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LICENCIAMENTO AMBIENTAL Prof. Anderson Carneiro, MSc. Breve Retrospectiva DÉCADA DE 70 QUAL ERA A VISÃO DO BRASIL? ✓ Inesgotabilidade dos Recursos Naturais ✓ Flora e Fauna Rica e Exuberante ✓ Desenvolvimento Industrial a Qualquer Preço ✓ Legislação Escassa : Código das Águas (Decreto n° 24.643/1934) Código Florestal (Lei n° 4.771/1965) ✓Criação da Secretaria Especial Meio Ambiente (Min. Interior). ✓Surgimento dos 1°s Órgãos Ambientais (SP, RJ). ✓Conselho Estadual da Bahia e de Minas Gerais. DÉCADA DE 80 ✓Marco das Legislações Ambientais: Política Nacional de Meio Ambiente (1981) Políticas Ambientais Estaduais (BA – 1980) ✓ Criação do Centro de Recursos Ambientais (CRA) (1983) ✓ Conselhos Ambientais (CONAMA) ✓ Início dos Procedimentos Licenciatórios ✓ Avaliação de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) ✓ Realização das Primeiras Audiências Públicas ✓ Promotorias de Meio Ambiente (MP) ✓ Atuação das Organizações Não-Governamentais Breve Retrospectiva Proteção Constitucional do Ambiente ➢ No Brasil, somente com o advento da Constituição de 1988 o meio ambiente adquiriu o status de direito constitucionalmente protegido. A Constituição Federal de 1988 e o direito ao meio ambiente ➢ Capítulo específico para tratar de matéria ambiental: Capítulo VI, do Título VIII (Da Ordem Social) da CF. Art. 225 da Constituição Federal “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.” Art. 225 da Constituição Federal IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade. Art. 23 da CF/88: Competência comum Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: [...] III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; [...] VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; [...] Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem- estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Art. 23 da CF/88: Competência comum POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE Lei Federal Nº 6.938/81 Decreto Federal Nº 99.274/90 LEI FEDERAL Nº 6.938, de 31/08/81. POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE “INSTITUIU O SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE - SISNAMA” I- ÓRGÃO SUPERIOR: CONSELHO DE GOVERNO II- ÓRGÃO CONSULTIVO DELIBERATIVO: CONAMA III- ÓRGÃO CENTRAL: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE IV- ÓRGÃO EXECUTOR : IBAMA, ICMBIO SISNAMA (CONTINUAÇÃO) V- ÓRGÃOS SECCIONAIS: ÓRGÃOS ESTADUAIS RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO. VI- ÓRGÃOS LOCAIS: ÓRGÃOS MUNICIPAIS RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO. LEI FEDERAL Nº 6.938, de 31/08/81. POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE OS OMMA SÃO ÓRGÃOS LOCAIS DO SISNAMA AUTARQUIA FEDERAL criada pela Lei Nº 7.735 de 22/02/1989 (Fusão da antiga Sema, IBDF, Sudhevea e Sudepe) LEI FEDERAL Nº 11.516 DE 28/08/2007 deu nova atribuição ao IBAMA: I – Exercer o poder de Polícia ambiental; II – Executar ações da política nacional de meio ambiente referentes às atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental, observadas as diretrizes emanadas do Ministério do Meio Ambiente; e III – Executar as ações supletivas de competência da União, de conformidade com a legislação vigente. IBAMA - ATRIBUIÇÕES A REESTRUTURAÇÃO DO IBAMA RESULTOU NA CRIAÇÃO DO ICMBIO NO ANO DE 2007. (Decreto nº 6.099\07) I B A M A IBAMA ICMBio 15 DECRETO FEDERAL Nº 99.274 , DE 06/06/90. REGULAMENTA A LEI FEDERAL Nº 6.938/81. Art. 1º DAS ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO “Manter, fiscalizar, proteger, incentivar, educar...” Art. 3º DA COMPOSIÇÃO DO SISNAMA: ➢ CONSELHO DE GOVERNO ➢ CONAMA ➢ MMA ➢ IBAMA, ICMBIO ➢ ÓRGÃOS SECCIONAIS ➢ ÓRGÃOS LOCAIS Art. 4º O CONAMA COMPÕE-SE DE: PLENÁRIO E CÂMARAS TÉCNICAS O CONAMA reúne-se ordinariamente a cada 3 meses no Distrito Federal, podendo realizar Reuniões Extraordinárias fora do Distrito Federal, sempre que convocada pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou a requerimento de pelo menos 2/3 dos seus membros. As reuniões do CONAMA são públicas e abertas a toda a sociedade. PLENÁRIA - REPRESENTANTES DE 5 SETORES: ✓ÓRGÃOS FEDERAIS ✓ÓRGÃOS ESTADUAIS ✓ÓRGÃOS MUNICIPAIS ✓SETOR EMPRESARIAL ✓SOCIEDADE CIVIL CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE - CONAMA As Câmaras Técnicas são instâncias encarregadas de desenvolver, examinar e relatar ao Plenário as matérias de sua competência. O Regimento Interno prevê a existência de 07 Câmaras Técnicas, compostas por 10 Conselheiros, que elegem um Presidente, um Vice-presidente e um Relator. Os Grupos de Trabalho são criados por tempo determinado para analisar, estudar