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3 Aula Legislação INSS e CLT

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Curso de Especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho 
Legislações INSS e CLT
Enfª do Trabalho:Adriana P. de Souza
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Auxilio Doença
O auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou acidente que o torne temporariamente incapaz para o trabalho. 
O empregado deve imprimir o requerimento gerado pelo sistema e levá-lo ao INSS no dia da perícia, com carimbo e assinatura da empresa.
Atualizado por medida provisória 871 de 18/01/2019.
Carência 1 ano de contribuição consecutivas,
Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com os períodos integrais de carência previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25." (NR)
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Caso o segurado não possa comparecer à perícia médica no dia e hora agendados, ele pode solicitar a remarcação, uma única vez, até três dias antes da data agendada, pela Central 135 ou comparecendo diretamente à Agência da Previdência Social.
Em casos de internação hospitalar ou restrição ao leito (acamado), o prazo para remarcação é de sete dias antes ou até a data agendada, sendo necessário o comparecimento do representante legal à Agência do INSS.
Se o segurado não comparecer na data agendada ou não efetivar a remarcação da perícia médica ou solicitar o cancelamento do requerimento, ficará impossibilitado de requerer novamente benefício pelos próximos 30 dias.
Nos últimos 15 dias do auxílio-doença, caso julgue que o prazo inicialmente concedido para a recuperação se revelou insuficiente para retorno ao trabalho, o segurado poderá solicitar a prorrogação do benefício pela Central 135, internet ou comparecendo em uma agência do INSS.
Auxilio Doença
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Prorrogação de Beneficio Auxilio Doença
Nos últimos 15 dias do auxílio-doença, caso julgue que o prazo inicialmente concedido para a recuperação se revelou insuficiente para retorno ao trabalho, o segurado poderá solicitar a prorrogação do benefício pela Central 135, internet ou comparecendo em uma agência do INSS.
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Revisão
Serviço que permite ao cidadão solicitar ao INSS reanálise do benefício concedido ou Certidão de Tempo de Contribuição, apresentando ou não novos elementos.
O serviço de revisão é destinado ao beneficiário que não concorda com algum parâmetro utilizado na concessão de seu benefício ou Certidão de Tempo de Contribuição, por exemplo: salário de contribuição ou vínculo empregatício não foi computado.
Beneficiário que não concorde com os parâmetros utilizados pelo INSS sobre o seu benefício concedido.
Pode ser realizada de duas formas:
a) Pela internet sem comparecimento à unidade do INSS
b) Com agendamento e comparecimento à unidade do INSS
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Perícia médica hospitalar, domiciliar e em outra localidade
É a possibilidade do INSS realizar a perícia médica em um hospital, uma residência ou através de outra agência do INSS (independentemente do Estado).
Este tipo de atendimento só será possível, nos dois primeiros casos, mediante a apresentação de documentos médicos que comprovem a internação hospitalar ou a impossibilidade de locomoção da residência até a agência do INSS.
Na última situação, a perícia em outra agência, somente será possível se o cidadão que será periciado se encontrar em uma cidade diferente daquela em que reside. 
Inicialmente, deverá ser realizado o requerimento do auxílio-doença, pelo segurado ou seu representante legal, agendando uma perícia médica presencial, seja pela Internet ou pela Central 135.
Caso, na data agendada para a perícia médica presencial, o segurado não puder comparecer em razão de internação hospitalar ou restrição ao leito, deverão ser adotados os seguintes procedimentos,
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Perícia Hospitalar
O representante do segurado deverá comparecer antecipadamente à Agência do INSS onde foi marcada a perícia médica para solicitar o atendimento no hospital, casa de saúde ou clínica, apresentando documento médico que comprove a impossibilidade do mesmo de deixar as dependências daquela instituição.
Deverá apresentar ainda, o telefone de contato da instituição, bem como o endereço completo, setor, quarto, ala, enfim, todas as informações para localização precisa do paciente dentro do hospital, casa de saúde ou clínica.
