Buscar

materia de biologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Disc.: FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA   
	Aluno(a): SANDRA TINOCO DOS SANTOS
	Matríc.: 201301605141
	Acertos: 0,4 de 0,5
	05/09/2019 (Finaliz.)
	
	
	1a Questão (Ref.:201304504068)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Os carboidratos são substâncias orgânicas que atuam, principalmente, fornecendo energia para a célula. O amido, por exemplo, é um carboidrato de origem vegetal amplamente disponível na natureza e também bastante consumido. Com relação ao amido, marque a alternativa que indica corretamente sua classificação dentro do grupo dos carboidratos.
		
	
	Oligossacarídeo.
	
	Dissacarídeo.
	 
	Polissacarídeo.
	
	Trissacarídeo.
	
	Monossacarídeo.
	Respondido em 05/09/2019 08:46:22
	
Compare com a sua resposta:
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201304485666)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	São agentes infecciosos protéicos não-celulares. Não são formas de vida propriamente dita, mas possuem a capacidade de afetar o funcionamento celular normal, provocando doenças. Os referidos agentes são formas alteradas de proteínas endógenas, capazes de invadir células e interagir com cópias normais dessas proteínas, transformando-as na forma de agente infeccioso protéico não-celular. Diversas doenças neurodegenerativas podem ser causadas por tais agentes infecciosos; a mais conhecida é a doença de Creutzfeldt-Jakob.
O parágrafo refere-se à um tipo de agente infeccioso classificado como:
		
	 
	príon
	
	protozoário
 
	
	vírus
 
	
	bactéria
 
	
	esporo
 
	Respondido em 05/09/2019 08:48:33
	
Compare com a sua resposta:
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201304485662)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Um dos pilares da Teoria Celular é a ideia de que toda célula origina-se de uma célula preexistente. Com essa ideia, podemos concluir que todas as células:
		
	
	realizam o processo de brotamento.
 
	
	são capazes de se desdiferenciar.
 
	 
	originam-se de uma que sofreu mitose ou meiose.
 
	
	realizam respiração celular.
	
	fazem divisão binária.
 
	Respondido em 05/09/2019 08:49:55
	
Compare com a sua resposta:
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201304485694)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	As células eucariontes possuem um sistema de invaginações de membranas que fizeram com que estas células ficassem complexas, formando:
 
		
	 
	organelas diferenciadas e que desempenham diferentes especialidades.
	
	organelas diferenciadas e que desempenham semelhantes especialidades.
	
	vacúolos e que desempenham semelhantes especialidades.
	
	vacúolos e que desempenham diferentes especialidades.
	
	organelas indiferenciadas e que desempenham semelhantes especialidades.
	Respondido em 05/09/2019 08:51:02
	
Compare com a sua resposta:
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201304899771)
	Pontos: 0,0  / 0,1  
	Marque a alternativa que apresenta a correlação correta entre a classe de biomoléculas (coluna da esquerda) e suas respepectivas características (coluna da direita):
1. Proteínas                                       A. São insolúveis em água.      
2. Carboidratos                                  B. São polímeros de aminoácidos.
3. Lipídeos                                         C. Armazenam e transmitem a informação genética.
4. Ácidos Nucleicos                           D. Podem ser classificados em monossacarídeos, oligossacarídeos ou polissacarídeos.
                                                           E. São polímeros de nucleotídeos.
                                                           F. Alguns são constituídos por ácidos graxos.
		
