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Relatório Final Pibex: Uso de Resíduos Sólidos Proveniente do lixo eletrônico para confecção de materiais didáticos alternativos.

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Foi feita uma revisão bibliográfica para entender a problemática em torno da dificuldade do aluno em lidar com os conceitos abstratos da Física e apricá-lo no seu dia a dia, bem como a correlação entre o nível de aprendizado do aluno nos casos em que há acesso a experimentação e naqueles onde a experimentação laboratorial não ocorre. Também foi feito um estudo sobre os problemas que envolvem o grande acúmulo de lixo eletrônico que tem se observado atualmente, bem como, alternativas para reciclagem e reaproveitamento do mesmo.
As práticas experimentais tem sido utilizadas para designar as atividades nas quais estudantes interagem com materiais para observar e entender os fenômenos naturais. Pensando nessa didática de ensino, foram confeccionados seis experimentos de Física simples feito com materiais de reaproveitamento de e-lixo, esses encontrados em equipamentos eletrônicos absoletos, tais como: impessoras, eletrodomésticos, aparelhos de som, computadoes, entre outros. Os experimentos foram feitos para auxiliarem as aulas de eletromagnetismo com enfoque em estudar o campo magnético. O experimentos elaborados foram: gerador, linhas de campo, construção de uma bússola, experiência de Oersted, transportador magnético e motor elétrico. 
Para o gerador utilizou-se: 1 motor elétrico, 1 led verde e linha de costura.Figura 1: Gerador Elétrico.
 
Conectou-se o led nas extremidades dos fio do motor e enrrolou-se linhas de costura no eixo do motor (conforme a figura 1). Quando puxa-se a linha fazendo com o seu eixo gire rapidamente, observa-se que o led acende nesse meio tempo, isso ocorre porque trasnforma-se energia mecânica em energia elétrica. O gerador consiste em um fio enrolado, também chamado de bobina, que gira entre dois ímas fixos. As Hidroelétricas, por exempo, trasnfomam a energia mecânica, que é gerada pelo movimento das turbinas pela pressão da àgua, em energia elétrica.
Para as linhas de campo utilizou-se: 1 papel sufite branca, 1 ímã retangular e palhas de aço (conforme a figura 2).
Figura 2: Materiais para ver a linha de campo magnético.
Colocou-se o íma embaixo do papel e espalhou-se palhas de aço triturada por cima do papel. Este experimento nos mostra as linhas de campo do campo magnético do íma. Isso faz com que o alunos enxerguem (de acordo com a figura 3) e entenda como se comporta o íma e seu campo magnético.
Figura 3: Linhas de Campo Magnético.
Para a construção de uma bússola precisou-se de : 1 agulha de costura, 1 pires, 1 pedaço de esopor, ímã, fita adesiva e água.Figura 4: Construção da Bússola com uma agulha.
Marcou-se um lado da agulha e passou o íma ao longo dela por alguns minutos. Fixou a agulha no pedaço de esopor com a fita adesiva. Logo, encheu-se o pires com água como mostra na figura 4, colocou o isopor com a agulha e observou-se o que aconteceu. A agulha magnetizada comporta-se como um ímã e a extremidade do ímã que aponta para o norte geográfico, é chamada de pólo norte magnético do ímã e a outra extremidade, de pólo sul magnético, como a massa da agulha é muito menor do que a massa da Terra, a agulha orienta-se na direção do campo magnético da Terra. por que a bússola é tão utilizada na orientação? A vantagem de se usar uma bússola deve-se ao fato, do magnetismo da Terra ser praticamente constante, isto é, ele não varia. Portanto, isso a torna um instrumento de localização de boa precisão.
Para a experiência de Oersted utilizou-se: 1 cabinho de cobre de 30 cm e 1 pilha de 1,5v.
 
 Figura 5: Experiência de Oersted.
 