e apresentar propostas sobre matérias de sua competência. ❑ CT Assuntos Jurídicos ❑ CT Biodiversidade ❑ CT Controle Ambiental ❑ CT Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável ❑ CT Florestas e Demais Formações Vegetacionais ❑ CT Gestão Territorial, Unidades de Conservação e Demais Áreas Protegidas ❑ CT Qualidade Ambiental e Gestão de Resíduos Câmaras Técnicas do CONAMA CONAMA (PLENÁRIO) GT CÂMARA TÉCNICA CONAMA 10 Conselheiros CÂMARA DE ASSUNTOS JURÍDICOS 10Conselheiros PLENÁRIO CONAMA (VOTAÇÃO) Resoluções, quando se tratar de deliberação vinculada a diretrizes e normas técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental e ao uso sustentável dos recursos ambientais; Moções, quando se tratar de manifestação, de qualquer natureza, relacionada com a temática ambiental; Recomendações, quando se tratar de manifestação acerca da implementação de políticas, programas públicos e normas com repercussão na área ambiental, inclusive sobre os termos de parceria de que trata a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999; Proposições, quando se tratar de matéria ambiental a ser encaminhada ao Conselho de Governo ou às Comissões do Senado Federal e da Câmara dos Deputados; Decisões, quando se tratar de multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA, em última instância administrativa e grau de recurso, ouvido previamente o CIPAM. SÃO ATOS DO CONAMA: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Procedimento administrativo pelo qual o Órgão Ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso”. Lei Complementar 140/2011 – Disciplina o ente competente (União, Estado ou Município). O licenciamento ambiental em um único nível de competência. ➢As três esferas de governo (União, Estados, DF e Município) estão habilitadas a licenciar empreendimentos tendo comofundamento a amplitude e a significância do impacto ambiental da atividade ou empreendimento. ➢Todavia, para exercerem suas competências licenciatórias, deverão: 1)ter implementados os Conselhos de Meio Ambiente, com caráter deliberativo e participação social; 2)possuir unidade administrativa de meio ambiente, com técnicos capacitados e estrutura adequada; e 3)identificar a área geográfica de incidência dos impactos ambientais diretos do empreendimento ou atividade a ser licenciada (Área de Influência Direta - AID). COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR ❖ No licenciamento ambiental são avaliados os impactos causados pelo empreendimento, tais como: seu potencial ou sua capacidade de gerar poluentes (efluentes, resíduos sólidos e emissões atmosféricas), ruídos e o potencial de risco, como, por exemplo, explosões e incêndios. ❖ Após a análise é expedida a Licença Ambiental. ASPECTOS AVALIADOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL É o ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades. A Licença Ambiental contém as Condicionantes, que devem ser atendidos pelo licenciado. LICENÇA AMBIENTAL • É um mecanismo para contrabalançar os impactos sofridos pelo meio ambiente, identificados no processo de licenciamento ambiental para o momento da implantação do empreendimento. • A empresa causadora do impacto negativo deve financiar à implantação e regularização fundiária de unidades de conservação, sejam elas federais, estaduais ou municipais. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL • A Compensação Ambiental foi instituída pela Lei Federal n° 9.985/2000 (Lei do SNUC) e regulamentada pelo Decreto n° 4.340/2002, constituindo uma obrigação legal de todos os empreendimentos causadores de significativo impacto ambiental, cujos empreendedores ficam obrigados a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação por meio da aplicação de recursos correspondentes, no mínimo, a 0,5% (meio por cento) dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL LEI COMPLEMENTAR N° 140 De 08 de DEZEMBRO de 2011 Após 23 anos da CF/88, foi editada a Lei Complementar (LC 140) do Art. 23, que define as competências da União, Estados, Distrito Federal e Municípios na área de proteção ao meio ambiente e licenciamento ambiental. COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL Fixa normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum em matéria ambiental, regulamentando os supracitados dispositivos constitucionais e altera a Lei 6.938/81. LEI COMPLEMENTAR Nº 140/11 Regulamentação do art. 23 da CF/88 Disciplina as competências dos entes federados para o poder de polícia ambiental. Definição de competências para o licenciamento ambiental. LEI COMPLEMENTAR Nº 140/11 • Harmonizar as políticas e ações administrativas para evitar conflitos de