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Obesidade

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Arthur Espadim Junior
Giovanni Carra
Lucas Keppeler Kronbauer             
Naará Ferreira Martins
Valmir José Paduan
Wagner Maxwell dos Santos Nunes
Professor: Cristiano Mattos 
Obesidade
      A obesidade é considerada uma doença universal, de alta e crescente prevalência, possui caráter epidemiológico e é considerada o principal problema de saúde pública na sociedade moderna. Um indivíduo é considerado obeso, quando a gordura relativa à  sua massa corporal é igual ou maior que 25% em homens e 30% em mulheres, já a obesidade grave é caracterizada por um conteúdo excedente a 35% em homens e 40% em mulheres.
O QUE É?
A obesidade é definida como a concentração elevada de gordura no organismo. Ela é medida pelo Índice de Massa Corporal (IMC), que deve ser calculado pela fórmula peso - expressa em quilogramas - dividido pela altura - expressa em metros - ao quadrado. Um IMC entre 25 e 30 é considerado sobrepeso e maior que 30 representa obesidade.
CAUSAS
A principal causa da obesidade é o desequilíbrio entre calorias ingeridas e calorias queimadas pelo organismo, caracterizada por maus hábitos alimentares e inatividade física. No entanto, outros fatores podem influenciar neste quadro:  
Genética; 
Metabolismo lendo;
Fatores psicossomáticos;
Comportamentais;
Hábitos alimentares
Tipos de obesidade
Sobrepeso;
Obesidade;
Obesidade Mórbida;
Obesidade Infantil
Sobrepeso
Antes do paciente ser considerado obeso, ele alcança o patamar de sobrepeso, caracterizado no IMC por valores entre 25 e 30. Neste caso, o paciente ainda não é obeso, mas já pode apresentar sintomas da obesidade, tais como elevações na taxa glicêmica e no colesterol, fadiga excessiva após esforço físico, entre outros.
Obesidade
A obesidade é diagnosticada, de maneira geral, quando o IMC do paciente ultrapassa o valor de 30. Nestes casos, já é possível falar com maior probabilidade nos riscos de doenças como hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e outras condições que tenham a obesidade como fator de risco.
Obesidade Mórbida
É considerada a morbidade quando os valores do IMC do indivíduo são maiores que 40. Nessa fase, o paciente passa a ter sérios problemas de locomoção, reduzindo as chances de retornar ao peso normal, somente com reeducação alimentar e exercícios físicos. Através de avaliação médica, estes pacientes podem realizar a cirurgia para redução do estômago.
Obesidade Infantil
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade infantil é um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI. A incidência da obesidade infantil, ultrapassou o dobro nos últimos 30 anos e, atualmente, uma em cada três crianças sofre com a doença em todo o mundo. Além dos mesmos problemas ligados a obesidade de adultos, a obesidade infantil é ainda mais perigosa por se instalar em um organismo em formação.
SINTOMAS: 
Uma pessoa está obesa quando o índice de massa corporal (IMC) dela é de 30 ou mais. O sintoma principal é o excesso de gordura corporal, o que aumenta o risco de problemas de saúde graves.
Dores locais: costas ou nas articulações
 Excesso de peso ou ganho de peso
Abdômen globoso, 
Fadiga ou ronco.	
FATORES DE RISCO 
Diabetes Mellitus;
Hipertensão;
Doenças Cardiovasculares;
Neoplasias;
Disfunções endócrinas;
 Problemas pulmonares
FATORES DE RISCOS:
DIAGNÓSTICOS E EXAMES
Avaliação do Padrão Ouro
Medidas antropométricas
IMC ( índice de massa corporal)
Massa gordurosa e Distribuição de gordura;
Avaliação combinada
Avaliação do padrão-ouro
No passado, o padrão-ouro para avaliar o peso era a pesagem dentro d´água (peso submerso ou hidrostático). Mais recentemente, técnicas de imagem, tais como ressonância magnética1, tomografia computadorizada e absorciometria com raios-X de dupla energia, têm sido alternativas, mas o custo e a falta dos equipamentos necessários impedem o uso dessas técnicas na prática clínica. Alternativas como a medida da prega cutânea, ultrassonografia, análise de bioimpedância e espectroscopia por raios infravermelho encontram-se disponíveis e são relativamente baratas.
Medidas Antropométricas
A mais favorável medida de massa corporal tradicionalmente tem sido o peso isolado ou peso ajustado para a altura. Mais recentemente, tem-se notado que a distribuição de gordura é mais preditiva de saúde8,9(B). A combinação de massa corporal e distribuição de gordura é, provavelmente, a melhor opção para preencher a necessidade de avaliação clínica10(A). Deve-se notar, a princípio, que não há avaliação perfeita para sobrepeso e obesidade. 
