitude aberta diante do mundo. Concebia a ideia de literatura nacional e a inicia, o pampa se torna o lugar comum na literatura, apesar de o "gaúcho" ainda não aparecer na sua obra romântica.
 
Considerado, pelos teóricos, como versificador fraco, mas reconhecido pela importância na implantação de uma nova literatura.
 
La Viguela
Aqui me pongo a cantar
Al compás de la viguela,
Que el hombre que lo desvela
Uma pena estraordinaria
Como el ave solitaria
Com el cantar se consuela.
 
Vengan Santos milagrosos,
Vengan todos em mi ayuda,
Que la lengua se me aniuda
Y se me turba la vista;
Pido a mi Dios que me anista
Em esta ocasion tan ruda
 
Aqui me pongo a cantar
Al compás de la viguela,
Que el hombre que lo desvela
Uma pena estraordinaria
Como el ave solitaria
Com el cantar se consuela.
 
É na sua escrita que se inicia a poetização da geografia americana, tão ansiada e exortada por Andrés Bello.
A Estéban Echeverría é também atribuída a iniciação do movimento realista com o conto "El Matadero".
 
Na Argentina dos anos de 1810, no movimento Romântico, tem-se como destaque a "literatura gauchesca" com a temática do "homem citadino" e do "homem campesino", assim, surgem poemas populares escritos por homens cultos das cidades que assumem a fala do homem simples.
 
José Hernández
 
Foi José Hernández (Argentina 1834/1886) o destaque do gênero com o poema "Martín Fierro", compreendendo todo um livro. É a história em versos do gaúcho Martín Fierro, que devido ao seu enorme sucesso, foi lançado em dois volumes "Martín Fierro (1872)" e "La Vuelta de Martín Fierro (1879)". Resumem um protesto contra a industrialização Argentina que está eliminando aos poucos o gaúcho. Foi a obra preferida das campanhas que envolviam as discussões argentinas acerca da condição do homem gaúcho.
 
O personagem principal era um gaúcho feliz, mas a ida para a guerra o transforma de homem terno e feliz para um homem esmagado e marginalizado em uma sociedade dirigida por homens corrompidos, que não tem mais como absorver este trabalhador.
 
É uma narração épica, drama lírico, um estudo com o objetivo de representar a linguagem popular e os costumes locais. Quer reivindicar os direitos sociais deste homem e fazer valer a importância da cultura popular argentina.
 
Domingo Faustino Sarmiento
 
Na prosa da "literatura gauchesca" destaca-se Domingo Faustino Sarmiento (1811/1888), conhecido como um dos mais célebres adversários de Bello, afirmava que de nada valiam as informações e formações universitárias se não usadas para as massas. Desse pensamento nasce a sua principal obra "Facundo (1845)", escrita durante seu exílio no Chile.
 
Sua preocupação literária era representada pelo desejo de originalidade e de atendimento à realidade americana, buscando acompanhar a evolução histórica mundial. Segundo alguns teóricos, este escritor é o que melhor encarna as principais características do movimento romântico na América: a força da imaginação, o tom apaixonado das palavras e a sensibilidade americana. 
 
Facundo Quiroga, personagem do livro, representa a vida Argentina, vivida através de duas concepções contrárias: a civilização e a barbárie. É fácil perceber porque Sarmiento e José Hernández se opõem em suas obras: o primeiro acredita que ao gaúcho era necessário o aprendizado de técnicas e saberes novos; para o segundo, a sabedoria popular, o saber campesino era suficiente ao gaúcho. Os dois escritores, contudo, buscavam, por meio de suas obras, uma melhor vida para este profissional dos pampas.
 
Afirma Jacques Joset que "os escritores argentinos se definiam em relação à tirania do Governador Rosas e os cubanos em relação à luta contra a Espanha" (JOSET, p.29).
 
Ricardo Palma
 
Uma das personalidades máximas deste período foi Ricardo Palma (Peru 1833/1919) que vivou em pleno romantismo, porém desenvolveu características próprias e originais, sem seguir uma imitação europeia. Através da sátira e ironia, destacava sempre os tipos humanos e sua linguagem.
Em "Tradiciones (1872/1893)" recria personagens e lendas populares peruanas. Narra períodos históricos (entre os séculos XV e XIX) sem observar uma ordem cronológica progressiva, mas circunstancial. A escolha do passado como tema é a característica romântica encontrada em sua obra. 
 