atribuições. • Garantir a uniformidade da política ambiental para todo o País, respeitadas as peculiaridades regionais e locais. OBJETIVOS • Acordos de cooperação e convênios • Comissões Tripartites • Delegação de atribuições INSTRUMENTOS Licenciamento em única esfera. Oitiva não vinculante de outros entes (autorização do órgão gestor da UC). Autorização de Supressão de Vegetação pelo órgão licenciador. Em áreas rurais a ASV compete ao órgão estadual. DESTAQUES Pedido de complementações uma única vez. Casos de atuação supletiva: Inexistência de órgão capacitado ou Conselho Atuação subsidiária Solicitada pelo ente competente Taxas de licenciamento em valores proporcionais ao custo e complexidade do serviço. DESTAQUES a) Consórcios públicos; b) Convênios, acordos de cooperação técnica e outros Instrumentos similares com órgãos e entidades do Poder Público; c) Comissões Tripartites Nacional e Estaduais e Comissão Bipartite do Distrito Federal, formadas, paritariamente, por representantes de todos os entes federativos; d) Fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos; e) Delegação de atribuições e de ações administrativas de um ente federativo a outro. INSTRUMENTOS DE COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL (art. 4º) • Procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental (art. 2º, I) LICENCIAMENTO AMBIENTAL Empreendimentos e atividades: a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999; COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); ou COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento. COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO Licenciamento de Atividades ou Empreendimentos: ▪ que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou ▪ localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL - MUNICÍPIOS COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL - MUNICÍPIOS “No entanto, a maior discussão a respeito da alínea a do inciso XIV do art. 9º da LC 140 é realmente de cunho jurídico. Com efeito, é preciso saber se é legal e constitucional o Estado definir a atuação dos entes locais em matéria ambiental.” A Competência dos Estados é residual - Atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, não definidos como de competência da União ou dos Municípios; Atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs). COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL - ESTADOS ➢ Art. 18. Esta Lei Complementar aplica-se apenas aos processos de licenciamento e autorização ambiental iniciados a partir de sua vigência. ➢ A LC 140 foi publicada no DOU de 9.12.2011.Norma não Retroativa (art. 18 da LC n° 140/2011) • Resolução CONAMA 237, de 1997; • Lei Estadual Nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006; • Decreto Estadual Nº 14.024, de 15 de junho de 2012; • Decreto Estadual Nº 16.963, de 17 de agosto de 2016 • Resolução CEPRAM 4.327/13 e alterações (nº 4.420/2015). Licenciamento Ambiental - Regulamentação Art.3º • CLASSE 1 - PEQUENO PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 2 - MÉDIO PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR OU PEQUENO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 3 – MÉDIO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR;OU MÉDIO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 4 - GRANDE PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR OU PEQUENO PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 5 - GRANDE PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR OU MÉDIO PORTE E ALTO POTENCIAL POLUIDOR;ÉDIO PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 6 - GRANDE PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR. NO CASO DE DUAS OU MAIS TIPOLOGIAS VINCULADAS AO MESMO EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE: ENQUADRAMENTO PELA MAIOR CLASSE OU CLASSE 6 NO CASO DE PROVOCAR SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL. Resolução Cepram nº 4.327/2013 ENQUADRAMENTO – CLASSES 1 a 6 Potencial Poluidor Geral P M A Porte do Empreendimento P 1 2 4 M 2 3 5 G 4 5 6 Resolução Cepram nº 4.327/2013 Resolução Cepram nº 4.327/2013 Resolução Cepram nº 4.327/2013 CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 16 – As eventuais dúvidas ou conflitos sobre o ente federativo competente para a realização do licenciamento ambiental serão objeto de deliberação por parte do CEPRAM. Art. 17 - Os casos omissos desta Resolução serão resolvidos pelo CEPRAM. POLÍTICA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE LEI ESTADUAL Nº 10.431, DE 20/12/2006 - DISPÕE SOBRE A POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE E DE PROTEÇÃO À BIODIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS LEI ESTADUAL Nº 11.612, DE 08/10/2009 - DISPÕE SOBRE A POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS, O SISTEMA ESTADUAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS POLÍTICA AMBIENTAL NA BAHIA POLÍTICA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE DECRETO ESTADUAL Nº 14.024, DE 06/06/2012 - APROVA O REGULAMENTO DA LEI 10.431/06, COM ALTERAÇÕES DA LEI 12.377/2011, E DA LEI 11.612/2009 “Art. 302 – Este Decreto aplica-se apenas aos processos de licenciamento e autorização ambiental iniciados a partir de sua vigência” LICENCIAMENTO AMBIENTAL CONCEDIDO PARA: • EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES INDIVIDUALMENTE CONSIDERADOS; • CONJUNTO DE EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES, SEGMENTO PRODUTIVO OU RECORTE TERRITORIAL;. AS LICENÇAS AMBIENTAIS PODERÃO SER EXPEDIDAS ISOLADA OU SUCESSIVAMENTE, DE ACORDO COM A NATUREZA, CARACTERÍSTICAS E FASE DO EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE. ▪ FORMA REALIZADO EM PROCESSO ÚNICO, COMPREENDENDO A AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, A OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS, A SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO, A ANUÊNCIA DO ÓRGÃO GESTOR DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E DEMAIS ATOS ASSOCIADOS. OBS: A EMISSÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PODERÁ OCORRER EM MOMENTOS DISTINTOS LICENCIAMENTO AMBIENTAL ▪ MODALIDADE • LICENÇA AMBIENTAL • AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL ▪ CRITÉRIOS CONSIDERA-SE A NATUREZA, PORTE E POTENCIAL POLUIDOR DE EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES, AS CARACTERÍSTICAS DO ECOSSISTEMA E A CAPACIDADE DE SUPORTE DOS RECURSOS AMBIENTAIS, DENTRE OUTROS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELOS ÓRGÃOS DO SISEMA. LICENCIAMENTO AMBIENTAL LICENÇA AMBIENTAL Ato Administrativo pelo qual o órgão competente avalia e estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental a serem obedecidas pelo empreendedor, para localizar, instalar, alterar e operar empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente degradadoras. A equipe técnica da DIRRE/INEMA ou UR/COGED analisa os processos licenciatórios de forma integrada, o que garante maior eficácia na análise, reduzindo as inconsistências e o retrabalho. A portaria do INEMA publicada no DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO (DOE) concedendo a licença ambiental requerida é a mesma que concede a outorga de uso de recursos hídricos e a supressão de vegetação, fixados em um único ato administrativo. LICENÇA AMBIENTAL No estado – o INEMA MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL LICENÇA PRÉVIA (LP): fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando e estabelecendo sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental, os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; . LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI): implantação do empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionamentos; MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL LICENÇA PRÉVIA DE OPERAÇÃO (LPO): concedida, a título precário, para empreendimentos e atividades quando necessária a avaliação da eficiência das medidas adotadas pela atividade na fase inicial de operação. VALIDADE: 180 (CENTO E OITENTA) DIAS Licenças prévias de operação não poderão ser prorrogadas. MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL LICENÇA DE ALTERAÇÃO (LA): ampliação ou modificação de empreendimento, atividade ou processo regularmente existente. poderá ser requerida na fase de localização, implantação e operação, observado o prazo de validade da licença objeto de alteração A alteração deve ser incorporada na próxima licença. LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO): operação da atividade ou empreendimento, após cumprimento das exigências constantes das licenças anteriores, com o estabelecimento das medidas de controle e condicionantes. MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL LICENÇA DE REGULARIZAÇÃO (LR): concedida para regularização de atividades ou empreendimentos em instalação ou funcionamento, já existentes na data de publicação do regulamento da lei 10.431/2006 (decreto 14.024 de 06/06/2012). OBS: ao requerer a LR deve ser celebrado termo de compromisso, para as necessárias correções ambientais. Constatado o seu cumprimento, a LR será concedida. Na renovação a LR será convertida na licença equivalente a sua fase. LICENÇA UNIFICADA (LU): concedida para empreendimentos, de classes 1 e 2, para as fases de viabilidade ambiental, implantação e operação, como uma