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Relatório de Campo

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Universidade Federal do Ceará 
Curso Engenharia de Minas 
Disciplina: Petrografia 
Professor: Sebastião Rodrigo Cortez de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
André Luís Araújo Oliveira-428014 
Lucas Lima Cavalcante-428690. 
Maria das Graças Alves Carvalho-412931 
 
 
 
RELATORIO DE CAMPO 
 
 
 
Crateús-CE 
MAIO DE 2019 
Sumário 
Introdução .......................................................................................................... 1 
Objetivos ............................................................................................................ 2 
Descrição das unidades geológicas mapeadas entre Crateús e Santa Quitéria: 3 
Perfil topográfico........................................................................................................................3.1 
Mapa geológico..........................................................................................................................3.2 
Coluna estratigráfica..................................................................................................................3.3 
Descrição das unidades geológicas mapeadas entre os municípios de Santa 
Quitéria e Guaraciaba do Norte: ......................................................................... 4 
Perfil topográfico........................................................................................................................4.1 
Mapa geológico..........................................................................................................................4.2 
Coluna estratigráfica..................................................................................................................4.3 
Descrição das unidades geológicas mapeadas entre os municípios de 
Guaraciaba do Norte e Nova Russas: ................................................................ 5 
Perfil topográfico........................................................................................................................5.1 
Mapa geológico..........................................................................................................................5.2 
Coluna estratigráfica..................................................................................................................5.3 
Diagrama referente às rochas igneas (QAP)...................................................... 6 
Diagrama referente às sedimentares com menos de 15% de matriz ................. 7 
Mapa do percurso .............................................................................................. 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho mostra os perfis geológicos das regiões de Crateús a 
Santa Quitéria, Santa Quitéria a Guaraciaba do Norte e de Guaraciaba do Norte 
a Nova Russas, construídos através da análise das unidades geológicas 
estudadas entre os dias 24 e 25 de abril de 2019, sobre o monitoramento do 
professor Rodrigo Cortez. Com o objetivo de associar teoria, vista em sala 
durante as aulas teóricas, e prática, de modo que seja possível observar fatores 
como a diferença de rochas de cada região, a presença de minerais constituintes 
de tais rochas e feições que permitem entender o passado geológico de cada 
afloramento em questão. 
 
OBJETIVOS 
O objetivo deste trabalho consiste, essencialmente, em praticar os 
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, ao longo da disciplina de 
Petrografia e a partir dessa visão, acompanhados pelo professor Rodrigo Cortez, 
descrevemos de forma detalhada todos os afloramentos de rochas visitados em 
diferentes regiões nos dias referentes a prática de campo, permitindo assim, 
analisar rochas ígneas, sedimentares e metamórficas estudadas em sala. Além 
disso, a construção dos perfis geológicos de cada região, mostrando a geologia 
de cada área e as estruturas presentes em cada local. 
 
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES GEOLÓGICAS MAPEADAS ENTRE 
CRATEÚS E SANTA QUITÉRIA: 
As unidades geológicas mapeadas entre Crateús e Santa Quitéria 
compreendem cinco pontos, dos quais foram analisadas rochas ígneas e 
metamórficas, que se caracterizam da seguinte forma: O primeiro afloramento 
visto refere-se a uma rocha metamórfica, ortoderivada, com protólito ígneo 
plutônico, que anterior ao seu metamorfismo era um sienogranito de acordo com 
o diagrama QAP, seu metamorfismo pode ser evidenciado devido à presença de 
dobras, causadas por tectonismo. Além disso, nota-se a presença de foliação 
paralela, com intemperismo químico e físico ocorrendo em algumas partes. 
Analisando sua composição modal 60% feldspato potássico, 30 % de quartzo, 
8% de mica biotita e 2% de outros minerais pode-se observar que a rocha em 
questão trata-se de um ortognaisse, gnaisse ígneo clássico típico da região de 
Crateús, com strick: 20° ou 200° (-90, +90), direção de mergulho: 290° e 
intensidade: 62°. O segundo afloramento caracteriza-se por uma rocha ígnea de 
textura maciça e porfirítica, ou seja, inecgranular que foi cristalizada de forma 
lenta, de acordo com sua composição modal 50% de minerais máficos (mica 
biotita, anfíbolios), 35% de feldsparto plagioclásio, 15% de quartzo trata-se de 
um granodiorito, podendo ter sido à base de uma câmera magmática profunda, 
atualmente nota-se a presença de fraturamentos causados por pressão. Não 
sendo possível encontrar um plano para a medição do mergulho. 
 
