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EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA CEL0067_A8_201608033252_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: IVANY SANTOS Matr.: Disc.: EDU. E ECON. POLIT. 2019.2 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Para os defensores da sociedade do conhecimento, a economia baseada em conhecimento desloca o eixo da riqueza e do desenvolvimento de setores industriais tradicionais, para setores cujos produtos, processos e serviços são intensivos em: tecnologia e conhecimento juros e renda capital e trabalho matéria-prima e mão de obra máquinas e equipamentos de base metal-mecânica Explicação: Na atual etapa do processo de acumulação capitalista ganha corpo uma nova leitura da sociedade contemporânea: a visão da sociedade do conhecimento. De acordo com essa leitura, a evolução das sociedades se deu da seguinte forma: primeiro passou-se de uma economia agrícola para uma economia industrial e, atualmente, vive-se a passagem dessa economia industrial para a ¿economia do conhecimento¿. ¿Uma economia onde a criação e uso do conhecimento são os aspectos centrais das decisões e do crescimento econômico¿. Acredita-se que a capacidade de criar novos mercados, criar novos produtos e, principalmente, inovar é competência indispensável para essa nova economia. O ponto central dessa nova forma de ver a sociedade é o conhecimento, compreendido como fator que vitaliza a sociedade do ponto de vista econômico, social e político. Conceitos como posse de terra, posse de capital e exploração dos trabalhadores perdem sentido nessa visão. Para alguns de seus defensores, a sociedade do conhecimento é o momento em que o sistema capitalista é superado. A sociedade do conhecimento é também denominada de sociedade pós-industrial. Para essa corrente de pensamento, o conhecimento é a nova maneira de possibilitar a acumulação de capital. É o saber que é visto como a força da produção e o elemento capaz de gerar riqueza para quem o possui. Afirmam que a atual economia da nossa sociedade é baseada em conhecimento. Isso significa que o eixo da riqueza e do desenvolvimento passa a se deslocar de setores industriais tradicionais (intensivos em mão-de-obra, matéria-prima e capital) para setores cujos produtos, processos e serviços são intensivos em tecnologia e conhecimento. Mesmo na agricultura e na indústria de bens de consumo e de capital, a competição é cada vez mais baseada na capacidade de transformar informação em conhecimento e conhecimento em decisões e ações de negócio. Acreditam que o valor dos produtos depende cada vez mais do percentual de inovação, tecnologia e inteligência, a eles incorporadas. Gabarito Coment. 2. Ao analisar o que dizem os teóricos da sociedade do conhecimento, é possível identificar o caráter ideológico desta visão que anuncia a sociedade pós-capitalista e o fim da relação capital-trabalho. Em uma perspectiva crítica é possível dizer que: I) A sociedade do conhecimento não é o fim da sociedade capitalista, o que ocorre é uma resposta desse sistema à crise do capitalismo. II) No momento atual não vivemos em uma sociedade pós capitalista, mas em um período caracterizado por mudanças no mundo do trabalho e pelo toyotismo. III) na sociedade do conhecimento, a luta de classe continua presente e agora a subjetividade do trabalhador é capturada buscando sua adesão ao novo sistema. IV) na sociedade atual, sob o toyotismo, a exploração do trabalhador é ampliada pela polivalência operária e pela organização do trabalho que busca eliminar a porosidade Assinale: se somente a afirmativas III e IV estiverem corretas se somente as afirmativas I e III estiverem corretas se todas as alternativas estiverem corretas se somente as afirmativas I e II estiverem corretas se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas Explicação: Para alguns de seus defensores, a sociedade do conhecimento é o momento em que o sistema capitalista é superado. A sociedade do conhecimento é também denominada de sociedade pós-industrial. Para essa corrente de pensamento, o conhecimento é a nova maneira de possibilitar a acumulação de capital. É o saber que é visto como a força da produção e o elemento capaz de gerar riqueza para quem o possui. Afirmam que a atual economia da nossa sociedade é baseada em conhecimento. Em uma perspectiva crítica, ao contrário, é possível afirmar que não vivemos o fim da sociedade capitalista como afirmam os defensores da sociedade do conhecimento. As transformações que os adeptos da sociedade do conhecimento identificam na sociedade atual não correspondem nem a uma sociedade, nem a práticas econômicas novas. Correspondem apenas a uma resposta do capitalismo à crise do fordismo. Trata-se de uma realidade que, apesar