única licença. MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL LICENÇA AMBIENTAL POR ADESÃO E COMPROMISSO (LAC): concedida eletronicamente para atividades ou empreendimentos em que o licenciamento ambiental seja realizado por declaração de adesão e compromisso do empreendedor aos critérios e pré-condições estabelecidos pelo órgão licenciador, para empreendimentos ou atividades de baixo e médio potencial poluidor. MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL SITUAÇÕES EM QUE A LAC SERÁ CONCEDIDA: a) Em que se conheçam previamente seus impactos ambientais; b) Em que se conheçam com detalhamento suficiente as características de uma dada região e seja possível estabelecer os requisitos de instalação e funcionamento de atividades ou empreendimentos, sem necessidade de novos estudos. MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES NÃO SUJEITAS A LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO) ART. 150-A DO DECRETO 14.024/2012 (ACRESCIDO PELO DECRETO 14.032/2012) • Projetos de implantação de rodovias. • Assentamento de reforma agrária. • Linhas de transmissão ou de distribuição de energia elétrica. • Todos os empreendimentos urbanísticos, turísticos e de lazer relacionados na divisão G do anexo IV do regulamento da lei 10.431/06. • Outras atividades que venham a ser definidas pelo Cepram. LICENÇA DE OPERAÇÃO TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADESSUJEITOS À LICENÇA OU AUTORIZAÇÃO ANEXO IV DO REGULAMENTO DA LEI 10.431 DE 20/12/06, APROVADO PELO DECRETO 14.024 DE 06/06/2012 E ALTERADO PELO DECRETO 14.032 DE 15/06/2012 I DIVISÃO A AGRICULTURA, FLORESTAS, CAÇA E PESCA II DIVISÃO B MINERAÇÃO III DIVISÃO C INDÚSTRIAS IV DIVISÃO D TRANSPORTE V DIVISÃO E SERVIÇOS VI DIVISÃO F OBRAS CIVIS VII DIVISÃO G EMPREENDIMENTOS URBANÍSTICOS, TURÍSTICOS E DE LAZER VIII DIVISÃO H BIOTECNOLOGIA Alguns Exemplos – Anexo IV ANEXO IV TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS A LICENÇA AMBIENTAL (Regulamento da Lei 10.431/2006, aprovado pelo Decreto 14.024/2012, Alterado pelo Decreto 14.032 de 15/06/2012) Código Estado Tipologia Unidade de Medida Porte Potencial de Poluição DIVISÃO B: MINERAÇÃO Grupo B1: Minerais Metálicos e Não Metálicos B1.1 Minerais metálicos B1.1.1 Ferro Produção Bruta de Minério (t/Ano) Pequeno < 300.000 Médio > 300.000 < 1.500.000 Grande > 1.500.000 a DIVISÃO C: INDÚSTRIAS Grupo C6: Fabricação de Produtos Químicos C6.3 Produtos Farmacêuticos Capacidade Instalada (t/Mês) Pequeno < 20 Médio > 20 < 100 Grande > 100 a C6.5 Mistura Para Fertilizantes Capacidade Instalada (t/Mês) Pequeno > 500 < 5.000 Médio > 5.000 < 100.000 Grande > 100.000 m ENQUADRAMENTO – CLASSES 1 a 6 ENQUADRAMENTO CONFORME ANEXO IV - CRITÉRIOS CONJUGADOS DE POTENCIAL POLUIDOR E PORTE DO EMPREENDIMENTO • CLASSE 1 - PEQUENO PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 2 - MÉDIO PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR OU PEQUENO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 3 – MÉDIO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR;OU MÉDIO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 4 - GRANDE PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR OU PEQUENO PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 5 - GRANDE PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR OU MÉDIO PORTE E ALTO POTENCIAL POLUIDOR;MÉDIO PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR; • CLASSE 6 - GRANDE PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR. NO CASO DE DUAS OU MAIS TIPOLOGIAS VINCULADAS AO MESMO EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE: ENQUADRAMENTO PELA MAIOR CLASSE OU CLASSE 6 NO CASO DE PROVOCAR SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL. ENQUADRAMENTO – CLASSES 1 a 6 Potencial Poluidor Geral P M A Porte do Empreendimento P 1 2 4 M 2 3 5 G 4 5 6 CLASSES 1 E 2 – LU (ESTUDO AMBIENTAL PARA ATIVIDADES DE PEQUENO IMPACTO-EPI) CLASSES 3, 4 E 5 – LP, LI E LO (ESTUDO AMBIENTAL PARA ATIVIDADES DE MÉDIO IMPACTO-EMI) CLASSE 6 – LP, LI E LO (ESTUDO PREVIO DE IMPACTO AMBIENTAL E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL-EIA/RIMA) AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL • REALIZAÇÃO OU OPERAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES, PESQUISAS E SERVIÇOS DE CARÁTER TEMPORÁRIO; • EXECUÇÃO DE OBRAS QUE NÃO RESULTEM EM INSTALAÇÕES PERMANENTES, BEM COMO AQUELAS QUE POSSIBILITEM A MELHORIA AMBIENTAL; • REQUALIFICAÇÃO DE ÁREAS URBANAS SUBNORMAIS, AINDA QUE IMPLIQUEM INSTALAÇÕES PERMANENTES; • OBRAS DE CARÁTER PERMANENTE, QUE PROMOVAM A MELHORIA AMBIENTAL, NOS CASOS DEFINIDOS PELO ÓRGÃO AMBIENTAL LICENCIADOR. É O ATO ADMINISTRATIVO POR MEIO