A fala popular é valorizada e revela a construção de uma galeria de quadros vivos e de costumes do passado peruano. As "Tradiciones" refletem de modo puro o mundo "criollo" (mestiço), é a obra em que o país se sente representado.
Diferentemente do sentimento coletivista neoclassicista, o romântico vive envolto em sentimentos de melancolia e individualismo exasperado. Se no neoclassicismo Hispano-americano a idéia era formar uma única consciência cultural americana, no romantismo nasce o sentimento da preponderância do “eu”. Por outro lado, este movimento estético acelera a criação de uma literatura autóctone, que buscava inspiração na própria terra americana.
A “literatura gauchesca” vai ter como “herói” o cidadão natural da terra, trabalhador dos pampas, das planícies americanas. Homem viril, forte e valente, que foi solicitado durante as lutaspelas independências das regiões da América, guerreando nas revoluções para a formação das novas repúblicas.
Entretanto, quando estas repúblicas se estabelecem, quando as independências ocorrem e as novas nações já são realidades, aquele homem tão importante nas frentes das batalhas emancipadoras deixa de ter valor.
Neste momento da literatura Hispano-americana, surgem dois grandes grupos literários na América: o grupo dos “citadinos” e o grupo dos “campesinos”, que serão representados por alguns dos mais importantes escritores hispânicos. Ambos os grupos vão defender a questão do homem do campo, o “gaúcho”, fazendo nascer assim a “literatura gauchesca”.
O Romantismo se inicia na América após 1830. O percurso hispano-americano é marcado por uma série de lutas pelo poder entre os chefes revolucionários, revelando-se uma época tormentosa. Dentro destas lutas teremos os nomes de homens de letras, que foram desde os inícios homens de ação, como já vimos anteriormente. Esses homens eram tanto envolvidos com a vida política de suas repúblicas quanto escritores literários. Liquida-se, neste período, a tutela espanhola com as revoluções e independências, mas ainda não o espírito e os interesses que representava.
Dessa forma, teremos pelo menos três nomes de destaque, que conduzirão o povo rumo à emancipação literária hispânica, almejada anteriormente por Andrés Bello. Esses nomes estarão diretamente ligados ao que chamam os teóricos de “literatura gauchesca”: 
        a) Estéban Echeverría (Argentina – 1805/1851);
        b) José Hernández (Argentina – 1834/1894);
        c) Domingo Faustino Sarmiento (Argentina – 1811/1888).
Com estes escritores, a literatura hispano-americana apresenta como características específicas uma constante relação entre política, história e ficção. É comum que os teóricos dividam a expressão romântica na América em dois períodos:
    1 a. geração – poesia romântica, de 1810 a 1837;
    2ª. geração da poesia romântica, na segunda metade do século XIX.
A Estéban Echeverría é atribuída também a iniciação do movimento realista, com o conto El matadero.
Embora tenha sido escrito no período chamado romântico e nem tenha sido publicado em vida pelo autor, foi publicado por amigos e seguidores seus em 1871 e reflete de modo contundente a busca pelo escritor de características argentinas. Essa procura de identificar a Argentina dentro da história contada marca o início do Realismo na América. Escrito no período da ditadura de Juan Manuel Rosas, esta narrativa é considerada o primeiro conto da América Hispânica.
El matadero narra um episódio brutal e sangrento, descrito com admirável vigor e audácia realista.
Principais características:
a honra e o sacrifício, norma de conduta social do homem dos pampas argentinos;
liberdade e igualdade;
continuação das tradições progressistas da Revolução de Maio;
emancipação do espírito americano;
confraternidade de princípios e fusão das doutrinas progressistas em um centro unitário.
Essas palavras e frases simbólicas refletem toda a escrita realista de Echeverría. No conto, observamos a relação entre literatura e história, daí o seu caráter realista.
Martín Fierro El Libro se divide en dos partes, una Primera Edición "El Gaucho Martín Fierro", la cual José Hernández comienza a escribir en el año 1872, y una Segunda Edición, "La Vuelta de Martín Fierro" que la comienza en 1879. El gaucho Martín Fierro Martín Fierro es un poema narrativo de José Hernández, obra literaria considerada ejemplar del género gauchesco en Argentina. Se publicó en 1872 con el título El Gaucho Martín Fierro. Narra el carácter independiente, heroico y sacrificado del gaucho. El poema es, en parte, una protesta en contra de las tendencias europeas y modernas del presidente argentino Domingo Faustino Sarmiento. Consta de trece capítulos: I Cantor y Gaucho, II Ayer y Hoy, III Sirviendo en la frontera, IV El pulpero. A buena cuenta., V Gringos en la frontera. La estaquiada., VI Desertor. Las ruinas del rancho., VII Pelea con el moreno., VIII El ser gaucho es un delito., IX Matreriando. La lucha con la partida., X Por culpa de una mujer., XI A bailar un pericón., XII Ansí estuve en la partida., y XIII A los indios me refalo. Leopoldo Lugones, en su obra literaria El payador calificó a este poema como "el libro nacional de los argentinos" y reconoció al gaucho su calidad de genuino representante del país, emblema de la argentinidad. Para Ricardo Rojas representaba el clásico argentino por antonomasia. El gaucho dejaba de ser un hombre "fuera de la ley" para convertirse en héroe nacional. Leopoldo Marechal, en un ensayo titulado Simbolismos del "Martín Fierro" le buscó una clave alegórica. José María Rosa vio en el "Martín Fierro" una interpretación de la historia argentina. Este libro ha aparecido literalmente en cientos de ediciones y fue traducido a más de 70 idiomas. En El Gaucho Martín Fierro, el protagonista es un gaucho reclutado para servir en un fortín, defendiendo la frontera argentina contra los indígenas. Su vida de pobreza en las pampas es – algo muy frecuente en la literatura de la época – romantizada; sus experiencias militares no lo son. Despues Fierro se convierte en un fugitivo perseguido por la policía. Estando en batalla contra ellos, consigue un compañero: el Sargento Cruz,que inspirado por la valentía de Fierro se une a él en medio de una batalla. Ambos se ponen en camino para vivir entre los indios, esperando encontrar allí una vida mejor. Así, concluyendo en que es mejor vivir con los salvajes que en lo que la 'civilización' les preparaba. Aún se especula si existió efectivamente un gaucho llamado Martín Fierro en el pago y hacia el tiempo en que Hernández sitúa su poema-novela, algunos aducen que efectivamente por la zona del Tuyú e incluso de la entonces llamada Lobería Grande (actual ciudad de Mar del Plata) lugar en donde los Hernández llegaron a poseer una estancia y donde el autor pasó gran parte de su niñez y juventud, vivió un gaucho "matrero" (rebelde) con ese nombre y ese apellido (bastante comunes); la mayoría de los críticos literarios y gran parte de los historiadores sin embargo suponen al personaje del poema como un sujeto ideal y paradigmático de los gauchos hasta los años 1880, téngase en cuenta que el gaucho Don Segundo Sombra existió realmente más allá de su literaturización; en todo caso en la Costa Atlántica bonaerense, entre los cardales, dunas y, sobre todo, los densos bosquecillos de curru mamil que se encontraban en torno a la que luego sería Mar del Plata; está documentado, sobre todo tras la batalla de Caseros y en tiempos de la Guerra de la Triple Alianza, se refugiaban muchos gauchos tenidos por "vagos" (sin papeleta de "conchabo") y "malentretenidos". José Hernández era hijo de Rafael Hernández e Isabel Pueyrredón – sobrina de Juan Martín de Pueyrredón. Pasó sus primeros años de vida en este lugar, que debe abandonar en 1840, ya que su familia debió trasladarse al interior de la provincia, por razones laborales. Demostró ambición por el estudio en la instrucción primaria, pero debió abandonar por causas de una enfermedad repentina y se marchó al campo en busca de salud. Desde entonces todo lo aprendió por esfuerzo personal: observador entusiasta de los rudos trabajos de ganadería que dirigía el padre y desempeñaban los gauchos, también él participó de estas tareas. Siendo joven entró en contacto con el estilo de vida, la lengua y los códigos de honor de los gauchos. Fue un autodidacto y, a través de sus numerosas lecturas, adquirió firmes ideas políticas. Entre 1852 y 1872, época de gran agitación política, defendió la postura de que las provincias no debían permanecer ligadas a las autoridades centrales establecidas en Buenos Aires. Participó en una de las últimas rebeliones federales, la de Ricardo López Jordán, un importante movimiento cuya primera rebelión finalizó en 1871 con la derrota de los gauchos y el exilio de Hernández en el Brasil. Después de esta revolución, siguió siendopor corto tiempo asesor del general revolucionario, pero con el tiempo se distanció de él. A su regreso a la Argentina, en 1872, continuó su lucha por medio del periodismo. También desempeñó los cargos de Diputado y Senador de la provincia de Buenos Aires. Ocupando este último cargo, defendió la federalización de Buenos Aires en un memorable discurso, enfrentándose a Leandro N. Alem. Pero fue, sin embargo, a través de su poesía como consiguió un gran eco para sus propuestas, y la más valiosa contribución a la causa de los gauchos. Clique no link e assista ao vídeo abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=MXi1k0W-6bo&feature=player_embedded La Vuelta de Martín Fierro La vuelta de Martín Fierro es un libro gauchesco argentino, escrito en verso por José Hernández en 1879. Constituye la secuela de El Gaucho Martín Fierro, escrito en 1872. Ambos libros han sido considerados como libro nacional de la Argentina, bajo el título genérico de "el Martín Fierro". En "la vuelta", Martín Fierro, quien se había mostrado rebelde en la primera parte y convertido en gaucho matrero (fuera de la ley), aparece más reflexivo y moderado, a la vez que el libro se vuelca a la historia de sus hijos. En tanto que la primera parte, El Gaucho Martín Fierro, había terminado con Fierro y su compañero Cruz, huyendo al desierto para vivir con los indios, la vuelta, comienza con el relato de ellos dos viviendo en las tolderías mapuches. Allí Cruz muere de viruela y Martín Fierro conoce a la "Cautiva", una mujer criolla que había sido tomada por los mapuches. Finalmente Martín Fierro se enfrenta con uno de los indios que lo hospedaba, matándolo y regresando a la Argentina con la Cautiva, a quien deja en una estancia para seguir solo su camino. En una pulpería encontrará a sus hijos, al hijo de Cruz y al hermano menor del gaucho negro que asesinara en la primera parte, con quien mantendrá una famosa payada. Entre los momentos más destacados y conocidos de "la vuelta" se encuentran, además de la payada con el negro, los famosos consejos del Viejo Vizcacha. También aquí se encuentran, probablemente la estrofa más conocida de ambos libros: Los hermanos sean unidos porque ésa es la ley primera, tengan unión verdadera, en cualquier tiempo que sea, porque si entre ellos pelean los devoran los de ajuera. Los numerosos análisis del Martín Fierro han destacado, tanto las diferencias psicológicas del personaje, como los cambios del propio José Hernández entre los siete años que van de la publicación de "la ida" y "la vuelta" de Martín Fierro. En cuanto al personaje de Martín Fierro, en la primera parte, luego de haber sido reclutado por la fuerza, aquel rompió completamente con la "civilización", asesinando a un gaucho negro, enfrentándose con la policía y finalmente excluyéndose totalmente de la sociedad premoderna de la Argentina de entonces, para irse a vivir con los indios mapuche en la pampa. En la segunda parte, en cambio Martín Fierro parece revalorizar una sociedad en transformación (en ese momento el país iniciaba su modernización capitalista y el ingreso de millones de inmigrantes provenientes mayoritariamente de Italia), haber superado su rebeldía rupturista y orientarse más hacia el futuro de sus hijos. En el año 2007, en el marco de la Feria del Libro de Buenos Aires, el Museo del Dibujo y la Ilustración presentó su muestra "Martín Fierro: Contrapunto y algo más"; en la cual se podía apreciar la visión de los ilustradores sobre los hechos relatados por José Hernández. En la misma se expusieron originales realizados para las diferentes ediciones de Martín Fierro. Se exhibieron obras de Adolfo Belloc, Carlos Alonso, Juan Carlos Castagnino, Aída Carballo, Norberto Onofrio, Eleodoro Marenco y otros 20 artistas. Fonte: http://martinfierro.org/
Sua preocupação literária era representada pelo desejo de originalidade e de atendimento à realidade americana, buscando acompanhar a evolução histórica mundial. Segundo alguns teóricos, este escritor é o que melhor encarna as principais características do movimento romântico na América: a força da imaginação, o tom apaixonado das palavras e a sensibilidade americana.
Aula 4: O Romantismo hispano-americano: A literatura “gauchesca”. O movimento realista.
Para complementar o que abordamos nesta aula, sugerimos que você acesse os seguintes endereços:
http://www.urutagua.uem.br//006/06fiorucci.htm – neste site você tem acesso ao artigo “O conto Hispano-americano: relação entre história e literatura em El matadero”, de Rodolfo Fiorucci, que está salvo em pdf que pode ser impresso ;
www.bestiario.com.br/11.html – nesta revista eletrônica de contos, basta clicar sobre o conto “El matadero” e para lê-lo na íntegra ;
www.acessa.com/gramsci/?page=visualizar&id=53 ;
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4700775J4&tipo=completo .
 