Perícia médica hospitalar, domiciliar e em outra localidade
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Perícia Domiciliar
O representante do segurado deverá comparecer antecipadamente à Agência do INSS onde foi marcada a perícia médica para solicitar o atendimento na residência, apresentando atestado documento médico que comprove a impossibilidade de locomoção do requerente.
Deverá apresentar ainda, o telefone de contato bem como o endereço completo e, se possível, ponto de referência e informações complementares que favoreçam a localização correta do local onde o segurado se encontra.
Perícia médica hospitalar, domiciliar e em outra localidade
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Perícias em outra localidade
Caso o segurado tenha a necessidade de buscar tratamento médico em outra localidade, é possível realizar a perícia no outro município. O segurado deverá apresentar-se ao setor de atendimento da Agência da Previdência Social da outra cidade, portando: o comprovante do agendamento na Agência da sua localidade de origem, o documento que justifique a necessidade do deslocamento para tratamento de saúde e o documento de identificação.
Importante explicar que a perícia em outra localidade poderá ser solicitada, desde que o segurado se encontre em um município diferente daquele em que a perícia médica foi agendada, com exceção das perícias de empresas conveniadas.
Neste caso, o segurado ou o seu representante legal, deverá procurar a Agência do INSS no município em que estiver realizando o tratamento ou no município mais próximo para apresentar os documentos que comprovem a necessidade do deslocamento para tratamento de saúde e reagendar o seu atendimento.
A perícia em outra localidade somente será disponibilizada para afastamentos da localidade de origem de até 90 dias.
Para períodos acima de 90 dias, o segurado deverá solicitar a transferência do seu benefício (caso já esteja recebendo auxílio-doença) para a nova localidade e remarcar a perícia, se for o caso.
Perícia médica hospitalar, domiciliar e em outra localidade
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Junta de Recurso
O Recurso é um serviço destinado ao cidadão que não concordar com uma decisão emitida pela Previdência Social, em um processo do qual ele faça parte. 
Em outras palavras, é o direito de contestar uma decisão emitida pela Previdência Social.
Caso não concorde com o indeferimento ou a cessação do benefício e não seja mais possível solicitar prorrogação, o segurado pode entrar com recurso à Junta de Recursos, em até 30 dias contados a partir da data em que tomar ciência da decisão do INSS (Portaria MDSA nº 152, de 25/08/2016).
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Pericia de Revisão de 2 anos
A perícia de revisão de 2 anos (R2), é uma reavaliação médico pericial obrigatória para benefícios por incapacidade de longa duração.
A perícia de revisão de 2 anos, é um atendimento médico-pericial comum. No entanto, no momento do atendimento, o médico perito do INSS irá avaliar, com base nos documentos médicos apresentados, se o benefício deverá ser prorrogado, cessado, encaminhado para o procedimento de Reabilitação Profissional ou até mesmo transformado em uma Aposentadoria por Invalidez;
Estão isentos da revisão os aposentados por invalidez após completarem 60 anos de idade, e os que após completarem 55 anos de idade e quando decorridos quinze anos da data da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu;
Aqueles que recebem benefícios de longa duração, serão notificados pelo INSS através de correspondência para que agendema perícia de revisão de 2 anos. 
Sendo assim, é fundamental manter o seu endereço de correspondência devidamente atualizado no INSS;
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Aposentadoria por Invalidez
A aposentadoria por invalidez é um benefício devido ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia médica do INSS.
O benefício é pago enquanto persistir a invalidez e o segurado pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos.
Inicialmente o cidadão deve requerer um auxílio-doença, que possui os mesmos requisitos da aposentadoria por invalidez. 
Caso a perícia médica constate incapacidade permanente para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação para outra função, a aposentadoria por invalidez será indicada.