DO QUAL O ÓRGÃO AMBIENTAL COMPETENTE PERMITE: I - LICENÇA DE OPERAÇÃO DA EMPRESA GERADORA, QUANDO COUBER; II - LICENÇA DE OPERAÇÃO DA EMPRESA RECEPTORA; III - ANUÊNCIA DA INSTALAÇÃO RECEPTORA; IV – ROTEIRO PROGRAMADO PARA O TRANSPORTE; V - FICHA DE EMERGÊNCIA DECLARAÇÃO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS PERIGOSOS – DTRP ART. 156 – APLICÁVEL NO CASO DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL • DISPOR DE CÓPIA DA DTRP DURANTE O PERCURSO DO TRANSPORTE • ALTERAÇÃO OU ACRÉSCIMO DE RESÍDUOS PERIGOSOS, DEPENDERÁ DE NOVO REQUERIMENTO, BEM COMO ALTERAÇÃO RELATIVA AO TRANSPORTADOR. ❖ LU 08 (OITO) ANOS ❖ LP 05 (CINCO) ANOS ❖ LI 06 (SEIS) ANOS ❖ LPO < 180 (CENTO E OITENTA) DIAS ❖ LO 08 (OITO) ANOS ❖ LA – EM CONSONÂNCIA COM A LICENÇA AMBIENTAL OBJETO DA ALTERAÇÃO, DEVENDO SER INCORPORADA A LICENÇA POSTERIOR. Ex: Fixar o prazo igual ao da RLO. ❖ LR – EM CONSONÂNCIA COM O CRONOGRAMA DAS AÇÕES NECESSÁRIAS PARA A ADEQUAÇÃO DO EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE ÀS NORMAS LEGAIS. PRAZOS DE VALIDADE DAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS PRAZOS DE VALIDADE DAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS ART. 159 - A RENOVAÇÃO DA LO, LU, LAC E DA AA SERÁ REALIZADA DE FORMA ELETRÔNICA PELO EMPREENDEDOR JUNTO AO SEIA, DESDE QUE: I – NÃO ENVOLVA AMPLIAÇÃO OU QUALQUER ALTERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO JÁ LICENCIADO; II - NÃO TENHA OCORRIDO QUALQUER IRREGULARIDADE AMBIENTAL NA VIGÊNCIA DA LICENÇA, CONFORME ANTERIOR AVALIAÇÃO DO ÓRGÃO AMBIENTAL; III – A ATIVIDADE OU EMPREENDIMENTO TENHA CUMPRIDO TODAS AS DISPOSIÇÕES DA LICENÇA. ❖LAC > 2 (DOIS) < 8 (OITO) ANOS ❖AA – DE ACORDO COM O TIPO DA ATIVIDADE, A CRITÉRIO DO INEMA. Art. 168 - Os responsáveis por empreendimentos ou atividades sujeitas ao licenciamento ambiental, excetuando-se as de Classe 1 a 4, deverão formular a sua política ambiental no licenciamento, em documento específico, que reflita o comprometimento corporativo no que se refere ao atendimento às leis aplicáveis e à melhoria contínua, expressando suas intenções e princípios em relação ao desempenho ambiental da atividade. ade. Implantação do autocontrole CTGA- comissão técnica de garantia ambiental. A criação da CTGA, bem como suas alterações, deverá ser formalizada em ata de reunião de diretoria e registrada no cartório de títulos e documentos da comarca onde a empresa estiver localizada ou publicada no diário oficial. AUTOCONTROLE AMBIENTAL CTGA A CTGA deverá ser formada de acordo com a classe em que a empresa se enquadra, em relação ao seu porte e potencial poluidor, ficando limitado a um mínimo de 03 (três) componentes, sendo, um deles, o coordenador da comissão. Coordenador da CTGA: Técnico de nível superior, afim com a questão ambiental – anotação de responsabilidade técnica (ART) no conselho de classe. A criação e constituição da CTGA é pré-requisito para a obtenção da LO, podendo ser exigida em outras fases. DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA E ATUALIZADA DA CRIAÇÃO DA CTGA DEVE SER APRESENTADA AO INEMA. DEVE CONTER: I – ATA DE REUNIÃO DE CRIAÇÃO DA CTGA, DEVIDAMENTE REGISTRADA NO CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DA COMARCA ONDE A EMPRESA ESTIVER LOCALIZADA; II – REGIMENTO INTERNO E PLANO DE TRABALHO DA CTGA; III – ART DO COORDENADOR DA CTGA, EMITIDA PELO CONSELHO DE CLASSE COMPETENTE; IV – POLÍTICA AMBIENTAL DA EMPRESA. CTGA OBJETIVO: COORDENAR, EXECUTAR, ACOMPANHAR, AVALIAR E PRONUNCIAR-SE SOBRE OS PROGRAMAS, PLANOS, PROJETOS, EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES POTENCIALMENTE DEGRADADORAS DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO DA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO. CTGA ATIVIDADES DA CTGA: ANALISAR, AVALIAR E PRONUNCIAR-SE SOBRE O DESEMPENHO AMBIENTAL DA ATIVIDADE; I. ACOMPANHAR E RESPEITAR A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL; II. COORDENAR A ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS NECESSÁRIOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL, BUSCANDO ALTERNATIVAS PARA ELIMINAR, MITIGAR OU COMPENSAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS; III. PROPOR AO INEMA CONDICIONANTES PARA LICENÇAS AMBIENTAIS; CTGA ATIVIDADES DA CTGA: IV. COMUNICAR AO INEMA, DE IMEDIATO, AS SITUAÇÕES EMERGENCIAIS QUE POSSAM PROVOCAR QUALQUER FORMA DE DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE V. ACOMPANHAR OS TÉCNICOS NAS INSPEÇÕES VI. ENCAMINHAR RELATÓRIOS DE AUTOMONITORAMENTO E O RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA. CTGA A CTGA apresentará ao INEMA anualmente, até o último dia do mês de março, o Relatório Técnico