 
Aproveite a leitura do conto e faça um fichamento em português, de sua leitura. Isto vai auxiliá-lo a compreender o caminho de independência política e cultural que faz a literatura Hispano-Americana, além de observar o aspecto histórico presente no conto. Será fácil? Não. Este texto está em espanhol. É um novo desafio para você. Mas é claro que você está cursando uma universidade porque gosta de desafios. Então, não tente traduzir o texto, palavra por palavra. Faça o que nós fazemos quando lemos um texto em português: entendemos o texto no seu todo
Aula 5: Características estéticas: um encontro com José Martí e Rúben Darío
O Modernismo hispano-americano revela uma época histórica e literária de otimismo e esperança. Iniciado em princípios de 1880, o Modernismo é considerado o primeiro movimento estético originado na América. Revela-se como uma tendência intelectual e cultural, resultado do “desenraizamento” espiritual em face da Europa. Você perceberá que este movimento mostra a forma literária de um mundo em transformação (o mundo hispânico) e tem como característica máxima a pluralidade de traços estéticos (o sincretismo). Tudo envolto em uma tonalidade aristocrática.
	
		Ao final da aula, você deverá ser capaz de:
1. Pensar a estética do Modernismo como primeiro movimento literário originado na América;
 
2. Compreender que José Martí constitui um caso singular na trajetória de independência política e literária da América Latina;
 
3. Identificar na poesia de Rubén Darío a relação de sua escrita com os projetos do Modernismo hispânico. 
Por volta de 1880, a América Hispânica só havia se libertado culturalmente pela metade. Em virtude disto os escritores sentem a necessidade de uma renovação radical e definitiva. Em finais do século XIX, a libertação político-econômica ainda não é total. Algumas nações estão mais avançadas que outras, nesta área. Como é o caso do Chile, México e Venezuela. Mas todas se preparam para sofrer a curto ou longo prazo as investidas norte-americanas (dos Estados Unidos da América), que já se apresentam fortes.
A partir do ano de 1914, o conjunto dos países da América Central encontra-se sob a “proteção” dos Estados Unidos, que recorrem cada vez mais com intensidade, à força para manter a ordem por eles imposta na região. Os escritores hispânicos se vêem então (como homens de ação e de letras) ameaçados pela invasão dos Estados Unidos da América e de sua cultura anglo-saxônica.
É sob esta ótica então, que devemos compreender a estética dos modernistas hispano-americanos: sua busca pelo novo, sua busca pela palavra musical, pelas correspondências sinestésicas, pela permanente renovação da linguagem. Sua busca pela liberdade: liberdade como nação hispânica, liberdade de escrita poética.
É preciso ter em mente que o Modernismo, esse movimento que se origina na América Hispano-americana, não é somente uma escola literária. Pois, diante de todas estas novas investidas por dominação da América, nasce uma atitude intelectual, marcada tanto na política quanto na literatura de busca de identidade e autonomia. Uma atitude ampla, que envolve vários aspectos da vida hispânica eque foi nomeada de “Modernismo”.
Na vida literária, esta atitude é marcada pela participação de escritores cultos que dialogam com o mundo. Escritores que se recusam a isolar-se dentro da civilização latino-americana e se abrem ao diálogo universal. Nasce então uma cultura hispânica “cosmopolita”, voltada para as cidades do mundo. Mas, com uma característica marcante: este voltar-se para o mundo visa receber e dar influências. Há um especial diálogo com a França, pois os ideais literários franceses de fim de século (“O século das luzes”) coincidem com as aspirações de uma renovação cultural e artística hispano-americanas. É a vez então, da Espanha e outros países receberem
lições de estilo vindas do “Novo Mundo”, da nossa América Hispânica.
Sendo assim, o Modernismo Hispano-americano tem um parentesco muito próximo com outros movimentos literários. Relacionamos alguns destes movimentos e as características aproveitadas pelos modernistas:
    a) Romantismo - paixão pela morte, liberdade de inspiração, individualismo, sensibilidade, isolamento contemplativo;
    b) Realismo – descrições e observação do real;
    c) Simbolismo – exaltação da imaginação, misticismo, teoria das cores, sinestesia (mistura de sensações), as impressões das coisas, razão Versus intuição;
    d) Parnasianismo – seleção de imagens, ambientes elegantes, seleção vocabular, refinamento das sensações, a arte pela arte como forma de refúgio; o interesse pela cultura clássica e pelo exotismo do oriente.
Estas são algumas das características que mais aparecem; entretanto, há outras. Além também de criar novos princípios estéticos, como a busca do efeito novo do som, da luz e da cor. Criando ritmos raros e exóticos para o poema. A conexão de frases segundo a emoção do poeta. A exaltação da vida espiritual e religiosa, ampliando na escrita poética a presença do valor simbólico do mistério, através da presença de mundos ocultos e desconhecidos.
Toda esta mescla de características revelou uma concepção de arte oposta à objetividade puramente didática e social.
Cada escritor busca, então, uma expressão particular para o seu fazer artístico. A idéia que prevalece nos modernistas Hispano-americanos é o desejo de encontrar uma expressão artística cujo sentido fosse genuinamente americano. Dentro desta liberdade de expressão, que é a marca principal deste movimento, cada país onde o Modernismo se manifestou, buscou assumir matizes próprios.
Rubén Darío
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	Rubén Darío
	
	Nome completo
	Félix Rubén García Sarmiento
	Nascimento
	18 de janeiro de 1867
Ciudad Darío, Nicarágua
	Morte
	6 de fevereiro de 1916 (49 anos)
León, Nicarágua
	Nacionalidade
	 Nicaraguense
	Cônjuge
	Rafaela Contreras
Rosario Murillo
Francisca Sánchez del Pozo
	Ocupação
	Poeta
	Movimentoliterário
	Modernismo
	Assinatura
	