IMC – Massa Corporal
Tem-se identificado o ponto de corte para adultos tem sido identificado com base na associação entre IMC e doença crônica ou mortalidade. A classificação adaptada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apresentada na tabela, baseia-se em padrões internacionais desenvolvidos para pessoas adultas descendentes de europeus.
IMC - Diagnóstico
O IMC é um bom indicador, mas não totalmente correlacionado com a gordura corporal. 
As suas limitações são: Não distingue massa gordurosa de massa magra, podendo ser pouco estimado em indivíduos mais velhos, em decorrência de sua perda de massa magra e diminuição do peso, e superestimado em indivíduos musculosos.
 A medida da distribuição de gordura é importante na avaliação de sobrepeso e obesidade porque a gordura visceral (intra-abdominal) é um fator de risco potencial para a doença, independentemente da gordura corporal total.
Massa Gordurosa e Distribuição de gordura
Existem, na atualidade, diversas formas de avaliar a massa gordurosa corporal e sua distribuição: 
 Medição da espessura das pregas cutâneas: utilizada como indicador de obesidade, pois há relação entre a gordura localizada nos depósitos debaixo da pele e a gordura interna ou a densidade corporal. Sua reprodutibilidade, entretanto, é uma limitação como método diagnóstico. 
 Bioimpedância: forma portátil disponível para avaliação clínica que tem sido considerada suficientemente válida e segura em condições constantes.
Ultrassonografia: técnica que tem sido cada vez mais utilizada e apresenta excelente correlação com a medida de pregas cutâneas.
Tomografia computadorizada: método de imagem considerado preciso e confiável para quantificar o tecido adiposo subcutâneo e, em especial, o intra-abdominal. 
Tabelas de massa gordurosa e distribuição de gordura
Avaliação Combinada
A associação da medida da circunferência abdominal com o IMC pode oferecer uma forma combinada de avaliação de risco e ajudar a diminuir as limitações de cada uma das avaliações isoladas. A Tabela, proposta pela OMS, resume a avaliação de risco com essas medidas associadas. 
Exercício e tratamento da obesidade
Estudos epidemiológicos e de corte têm demonstrado forte associação entre obesidade e inatividade física, assim como tem sido relatada associação inversa entre atividade física, índice de massa corpórea (IMC). Esses estudos demonstram que os benefícios da atividade física sobre a obesidade podem ser alcançados com intensidade baixa, moderada ou alta, indicando que a manutenção de um estilo de vida ativo, independente de qual atividade praticada, pode evitar o desenvolvimento dessa doença. Para o tratamento da obesidade é necessário que o gasto energético seja maior que o consumo energético diário, o que nos faz pensar que uma simples redução na quantidade de comida através de dieta alimentar seja suficiente. No entanto, isso não é tão simples; tem sido demonstrado que mudança no estilo de vida, através de aumento na quantidade de atividade física praticada e reeducação alimentar, é o melhor tratamento.
Exercícios e obesidade
Verificamos, que a dieta isolada e a dieta mais o exercício provocavam diminuição expressiva na atividade nervosa simpática muscular e na pressão arterial.
A dieta associada ao treinamento físico levava à melhora no fluxo sanguíneo muscular e na resposta vasodilatadora muscular. 
A melhora no fluxo sanguíneo periférico não é explicada somente pela diminuição daatividade nervosa simpática, já que dieta isolada e dieta associada ao treinamento, provocaram diminuição semelhante na atividade.
A perda de peso corporal leva à diminuição dos níveis plasmáticos de leptina e insulina, diminuição da atividade nervosa e queda na pressão arterial.
O melhor tipo de exercício físico para pessoas obesas
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, existem quatro tipos de atividade física:
Aeróbicos;
Fortalecimento da muscular;
fortalecimento ósseo;
Alongamentos
Referências:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA. Diretrizes Brasileiras de obesidade. São Paulo, 2009. 
SABIA, R.V. Efeito da atividade física associada à orientação alimentar em adolescentes obesos: comparação entre o exercício aeróbio e anaeróbio. 2004. 7 F. USP. SÃO PAULO, 2004. 
FONSECA, S.J. Exercício físico e obesidade mórbida: Uma revisão sistemática. 2013. 7 f. Universidade Federal do Rios de Janeiro. UFRJ. Rio de Janeiro, 2013.

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