Desecapou-se um centímetro de cada lado do cabinho e ligou suas extremidades na pilha assim como na figura 5, logo aproximou-se da bússola e observou o movimento da agulha. Isso ocorre porque um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica gera em seu redor um campo magnético atraindo então a bússola.
Para o transportador magnético precisou-se de: 1 pilha de 1,5V, 1 parafuso grande,fios de cobre, clipes.
 Figura 6: Materiais e montagem do transportador magnético.
Enrolo-se em torno do prego algumas voltas de fio de o cobre, deixando 2 pontas. Removeu-se com o auxílio de um estilete 1 cm de verniz de cada ponta. Fixou as ponta do cobre na pilha. Aproximou-se os clipes de uma das extremidades do prego. Observou o que aconteceu com os clipes. O fio enrolado quando percorrido por uma corrente elétrica comporta-se como um ímã. Nós já comprovamos isso na experiência de Oersted. Se interromper a corrente elétrica, consequentemente o campo magnético cessa e os clipes caem.
Para o motor elétrico utilizou-se: fios de cobre, 1 ímã de alto-falante, 15 cm fio de cobre de 2 1,5 mm (fio usado em instalação elétrica), fita crepe, 2 jacarés, 1 caixa de fósforo vazia, 1 pilha grande com suporte de 1,5 V e 1 alicate. 
 Figura 7: Montagem do motor elétrico.
Construiu-se uma bobina, enrolando 5 voltas de fio de cobre em torno de dois dedos, deixando duas pontas livres de 2 cm de fio. Retirou-se totalmente o verniz que recobre uma das pontas com o estilete. Construiu 2 suportes (com 2 fio de cobre de 1,5 mm ) para a bobina. Raspou-se o local, onde a bobina foi apoiada. Em seguida, fixou-se os anteparos nas laterais da caixa de fósforos. Colocou a bobina no suporte, prendeu-se com o auxílio dos jacarés a pilha nos suportes. Em seguida, colocou-se o ímã embaixo da bobina de acordo com a figura 7. Para que motor funcionace deu-se um pequeno impulso com o dedo na bobina. Como a bobina está imersa no campo magnético, gerado pelo ímã, isso provoca o aparecimento de forças que atuam sobre ela, fazendo-a girar. O ventilador é um exemplo de motor elétrico.
Foi feita uma visita à Escola Floriano Viegas Machado de Dourados para apresentação do projeto e, mediante aceitação, o projeto foi aplicado para as turmas do 3º ano E e 3º ano F do Ensino Médio, Noturno. 
Primeiramente aplicou-se um questionário simples (figura 8) para os alunos responderem referente a aula e aos experimentos com o intuito de levantar conhecimentos prévios em relação ao assunto. Recolheu-se os questionários. 
 Figura 8: Questionário aplicado no projeto.
Logo após deu-se início à aula com o assunto proposto: “Introdução ao Eletromagnetismo (Campo magnético) - Uma breve introdução ao Eletromagnetismo usando experimentos alternativos a partir do lixo eletrônico”.
Ao terminar o seminário introdutório apresentou-se aos alunos os experimentos (figura 9), onde os alunos vieram até em volta da bancada e assim pode-se explicar cada experimento e seus fenômenos junto com os conceitos de Física apresentado anteriormente. 
 Figura 9: Apresentação dos experimentos.
Os alunos manusearam e interagiram com os materiais didáticos (figura 10 e 11). O momento foi oportuno também para provocar a Educação Ambiental em torno da problemática envolvendo o lixo eletrônico.
 Figura 10: Interção dos alunos com os experimentos.
 
Aluno manuseando o gerador elétrico e analizando seus fenômenos juntamente com a teoria Física.
 Figura 11: Interação dos alunos com os experimentos.
No final da aula, foi-se aplicado novamente o mesmo questionário inicial (figura 8) ao alunos, afim de avaliar o resultado da aplicação dos materiais alternativos emitindo um parecer sobre os efeitos do seu uso na compreensão da turma em torno dos conceitos desenvolvidos.
Analizandos os questionários, gerou-se um gráfico conforme a figura 12, que nos mostra a relação das respostas do alunos (antes e pós aula).
 Figura 12: Gráfico das porcentagens de acertos e erros dos alunos perante o questionário antes e depois.
	De acordo com o gráfico pode-se observar a relação das respostas obtidas por cada turma. A turma do 3º E, confome os dados, são um total de 37 alunos. Inicialmente obteve- se 45% de acertos e 55% de erros. Logo, a turmaapós a aula, acertaram 65% dos alunos e erraram 35%. Da mesma maneira, a turma do 3º F, são um total de 35 alunos. No primeiro questionário os alunos acertaram 42% e erraram 57% da turma. Logo após a aula com os materiais alternativos os alunos obtiveram o acerto de 57% da turmo e erro de 42%, sendo assim o inverso das respostas iniciais (no 3º F).
 Figura 13: Gráfico da porcentagem do desempenho de acertos de cada turma.
Com a análize de dados do questionário, pode-se observar uma porcentagem de diferenças de respostas do alunos (antes e depois da aula) perante o contato com o conteúdo juntamente com os experimentos alternativos propostos em sala de aula. Conforme a figura 13, o gráfico nos mostra que a turma do 3º E obteve um desempenho de acertos de 20%, após o contato com a prática experimental, e a turma do 3º F se desempenhou em 15 % de acertos após a aula. 
Com o crescente uso de novas propostas metodológicas para o auxílio do processo de ensino-apendizagem na Física, o desenvolvimento desse projeto está nesse caminho, com inovações metodológicas para tornar a sala de aula um espaço mais atrativo e desmitificar a Física como sendo muito díficil para os alunos, sendo que também os mesmos demonstraram clareza ao entender os fenômenos e seguido disso ainda elogiaram a aula e o projeto como um todo. O uso de materiais alternativos desenvolvidos a partir do lixo tecnológico ainda acrescenta ao processo a educação ambiental. Portanto, os resultados obtivos foram satisfatórios e os objetivos do projeto foram alcançados.

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