	
	3-A; 1-B; 1-C; 3-D; 1-E; 3-F
	
	1-A; 4-B; 1-C; 2-D; 4-E; 3-F
	
	2-A; 3-B; 4-C; 2-D; 4-E; 2-F
	 
	3-A; 1-B; 4-C; 2-D; 4-E; 3-F
	 
	2-A; 4-B; 4-C; 2-D; 1-E; 3-F
	Respondido em 05/09/2019 08:55:09
	
O que é a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)?
A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por provocar uma desordem cerebral com perda de memória e tremores. É de rápida evolução, e de forma inevitável, leva à morte do paciente. A doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é um tipo de Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET) que acomete os humanos. As EET são chamadas assim por causa do seu poder de transmissibilidade e suas características neuropatológicas que provocam alterações espongiformes no cérebro das pessoas (aspectos esponjosos).
Assim como outras (EET´s), a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é caracterizada por uma alteração espongiforme visualizada ao exame microscópico do cérebro. A causa e transmissão desta doença estão ligadas a uma partícula proteinácea infectante denominada de “PRÍON” (do Inglês Proteinaceous Infections Particles). Os príons são agentes infecciosos de tamanho menor que os dos vírus, formados apenas por proteínas altamente estáveis e resistentes a diversos processos físico-químicos.
Os primeiros casos dessa doença - a forma vDCJ - surgiram no Reino Unido em 1996 e, diferentemente da forma tradicional (DCJ esporádica), acomete, predominantemente, pessoas jovens, abaixo dos 30 anos. Com características clínicas e patológicas diferentes da DCJ, também apresenta um perfil genético particular do gene da proteína priônica.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a definição de um caso suspeito da doença se baseia nas análises dos exames, sinais e sintomas e história epidemiológica do paciente. Desta forma, o caso pode ser definido como possível, provável e definitivo, mas a confirmação final só pode ser feita por meio da necropsia com a análise neuropatológica de fragmentos do cérebro.
Acesse o site da OMS para a vDCJ
IMPORTANTE: A variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ) é uma outra doença priônica que está associada ao consumo de carne e de subprodutos de bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB).
Como funciona a vigilância da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)?
Entre os anos de 2005 a 2014, foram notificados, no Brasil, 603 casos suspeitos de DCJ. Destes, 55 foram confirmados, 52 foram descartados, 92 foram indefinidos e 404 tiveram a classificação final ignorada ou em branco. Desde que a vigilância da DCJ foi instituída no Brasil, nenhum caso da forma vDCJ foi confirmado.
No Brasil, as vigilâncias da DCJ e da vDCJ são coordenadas pela Coordenação-Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT), do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (CGDT/DEVIT/SVS/MS). Desde 2005, a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) integra a Lista das Doenças de Notificação Compulsória.
A vigilância da DCJ tem como objetivos detectar casos de Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), conhecer o perfil epidemiológico da doença, com foco na identificação de possíveis casos de vDCJ, definir medidas de prevenção e biossegurança e orientar condutas clínicas e laboratoriais.
Quais são as principais formas clínicas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)?
As principais formas clínicas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) são as seguintes:
Esporádica: A maioria dos casos de DCJ acontece pela forma esporádica (85%). Afeta geralmente pessoas entre 55 a 70 anos (média de 65 anos) e é discretamente mais prevalente em mulheres. Mundialmente apresenta uma incidência estável e descrita de 1 a 2 casos novos a cada 1.000.000 de habitantes. Considerando que o risco de desenvolver DCJ aumenta com a idade, em pessoas com mais de 50 anos a taxa anual é de aproximadamente 3,4 casos por milhão. Esta forma da doença não apresenta causa e fonte infecciosa conhecida, nem relação de transmissibilidade comprovada de pessoa a pessoa.
Hereditária: Entre 10 a 15% dos casos de DCJ acontecem por mutação hereditária no príon, decorrente de uma mutação no gene que codifica a produção da proteína priônica.
Iatrogênica: Acontece como consequência de procedimentos cirúrgicos (transplantes de dura-mátere córnea) ou por meio do uso de instrumentos neurocirúrgicos ou eletrodos intracerebrais contaminados. Mais de 250 pacientes em todo o mundo foram associados a esta forma (menos de 1% dos casos).
Variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ): É uma outra doença priônica, que está associada ao consumo de carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (Doença da “Vaca Louca”). Esta doença acomete predominantemente pessoas jovens, abaixo dos 30 anos. O primeiro caso mundial de possível transmissão sanguínea da nova variante da vDCJ foi divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde da Grã-Bretanha.
→ Acesse nossa página temática especializada em doação de sangue
Como a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é transmitida?
Apesar de a forma exata de transmissão da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) ser desconhecida, não existe evidência científica indicando que a doença possa ser transmitida pelo ar ou pelo contato diário social e casual com os pacientes, como vestimenta, uso de mesmos copos e utensílios de cozinha ou contato íntimo (abraço, beijos, relações sexuais etc.). Por tanto, não apresenta risco diferencial para os familiares do paciente em relação ao cidadão comum. Além disso, não existem casos relatados associados à exposição ao agente da DCJ em superfícies como pisos, paredes ou bancadas.
Na variante da doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ), a transmissão pode acontecer pelo consumo de carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB). Por outra parte, é a única forma de DCJ onde existem evidências de que a transmissão pode acorrer por meio da exposição ao sangue, produtos sanguíneos ou instrumentos utilizados no processo. O primeiro caso mundial de provável transmissão sanguínea da vDCJ foi confirmado pelo Ministério da Saúde da Grã-Bretanha e teve como causa o recebimento de sangue de um doador infectado assintomático. A vDCJ apresenta maior risco para a transmissão de pessoa a pessoa que a DCJ.
Quais são os sintomas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)?
Embora exista uma grande variação nas manifestações clínicas, a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) caracteriza-se pelos seguintes sintomas:
desordem cerebral com perda de memória;
tremores. Em um terço dos casos, os pacientes apresentam:
falta de coordenação de movimentos musculares;
distúrbios da linguagem;
perda da capacidade de comunicação;
perda visual.
Com a progressão da doença, as pessoas podem apresentar insônia, depressão, sensações inusitadas, desordem na marcha, postura rígida, ataques epilépticos e paralisia facial. 
→ Acesse nossa página temática especializada em depressão
IMPORTANTE: Na Doença de Creutzfeldt–Jakob (DCJ) o deterioro das habilidades do paciente é bem mais acelerado que na doença de Alzheimer ou outros tipos demência.
Na variante da doença de Creutzfeldt-Jakob (vCJD), os casos acontecem geralmente em pessoas jovens, que apresentam um rápido deterioro cerebral. O paciente apresenta sintomas tipicamente psiquiátricos inespecíficos, comportamentais e sensoriais em 63% dos casos. Além disso, também é possível perceber os seguintes sintomas:
enfraquecimento ou perda de algum dos sentidos;
sensação de dormência ou formigamento alguma parte do corpo;
depressão;
ansiedade;
psicose;
alucinações auditivas ou visuais;
abstinência;
agitação;
irritabilidade;
insônia;
perda de interesse;
esquecimento. 
Indivíduos com vDCJ apresentam um curso mais longo da doença e o deterioro acontece a uma taxa menor, mas apresentam maior tendência para manifestar sintomas psiquiátricos e mudanças de personalidade que os pacientes com DCJ esporádica.
Como é feito o diagnóstico da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)?
Diversos exames ajudam no diagnóstico de um caso suspeito para Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) ou vDCJ. Os exames de sangue para a análise genética no príon e a análise de líquor para detecção de uma proteína neuronal (estudo conhecido como 14.3.3) são bem indicativos para a doença.
A identificação da proteína 14-3-3 no líquor tem um alto grau de especificidade e sensibilidade para o diagnóstico das formas de DCJ. No entanto, a confirmação definitiva só acontece com o exame neuropatológico de fragmentos do cérebro.