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Aposentadoria Especial por Tempo de Contribuição
A aposentadoria especial é um benefício concedido ao cidadão que trabalha exposto a agentes nocivos à saúde, como calor ou ruído, de forma contínua e ininterrupta, em níveis de exposição acima dos limites estabelecidos em legislação própria.
É possível aposentar-se após cumprir 25, 20 ou 15 anos de contribuição, conforme o agente nocivo.
Além do tempo de contribuição, é necessário que o cidadão tenha efetivamente trabalhado por, no mínimo, 180 meses.
Períodos de auxílio-doença, por exemplo, não são considerados para cumprir este requisito.
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Principais requisitos
O cidadão que vai requerer este benefício deve estar em dia com os seguintes requisitos:
Tempo total de contribuição  de 25, 20 ou 15 anos, conforme o caso, exposto aos agentes nocivos especificados em lei.
A exposição deve ser contínua e ininterrupta durante a jornada de trabalho;
Mínimo de 180 meses de efetiva atividade, para fins de carência.
 
Documentos originais necessários
Para ser atendido nas agências do INSS, deve apresentar um documento de identificação com foto e o número do CPF. 
É importante, também, que você apresente documentos que comprovem os seus períodos trabalhados, como carteira profissional, carnês de contribuição e outros comprovantes de pagamento ao INSS.
Para a aposentadoria especial, é fundamental que o trabalhador apresente os documentos que comprovem a exposição a agentes nocivos, como o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), fornecido pelos empregadores.
Aposentadoria Especial por Tempo de Contribuição
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Auxilio Maternidade
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Licença Maternidade
 DECRETO Nº 3.668 - DE 22 DE NOVEMBRO DE 2000
"Art.93. 
 
§ 3º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser aumentados de mais duas semanas, mediante atestado médico específico.
§ 5º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas. 
 
 
"Art. 95. Compete à interessada instruir o requerimento do salário-maternidade com os atestados médicos necessários.
 
Parágrafo único. Quando o benefício for requerido após o parto, o documento comprobatório é a Certidão de Nascimento, podendo, no caso de dúvida, a segurada ser submetida à avaliação pericial junto ao Instituto Nacional do Seguro Social."
 
"Art. 96. O início do afastamento do trabalho da segurada empregada será determinado com base em atestado médico." (NR)
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Salário Maternidade
O salário-maternidade é um benefício pago à trabalhadora em caso de parto e aborto não-criminoso, ou ao adotante nos casos de adoção ou guarda judicial com essa finalidade.
Caso de aborto e/ou natimorto a partir de 23 semanas de gestação a trabalhadora terá direito a licença maternidade.
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Salário Maternidade
Para ter direito ao salário-maternidade, o(a) beneficiário(a) deve atender aos seguintes requisitos na data do parto, aborto ou adoção:
Quantidade de meses trabalhados (carência)
10 meses: para a trabalhadora Contribuinte Individual, Facultativa e Segurada Especial.
isento: para seguradas Empregada de Microempresa Individual, Empregada Doméstica e Trabalhadora Avulsa (que estejam em atividade na data do afastamento, parto, adoção ou guarda com a mesma finalidade).
Para as desempregadas: é necessário comprovar a qualidade de segurada do INSS e, conforme o caso, cumprir carência de 10 meses trabalhados.
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Duração Salário Maternidade
A duração do salário-maternidade dependerá do tipo do evento que deu origem ao benefício:
120 (cento e vinte) dias no caso de parto;
120 (cento e vinte) dias no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, independentemente da idade do adotado que deverá ter no máximo 12 (doze) anos de idade.
120 (cento e vinte) dias, no caso de natimorto;
14 (quatorze) dias, no caso de aborto espontâneo ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a mãe), a critério médico.
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Licença Aleitamento
Aumento de duas semanas na licença maternidade: CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) já previa um aumento em duas semanas mediante atestado médico, art.. 392§ 2º.