 
 
 
PONTO 01: Rocha 
metamórfica 
PONTO 02: Rocha ígnea com 
minerais desenvolvidos 
O terceiro afloramento caracteriza-se por uma rocha metamórfica, um 
anfibolito, que está sendo cortada devido à intrusão de um dique com magma 
granítico contendo quartzo e epídoto nos mostrando que houve a presença de 
fluido termal, podendo ter a presença de metais, além disso, a rocha mostra 
feições de intrusões paralelas, com falhas causadas devido a este processo. O 
quarto afloramento trata-se de uma rocha ígnea, um monzogranito, onde havia 
drusas e veios de quartzo, tendo como minerais presentes mica biotita, feldspato 
potássio, plagioclásio e quartzo. O quinto afloramento é um solo, na qual sua 
parte superior é muito rica em matéria orgânica, solo do tipo A, argiloso. Sua 
parte central é formada por um solo do tipo B, areno-argiloso, com fragmentos 
de cascalhos e possibilidade de haver minério. Mais abaixo o solo é do tipo C, 
ínsito, um saprólito, com presença de intemperismo químico, feldspato, micas e 
anfibólios, virou argila, além disso é propício à agricultura. Frente a esse solo, 
tem-se uma rocha ígnea maciça, equigranular, na qual através de sua 
composição modal mostra ser um tonalito, que teve sua cristalização no topo de 
uma câmera magmática, sendo encontrados traços de explosão causados pelo 
corte de estrada. 
 
 
 
 
PONTO 3.0: Granito 
intemperizado 
 
 
 
 
PONTO 3.1: Intrusões 
paralelas na rocha 
PONTO 04.1: Rocha com 
mica biotita, feldsparto 
potássio 
 
 
 
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES GEOLÓGICAS MAPEADAS ENTRE OS 
MUNICÍPIOS DE SANTA QUITÉRIA E GUARACIABA DO NORTE: 
As unidades geológicas mapeadas entre os municípios de Santa Quitéria 
e Guaraciaba do Norte compreendem cinco pontos, dos quais foram analisadas 
rochas metamórficas, ígneas e sedimentares, que se caracterizam da seguinte 
forma: O sexto afloramento analisado caracteriza-se por um granitoide que está 
sendo cortado por um dique. A presença de água na região favorece o 
intemperismo químico, fazendo com que a rocha vire um saprólito, com sua 
direção: 130 e 310 (noroeste e sudeste). O sétimo afloramento refere-se a 
intrusão de um sienogranito representado em um dick cortando o outro, ou seja, 
a interseção dos mesmossendo um aplito (rocha félsica), onde pode-se observar 
falhas tendo como minerais presentes quartzo e feldparto. 
PONTO 05: Tonalito que 
sofreu explosão 
 
 
 
 
PONTO 06: Saprólito 
PONTO 06.1: Granitoide 
apodrecido 
 
 
 
 
 
 
PONTO 07: Contato típico de 
intrusão 
PONTO 07.1: Aplito 
intrudindo um cienogranito 
O oitavo afloramento analisado trata-se de uma rocha ígnea, na qual se 
encontra presente os três tipos de intemperismo (químico, biológico e físico), 
entretanto é mais presente o físico devido a presença de muitas fraturas, através 
de sua composição modal pode-se verificar que a rocha é um mozogranito, tendo 
intensidade de mergulho: 72° graus, direção: 245° ou 65° e sentido: 335°. O nono 
afloramento analisado trata-se de uma rocha metamórfica com a presença de 
dobras, tendo plagioclásio e ortoclásio como minerais presentes, após analisada 
verificou ser um paragnaisse, com direção 210° ou 30°, sentido: 120° e 
intensidade: 70° . O décimo afloramento analisado trata-se de uma rocha 
sedimentar clástica, um conglomerado tendo características de que aquela rocha 
era a base de uma bacia sedimentar com características de que havia presença 
de água, com evidencias de intemperismo químico, podendo ser bastante porosa 
e permeável. 
 
 
 
PONTO 08: Rocha ígnea com 
a presença de muitas 
fraturas 
 
 
 
 
PONTO 09 Rocha 
metamórfica paragnaisse 
PONTO 10: Rocha 
sedimentar clástica 
 
 
 
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES GEOLÓGICAS MAPEADAS ENTRE OS 
MUNICÍPIOS DE GUARACIABA DO NORTE E NOVA RUSSAS: 
As unidades mapeadas entre os municípios de Guaraciaba do Norte e 
Nova Russas compreendem sete pontos, dos quais foram analisadas rochas 
sedimentares e metamórficas, que se caracterizam da seguinte forma: O décimo 
primeiro ponto é composto por uma rocha sedimentar, que hospeda grande 
quantidade de água, ou seja, extremamente porosa. Com baixa sedimentação, 
evidenciando que essa rocha é típica de ambiente aquático, anteriormente era 
um lago, a oeste do local a grande presença de rochas sedimentares. Possui 
fração areia muito fina, com grãos bem selecionados, seu acamamento mostra 
que ocorreu a mesma deposição, sua composição modal 40% de feldspato, 60% 
quartzo e 0% de fragmentos de rocha indica ser uma arcósia, com strick: 10° ou 
190° mergulho: 280° inclinação: 16°. O décimo segundo afloramento analisado 
trata-se de uma rocha sedimentar com gretas de contração, indicativo de 
anteriormente ser o topo de uma bacia sedimentar. Podendo ter vindo de 
ambiente deltaico, possuindo sua composição mais cimentada, granulação mais 
grossa, mais litificada, bem compactada, menos porosidade, consequentemente 
menos aderência a água sendo mais resistente. Nota-se a presença de alguns 
cascalhos, porém sua composição é mais areia, evidenciando ser um arenito 
PONTO 10.1: Acúmulo de 
água na rocha 
grauvata feldespatica, com mais de 15% de matriz. O décimo terceiro ponto 
observado caracteriza-se por uma rocha sedimentar virando solo, contendo a 
presença de erosão seletiva, mostrada no fato de algumas partes estarem mais 
intemperizadas devido sua resistência. Além disso, a rocha é formada por 
deposição alternada que ocasiona 2 tipos de estratificação(estratificação 
cruzada e plano paralela, ambas ocorrendo da esquerda para a direita). Através 
de sua composição modal 60% quartzo e 40% feldspato nota-se que a rocha em 
questão é um arcósio, com intensidade de mergulho: 22° direção: 280° ou 80° e 
mergulho: 35°. 
 