Como tratar a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)?
Apesar de que várias propostas terapêuticas terem sido estudadas, nenhuma até o momento foi efetiva para alterar a evolução fatal da doença.
Dentre as principais formas de tratamento para a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) disponíveis encontram-se drogas antivirais e corticóides. No entanto, aproximadamente 90% dos indivíduos acometidos pela Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) evoluem para óbito em um ano. Atualmente o tratamento recomendado é basicamente de suporte e controle das complicações.
Desta forma, é essencial abordar os aspectos físicos, as necessidades nutricionais, psicológicas, educacionais e sociais do paciente, bem como as necessidades dos familiares. É necessário realizar um planejamento coordenado para a transferência de cuidados da unidade de saúde para o acompanhamento em domicílio.
Como prevenir a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)?
As medidas de prevenção estão voltadas contra a introdução da vDCJ no país. Desde 1998, o governo brasileiro proibiu a importação de derivados de sangue humano doado por pessoas residentes no Reino Unido, além da importação e da comercialização de carne bovina e produtos de uso em saúde, cuja matéria-prima seja originada de países que apresentaram casos de EEB autóctones. No caso da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), até o momento não há evidências de que seja contagiosa por contato casual com alguém que tenha a doença.
A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é a "Doença da Vaca Louca"?
Não. A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) não está relacionada com “doença da vaca louca”. Conhecida como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a "Doença da Vaca Louca" é uma doença que acomete ao gado bovino e resulta da infecção por um agente transmissível incomum chamado príon, que provoca um distúrbio neurológico progressivo nos animais afetados.
A variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ) é uma Encefalopatia Espongiforme Transmissível Humana (EETH). Notificada em diversos países é uma doença transmitida pelo consumo de carne de gado ou derivados contaminados com a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).
Protocolo de notificação e investigação da doença de Creutzfeldt-Jakob com foco na identificação da nova variante
Exercícios Sobre Teoria Celular
Com estes exercícios sobre Teoria Celular, você avaliará seus conhecimentos sobre essa importante teoria da Biologia Celular.
Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos em Exercícios de Biologia
Questão 1
A Teoria Celular, que é a base da Biologia Celular, sustenta-se em uma ideia central. Analise as frases abaixo e marque aquela que indica corretamente a principal afirmação dessa teoria:
a) as células são unidades funcionais de parte dos seres vivos.
b) todos os organismos vivos são formados por células.
c) toda a matéria existente no planeta é formada por células.
d) as células são formadas por membrana, citoplasma e núcleo.
e) nem todo organismo vivo é formado por células.
ver resposta
Questão 2
A teoria celular, que afirma que todos os organismos são constituídos por uma ou mais células, foi formulada a partir das ideias de três autores, que são:
a) Lamarck, Darwin e Wallace.
b) Mendel, Wallace e Rutherford.
c) Aristóteles, Darwin e Müller.
d) Schwann, Schleiden e Virchow.
e) Hook, Virchow e Darwin.
ver resposta
Questão 3
Na Biologia Celular, uma frase tornou-se muito famosa: “Omnis cellula ex cellula”, ou seja, toda célula origina-se de outra célula. Essa popular afirmação constitui um dos pilares da teoria celular e foi dita pelo pesquisador:
a) Schwann.
b) Darwin.
c) Schleiden.
d) Müller.
e) Virchow.
ver resposta
Questão 4
(UEMS) Qual das afirmações abaixo não está de acordo com os pressupostos da Teoria Celular, baseadanos estudos de Schleiden (1838) e de Schwann (1839)?
a) Os seres vivos, animais, vegetais ou protozoários, são compostos sem exceção por células ou produtos celulares.
b) Cada célula se forma por divisão de outra célula.
c) O funcionamento de um organismo como um todo não depende do resultado do funcionamento das unidades celulares, exceto os vírus.
d) O funcionamento de um organismo como uma unidade é o resultado da soma das atividades e interações das unidades celulares
e) Todos os organismos, exceto os vírus, são formados por células.
ver resposta
Questão 5
Um dos pilares da Teoria Celular é a ideia de que toda célula origina-se de uma célula preexistente. Com essa ideia, podemos concluir que todas as células:
a) fazem divisão binária.
b) realizam o processo de brotamento.
c) originam-se de uma que sofreu mitose ou meiose.
d) são capazes de se desdiferenciar.
e) realizam respiração celular.
ver resposta
Respostas
Resposta Questão 1
Alternativa “b”. Segundo a teoria celular, todos os organismos são formados por células. De acordo com esse pressuposto, essa teoria considera os vírus como seres não vivos.
voltar a questão
Resposta Questão 2
Alternativa “d”. As ideias de Schwann, Schleiden e Virchow foram responsáveis pela formulação da teoria celular, que afirma, entre outras coisas, que todo ser vivo apresenta células.
voltar a questão
Resposta Questão 3
Alternativa “e”. A famosa frase “Omnis cellula ex cellula” foi dita por Virchow, que acreditava na teoria de que toda célula surgia de uma preexistente mesmo sem conhecer os processos de divisão celular.
voltar a questão
Resposta Questão 4
Alternativa “c”. O funcionamento de um organismo depende da ação das células, uma vez que elas são as unidades funcionais e estruturais dos seres vivos.
voltar a questão
Resposta Questão 5
Alternativa “c”. Quando dizemos que todas as células originam-se de uma preexistente, estamos afirmando que elas surgiram a partir de uma divisão celular (mitose ou meiose).
Características Gerais dos Seres Vivos
Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas características:
Ser constituído de célula;
Buscar energia para sobreviver;
Responder a estímulos do meio;
Se reproduzir;
Evoluir.
De acordo com o número de células, podem ser divididos em:
Unicelulares - Bactérias, cianofitas, protozoários, algas unicelulares e leveduras.
Pluricelulares - os demais seres vivos.
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:
Células Procariontes
Células Eucariontes
Células Procariontes
As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelas e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas).
Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e sobretudo cariomembrana o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.
A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais:
Bactérias
Cianofitas (algas cianofíceas, algas azuis ou ainda Cyanobacteria)
PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms") ou Micoplasmas
Células incompletas
As bactérias dos grupos das rickettsias e das clamídias são muito pequenas, sendo denominadas células incompletas por não apresentarem capacidade de auto-duplicação independente da colaboração de outras células, isto é, só proliferarem no interior de outras células completas, sendo, portanto, parasitas intracelulares obrigatórios.
Diferente dos vírus por apresentarem:
conjuntamente DNA e RNA;
parte da máquina de síntese celular necessária para reproduzirem-se;
uma membrana semipermeável, através da qual realizam as trocas com o meio envolvente.
Obs.: já foram encontrados vírus com DNA, adenovirus, e RNA, retrovírus, no entanto são raros, os vírus que possuem DNA e RNA simultaneamente.
Células Eucariontes
As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
é altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes.
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era necessário que crescesse.
Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.
Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria da Endossimbiose, segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro de sí uma célula menor mas com melhores características, fornecendo um refúgio à menor e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.
Os niveis de organização das Células Eucariotas
Neste grupo encontram-se:
Células Vegetais (com cloroplastos e com parede celular; normalmente, apenas um grande vacúolo central)
Células Animais (sem cloroplastos e sem parede celular; vários pequenos vacúolos)
Carboidratos
BIOLOGIA
Os carboidratos são biomoléculas muito abundantes na natureza e estão relacionadas, entre outras funções, ao fornecimento de energia para nosso corpo.
 