	Literatura
	Gêneros
	Épico-narrativo
Lírico
Dramático
	Subgêneros e formas
	Épico-narrativo: Conto
Novela
Romance
Epopeia
Teatro épico
Lírico: Poesia lírica
Elegia
Ode
Cantiga
Dramático: Comédia
Tragédia
Tragicomédia
Farsa
Outros: Erótica
Fantasia
Ficção científica
Melodrama
Nonsense
Suspense/Thriller
Terror
Romance
Sátira/Paródia
Técnico (gênero textual)
	Mídia
	Atuação 
Peça
Roteiro
Livro
Oral
	Técnicas
	Prosa
Poesia
	Histórias e listas
	História
Prêmios literários
	Discussão
	Teoria
Crítica
	Literatura
	v
d
e
	
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Portal da Nicarágua
Félix Rubén García Sarmiento, conhecido como Rubén Darío (Metapa, hoje Ciudad Darío, Matagalpa, 18 de janeiro de 1867 – León, 6 de fevereiro de 1916), foi um poeta nicaraguense, iniciador e máximo representanto do Modernismo literário em língua espanhola. É possivelmente o poeta que tem tido uma maior e mais duradoura influência na poesia do século XX no âmbito hispânico. É chamado de príncipe de las letras castellanas.
Índice
1A poesia de Rubén Darío
1.1Influências
1.2Evolução
1.3Temas
2A prosa de Rubén Darío
3Bibliografia
3.1Poesia (primeiras edições)
3.2Prosa (primeiras edições)
A poesia de Rubén Darío[editar | editar código-fonte]
Influências[editar | editar código-fonte]
Para a formação poética de Rubén Darío foi determinante a influência da poesia francesa. Em primeiro lugar, os românticos, e muito especialmente Víctor Hugo. Mais tarde, e de forma decisiva, chega a influência dos parnasianos Théophile Gautier, Catulle Mendès e José María de Heredia. Por último, o que termina por definir a estética dariana é sua admiração pelos simbolistas, e entre eles, acima de qualquer outro, Paul Verlaine.
Recapitulando sua trajetória poética no poema inicial de Cantos de vida y esperanza (1905), o próprio Darío sintetiza suas principais influências afirmando que foi "com Hugo forte e com Verlaine ambíguo".
Muito ilustrativo para conhecer os gostos literários de Darío é o volume Los raros, que publicou no mesmo ano que Prosas profanas, dedicado a glosar brevemente a alguns escritores e intelectuais que admirava. Entre os selecionados estão Edgar Allan Poe, Villiers de l'Isle Adam, Léon Bloy, Paul Verlaine, Lautréamont, Eugénio de Castro e José Martí (este último é o único autor mencionado que escreveu sua obra em espanhol). O predomínio da cultura francesa é mais evidente. Darío escreveu: "El Modernismo no es otra cosa que el verso y la prosa castellanos pasados por el fino tamiz del buen verso y de la buena prosa franceses".
Isto não quer dizer que a literatura em espanhol não tenha importância em sua obra. Deixando a parte sua época inicial, anterior a Azul..., em qual sua poesia é em grande medida devedora dos grandes nomes da poesia espanhola do século XIX, como Núñez de Arce y Campoamor, Darío foi um grande admirador de Bécquer.
Os temas espanhóis estão muito presentes em sua produção já desde Prosas profanas (1896) e, muito especialmente, desde sua segunda viagem a Espanha, en 1899. Consciente da decadência do espanhol tanto na política como na arte (preocupação que compartilhou com a chamada Geração de 98), se inspira com freqüência em personagens e elementos do passado. Assim ocorre, por exemplo, em seu "Letanía de nuestro señor Don Quijote", poema incluído en Cantos de vida y esperanza (1905), em que exalta o idealismo de Dom Quixote.
Em relação aos autores de outras línguas, deve-se mencionar a profunda admiração que sentia três autores estadounidenses: Emerson, Poe y Whitman.
Evolução[editar | editar código-fonte]
A evolução poética de Rubén Darío está balizada pela publicação dos livros que a crítica tem reconhecido como suas obras fundamentais: Azul... (1888), Prosas profanas y otros poemas (1896) e Cantos de vida y esperanza (1905).
Antes de Azul... Darío escreveu três livros e um grande número de poemas soltos que constituem o que se tem chamado de sua "pré-história literária". Os livros são Epístolas y poemas (escrito em 1885, porém não publicado até 1888, com o título de Primeras notas), Rimas (1887) e Abrojos (1887). Na primeira destas obras é patente a impressão de suas leituras de clássicos espanhóis, assim como a marca de Víctor Hugo. A métrica é clássica (décimas, romances, estâncias, tercetos encadenados, em versos predominantemente heptasílabos, octosílabos e endecasílabos) e o tom predominantemente é romântico. As cartas, de influência neoclássica, são dirigidas a autores como Ricardo Contreras, Juan Montalvo, Emilio Ferrari e Víctor Hugo.
Em Abrojos, publicado já no Chile, a influência mais notada é a do espanhol Ramón de Campoamor. Já Rimas, publicado também no Chile e no mesmo ano, foi escrito para um concurso de composições como imitação das Rimas de Bécquer, pelo que não é estranho que seu tom intimista seja muito similar ao das composições do poeta de Sevilla. Consta de apenas catorze poemas, de tom amoroso, cujos procedimentos expressivos são caracteristicamente becquerianos.
Azul... (1888), considerado o livroinaugural do Modernismo hispanoamericano, recolhe tanto relatos em prosa como poemas, cuja variedade métrica chamou a atenção da crítica. Apresenta já algumas preocupações características de Darío, como a insatisfação ante a sociedade burguesa (veja-se, por exemplo, o relato "El rey burguês". Em 1890 é publicada a segunda edição do livro, aumentada com novos textos, entre os quais uma série de sonetos em alexandrinos.
A etapa da plenitude do Modernismo e da obra poética dariana é o livro Prosas profanas y otros poemas, coleção de poemas em que a presença do erótico se torna mais importante e em que não está ausente a preocupação por temas esotéricos. Neste livro já está toda a imaginação exótica própria da poética dariana: a França do século XVIII, a Itália e a Espanha medievais, a mitologia grega, etc.
Em 1905, Darío publicou Cantos de vida y esperanza, que anuncia uma linha mais intimista e reflexiva dentro de sua produção, sem renunciar aos temas que se haviam convertido em senhas de identidade do Modernismo. Ao mesmo tempo, aparece em sua obra a poesia cívica, com poemas como "A Roosevelt", uma linha que se acentuará en El canto errante (1907) e em Canto a la Argentina y otros poemas (1914). Já o viés intimista de sua obra se acentua em Poema del otoño y otros poemas (1910), em que se mostra uma simplicidade formal surpreendente em sua obra.
Nem todos os poemas de Darío foram publicados em livros na vida do poeta. Muitos deles, aparecidos apenas em publicações periódicas, foram recompilados depois da sua morte.