de guardar novos contornos e formas específicas, mantém a essência mesma do capitalismo: a acumulação e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Na atualidade do capitalismo, bem como na sua origem, estão presentes na produção relações sociais que estabelecem a exploração do trabalho pelo capital (extração de mais-valia). Agora como antes, a categoria trabalho (e não o conhecimento) é central para explicar a sociedade produtora de mercadorias e, sobretudo, a vida humana.. Centrar a análise da sociedade na categoria conhecimento e não na categoria trabalho só mascara as relações de exploração a que estamos submetidos no mundo do trabalho. A sociedade do conhecimento atribuiu à escola a função de formar e conformar o novo tipo de homem exigido pelo projeto neoliberal, através de uma ¿pedagogia do aprender a aprender¿. Longe de propor uma formação humanística que tenha por objetivo a construção de um ser humano em seu sentido amplo, a classe dominante defende uma pedagogia centrada na ¿qualidade¿, buscando a racionalização e otimização do trabalho. A formação do trabalhador nesta proposta tem uma íntima ligação com o mercado e procura ajustar o trabalhador às suas novas demandas. Essa formação é vista como necessária e urgente, recaindo sobre ela a responsabilidade de desenvolvimento do país e sua competitividade no mundo globalizado. Na visão dos críticos, essa leitura da escola e da educação tem como objetivo criar uma unidade moral e intelectual comprometida com a concepção burguesa de sociedade. Deseja-se que a classe trabalhadora continue participando dentro dos marcos delimitados pelas classes dominantes, ressignificando as formas de participação e o sentido histórico da política e da luta sociais. O objetivo desta pedagogia do aprender a aprender é consolidar as novas bases da hegemonia burguesa, legitimando o consenso e a conformação das classes trabalhadoras. Essa necessidade de formação e conformação tem sua origem, de fato, nas mudanças das relações produtivas, na inserção de novas tecnologias e na necessidade de competição intercapitalista, próprias da atual etapa do processo de acumulação capitalista. Gabarito Coment. 3. Para os defensores da sociedade do conhecimento, no paradigma do conhecimento, a produção se caracteriza por: contratação de um número excessivo de trabalhadores desqualificados atuação predominante de trabalhadores com baixa escolaridade presença de empresas com grandes espaços físicos e grandes estoques predomínio da produção de mercadorias não tangíveis,como livros virtuais, softwares e patentes. economia de escala, com produção de grandes quantidades de mercadorias tangíveis Explicação: A sociedade do conhecimento é também denominada de sociedade pós-industrial. Para essa corrente de pensamento, o conhecimento é a nova maneira de possibilitar a acumulação de capital. É o saber que é visto como a força da produção e o elemento capaz de gerar riqueza para quem o possui. Afirmam que a atual economia da nossa sociedade é baseada em conhecimento. Isso significa que o eixo da riqueza e do desenvolvimento passa a se deslocar de setores industriais tradicionais (intensivos em mão-de-obra, matéria-prima e capital) para setores cujos produtos, processos e serviços são intensivos em tecnologia e conhecimento. Mesmo na agricultura e na indústria de bens de consumo e de capital, a competição é cada vez mais baseada na capacidade de transformar informação em conhecimento e conhecimento em decisões e ações de negócio. Acreditam que o valor dos produtos depende cada vez mais do percentual de inovação, tecnologia e inteligência, a eles incorporadas. Gabarito Coment. 4. Assinale a opção que NÃO indica uma competência considerada necessária aos trabalhadores da atualidade pelos defensores da sociedade do conhecimento capacidade de aprendizado individual, de aprender a aprender flexibilidade para se adaptar ao novo e transformar as dificuldades em oportunidades capacidade de lidar com as mudanças e incertezas disponibilidade para realizar tarefas repetitivas e padronizadas capacidade de lidar com diferentes problemas, conflitos e contradições Explicação: Na visão dos defensores da sociedade do conhecimento, a educação deve ser mais eficiente e dever ser implantada uma pedagogia do aprender a aprender. A formar para as competências requeridas do trabalhador da atualidade: para a flexibilidade, para a resolução de problemas, para melhor se comunicar, etc Gabarito Coment. 5. Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, no que se refere ao modo como os defensores da sociedade do conhecimento definem a forma como o trabalho é organizado nessa sociedade: ( ) o trabalho se organiza em grupos liderados por trabalhadores qualificados, que buscam construir novas habilidades e conhecimento ( ) Os trabalhadores são recompensados pelo seu desempenho e não são supervisionados diretamente. ( ) o trabalhador deixa de se submeter à máquina, agora é a máquina que se submete ao trabalhador ( ) os trabalhadores são organizados em linha e não controlam o processo de produção Assinale a ordem correta das respostas F/V/V/V V/V/V/F F/V/V/F V/F/F/V V/V/F/F Explicação: Todas as opções correspondem a características da sociedade do conhecimento, com excecão de "os trabalhadores são organizados em linha e não controlam o processo de produção", característica própria do fordismo A sociedade do conhecimento é também denominada de sociedade pós-industrial. Para essa corrente de pensamento, o conhecimento é a nova maneira de possibilitar a acumulação de capital. É o saber que é visto como a força da produção e o elemento capaz de gerar riqueza para quem o possui. Afirmam que a atual economia da nossa sociedade é baseada em conhecimento. Isso significa que o eixo da riqueza e do desenvolvimento passa a se deslocar de setores industriais tradicionais (intensivos em mão-de-obra, matéria-prima e capital) para setores cujos produtos, processos e serviços são intensivos em tecnologia e conhecimento. Mesmo na agricultura e na indústria de bens de consumo e de capital, a competição é cada vez mais baseada na capacidade de transformar informação em conhecimento e conhecimento em decisões e ações de negócio. Acreditam que o valor dos produtos depende cada vez mais do percentual de inovação, tecnologia e inteligência, a eles incorporadas. 6. Ocorreu uma mudança no paradigma de comunicação, a lógica comunicacional de ¿um para muitos" foi substituída pela de ¿muitos para muitos", impulsionado pelo surgimento da Internet como meio de disseminação de informações e pelas novas tecnologias motivadas pela digitalização de documentos (LÉVY, 2000; VAZ, 2004). Marque a opção que traduz os textos desta questão: A sociedade do conhecimento Teoria do capital humano A neo-teoria do capitalismo O Marxismo O comunismo Explicação: A sociedade do conhecimento é uma visão da sociedade capitalista que tenta explicar a atual realidade do mundo capitalista marcada pela globalização e a revolução tecnológica. Gabarito Coment. 7. Para os defensores da sociedade do conhecimento o importante para o aumento da produtividade é o trabalho intelectual. Acreditam que as diferenças sociais devem ser vistas como fruto da separação entre: os que têm conhecimento e os que não têm. os que têm acesso à informática e os que não têm os empregados e os que estão fora do mercado de trabalho os produtores rurais e os produtores urbanos os donos dos meios de produção e os que vendem a sua força de trabalho Explicação: Na atual etapa do processo de acumulação capitalista ganha corpo uma nova leitura da sociedade contemporânea. De acordo com essa leitura, a evolução das sociedades se deu da seguinte forma: primeiro passou-se de uma economia agrícola para uma economia industrial e, atualmente, vive-se a passagem dessa economia industrial para a ¿economia do conhecimento¿. ¿Uma economia onde a criação e uso do conhecimento são os aspectos centrais das decisões e do crescimento econômico¿. Acredita-se que a capacidade de criar novos mercados, criar novos produtos e, principalmente, inovar é competência indispensável para essa nova economia. O ponto central dessa nova forma de ver a sociedade é o conhecimento, compreendido como fator que vitaliza a sociedade do ponto de vista econômico, social e político. Conceitos como posse de terra, posse de capital e exploração dos trabalhadores perdem sentido nessa visão. Para alguns de seus defensores, a sociedade do conhecimento é o momento em que o sistema capitalista é superado. A sociedade do conhecimento é também denominada de sociedade pós-industrial. Para essa corrente de pensamento, o conhecimento é a nova maneira de possibilitar a acumulação de capital. É o saber que é visto como a força da produção e o elemento capaz de gerar riqueza para quem o possui. Afirmam que a atual economia da nossa sociedade é baseada em conhecimento. Isso significa que o eixo da riqueza e do desenvolvimento passa a se deslocar de setores industriais tradicionais (intensivos em mão-de-obra, matéria-prima e capital) para setores cujos produtos, processos e serviços são intensivos em tecnologia e conhecimento. Mesmo na agricultura e na indústria de bens de consumo e de capital, a competição é cada vez mais baseada na capacidade de transformar informação em conhecimento e conhecimento em decisões e ações de negócio. Acreditam que o valor dos produtos depende cada vez mais do percentual de inovação, tecnologia e inteligência, a eles incorporadas.
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