Já a ampliação de 2 semanas (14 dias) ou mais na licença maternidade será devida apenas em casos excepcionais, principalmente em que mãe ou bebê corram risco de vida, comprovado com atestado médico.
A CLT prevê dois descansos especiais, de meia hora cada durante a jornada de trabalho, para a mãe amamentar o bebê até que o mesmo complete 6 meses de idade. Fica a critério da empresa também liberar a funcionária 1 hora mais cedo ou permitir a chegada 1 hora mais tarde.
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LEI Nº 13.287, DE 11 DE MAIO DE 2016
REVOGADA – REFORMA TRABALHISTA
Acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para proibir o trabalho da gestante ou lactante em atividades, operações ou locais insalubres
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:   Art. 1⁰ A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 394-A:  Art. 394-A. A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre.
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LEI Nº 13.287, DE 11 DE MAIO DE 2016
REVOGADA – REFORMA TRABALHISTA
Parágrafo único. (VETADO)."     Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 11 de maio de 2016; 195º da Independência e 128º da República.
DILMA ROUSSEFF  Nelson Barbosa  Nilma Lino Gomes  Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da União - Seção 1 - Edição Extra de 11/05/2016 Publicação: Diário Oficial da União - Seção 1 - Edição Extra - 11/5/2016, Página 1 (Publicação Original)
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LEI Nº 13.287, DE 11 DE MAIO DE 2016
Atual – LEI 17.467/17 - MP 808/17 - Reforma trabalhista
Art. 394-A. A empregada gestante será afastada, enquanto durar a gestação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres e exercerá suas atividades em local salubre, excluído, nesse caso, o pagamento de adicional de insalubridade (Red. MP 808/17).
§ 1º (Vetado).
§ 2º O exercício de atividades e operações insalubres em grau médio ou mínimo, pela gestante, somente será permitido quando ela, voluntariamente, apresentar atestado de saúde, emitido por médico de sua confiança, do sistema privado ou público de saúde, que autorize a sua permanência no exercício de suas atividades (Red. MP 808/17).
§ 3º A empregada lactante será afastada de atividades e operações consideradas insalubres em qualquer grau quando apresentar atestado de saúde emitido por médico de sua confiança, do sistema privado ou público de saúde, que recomende o afastamento durante a lactação (Red. MP 808/17).
15/11/2017
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Moraes suspende norma que permite a grávidas e lactantes trabalharem em local insalubreO ministro Alexandre de Moraes, do STF, deferiu liminar para suspender norma que admite a possibilidade de trabalhadoras grávidas e lactantes desempenharem atividades insalubres em algumas hipóteses.
A ação foi ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, questionando expressões contidas nos incisos II e III do artigo 394-A da CLT com a redação conferida pela reforma trabalhista.
A norma admite que trabalhadoras gestantes exerçam atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo e lactantes desempenhem atividades insalubres em qualquer grau, exceto quando apresentarem atestado de saúde emitido por médico de confiança da mulher que recomende o afastamento durante a gestação e a lactação. 
Tal permissão legal, segundo a entidade autora, afronta a proteção que a Constituição Federal atribui à maternidade, à gestação, à saúde, à mulher, ao nascituro, aos recém-nascidos, ao trabalho e ao meio ambiente do trabalho equilibrado.
A decisão cautelar suspende a eficácia da expressão “quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento”.
01/05/2019.
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Tipos Acidentes
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Tipos Acidentes
 Acidentes Típicos – são os acidentes decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado; Acidentes de Trajeto ou Percurso – são os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa; Acidentes devidos à Doença do Trabalho – são os acidentes ocasionados por qualquer tipo de doença profissional peculiar a determinado ramo de atividade constante na tabela da Previdência Social;
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Tipos Acidentes
 Incapacidade Temporária – compreende os segurados que ficaram temporariamente incapacitados para o exercício de sua atividade laborativa em função de acidente ou doenças do trabalho.
 Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da atividade, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. 
 Após este período, o segurado deverá ser encaminhado à perícia médica da Previdência Social para requerimento do auxílio-doença acidentário – espécie 91. 
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Tipos Acidentes
Incapacidade Laborativa – é a incapacidade de voltar a desempenhar as funções especificas em sua atividade, em virtude de alterações provocada por acidente ou doença.
 Incapacidade Permanente – refere-se aos segurados que ficaram permanentemente incapacitados para o exercício laboral.
 A incapacidade permanente pode ser de dois tipos: parcial e total. 
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Tipos Acidentes
 Incapacidade permanente parcial - o fato do acidentado em exercício laboral, após o devido tratamento psicofísico-social, apresentar sequela definitiva que implique em redução da capacidade.
 Esta informação é captada a partir da concessão do benefício auxílio-acidente por acidente do trabalho – espécie 91.
 Incapacidade total - É a incapacidade que impossibilita o desempenho das atividades necessárias para o trabalho. Não é possível a reabilitação para outras atividades laborais.
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Doença Ocupacional
 Doença adquirida, produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho. 
 Pode ser uma doença profissional ou uma doença do trabalho. 
 Possui como característica uma ação lenta diferentemente do acidente do trabalho, que é um infortúnio com consequências imediatas.
 
 Por força da legislação, são equiparados.
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Doença do Trabalho
Doença do Trabalho – é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diariamente.
Exemplo: doenças respiratórias alérgicas, distúrbios neurovegetativos e tumores malignos.
Para esta categoria de doenças, o trabalho é um fator de risco importante para o adoecimento. (FIGUEIREDO, org., 2005).
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DOENÇAS PROFISSIONAIS
O Ministério da Saúde instituiu, através da portaria nº1339/GM, de 18 de novembro de 1999, uma listagem de doenças originadas no processo de trabalho a ser adotada como referência.
 
Constam desta lista 27 agentes ou fatores de risco de natureza ocupacional, entre os quais: arsênico, asbesto, benzeno, bromo, chumbo, cloro, cromo, iodo, manganês, mercúrio, ar comprimido, microrganismos e parasitas infecciosos vivos e seus produtos tóxicos (exposição ocupacional ao agente transmissor da doença, em profissões específicas).
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Doença Profissional
Doença Profissional – é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade, e que consta na relação de MTE e/ou Previdência Social.
Exemplo, temos doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho, do qual fazem parte as LER associadas ao trabalho dos digitadores. 
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Nexo Causal  Lei nº. 8.213/1991
O fato de alguém realizar trabalho danoso, penoso, insalubre, e após certo período desenvolver uma doença não é suficiente para a concessão de indenização. 
Para tanto, é necessário que o empregado comprove nexo causal entre a doença e a atividade desenvolvida.
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Nexo Causal
Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho - Fundamentado nas associações entre patologias e exposições constantes das listas A e B do anexo II do Decreto no 3.048, de 1999.
Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente de Trabalho ou Nexo - Técnico Individual - Decorrente de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacionado diretamente, nos termos do § 2o do art. 20 da Lei no 8.213/1991.
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) - Aplicável quando houver significância estatística da associação entre o código da Classificação Internacional de Doenças (CID) e o da Classificação Nacional de Atividade Econômica (Cnae), na parte inserida pelo Decreto no 6.042/2007, na lista “C” do anexo II do Decreto no 3.048/1999 (alterado pelo Decreto 6.957/2009).
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Atestados Médicos
Assim coloca a Resolução n. 1.658/2002 do Conselho Federal de Medicina:
“Art. 3º Na elaboração do atestado médico, o médico assistente observará os seguintes procedimentos:
II - estabelecer o diagnóstico, quando expressamente autorizado pelo paciente.
Art. 5º Os médicos somente podem fornecer atestados com o diagnóstico codificado ou não quando por justa causa, exercício de dever legal, solicitação do próprio paciente ou de seu representante legal.