 
 
PONTO 11: Rocha sedimentar com 
acamamento da mesma deposição 
 
 
 
 
 
PONTO 12: Rocha sedimentar com 
sinais de intemperismo 
PONTO 11.1 Fração areia 
presente na rocha 
 
 
 
 
 
PONTO 13: Rocha sedimentar 
com erosão seletiva 
PONTO 12.1: Greta de 
contração na rocha 
 
 
 
 O décimo quarto ponto refere-se a um corte de estrada em que sua parte 
inferior é composta por um arenito com PH mais baixo, e sua parte superior por 
um argilito com PH mais alto, havendo um folhelho entre cada camada, 
mostrando variação de sedimentação devido o clima. No momento em que a 
bacia estava se depositando ocorreu a precipitação de óxido de ferro, que pode 
ser evidenciado pela oxidação presente. O décimo quinto afloramento trata-se 
de uma rocha sedimentar, um depósito de sedimentos clásticos com erosão 
preenchida por cascalhos, sendo uma brecha, é um ambiente redutor, com 
atividade biológica no topo de uma camada que foi erodida e transportada, assim 
com presença de ichnofossil, indicando a presença de atividade biológica na 
bacia. Além disso, há indícios de que aquele ambiente no passado era à base 
do canal de um rio, podendo ter sido um mangue. Sendo a rocha formada por 
argila hilita na parte superior e na parte inferior arenito, e pode-se notar a 
presença de folhelhos com coloração esverdeada, causada pela presença de 
alguma mica. Frente ao afloramento observou-se uma brecha polimítica, com 
pedaços de quartzo, granito e outras rochas metamórificas e vulcânicas, com 
cimentação resistente. O décimo sexto ponto é formado por uma rocha rudassa, 
com contato entre um conglomerado de coloração mais escura com uma brecha 
de coloração mais claro, tendo evidencias de ser a base de uma bacia. O décimo 
PONTO 13.1: Deposição 
alternada na rocha 
sétimo afloramento refere-se a uma rocha metamórfica, com planos de falha 
normal, foliação e planos paralelos. Tendo a presença de xistosidade, podendo-
se perceber que a rocha é um ortoxisto, com protólito ígneo granítico de intrusão 
concordante de sill. Tendo stricker: 100° ou 280° mergulho: 10° e intensidade: 
9°. 
 
 
 
PONTO 14: Arenito típico de 
oxidação 
 
 
 
 
 
PONTO 15: Icnofóssil 
encontrado na bacia 
PONTO 14.1: Parte de baixo 
arenito, parte central argilito 
 
 
 
 
 
 
PONTO 15.2: Brecha 
polimítica 
PONTO 15.1: Folhelho com mica e 
argila hilita 
 
 
 
 
 
 
 
PONTO 16: Brecha polimitica bastante cimentada 
Ponto 16.1: Escala para a 
rocha sedimentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTO 17: Rocha metamórfica que 
era a base de uma bacia sedimentar 
PONTO 17.1: Escala para a 
rocha metamórfica 
sedimentar 
DIAGRAMA REFERENTE ÀS ROCHAS IGNEAS (QAP) 
 
 
 
PONTO 01 
Q 30% 
A 60% 
P 0% 
M 10% 
 
PONTO 01 APÓS RECOMPOSIÇÃO 
Q 33,3% 
A 66,7% 
P 0% 
M 
 
PONTO 02 
Q 15% 
A 5% 
P 30% 
M 50% 
 
PONTO 02 APÓS RECOMPOSIÇÃO 
Q 30% 
A 10% 
P 60% 
 
 
PONTO 05 
Q 20% 
A 3% 
P 60% 
M 17% 
 
PONTO 05 APÓS RECOMPOSIÇÃO 
Q 24% 
A 72,2% 
P 3,6% 
 
 
 
 
PONTO 01 
PONTO 05 
PONTO 03 
DIAGRAMA REFERENTE ÀS SEDIMENTARES COM MENOS DE 15% DE 
MATRIZ 
 
 
PONTO 11 
FELDSPARTO 40% 
QUARTZO 60% 
FRAGMENTOS DE ROCHA 0% 
 
PONTO 13 
FELDSPARTO 40% 
QUARTZO 60% 
FRAGMENTOS DE ROCHA 0% 
 
MAPA DO PERCURSO

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