Buscar

Aula---Licenciamento-ambiental_11-06-2018

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL
Prof. Anderson Carneiro, MSc.
Breve Retrospectiva
DÉCADA DE 70
QUAL ERA A VISÃO DO BRASIL?
✓ Inesgotabilidade dos Recursos Naturais
✓ Flora e Fauna Rica e Exuberante
✓ Desenvolvimento Industrial a Qualquer Preço
✓ Legislação Escassa : 
Código das Águas (Decreto n° 24.643/1934) 
Código Florestal (Lei n° 4.771/1965)
✓Criação da Secretaria Especial Meio Ambiente (Min. Interior).
✓Surgimento dos 1°s Órgãos Ambientais (SP, RJ).
✓Conselho Estadual da Bahia e de Minas Gerais.
DÉCADA DE 80
✓Marco das Legislações Ambientais:
Política Nacional de Meio Ambiente (1981)
Políticas Ambientais Estaduais (BA – 1980)
✓ Criação do Centro de Recursos Ambientais (CRA) (1983)
✓ Conselhos Ambientais (CONAMA)
✓ Início dos Procedimentos Licenciatórios
✓ Avaliação de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)
✓ Realização das Primeiras Audiências Públicas
✓ Promotorias de Meio Ambiente (MP)
✓ Atuação das Organizações Não-Governamentais
Breve Retrospectiva
Proteção Constitucional do Ambiente 
➢ No Brasil, somente com o advento da
Constituição de 1988 o meio ambiente adquiriu
o status de direito constitucionalmente
protegido.
A Constituição Federal de 1988 
e o direito ao meio ambiente
➢ Capítulo específico para tratar de matéria
ambiental: Capítulo VI, do Título VIII (Da
Ordem Social) da CF.
Art. 225 da Constituição Federal 
“Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-
lo para as presentes e futuras gerações.”
Art. 225 da Constituição Federal 
IV - exigir, na forma da lei, para
instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente, estudo
prévio de impacto ambiental, a que se
dará publicidade.
Art. 23 da CF/88: 
Competência comum
Art. 23. É competência comum da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: [...]
III - proteger os documentos, as obras e outros
bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os
sítios arqueológicos; [...]
VI - proteger o meio ambiente e combater a
poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; [...]
Parágrafo único. Leis complementares fixarão
normas para a cooperação entre a União e os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo
em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-
estar em âmbito nacional.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, 
de 2006)
Art. 23 da CF/88: 
Competência comum
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
Lei Federal Nº 6.938/81
Decreto Federal Nº 99.274/90
LEI FEDERAL Nº 6.938, de 31/08/81. 
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
“INSTITUIU O SISTEMA NACIONAL DE MEIO 
AMBIENTE - SISNAMA”
I- ÓRGÃO SUPERIOR: CONSELHO DE GOVERNO
II- ÓRGÃO CONSULTIVO DELIBERATIVO: CONAMA
III- ÓRGÃO CENTRAL: MINISTÉRIO DO MEIO 
AMBIENTE
IV- ÓRGÃO EXECUTOR : IBAMA, ICMBIO
SISNAMA (CONTINUAÇÃO)
V- ÓRGÃOS SECCIONAIS: ÓRGÃOS ESTADUAIS
RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO, CONTROLE E
FISCALIZAÇÃO.
VI- ÓRGÃOS LOCAIS: ÓRGÃOS MUNICIPAIS
RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO, CONTROLE E
FISCALIZAÇÃO.
LEI FEDERAL Nº 6.938, de 31/08/81. 
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
OS OMMA SÃO ÓRGÃOS LOCAIS DO 
SISNAMA
AUTARQUIA FEDERAL criada pela Lei Nº 7.735 de 22/02/1989
(Fusão da antiga Sema, IBDF, Sudhevea e Sudepe)
LEI FEDERAL Nº 11.516 DE 28/08/2007 deu nova atribuição ao
IBAMA:
I – Exercer o poder de Polícia ambiental;
II – Executar ações da política nacional de meio ambiente referentes
às atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao
controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos
naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental,
observadas as diretrizes emanadas do Ministério do Meio Ambiente; e
III – Executar as ações supletivas de competência da União, de
conformidade com a legislação vigente.
IBAMA - ATRIBUIÇÕES
A REESTRUTURAÇÃO DO IBAMA RESULTOU 
NA CRIAÇÃO DO ICMBIO NO ANO DE 2007.
(Decreto nº 6.099\07)
I B A M A
IBAMA
ICMBio
15
DECRETO FEDERAL Nº 99.274 , DE 06/06/90.