Temas[editar | editar código-fonte]
O erotismo é um dos temas centrais da poesia de Rubén Darío, chegando alguns críticos como Pedro Salinas a afirmar que se trata do tema essencial de sua obra poética, ao que todos os demais estão subordinados. A poesia de Darío se diferencia de outros poetas amorosos à medida que sua poesia carece da personagem literária da amada ideal. Não há uma só amada ideal, e sim muitas amadas passageiras, como escreveu:
 Plural ha sido la celeste
 historia de mi corazón...
Estritamente relacionado com o tema do erotismo está o recurso a cenários exóticos, longínquos no espaço e no tempo. A busca do exótico se tem interpretado geralmente nos poetas modernistas como uma atitude de rejeição à pacata realidade em que vivem. Em geral, a poesia de Darío (salvo alguns poemas cívicos, como o "Canto a Argentina" ou "Ode a Mitre") exclui a atualidade dos países em que viveu e se centra em cenários remotos. Entre estes cenários está o que proporciona a mitología da Grécia Antiga. Os poemas de Darío estão povoados de sátiros, ninfas, centauros e outras criaturas mitológicas. A França galante do século XVIII é outros desses cenarios exóticos favoritos do poeta. En "Divagación", ao que o próprio Darío se referiu, em Historia de mis libros, como "un curso de geografía erótica", aparecem, além dos já citados, os seguintes ambientes exóticos: a Alemanha do Romantismo, Espanha, China, Japão, Índia e o Israel bíblico. Merece menção à parte a presença em sua poesia de uma imagem idealizada das civilizações pré-colombianas.
Apesar de seu apego ao sensorial, atravessa a poesia de Ruben Darío uma poderosa corrente de reflexão existencial sobre o sentida da vida. É conhecido seu poema "Lo fatal", de Cantos de vida y esperanza, onde afirma que:
 no hay dolor más grande que el dolor de ser vivo
 ni mayor pesadumbre que la vida consciente
A religiosidade de Darío é diversa da ortodoxia cristã para buscar refúgio na religiosidade sincrética próprio do fim do século, em que se mesclam influências orientais, um certo ressurgir do paganismo e, sobretudo, várias correntes ocultistas.
Rubén Darío teve também uma faceta, bastante menos conhecida, de poeta social e cívico. Algumas vezes por encargo, e outras por desejo próprio, compôs poemas para exaltar heróis e nacionalidades, assim como para criticar ou denunciar os males sociais e políticos. Um de seus mais destacados poemas nesta linha é "Canto a la Argentina", incluído em Canto a la Argentina y otros poemas e escrito por encargo do jornal La Nación por ocasião do primeiro centenário da independência do país. Este extenso poema (com mais de 1000 versos, é o maior que o autor escreveu), destaca o caráter de terra de acolhida para inmigrantes de todo o mundo do país sul-americano e enaltece, como símbolos de sua prosperidade, a Pampa, a Buenos Aires e ao Río da Prata.
A prosa de Rubén Darío[editar | editar código-fonte]
Grande parte da produção literária de Darío foi escrita em prosa. Se trata de um heterogêneo conjunto de escritor, a maior parte dos quais publicados em periódicos, alguns deles posteriormente recompilados em livros.
A primeira tentativa por parte de Darío de escrever uma novela foi pouco antes de desembarcar no Chile. Junto com Eduardo Poirier escreveu por dez dias, em 1887, um folhetim romântico titulado Emelina, para sua apresentação no Prêmio Varela, mas a obra não venceu o premio. Mais tarde, voltou a tentar a sorte com o gênero novelesco com El hombre de oro, escrita por volta de 1897 e ambientada na Roma Antiga. Já no fim de sua vida começou a escrever uma novela, de marcado caráter autobiográfico, que não chegou a terminar.
Já o interesse de Darío pelo relato breve é bastante precoce. Seus primeiros contos, "Las albóndigas del Rhin" e "Los diamantes del coronel" datam de 1885-1886. São especialmente destacados os relatos recolhidos em Azul..., como "El rey burgués", "El sátiro sordo" ou "La muerte de la emperatriz de la China". Continuaria cultivando o gênero durante seus anos argentinos, com títulos como "Las lágrimas del centauro", "La pesadilla de Honorio", "La leyenda de San Martín" ou "Thanatophobia".
Afora isso, tem uma grande quantidade de artigos publicados em jornais, crônicas e crítica literária. O conjunto de sua produção crítica, aliás, tem grande importância e está reunida em Los raros (1896), uma espécie de vademécum para o interessado na nova poesia. Críticas de outros autores estão recolhidas em Opiniones (1906), Letras (1911) e Todo al vuelo (1912).
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Poesia (primeiras edições)[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Rubén Darío
Abrojos. Santiago de Chile: Imprenta Cervantes, 1887.
Rimas. Santiago de Chile: Imprenta Cervantes, 1887.
Azul.... Valparaíso: Imprenta Litografía Excelsior, 1888. Segunda edición, ampliada: Guatemala: Imprenta de La Unión, 1890. Tercera edición: Buenos Aires, 1905.
Primeras notas, [Epístolas y poemas, 1885]. Managua: Tipografía Nacional, 1888.
Prosas profanas y otros poemas. Buenos Aires, 1896. Segunda edición, ampliada: París, 1901.
Cantos de vida y esperanza. Los cisnes y otros poemas. Madrid, Tipografía de Revistas de Archivos y Bibliotecas, 1905.
Oda a Mitre. París: Imprimerie A. Eymeoud, 1906.
El canto errante. Madrid, Tipografía de Archivos, 1907.
Poema del otoño y otros poemas, Madrid: Biblioteca "Ateneo", 1910.
Canto a la Argentina y otros poemas. Madrid, Imprenta Clásica Española, 1914.
Lira póstuma. Madrid, 1919.
Prosa (primeiras edições)[editar | editar código-fonte]
Los raros. Buenos Aires: Talleres de "La Vasconia", 1896. Segunda edición, aumentada: Madrid: Maucci, 1905.
España contemporánea. París: Librería de la Vda. de Ch. Bouret, 1901.
Peregrinaciones. París. Librería de la Vda. de Ch. Bouret, 1901.
La caravana pasa. París: Hermanos Garnier, 1902.
Tierras solares. Madrid: Tipografía de la Revista de Archivos, 1904.
Opiniones. Madrid: Librería de Fernando Fe, 1906.
El viaje a Nicaragua e Intermezzo tropical. Madrid: Biblioteca "Ateneo", 1909.
Letras (1911)
Todo al vuelo. Madrid: Juan Pueyo, 1912.
La vida de Rubén Darío escrita por él mismo. Barcelona: Maucci, 1913.
La isla de oro (1915) (inconclusa).
Historia de mis libros. Madrid, Librería de G. Pueyo, 1916.
Prosa dispersa. Madrid, Mundo Latino, 1919.
Aula 5: Características estéticas: um encontro com José Martí e Rúben Darío
 