0
Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça: Carboidratos: características, classificação, funções - Brasil Escola0:00100%AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Os carboidratos são importantes biomoléculas, conhecidas também como hidratos de carbonos, glicídios, ou açúcares, formadas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. São as biomoléculas mais abundantes na natureza e sua maioria apresenta a seguinte fórmula geral:
	(CH2O)n
Vale salientar que alguns carboidratos possuem outros elementos em sua composição. Esse é o caso da quitina, por exemplo, que possui em sua fórmula também átomos de nitrogênio.
Leia também: Proteínas: mapa mental, resumo, função, tipos
Mapa Mental: Carboidratos
* Para baixar o mapa mental em PDF, clique aqui!
Função dos carboidratos
Os carboidratos apresentam como principal função a função energética. Entretanto, os carboidratos possuem funções que vão além de garantir a energia para as células, estando eles relacionados também com a estrutura dos ácidos nucleicos e funções estruturais, por exemplo.
No que diz respeito à função estrutural, podemos citar a celulose e a quitina. A celulose é um importante componente da parede celular da célula vegetal, enquantoa quitina faz parte do exoesqueleto presente nos artrópodes.
Classificação dos carboidratos
Os carboidratos podem ser divididos em três classes. A seguir, falaremos mais a respeito de cada uma delas.
	Tipos de carboidratos
	Características
	Exemplos
	Monossacarídeos
	Carboidratos simples que atuam como blocos (monômeros) a partir dos quais serão formados os outros carboidratos mais complexos, como os dissacarídeos e os polissacarídeos. Os monossacarídeos podem ser classificados de acordo com a cadeia principal de carbono (veja mais sobre o tema abaixo).
	Glicose, galactose e frutose.
	Dissacarídeos
	Carboidratos formados por dois monossacarídeos por meio de ligações glicosídicas.
	Sacarose (formada por glicose e frutose), maltose (formada por duas moléculas de glicose) e lactose (formada por glicose e galactose).
	Polissacarídeos
	Carboidratos complexos formados por vários monossacarídeos unidos entre si por ligações glicosídicas.
	Amido, celulose e glicogênio.
Classificação dos monossacarídeos
A glicose é um importante monossacarídeo.
Os monossacarídeos podem ser classificados de acordo com o número de carbonos que possuem em suas moléculas. Os monossacarídeos mais simples são as trioses, as quais possuem três carbonos em sua molécula. Após as trioses, temos as tetroses (quatro carbonos), pentoses (cinco carbonos), hexoses (seis carbonos) e assim por diante. Os principais monossacarídeos são as pentoses e as hexoses. Entre as pentoses, destaca-se a ribose, enquanto nas hexoses, destaca-se a glicose.
Carboidratos simples e complexos
Os carboidratos podem ser classificados em simples e complexos. Os carboidratos simples são facilmente absorvidos pelo nosso corpo, enquanto os complexos apresentam um processo de absorção mais demorado. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, os carboidratos simples são formados por açúcares simples ou por um par deles, enquanto os complexos são formados por cadeias mais complexas de açúcares.
São exemplos de alimentos que possuem carboidratos simples o mel, a rapadura, balas e doces em geral. Como exemplo de alimentos que possuem carboidratos complexos, podemos citar pães, massas, feijões e lentilha.
Exemplos de carboidratos
A seguir, falaremos a respeito de alguns importantes carboidratos.
Glicose: é um carboidrato simples e também o monossacarídeo mais comum. A glicose é fundamental para a realização do processo de respiração celular, em que a energia será produzida para a célula. Os principais polissacarídeos são formados pela polimerização da glicose.
Amido: é a principal substância de reserva de energia dos vegetais. Ele é formado por dois tipos de polímeros de glicose: a amilopectina e a amilose. Os grãos de amido das plantas ficam armazenados no interior dos plastos, organelas típicas da célula vegetal.
Glicogênio: é a principal reserva energética dos animais e é formado pela união de várias moléculas de glicose. Esse glicogênio é encontrado armazenado no nosso fígado e também nos nossos músculos. Quando necessitamos de energia, o glicogênio é quebrado em glicose, que será utilizada pelas células.
Celulose: é encontrada na parede celular da célula vegetal e é formada por unidades de glicose. É um carboidrato fibroso, resistente e insolúvel em água. Um fato interessante é que a madeira é formada quase que 50% de celulose, enquanto as fibras de algodão são praticamente 100% celulose.
Quitina: é um polissacarídeo encontrado na parede celular das células de alguns fungos e também na composição do exoesqueleto de artrópodes, como insetos e crustáceos.
Alimentos ricos em carboidratos
Os carboidratos são encontrados em todo alimento de origem vegetal. Isso se deve ao fato de que as plantas os produzem no processo de fotossíntese e armazenam carboidrato como fonte de energia. Alguns alimentos apresentam uma concentração maior de carboidratos quando comparados a outros.
Entre os alimentos ricos em carboidratos podemos citar o milho, arroz, mandioca, batata e inhame. Não podemos nos esquecer também dos pães, massas e doces. Vale salientar que alimentos derivados do leite também apresentam carboidratos, bem como o mel.
Leia também: Risco do consumo exagerado de açúcar
Carboidratos engordam?
Os carboidratos não são vilões, sendo o principal problema uma dieta inadequada.
Os carboidratos são alimentos que devem estar presentes em nossa dieta, uma vez que são importantes para o fornecimento de energia para nosso corpo. O recomendado é que cerca de 45% a 65% das calorias diárias sejam provenientes desse grupo de alimentos, entretanto, deve-se ficar atento à necessidade metabólica de cada pessoa.
Quando ingeridos em excesso, podem estar relacionados com problemas de saúde, como a obesidade. Entretanto, uma alimentação pobre em carboidratos pode ser também prejudicial, pois como dito anteriormente, esse nutriente é fundamental para o fornecimento de energia. Desse modo, é importante saber dosar a quantidade de carboidratos ingeridos para que esses cumpram adequadamente seu papel.
Leia também: Recomendações para uma alimentação saudável
Resumo sobre carboidratos
Carboidratos são normalmente formados por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Entretanto, vale destacar que alguns carboidratos podem apresentar outros elementos em sua composição.
Os carboidratos são também chamados de açúcares, glicídios ou hidratos de carbonos.
Os carboidratos possuem função energética, função estrutural e participam da formação dos ácidos nucleicos.
Os carboidratos podem ser classificados em monossacarídeos, dissacarídeos ou polissacarídeos, sendo os monossacarídeos os carboidratos mais simples.
A glicose é o monossacarídeo mais conhecido.
Celulose e amido são dois importantes polissacarídeos. A celulose é um componente da parede celular das células vegetais, enquanto o amido funciona como substância de reserva para os vegetais.
Os carboidratos podem ainda ser classificados como simples e complexos.
 
