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Aluno: Emerson Nunes Castellano RGM: 22193731 Curso: Pedagogia A meu ver, a educação no Brasil, mais exatamente, na segunda metade do século passado e neste, tomou outros rumos e perdeu, de vez, o foco humanista, principalmente, durante os governos militares (1964-85). Com o fim da ditadura militar, passamos à redemocratização do país. No governo Itamar Franco, o controle inflacionário, a estabilidade econômica (Plano Real) e o funcionamento das instituições democráticas levaram o Brasil ao desenvolvimento e crescimento econômico. Nos governos seguintes, Fernando Henrique e Lula, foi mantida a rigidez econômica e uma melhoria na condição de vida da população. Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação. Na realidade, o ensino se tornou um grande negócio cuja exigência maior é padronizar o trabalhador para o mercado de trabalho. Não importa que seja um alienado indiferente aos problemas sociais e políticos do país. Tanto as escolas quanto os resultados dos alunos continuam indiferentes aos quase cinco anos de aprovação do 3.º Plano Nacional da Educação (PNE) e aos quase 20 anos da aprovação do primeiro deles. Há algo de errado com esses planos. Na verdade, há algo de errado, aliás, com a própria ideia de sua necessidade ou pertinência. A crise na educação, além de crônica, é parte de uma crise maior e dificilmente será prioridade no futuro próximo, o que compromete ainda mais as esperanças de começar a melhorar - especialmente para os que dela dependem para melhorar de vida.
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