- Parágrafo único. No caso da solicitação de colocação de diagnóstico, codificado ou não, ser feita pelo próprio paciente ou seu representante legal, esta concordância deverá estar expressa no atestado.”
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Prazo entrega de atestado médico
 
 No Direito Privado, as regras básicas estão contidas na CLT (Consolidações das Leis Trabalhistas). 
 Sobre em qual tempo que o empregado deve levar o atestado médico à empresa, após recebê-lo do profissional de saúde de sua confiança, a CLT nada fala de forma expressa. 
 Assim, cabe ao empregador arbitrar um tempo razoável para esse fim, e colocar isso da forma mais clara possível no contrato de trabalho e/ou na ordem de serviço dada aos seus empregados.
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Prazo entrega de atestado médico
O tempo que varia de 48 a 72 horas, após recebimento do atestado.
 
 Caso, em virtude de seu quadro clínico, o próprio empregado não possa fazer pessoalmente a entrega desse documento na empresa, que um responsável / representante o faça.
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CID no Atestado, Pode?
É ilegal a exigência de CID para o atestado médico ter validade. 
Com este entendimento a Seção Especializada em Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho manteve a nulidade de cláusula coletiva que previa a obrigatoriedade da informação sobre a Classificação Internacional de Doenças (CID) como requisito para o abono de faltas para empregados.
Ainda de acordo com a argumentação, o médico somente deve informar o CID por solicitação do paciente. 
Assim, a exigência da informação transgride osprincípios de proteção ao trabalhador, viola as normas de ética médica e o direito à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem.
O TRT entendeu que a cláusula coletiva contrariava duas resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM): a Resolução 1.658/2002, que trata da presunção de veracidade do atestado e da necessidade de anuência do paciente para a informação do CID, e a Resolução 1.819/2007, que veda ao médico o preenchimento dos campos referentes ao CID nas guias de consulta e solicitação de exames das operadoras de planos de saúde. 
Segundo o TRT, “o sigilo na relação médico-paciente é um direito inalienável do paciente, cabendo ao médico a sua proteção e guarda”.
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Acidentes do Trabalho
Define-se como acidente do trabalho aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, permanente ou temporária, que cause a morte, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho.
Consideram-se acidente do trabalho a doença profissional e a doença do trabalho. 
Equiparam-se também ao acidente do trabalho: o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a ocorrência da lesão; certos acidentes sofridos pelo segurado no local e no horário de trabalho; a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; e o acidente sofrido a serviço da empresa ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa.
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Acidentes com CAT Registrada
Corresponde ao número de acidentes cuja Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT foi cadastrada no INSS. 
Não são contabilizados o reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença do trabalho, já comunicados anteriormente ao INSS;
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Acidentes sem CAT Registrada 
Corresponde ao número de acidentes cuja Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT não foi cadastrada no INSS. 
O acidente é identificado por meio de um dos possíveis nexos: Nexo Técnico Profissional/Trabalho, Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP ou Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente do Trabalho. 
Esta identificação é feita pela nova forma de concessão de benefícios acidentários;
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Tipos de Acidentes
Acidentes Típicos – são os acidentes decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado;
Acidentes de Trajeto – são os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa;
Acidentes Devidos à Doença do Trabalho – são os acidentes ocasionados por qualquer tipo de doença profissional peculiar a determinado ramo de atividade constante na tabela da Previdência Social;
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Fator Acidentário de Prevenção
O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social.
Pela metodologia do FAP, as empresas que registrarem maior número de acidentes ou doenças ocupacionais, pagam mais. 
Por outro lado, o Fator Acidentário de Prevenção – FAP aumenta a bonificação das empresas que registram acidentalidade menor. 
No caso de nenhum evento de acidente de trabalho, a empresa é bonificada com a redução de 50% da alíquota.
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Espécies de Benéficos INSS
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