Clique aqui para acompanhara letra da música:
http://www.emusic.com/album/Jose%C3%ADto-Fern%C3%A1ndez-Guantanamera-MP3-Download/10981841.html 
 
O aluno deve visitar os endereço da Internet para saber mais sobre o escritor José Martí:
http://pt.wikipedia.org/wiki/jos%C3%A9_Mart%C3%AD 
http://www.ifes.ufrj.br/~ppghis/pdf/jessie_jane_josemarti.pdf 
(Excelente artigo! Você não pode deixar de ler!)
http://umbigodolago.blogspot.com/2007/05/jos-mart-o-singelo-vigor-do-ao.html 
(Excelente artigo! Nele você encontra toda a vida literária e política do escritor José Martí. É preciso Ler!)
www.josemarti.com.br/preguntas1.htm 
(Página da “Associação Cultural José Martí” – RS. 300 perguntas e respostas sobre Cuba. Explore bastante este link, clique em “José Martí” e veja alguns pensamentos seus).
www.ensayistas.org/filosofos/cuba/marti/critica/pereira.htm 
http://guantanamera.org.br/marti.htm 
(nesta página você encontra um “Memorial José Martí”)
 
BIBLIOGRAFIA DE APOIO (sobre José Martí):
CÁCERES, Florival. História da América. São Paulo, Moderna, 1980.
MARTÍ, José. Nossa América (Antologia). São Paulo, Hucitec, 1983.
Aula 5 - Características Estéticas: Um Encontro com José Martí e Rúben Darío
 
Contexto Histórico
 
Iniciado em princípios de 1880, o Modernismo é considerado o primeiro movimento estético originado na América. Revela-se como uma tendência intelectual e cultural, resultado do \u201cdesenraizamento\u201d espiritual em face da Europa. Você perceberá que este movimento mostra a forma literária de um mundo em transformação (o mundo hispânico) e tem como característica máxima a pluralidade de traços estéticos (o sincretismo). Tudo envolto em uma tonalidade aristocrática.
 
Por volta dos 1880, a América Hispânica ainda não havia se libertada culturalmente. Por este motivo, os autores sentiam a necessidade de um rompimento e renovação radical e definitiva. Nos finais do século XIX a libertação político-econômica ainda não é total, porém existem algumas nações mais avançadas nesta área, tais quais o Chile, México e Venezuela. Entretanto todas elas sofreram investidas dos EUA a curto ou longo prazo.
 
A partir de 1914 a América Central está sob a proteção dos Estados Unidos, que recorrem à força para manter a ordem na região. Por este motivo, os escritores hispânicos se veem como homens de ação contra a invasão dos EUA e a sua cultural anglo-saxônica.
 
O movimento "Modernista", originado na Hispano-América, não é apenas um movimento literário, mas um instrumento de luta intelectual política e literária contra a repressão externa, buscando uma identidade e autonomia.
 
O Modernismo e suas características
 
Na literatura, é marcado por escritores cultos que dialogam com o mundo, que se recusam em isolar-se dentro da população latino-americana e se abrem ao diálogo universal. Nasce, então, uma cultura hispânica "cosmopolita", porém com uma característica marcante de receber e dar influência.
 
Há um diálogo mais próximo à França por conta da identificação entre os ideais (na França, "o século das luzes"). É a partir deste movimento que a Hispano-América exporta sua cultura, levando o estilo do Novo Mundo até a Espanha e outros países europeus. 
 