de Garantia Ambiental - RTGA, contendo: a) resumo das principais ações da CTGA no ano anterior; b) resultados obtidos na área ambiental, de saúde ocupacional, de higiene e de segurança; c) demonstrativos do desempenho ambiental da atividade,ilustrados com gráficos e planilhas; d) situação dos condicionantes das Licenças Ambientais; e) registro dos acidentes porventura ocorridos, suas causas e medidas adotadas; f) política ambiental, caso tenha havido alguma alteração daquela apresentada na implementação da CTGA; g) apresentar documentação comprobatória e atualizada da criação da CTGA, quando houver alteração; h) outras informações relevantes. RTGA POLÍTICA AMBIENTAL Formulada pelos responsáveis por empreendimentos ou atividades enquadradas nas Classes 5 e 6, em documento específico, que reflita o comprometimento corporativo, no que se refere ao atendimento às leis aplicáveis e à melhoria contínua, expressando suas intenções e princípios em relação ao desempenho ambiental da atividade. AUTOCONTROLE AMBIENTAL 60 PARA ATIVIDADES CLASSE 1 E 2 • Solicitação do licenciamento, informando os atos florestais vinculados e uso dos recursos hídricos • Apresentação do Estudo Ambiental para Atividades de pequeno impacto-EPI (conteúdo definido pelo Inema) • Análise da solicitação e emissão de PT conclusivo • Emissão de LU • Publicação SEIA PROCEDIMENTOS E PRAZOS DE ANÁLISE PARA ATIVIDADES CLASSES 3, 4 OU 5 • Solicitação do licenciamento, informando os atos florestais vinculados e uso dos recursos hídricos; • Estudo ambiental para atividades de médio impacto - EMI será realizado de acordo com termo de referência, que deverá ser disponibilizado no prazo de 15 dias; • Análise da solicitação e emissão de PT conclusivo; • Emissão de LP, LI ou LO; • Publicação SEIA. PROCEDIMENTOS E PRAZOS DE ANÁLISE PARA ATIVIDADES CLASSE 6 • Estudo ambiental para atividades de significativo impacto – EIA/RIMA será realizado de acordo com termo de referência, aprovado pelo órgão licenciador, com a participação do empreendedor, que deverá ser disponibilizado no prazo máximo de 30 dias; • O INEMA deverá se pronunciar sobre a aceitação do eia/rima no prazo máximo de 60 dias do recebimento. PROCEDIMENTOS E PRAZOS DE ANÁLISE PARA ATIVIDADES CLASSE 6 •Após aceitação, o EIA/RIMA deve ser disponibilizado ao público e após 45 dias convocada a audiência ; •Audiências publicas adicionais podem ser solicitadas por entidades civis, ministério público ou por 50 cidadãos ou mais, em até 45 dias contados da disponibilização do EIA/RIMA; •Análise da solicitação, emissão de PT conclusivo e da licença; •Publicação SEIA e DOE. PROCEDIMENTOS E PRAZOS DE ANÁLISE Como determinar os estudos e documentos para o Licenciamento Ambiental ? Define os documentos e estudos necessários para requerimento junto ao INEMA dos atos administrativos para regularidade ambiental de empreendimentos e atividades no Estado da Bahia, revoga a Portaria INEMA n° 8578/2014 e dá outras providências. PORTARIA 11.292, PUBLICADA NO DOE DE 13/02/2016 Checklist (Lista de Verificação) ETAPAS DO LICENCIAMENTO Requerimento (Documentos+ Estudos) Análise Técnica (Estudos + Vistoria ) Complementações Análise Técnica (Parecer Técnico ) Publicação D.O.E. Estudos e Documentos Resolução Conama Descrição 377/2006 Dispõe sobre licenciamento ambiental simplificado de sistemas de esgotamento sanitário. 385/2006 Estabelece procedimentos a serem adotados para o licenciamento ambiental de agroindústrias de pequeno porte e baixo potencial de impacto ambiental. 404/2008 Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos urbanos. 412/2009 Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de novos empreendimentos destinados à construção de habitações de interesse social. 413/2009 Dispõe sobre o licenciamento ambiental da aquicultura. 458/2013 Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental de projetos de assentamento de reforma agrária. Estudos e Documentos Resolução Cepram Descrição 3190/2003 Aprova a Norma Técnica NT- 02/03 e seu Anexo I, que dispõe sobre o processo de licenciamento ambiental de estações rádio-base (ERB’s) e de equipamentos de telefonia sem fio. 3702/2006 Aprova a Norma Técnica NT-005/2006 e seus Anexos, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de barragem, no estado da Bahia. 4027/2009 Dispõe sobre critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de novos empreendimentos destinados à construção de interesse social. 4119/2010 Aprova a Norma Técnica NT-01/2010, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de linhas de transmissão ou de distribuição de energia elétrica, no Estado da Bahia. 