BIOLOGIA
›
BIOQUÍMICA
O que são Lipídios: Funções e Tipos
Juliana Diana
Professora de Biologia e Doutora em Gestão do Conhecimento
Os lipídios ou gorduras são moléculas orgânicas insolúveis em água e solúveis em certas substâncias orgânicas, tais como álcool, éter e acetona.
Também chamados lípidos ou lipídeos, essas biomoléculas são compostas por carbono, oxigênio e hidrogênio.
Podem ser encontrados em alimentos de origem vegetal e de origem animal e seu consumo deve ser feito de forma equilibrada.
Funções dos Lipídios
Os lipídios apresentam funções importantes para o organismo, confira a seguir:
Reserva de energia: utilizada pelo organismo em momentos de necessidade, e está presente em animais e vegetais;
Isolante térmico: nos animais as células gordurosas formam uma camada que atua na manutenção na temperatura corporal, sendo fundamental para animais que vivem em climas frios;
Ácidos graxos: estão presentes nos óleos vegetais extraídos de sementes, como as de soja, de girassol, de canola e de milho, que são usados na síntese de moléculas orgânicas e das membranas celulares.
Absorção de vitaminas: auxiliam a absorção das vitaminas A, D, E e K que são lipossolúveis e se dissolvem nos óleos. Como essas moléculas não são produzidas no corpo humano é importante o consumo desses óleos na alimentação.
Leia também:
Nutrientes
Ômega 3
Estrutura dos Lipídios
Os lipídios são ésteres, isso quer dizer que são compostos por uma molécula de ácido (ácido graxo) e uma de álcool (glicerol ou outro).
São insolúveis em água porque suas moléculas são apolares, ou seja, não têm carga elétrica e por esse motivo não possuem afinidade pelas moléculas polares da água.
Tipos de Lipídios e Exemplos
Carotenoides
São pigmentos alaranjados presentes nas células de todas as plantas que participam na fotossíntese junto com a clorofila, porém desempenha papel acessório.
Um exemplo de fonte de caroteno é a cenoura, que ao ser ingerida, essa substância se torna precursora da vitamina A, fundamental para a boa visão.Os carotenoides também trazem benefícios para o sistema imunológico e atuam como anti-inflamatório.
Ceras
Estão presentes nas superfícies das folhas de plantas, no corpo de alguns insetos, nas ceras de abelhas e até mesmo aquela que há dentro do ouvido humano.
Esse tipo de lipídeo é altamente insolúvel e evita a perda de água por transpiração. São constituídas por uma molécula de álcool (diferente do glicerol) e 1 ou mais ácidos graxos.
Fosfolipídios
São os principais componentes das membranas das células, é um glicerídeo (um glicerol unido a ácidos graxos) combinado com um fosfato.
Glicerídeos
Podem ter de 1 a 3 ácidos graxos unidos a uma molécula de glicerol (um álcool, com 3 carbonos unidos a hidroxilas-OH). O exemplo mais conhecido é o triglicerídeo, que é composto por três moléculas de ácidos graxos.
Representação da estrutura da molécula de colesterol e do triglicerídio.
Esteroides
São compostos por 4 anéis de carbonos interligados, unidos a hidroxilas, oxigênio e cadeias carbônicas.
Como exemplos de esteroides, podemos citar os hormônios sexuais masculinos (testosterona), os hormônios sexuais femininos (progesterona e estrogênio), outros hormônios presentes no corpo e o colesterol.
Esquema representando a estrutura das lipoproteínas HDL e LDL.
As moléculas de colesterol associam-se às proteínas sanguíneas (apoproteínas), formando as lipoproteínas HDL ou LDL, que são responsáveis pelo transporte dos esteroides.
As lipoproteínas LDL carregam o colesterol, que se for consumido em excesso se acumula no sangue. Já as lipoproteínas HDL retiram o excesso de colesterol do sangue e levam até o fígado, onde será metabolizado. Por fazer esse papel de "limpeza" as HDL são chamadas de bom colesterol.
Alimentos ricos em lipídios
A ingestão de lipídios é fundamental, pois ele traz diversos benefícios para a saúde auxiliando no funcionamento do organismo. Os alimentos ricos em lipídios podem ser de origem animal e vegetal.
Os alimentos de origem animal fontes de lipídios são:
Carnes vermelhas
Peixes
Ovos
Leite
Manteiga
Os alimentos de origem vegetal fontes de lipídios são:
Coco
Abacate
Oleaginosas como castanhas, nozes, amêndoas e gergelim
Azeite de oliva
Leia também:
Carboidratos ou glicídios: o que são?
Alimentação Saudável
Pirâmide Alimentar
Proteínas
Sais minerais
Proteínas
Lana Magalhães
Professora de Biologia
As proteínas são as macromoléculas orgânicas mais abundantes das células, fundamentais para a estrutura e função celular. Elas são encontradas em todos os tipos de células e nos vírus.
Elas são formadas por aminoácidos ligados entre si e unidos através de ligações peptídicas.
Aminoácidos
Os aminoácidos são moléculas orgânicas que possuem, pelo menos, um grupo amina - NH2 e um grupo carboxila - COOH em sua estrutura.
Estrutura geral do aminoácido
As proteínas são polímeros de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH2) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido.
Eles são as unidades fundamentais das proteínas. Todas as proteínas são formadas a partir da ligação sequencial de 20 aminoácidos. Alguns aminoácidos especiais podem estar presentes em alguns tipos de proteínas.
VEJA TAMBÉM: Síntese Proteica
Composição das Proteínas
De peso molecular extremamente elevado, as proteínas são compostas por carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, sendo que praticamente todas elas possuem enxofre. Elementos como ferro, zinco e cobre também podem estar presentes.
Todas as proteínas são formadas por um conjunto de 20 aminoácidos, arranjados em sequências específicas variadas.
Tipos de Proteínas
Dependendo da sua função no organismo, as proteínas são classificadas em dois grandes grupos:
Proteínas Dinâmicas: Esse tipo de proteína realiza funções como defesa do organismo, transporte de substâncias, catálise de reações, controle do metabolismo;
Proteínas Estruturais: Como o próprio nome indica, sua função principal é a estruturação das células e dos tecidos no corpo humano. O colágeno e a elastina são exemplos desse tipo de proteína.
VEJA TAMBÉM: Biologia Molecular
Classificação das Proteínas
As proteínas podem ser classificadas das seguintes formas:
Quanto à Composição
Proteínas Simples: Liberam apenas aminoácidos durante a hidrólise;
Proteínas Conjugadas: Por hidrólise, liberam aminoácidos e um radical não peptídico, denominado grupo prostético.
Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas
Proteínas Monoméricas: Formadas apenas por uma cadeia polipeptídica;
Proteínas Oligoméricas: De estrutura e função mais complexas, são formadas por mais de uma cadeia polipeptídica.
Quanto à Forma
Proteínas Fibrosas: A maioria das proteínas fibrosas são insolúveis em meio aquosos e possuem pesos moleculares bastante elevados. Normalmente são formadas por longas moléculas de formato quase retilíneo e paralelas ao eixo da fibra. Fazem parte deste grupo as proteínas estruturais como o colágeno do tecido conjuntivo, a queratina do cabelo, a miosina dos músculos, entre outras;
Proteínas Globulares: Possuem estrutura espacial mais complexa e são esféricas. Geralmente são solúveis em meio aquoso. São exemplos de proteínas globulares as proteínas ativas, como as enzimas, e as transportadoras, como a hemoglobina.
Saiba mais, leia também:
Estrutura das Proteínas
Polímeros
Biomoléculas
Função das Proteínas
As principais funções das proteínas são:
Fornecimento de energia;
Estruturação da célula;
Catalisador de funções biológicas, na forma de enzimas;
Regulação de processo metabólicos;
Armazenamento de substâncias;
Transporte de substâncias;
Construção e reparação dos tecidos e músculos;
Defesa do organismo, na forma de anticorpos;
Produção de hormônios e neurotransmissores.
VEJA TAMBÉM: Albumina
Alimentos ricos em proteínas
Alimentos ricos em proteínas
Os alimentos ricos em proteínas são os de origem animal e em menor quantidade de origem vegetal:
Alimentos de origem animal: Carnes em geral, peixes, ovos, leite e derivados;
Alimentos de origem vegetal: Feijão, lentilha, soja, quinoa, trigo, ervilhas.
VEJA TAMBÉM: Nutrientes
Compartilhar
Enviar
Email
Mitose
Lana Magalhães
Professora de Biologia
Mitose é um processo de divisão celular, contínuo, onde uma célula dá origem a duas outras células. A mitose acontece na maioria das células de nosso corpo.