Segundo a prof. Bella Jozef, "o termo modernismo, bastante controvertido, usado na crítica anglo-americana para referir-se a textos antiimitativos e anti-realistas, nas literaturas hispânicas designa um determinado movimento literário. Primeiro movimento estético originado na América, como signo de seu desenraizamento cultural, surgiu como uma orientação geral dos espíritos." (JOZEF, Bella. História da literatura hispano-americana. P.110-111).
 
Apesar das semelhanças entre os escritores da época, o que os organizam em uma época literária e social, o mais importante é a manifestação da liberdade do poeta. Isto acontece, pois, o escritor não se preocupa mais em produzir uma literatura de ação e sim em uma "arte pela arte", haja vista que as repúblicas e liberdades da América estavam acontecendo.
 
O modernismo caracteriza-se pelo sincretismo eclético. Combinou o antigo e o moderno, o conformismo e rebeldia, renovação e tradição. Uma arte que juntava o que aconteceu com o que acontecia.
 
Com toda essa liberdade e regras não estabelecidas, há uma enorme dificuldade em caracterizar o modernismo e a sua manifestação. Existem coincidências entre os escritores:
 
Fim puramente estético: sem critérios moralizantes. O objetivo é a arte, beleza e prazer oriundo da produção artística.
 
Forte aristocracismo: o poeta manifesta-se utilizando como personagens, princesas, ninfas, musas etc. Os ambientes são luxuosos, os instrumentos são clássicos.
 
O cosmopolitismo: o intelectual sente-se cidadão do mundo.
 
Escapismo: uma fuga para interior do poeta ou para o passado hispânico, para a Grécia ou Roma, para o Oriente, ou para o passado indígena.
 
Musicalidade como elemento criador de beleza: importância na seleção de palavras (musicalidade), ritmo dentro do poema. Aliteração e repetição.
 
Preocupação formal: o poeta quer que sua obra seja bela internamente, mas deseja expressá-la também no seu exterior.
 
Profunda base cultural: o escritor é um conhecedor do mundo, faz contínuas referências.
 
Ênfases sensoriais: utilização constante de sinestesias.
 
Utilização de símbolos: os simbolistas utilizam símbolos, mas não obrigatoriamente da mesma forma. O principal símbolo da literatura Hispano-Americana é o Cisne. Na literatura francesa, esse representa a tristeza, desespero. Mas com os modernistas hispânicos este significado muda completamente, especialmente com Darío, e passa a ser visto como mensageiro da esperança; é a beleza, a nobreza e o mistério.
 
Sendo assim, o Modernismo Hispano-Americano possui parentesco próximo com outros movimentos. Seguem algumas teses e características aproveitadas pelos modernistas:
 
Romantismo: paixão pela morte, liberdade de inspiração, individualismo, sensibilidade, isolamento contemplativo;
Realismo: descrições e observação do real;
Simbolismo: exaltação da imaginação, misticismo, teoria das cores, sinestesia (mistura de sensações), impressões das coisas, razão X intuição;
Parnasianismo: seleção de imagens, ambientes elegantes, seleção vocabular, refinamento das sensações, a arte pela arte como forma de refúgio; o interesse pela cultura clássica e pelo exotismo do oriente.
 
Além destas características que mais aparecem, há o efeito novo do som, da luz e da cor, criando ritmos raros e exóticos para o poema. Conexões frasais de acordo com a emoção do poeta, exaltação da vida espiritual e religiosa.
 
Toda essa mescla de características revelou uma concepção de arte oposta à objetividade puramente didática e social.
 
Cada autor busca sua própria expressão cujo sentido fosse genuinamente americano. Com toda esta liberdade, cada país em que o Modernismo se manifestou, buscou-se assumir matrizes próprios.
 
José Martí
 
Entre 1881 e 1895, vive em Nova York. Trabalha nos jornais The Hour e The Sun. Em 1882, escreve para o jornal La Nación, Argentina. Publica, em NY, seu 1º livro de poemas, "Ismaelillo (1882)", considerado precursor do modernismo. Prosador, também em 1882, introduz a sinestesia, harmonia colorida e metáforas rebuscadas.
 
Seus "Versos Sencillos (1891)" são exemplos de musicalidade e imagens plásticas, regionalismo de dimensão local e universal. É um longo poema de amor, à mulher, à pátria, à natureza, à cultura e à humanidade. Considerado sua maior realização literária.
 
O livro anuncia a revolução que em mãos de Rubén Darío se propagou por toda a América. Ainda em 1891 publica, no México, o texto "Nuestra América", onde expõe claramente o seu objetivo: a integração entre os povos hispânicos como caminho necessário à integração continental.
 
Crítico literário, insubmisso aos europeus, buscava o desenvolvimento cultural próprio do "novo mundo" e para o "novo mundo". É autordos versos que constitui a música "Guantanamera", hino revolucionário.
 
Considerado o mais universal dos cubanos, é morto em combate em maio de 1895, aos 42 anos, quando regressava para construir uma nova pátria. Cronista de sua época, do passado e do futuro, nunca deixou de servir o seu povo. Nos últimos anos de sua vida, teve apenas um objetivo: a libertação de Cuba.
 
"Conocer diversas culturas es el medio mejor de libertarse de la tiranía de alguna de ellas." (José Martí)
 
Martí é objeto de estudos acadêmico e referência política nos países hispânicos. Entregou-se desde cedo à causa da liberdade cubana. Por conta de uma carta a um amigo, foi julgado e condenado à prisão. Realizou trabalho forçado em pedreiras. Suas ideias políticas surgem em jornais clandestinos em 1869. Objetivando a Revolução Cubana, inaugurou um discurso no qual o "sentido de nação" e a "luta contra o imperialismo" Norte Americano se difundem. Foi um dos inventores do conceito de América Latina.
 
Rúben Darío
 
Dentro do Modernismo, alcançou notoriedade continental e universal. 
 
Diplomata, escritor e poeta nicaraguense (1867/1916), nasci em Metapa, mais tarde "Ciudad Darío" em sua homenagem. Considerado criador
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