4137/2010 Aprova a Norma Técnica NT-02/2010, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de rodovias. • Roteiro de Caracterização do Empreendimento (RCE) • Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) • Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) • Plano de Emergência Ambiental (PEA) • Plano de Recuperação de Área Degradadas (PRAD) • Plano de Resgate de Fauna • Inventário Florestal Estudos Ambientais Análise Técnica Análise Técnica ⚫ Equipe Multidisciplinar ⚫ Análise dos Estudos ⚫ Vistoria Técnica ⚫ Parecer Técnico Condicionantes Condicionantes ambientais: obrigações de fazer ou não fazer a cargo do empreendedor, estabelecidas na licença ambiental, que evitam, minimizam ou compensam os efeitos ambientais adversos do empreendimento ou maximizam seus efeitos ambientais benéficos; Licença (Fixado no ANEXO V do Regulamento da Lei 10.431/2006, aprovado pelo Decreto 14.024/2012) A REMUNERAÇÃO BÁSICA, PODERÁ SER ACRESCIDA DOS CUSTOS EXCEDIDOS, REALIZADOS PELO INEMA, MEDIANTE PLANILHA A SER APRESENTADA AO INTERESSADO. NOS CASOS DE EIA/RIMA OU OUTROS ESTUDOS AMBIENTAIS DE MAIOR COMPLEXIDADE, O VALOR BÁSICO DO ANEXO V SERÁ COMPLEMENTADO NO MOMENTO DA ENTREGA DOS ESTUDOS. REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DOS PROCESSOS PELO INEMA (Fixado no ANEXO V do Regulamento da Lei 10.431/2006, aprovado pelo Decreto 14.024/2012) OS PROJETOS SUJEITOS À LICENÇA CONJUNTA TERÃO VALORES CORRESPONDENTES AOS DAS LICENÇAS INDIVIDUALMENTE CONSIDERADAS. A REGULARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA AGRICULTURA FAMILIAR, COMUNIDADES TRADICIONAIS E ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA ESTÃO ISENTAS DE PAGAMENTO DO CUSTO DE ANÁLISE. REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DOS PROCESSOS PELO INEMA REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DE LICENÇAS (Fixado no Anexo V do Regulamento da Lei Ambiental) REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DE LICENÇAS (Fixado no Anexo V do Regulamento da Lei Ambiental) REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DE LICENÇAS (Fixado no Anexo V do Regulamento da Lei Ambiental) REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DE LICENÇAS (Fixado no Anexo V do Regulamento da Lei Ambiental) Deve ser solicitada antes do vencimento do prazo para cumprimento do(s) condicionante(s) da licença ou autorização ambiental em vigor, acompanhada de fundamentação técnica 1. Alteração do condicionante ✓ 30% da remuneração básica da licença ou autorização 2. Prorrogação do prazo para cumprimento ✓ Isento REVISÃO DE CONDICIONANTE – RC As autorizações e as licenças poderão ter os seus prazos de validade prorrogados, uma única vez por igual ou menor prazo, através de portaria do inema, devendo o requerimento ser fundamentado, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do vencimento; 30% da remuneração básica da respectiva licença ou autorização ambiental; O prazo de validade da licença de operação (LO), renovação (RLO) e licença prévia de operação (LPO), não é passível de prorrogação. PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE VALIDADE Para requerer a alteração da razão social de empreendimentoscom licença em vigor ou em tramitação, o interessado deverá apresentar ao INEMA documentação comprobatória da mudança de razão social devidamente registrada na junta comercial do estado – JUCEB e do comprovante de recolhimento. ALTERAÇÃO DE RAZÃO SOCIAL A Licença ou autorização ambiental em vigor poderá ser transferida respeitando-se o seu prazo de validade, desde que não haja mudança da atividade original, e será objeto de requerimento ao inema, acompanhado de: 1. Comprovante de recolhimento; 2. Documento comprobatório da transferência da responsabilidade legal do empreendimento ou atividade; 3. Política ambiental, sob a responsabilidade do novo titular; 4. Anuência do titular ou futuro titular; 5. Ata da CTGA, se for o caso. TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE Vegetação/fauna/outorga • Cadastro de Imóveis Florestais Rurais - CEFIR • Autorização de Supressão de Vegetação – ASV • Autorização de Queimadas Controladas OUTRAS MODALIDADES DE PROCESSOS OU REGISTROS VEGETAÇÃO/FAUNA/OUTORGA •REGISTRO DE LIMPEZA DE ÁREA - RLA •APROVAÇÃO DO PLANO DE RESGATE DE FAUNA •APROVAÇÃO DE PLANO DE SUPRIMENTO SUSTENTÁVEL •REGISTRO DE CORTE DE FLORESTA PLANTADA OUTRAS MODALIDADES DE PROCESSOS OU REGISTROS VEGETAÇÃO/FAUNA/OUTORGA • RAF - registro de atividade florestal • Reposição florestal • DOF - documento de origem florestal • Outorga de direito do uso da água ou sua dispensa OUTRAS MODALIDADES DE PROCESSOS OU REGISTROS
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