A partir de uma célula inicial, formam-se duas células idênticas e com o mesmo número de cromossomos. Isso ocorre porque, antes da divisão celular, o material genético da célula (nos cromossomos) é duplicado.
A mitose é um processo importante no crescimento dos organismos multicelulares e nos processos de regeneração dos tecidos do corpo, pois ocorrem nas células somáticas. Apesar de ser um processo contínuo, a mitose apresenta cinco fases.
Fases da Mitose
Prófase
A prófase é a fase mais longa da mitose. Nela se verificam alterações no núcleo e no citoplasma celular:
Modificação no núcleo – de início se observa um aumento do volume nuclear. Isso ocorre porque o citoplasma cede água ao núcleo.
Esse fato faz com que o citoplasma se torne mais denso. No começo da prófase cada cromossomo se apresenta constituído por dois filamentos denominados cromátides, unidos pelo centrômero.
À medida que a prófase progride, os cromossomos tornam-se curtos e aumentam sua espessura. É a espiralização cromossômica.
Enquanto os cromossomos estão se condensando, o nucléolo começa a se tornar menos evidente, desaparecendo ao final da prófase.
O desaparecimento do nucléolo está relacionado ao fato de cessar a síntese de RNA nos cromossomos. Sendo o nucléolo um local de intensa síntese de RNA-r, com a condensação dos cromossomos essa síntese cessa e o nucléolo desaparece.
Modificação do citoplasma – no citoplasma verifica-se a duplicação dos centríolos. Após duplicarem-se, estes migram em direção aos polos da célula.
Após chegarem aos polos são envolvidos por fibras que constituem o áster.Entre os centríolos que se afastam, aparecem as fibras do fuso mitótico.
Ocorrem dois tipos de fibras: as fibras contínuas, que vão de centríolos a centríolos e as cromossômicas ou cinetocóricas, que só surgirão na prometáfase.
Prometáfase
A prometáfase começa com a desintegração da carioteca. Quando isso acontece, os cromossomos caem no citoplasma e dirigem-se à região equatorial da célula, aonde vão se prender as fibras do fuso por meio de centrômero.
Metáfase
Na metáfase os cromossomos presos ao fuso pelo centrômero, encontram-se no plano equatorial da célula formando a chamada placa metafásica ou equatorial.
Nessa fase da divisão celular, os cromossomos permanecem parados por um longo tempo. Enquanto isso, no citoplasma, verifica-se intensa movimentação de partículas e organelas, que se dirigem equitativamente para polos opostos da célula.
Anáfase
A anáfase inicia-se no momento em que o centrômero de cada cromossomo duplicado divide-se longitudinalmente, separando as cromátides-irmãs.
Assim que separam, as cromátides passam a ser chamadas de cromossomos-irmãos, e são puxados para os polos opostos da célula, orientados pelas fibras do fuso.
Quando os cromossomos-irmãos atingem os polos da célula, termina a anáfase. Assim, cada polo recebe o mesmo material cromossômico, uma vez que cada cromossomo-irmão possui a mesma informação genética.
Telófase
Telófase é a última fase da mitose. Nela ocorre praticamente o inverso do que ocorreu na prófase e início da prometáfase.
A carioteca se reorganiza, os cromossomos se descondensam, o cinetócoro e as fibras cimetocóricas desaparecem e o nucléolo se reorganiza (com a descondensação dos cromossomos inicia-se a síntese de RNA e consequentemente o núcleo reaparece).
Os dois núcleos adquirem ao final da telófase o mesmo aspecto de um núcleo interfásico.
Meiose
Lana Magalhães
Professora de Biologia
A meiose é a divisão celular que ocorre na formação dos gametas, reduzindo o número de cromossomos de uma espécie pela metade.
Assim, uma célula-mãe diploide origina 4 células-filhas haploides.
O processo ocorre por meio de duas etapas de divisões celulares sucessivas, dando origem a quatro células:
Meiose I: Etapa reducional, pois o número de cromossomos é reduzido pela metade.
Meiose II: Etapa equacional, o número de cromossomos das células que se dividem mantém-se o mesmo nas células que se formam.
A meiose ocorre quando a célula entra em fase de reprodução, sendo o processo essencial para a formação de gametas, esporos e nas divisões do zigoto.
Fases da meiose
Meiose I
Na interfase os cromossomos são finos e cumpridos. Ocorre a duplicação do DNA e dos cromossomos, formando assim as cromátides.
Após a duplicação inicia-se a divisão celular.
Prófase I
A prófase I é uma fase bastante complexa, sendo dividida em cinco sub-fases consecutivas:
Leptóteno: cada cromossomo é formado por duas cromátides. Pode-se notar a presença de pequenas condensações, os cromômeros.
Zigóteno: inicia-se o emparelhamento dos cromossomos homólogos, denominado de sinapse, que se completa no paquíteno.
Paquíteno: cada par de cromossomos homólogos possui quatro cromátides, constituindo uma bivalente ou tétrade, formada por cromátides-irmãs: as que se originam de um mesmo cromossomo e as cromátides homólogas: as que se originam de cromossomos homólogos. Essas podem sofrer uma ruptura na mesma altura, e os dois pedaços podem trocar de lugar, realizando uma permutação ou crossing over. Como os cromossomos são portadores de genes, ocorre uma recombinação gênica.
Diplóteno: os cromossomos homólogos começam a se afastar, mas permanecem ligados pelas regiões onde ocorreu a permutação. Tais regiões constituem os quiasmas.
Diacinese:continua ocorrendo condensação e separação dos cromossomos homólogos. Com isso, os quiasmas vão escorregando para as pontas das cromátides, processo denominado terminação dos quiasmas. À medida que as fases evoluem, o nucléolo e a carioteca desaparecem.
Metáfase I
Na metáfase I, a membrana celular desaparece. Os pares de cromossomos homólogos se organizam no plano equatorial da célula.
Os centrômeros do cromossomo homólogos se ligam a fibras que emergem de centríolos opostos. Assim cada componente do par será puxado em direções opostas.
Anáfase I
Na anáfase I, não ocorre divisão dos centrômeros. Cada componente do par de homólogos migra em direção a um dos polos da célula.
Telófase I
Na telófase, os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e ocorre a citocinese, divisão do citoplasma. Desse modo, surgem duas novas células haploides.
Meiose II
A meiose II é extremamente semelhante à mitose. A formação de células haploides a partir de outras haploides só é possível porque ocorre durante a meiose II, a separação das cromátides que formam as díades.
Cada cromátide de uma díade dirige-se para um polo diferente e já pode ser chamada de cromossomo-irmão. As fases da meiose II são as seguintes:
Prófase II
Ocorre a condensação dos cromossomos e a duplicação dos centríolos. O nucléolo e a carioteca voltam a desaparecer.
Metáfase II
Os centríolos estão prontos para serem duplicados e os cromossomos organizam-se na região equatorial.
Anáfase II
As cromátides-irmãs separam-se se migram para cada um dos polos da célula, puxadas pelas fibras do fuso.
Telófase II
As fibras do fuso desaparecem e os cromossomos já encontram-se nos polos da célula. A carioteca surge novamente e o nucléolo se reorganiza. Por fim, ocorre a citocinese e o surgimento de 4 células-filhas haploides.
Quais as diferenças entre a mitose e a meiose?
A mitose e a meiose correspondem aos dois tipos de divisão celular. Porém, algumas características diferenciam os dois processos:
A mitose origina duas células-filhas idênticas à célula-mãe. Enquanto isso, na meiose são geradas 4 células-filhas com material genético diferente ao da célula-mãe. Além disso, as células-filhas ainda apresentam metade do número de cromossomos da célula-mãe.
A meiose reduz pela metade o número de cromossomos nas células-filhas. Na mitose o número de cromossomos é mantido entre a célula-mãe e as células-filhas.
A mitose ocorre na maior parte da células somáticas do corpo. Já a meiose ocorre somente nas células germinativas e esporos.
BIOLOGIA
›
GENÉTICA
Células haploide e diploide
Juliana Diana
Professora de Biologia e Doutora em Gestão do Conhecimento
As células haploides e diploides representam a classificação que elas recebem de acordo com o conjunto cromossômico que cada uma possui. Os seres humanos possuem 46 cromossomos, ou seja, 23 pares.
As células reprodutivas são haploides e as diploides são somáticas, ou seja, relacionadas à produção dos tecidos.
O que são as células haploides
As células haploides possuem 23 cromossomos
As células haploides são aquelas que possuem apenas um conjunto de cromossomos, representado pela letra n.
A reprodução das células haploides ocorre na meiose. É neste momento da divisão celular que as células diploides se dividem e formam as células haploides.
Como exemplo de organismos haploides destacamos os gametas, ou seja, os espermatozoides e os óvulos.
Os gametas possuem 23 cromossomos para que, quando eles se unam na fecundação, sejam duplicados e assim apresentem os 46 cromossomos. Dessa forma, os gametas só exercem sua função quando encontram o gameta do sexo oposto para completar a carga genética.
Veja no quadro a seguir um resumo sobre as células haploides.
	Células haploides
	Descrição
	Definição
	Um conjunto de cromossomos (n).
	Reprodução
	Acontece a partir da meiose, que transforma a célula diploide em haploide.
	Exemplo
	Gametas (espermatozoides e óvulos).
Leia também sobre:
Meiose
Gametas
Genes e cromossomos
O que são as células diploides
As células diploides representam dois conjuntos completos de cromossomos
As células diploides são mais complexas, pois apresentam dois conjuntos completos de cromossomos (2n).
Este tipo decélula se reproduz a partir da mitose, ou seja, quando ocorre a duplicação das células diploides, que são as células-filhas. Essas novas células formam os cromossomos em pares e cada conjunto é chamado de homólogo, pois apresentam forma, tamanho e genes idênticos.
As células diploides estão presentes nos seres vivos e na maioria dos animais, podendo ser encontradas nas células somáticas, como aqueles existentes na pele, no sangue e nas células musculares.
Reveja no quadro a seguir um resumo sobre as células diploides.
	Células diploides
	Descrição
	Definição
	Dois conjuntos completos de cromossomos (2n).
	Reprodução
	Acontece a partir da mitose, que é a duplicação das células.
	Exemplo
	Células somáticas, ou seja, que formam os tecidos.
Conheça mais sobre:
Mitose
Divisão celular
Tecidos do corpo humano
Curiosidades sobre as células haploides e diploides
Se todas as células reprodutivas fossem diploides, durante a fecundação os cromossomos seriam duplicados.
Ainda existem as células poliploides, com vários conjuntos de cromossomos. Essas células estão presentes nas plantas, pois nos seres humanos ela causa anormalidade profunda e até a morte.
Célula
Lana Magalhães
Professora de Biologia
A célula é a menor unidade dos seres vivos com formas e funções definidas. Isolada forma todo o ser vivo, no caso dos organismos unicelulares ou junto com outras células, no caso dos pluricelulares.
A célula tem todo o material necessário para realizar processos vitais, como nutrição, liberação de energia e reprodução.
O ser humano é constituído de cerca de 100 trilhões de células. De todas elas a maior é o óvulo, que possui o diâmetro de um ponto final. As demais são invisíveis a olho nu.
Estrutura das Células
A células que formam o organismo de muitos dos seres vivos apresentam uma membrana envolvendo seu núcleo, por isso são chamadas de células eucariotas. A célula eucariota é constituída de membrana plasmática, citoplasma e núcleo.
Diferente das células eucariotas, a célula procariota não possui membrana nuclear nem estruturas membranosas no seu interior.
Membrana plasmática ou membrana celular - é uma espécie de película que envolve e protege a célula.
Possui permeabilidade seletiva, ou seja, ela regula a entrada e a saída de substâncias na célula. Através dela a célula recebe oxigênio e nutrientes e elimina gás carbônico e outras substâncias.
Na célula vegetal, além da membrana celular existe ainda, mais externamente, a parede celular, formada de celulose.
O citoplasma - é a parte da célula que fica entre a membrana celular e o núcleo. É constituído por um material gelatinoso chamado hialoplasma.
É formado por água, sais minerais, proteínas e açúcares. No hialoplasma, encontram-se várias organelas, que são estruturas responsáveis por diversas atividades da célula, tais como: nutrição e respiração da célula, além do armazenamento de substâncias. Em conjunto, elas são responsáveis pela manutenção da vida.
Entre as organelas destacam-se:
mitocôndrias - é a usina energética das células. Realizam a respiração celular e liberam a energia de que a célula necessita para as suas atividades;
ribossomos - fabricam as proteínas nas células. Organelas fundamentais ao crescimento a à regeneração celular;
retículo endoplasmático - rede de canais e reentrâncias onde circulam proteínas, gorduras, sais etc;
complexo golgiense - formado por pequenas bolsas achatadas. Produz certos "açúcares", modifica e armazena proteínas e outras substâncias. Também produz os lisossomos;
lisossomos - realizam a digestão dentro da célula;
centríolos - pequenas estruturas cilíndricas que participam da divisão da célula;
vacúolos - vesículas - pequenas bolsas que armazenam ou transportam enzimas, água etc.
cloroplastos - organelas presentes apenas em células vegetais, responsáveis pela fotossíntese.
O núcleo - é a central de comando das atividades celulares. Em geral situa-se no centro da célula. É envolvido por uma membrana nuclear ou carioteca.
No interior do núcleo estão os cromossomos,que guardam o material genético da célula (DNA). Os cromossomos ficam mergulhados na cariolinfa ou suco nuclear - material gelatinoso que preenche o espaço dentro do núcleo.
Citologia
Lana Magalhães
Professora de Biologia
A Citologia ou Biologia Celular é o ramo da Biologia que estuda as células.
A palavra citologia deriva do grego kytos, célula e logos, estudo.
A citologia foca-se no estudo das células, abrangendo a sua estrutura e metabolismo.
O nascimento da citologia e a invenção do microscópio são fatos relacionados. Em 1663, Robert Hooke cortou um pedaço de cortiça e observou ao microscópio. Ele notou que existiam compartimentos, os quais ele denominou de células.
A partir daí, a citologia começou a desenvolver-se como ciência. O avanço dos microscópios contribuiu para que as estruturas das células fossem observadas e estudadas.
Teoria Celular
O estabelecimento da Teoria Celular foi possível graças ao desenvolvimento da microscopia.
A Teoria Celular apresenta postulados importantes para o estudo da Citologia:
Todos os seres vivos são constituídos por células;
As atividades essenciais que caracterizam a vida ocorrem no interior das células;
Novas células se formam pela divisão de células preexistentes através da divisão celular;
A célula é a menor unidade da vida.
Saiba mais sobre a Teoria Celular.
Tipos de Células
As células podem ser divididas em dois tipos: as procariontes e eucariontes.
Procariontes
A principal característica da célula procarionte é a ausência de carioteca delimitando o núcleo celular. O núcleo da célula procarionte não é individualizado.
As células procariontes são as mais primitivas e possuem estruturas celulares mais simples. Esse tipo celular pode ser encontrado nas bactérias.
Eucariontes
As células eucariontes são mais complexas. Essas possuem carioteca individualizando o núcleo, além de vários tipos de organelas.
Como exemplos de células eucariontes estão as células animais e as células vegetais.
Saiba mais:
Célula
Célula animal e vegetal
Partes da Célula
As células eucariontes apresentam partes morfológicas diferenciadas. As partes principais da célula são: membrana plasmática, citoplasma e núcleo celular.
Estruturas presentes na célula eucarionte animal
Membrana Plasmática
A membrana plasmática ou membrana celular é uma estrutura celular fina e porosa. Ela possui a função de proteger as estruturas celulares ao servir de envoltório para todas as células.
A membrana plasmática atua como um filtro, permitindo a passagem de substâncias pequenas e impedindo ou dificultando a passagem de substâncias de grande porte. A essa condição damos o nome de Permeabilidade Seletiva.
Saiba mais sobre a Membrana Plasmática.
Citoplasma
O citoplasma é a porção mais volumosa da célula, onde são encontradas as organelas celulares.
O citoplasma das células eucariontes e procariontes é preenchido por uma matriz viscosa e semitransparente, o hialoplasma ou citosol.
As organelas são pequenos órgãos da célula. Cada organela desempenha uma função diferente.
Saiba quais são as Organelas Celulares:
Mitocôndrias: Sua função é realizar a respiração celular, que produz a maior parte da energia utilizada nas funções celulares.
Retículo Endoplasmático: Existem 2 tipos de retículo endoplasmático, o liso e o rugoso.
O retículo endoplasmático liso é responsável pela produção de lipídios que irão compor as membranas celulares.
O retículo endoplasmático rugoso tem como função realizar a síntese proteica.
Complexo de Golgi: As principais funções do complexo de golgi são são modificar, armazenar e exportar proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso. Ele também origina os lisossomos e os acrossomos dos espermatozoides.
Lisossomos: São responsáveis pela digestão intracelular. Essas organelas atuam como sacos de enzimas digestivas, digerindo nutrientes e destruindo substâncias não desejadas.
Ribossomos: A função dos ribossomosé auxiliar a síntese de proteínas nas células.
Peroxissomos: A função dos peroxissomos é a oxidação de ácidos graxos para a síntese de colesterol e respiração celular.
Saiba mais sobre as Organelas Celulares.
Núcleo Celular
O núcleo celular representa a região de comando das atividades celulares.
No núcleo encontra-se o material genético do organismo, o DNA. É no núcleo que ocorre a divisão celular, um processo importante para o crescimento e reprodução das células.
Organelas Celulares
As organelas celulares são como pequenos órgãos que realizam as atividades celulares essenciais para as células.
São estruturas compostas pelas membranas internas, com formas e funções diferentes, sendo as principais: os retículos endoplasmáticos lisos e rugosos, o aparelho de Golgi e as mitocôndrias. Nas células vegetais há também organelas específicas os cloroplastos.
As Organelas e suas Funções
Organelas da célula animal.
Uma característica importante das organelas é que são compostas por membranas internas (leia mais sobre elas no final) que lhe conferem formas e funções específicas.
Compare nas figuras a seguir a estrutura típica de uma célula animal (azul) e de uma célula vegetal (verde), observe que os plastos da célula vegetal não são encontradas na célula animal, assim como possuem grandes vacúolos.
Mitocôndrias
São organelas compostas por membrana dupla, sendo uma externa e uma interna que apresenta muitas dobras, as chamadas cristas mitocondriais.
As mitocôndrias são organelas especiais, com capacidade de se reproduzir, uma vez que contem moléculas de DNA circular, tal como as bactérias.
Sua função é realizar a respiração celular, que produz a maior parte da energia utilizada nas funções vitais. A primeira etapa acontece no citosol da célula e as duas últimas: o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa, ocorrem nas suas membranas internas.
Retículo Endoplasmático
São organelas cujas membranas se dobram formando sacos achatados. Existem 2 tipos de retículo endoplasmático, o liso e o rugoso, esse último possui grânulos associados à sua membrana, os ribossomos, o que lhe confere aparência rugosa e por isso o nome.
Além disso sua membrana é contínua com a membrana externa do núcleo, o facilita a comunicação entre eles.
O retículo endoplasmático liso (REL) não tem ribossomos associados e por isso tem aparência lisa, é responsável pela produção de lipídios que irão compor as membranas celulares.
A função principal do retículo endoplasmático rugoso (RER) é realizar a síntese proteica, além de participar do seu dobramento e transporte até outras partes da célula.
Saiba mais:
Retículo endoplasmático
Síntese proteica.
Mitocôndrias
Ciclo de Krebs
Aparelho de Golgi
Também chamado complexo de Golgi ou ainda complexo golgiense, é composto de discos achatados empilhados, formando espécies de bolsas membranosas.
Suas funções são modificar, armazenar e exportar proteínas sintetizadas no RER. Algumas dessas proteínas são glicosiladas, ou seja, sofrem reação de adição de um açúcar no RE e no golgi o processo é completado, caso contrário, essas proteínas podem se tornar inativas.
Além disso, o aparelho de Golgi produz vesículas que brotam e se soltam originando os lisossomos primários. No momento em que esses lisossomos primários se fundem aos endossomas formam vacúolos digestórios ou lisossomos secundários.
Lisossomos
Os lisossomos são envolvidos apenas pela bicamada lipídica e no seu interior há enzimas digestivas. Sua função é digerir moléculas orgânicas como lipídios, carboidratos, proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).
Como as enzimas hidrolases (peptidases que digerem aminoácidos, nucleases (digerem ácidos nucleicos), lipases (digerem lipídios), entre outras funcionam em ambiente ácido, a digestão ocorre dentro dos lisossomos para não prejudicar a célula.
As moléculas a serem digeridas são englobadas por endocitose e entram na célula envolvidas em vesículas formadas a partir da membrana chamados endossomas.
Depois fundem-se com os lisossomos primários e são quebradas, originando partes menores, como os ácidos graxos. Essas moléculas pequenas saem do lisossomo e são aproveitadas no citosol da célula.
Leia também sobre:
Ácidos nucleicos
Ácidos graxos
Aminoácidos
Autofagia
Peroxissomos
Os peroxissomos são pequenas organelas membranosas, que contêm no seu interior enzimas oxidases, e estão presentes em células animais e vegetais.
A principal função é oxidar os ácidos graxos para a síntese de colesterol e também para serem usados como matéria-prima na respiração celular.
Estão presentes em grande quantidade nas células do rim e do fígado, onde neutralizam o efeito tóxico de substâncias como o álcool e também participam da produção de sais biliares.
Nas reações de oxidação é produzido o peróxido de hidrogênio e por isso o nome da organela.
Organelas da célula vegetal.
​Vacúolos
Os vacúolos são envolvidos por membrana e preenchidos com fluido diferente do citoplasma.
São muito comuns nas células vegetais, nas quais tem função de reserva de substâncias como a seiva e atuam no mecanismo de pressão osmótica, conhecido como turgor, que regula a entrada de água e a rigidez dos tecidos vegetais tornando a planta ereta, por exemplo.
Em organismos procariotas também há vacúolos com função de armazenamento, ingestão, digestão e eliminação de substâncias.
Plastos
São organelas presentes apenas em células vegetais e de algas. Podem ser de 3 tipos básicos:leucoplastos, cromoplastos e cloroplastos.
Todos se originam a partir de pequenas vesículas presentes nas células embrionárias das plantas, os proplastos, que são incolores.
Quando maduros adquirem cor de acordo com o tipo de pigmento que contém e são capazes de se autoduplicar, além de terem a capacidade de se transformarem um no outro.
Assim, por exemplo, um cromoplasto pode se tornar um cloroplasto ou um leucoplasto, ou vice-versa. Veja a seguir sobre cada um:
Os leucoplastos não tem cor, armazenam amido (reserva energética) e estão presentes em alguns tipos de raízes e caules;
Os cromoplastos são responsáveis pela cor de frutos, flores e folhas e também de raízes como as cenouras. Existem os xantoplastos (amarelos) e os eritroplastos (vermelhos);
Os cloroplastos possuem cor verde por causa da clorofila e são responsáveis pela fotossíntese. A forma e o tamanho dessas organelas varia conforme o tipo de célula e de organismo em que se encontram.
A Membrana das Organelas
As organelas são delimitadas por membranas internas que se assemelham à membrana externa, sendo compostas por uma bicamada lipídica, embora esta tenha composição e estrutura um pouco diferentes (ambas são compostas de fosfolipídios, glicolipídios e colesterol, sendo que nas internas é bem menor a quantidade de colesterol, componente que regula a fluidez e estabilidade).
As membranas internas também regulam a entrada e saída de moléculas através de proteínas especiais que auxiliam a passagem. Além disso, as organelas também podem permitir a entrada de moléculas no seu interior usando os mecanismos de endocitose e exocitose.
Leia mais sobre os processos de transporte das substâncias na membrana em: osmose.
Não obstante, as membranas internas também são importantes para individualizar as organelas, separando o conteúdo interno, uma vez que as enzimas de uma poderia interferir com as reações de outras, o que em algumas poderia ser nocivo ou até letal, como no caso dos lisossomos (ambiente interno ácido) e dos peroxissomos (nas reações oxidativas gera o peróxido que é tóxico e precisa ser neutralizado por enzimas internas).
Saiba mais sobre Citologia.
Todamateria.com.br

Continue navegando