REGULAMENTA A LEI FEDERAL Nº 6.938/81.
Art. 1º DAS ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO
“Manter, fiscalizar, proteger, incentivar, educar...”
Art. 3º DA COMPOSIÇÃO DO SISNAMA:
➢ CONSELHO DE GOVERNO
➢ CONAMA 
➢ MMA
➢ IBAMA, ICMBIO 
➢ ÓRGÃOS SECCIONAIS
➢ ÓRGÃOS LOCAIS
Art. 4º O CONAMA COMPÕE-SE DE:
PLENÁRIO E CÂMARAS TÉCNICAS 
O CONAMA reúne-se ordinariamente a cada 3 meses no 
Distrito Federal, podendo realizar Reuniões Extraordinárias 
fora do Distrito Federal, sempre que convocada pelo seu 
Presidente, por iniciativa própria ou a requerimento de pelo 
menos 2/3 dos seus membros.
As reuniões do CONAMA são públicas e abertas a toda a sociedade.
PLENÁRIA - REPRESENTANTES DE 5 SETORES:
✓ÓRGÃOS FEDERAIS
✓ÓRGÃOS ESTADUAIS
✓ÓRGÃOS MUNICIPAIS
✓SETOR EMPRESARIAL
✓SOCIEDADE CIVIL
CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE -
CONAMA
As Câmaras Técnicas são instâncias encarregadas
de desenvolver, examinar e relatar ao Plenário as
matérias de sua competência.
O Regimento Interno prevê a existência de 07
Câmaras Técnicas, compostas por 10 Conselheiros,
que elegem um Presidente, um Vice-presidente e
um Relator.
Os Grupos de Trabalho são criados por tempo
determinado para analisar, estudar e apresentar
propostas sobre matérias de sua competência.
❑ CT Assuntos Jurídicos 
❑ CT Biodiversidade 
❑ CT Controle Ambiental 
❑ CT Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável 
❑ CT Florestas e Demais Formações Vegetacionais
❑ CT Gestão Territorial, Unidades de Conservação e 
Demais Áreas Protegidas 
❑ CT Qualidade Ambiental e Gestão de Resíduos 
Câmaras Técnicas do CONAMA
CONAMA
(PLENÁRIO)
GT
CÂMARA TÉCNICA
CONAMA
10 Conselheiros
CÂMARA DE
ASSUNTOS JURÍDICOS 
10Conselheiros
PLENÁRIO
CONAMA
(VOTAÇÃO)
Resoluções, quando se tratar de deliberação vinculada a diretrizes e normas
técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental e ao uso sustentável
dos recursos ambientais;
Moções, quando se tratar de manifestação, de qualquer natureza, relacionada
com a temática ambiental;
Recomendações, quando se tratar de manifestação acerca da implementação de
políticas, programas públicos e normas com repercussão na área ambiental,
inclusive sobre os termos de parceria de que trata a Lei no 9.790, de 23 de março
de 1999;
Proposições, quando se tratar de matéria ambiental a ser encaminhada ao
Conselho de Governo ou às Comissões do Senado Federal e da Câmara dos
Deputados;
Decisões, quando se tratar de multas e outras penalidades impostas pelo
IBAMA, em última instância administrativa e grau de recurso, ouvido
previamente o CIPAM.
SÃO ATOS DO CONAMA:
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Procedimento administrativo pelo qual o Órgão
Ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas
técnicas aplicáveis ao caso”.
Lei Complementar 140/2011 – Disciplina o ente
competente (União, Estado ou Município).
O licenciamento ambiental em um único nível de
competência.
➢As três esferas de governo (União, Estados, DF e
Município) estão habilitadas a licenciar empreendimentos
tendo comofundamento a amplitude e a significância do
impacto ambiental da atividade ou empreendimento.
➢Todavia, para exercerem suas competências licenciatórias,
deverão:
1)ter implementados os Conselhos de Meio Ambiente,
com caráter deliberativo e participação social;
2)possuir unidade administrativa de meio ambiente, com
técnicos capacitados e estrutura adequada; e
3)identificar a área geográfica de incidência dos impactos
ambientais diretos do empreendimento ou atividade a ser
licenciada (Área de Influência Direta - AID).
COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR
❖ No licenciamento ambiental são
avaliados os impactos causados pelo
empreendimento, tais como: seu potencial
ou sua capacidade de gerar poluentes
(efluentes, resíduos sólidos e emissões
atmosféricas), ruídos e o potencial de risco,
como, por exemplo, explosões e incêndios.
❖ Após a análise é expedida a Licença
Ambiental.
ASPECTOS AVALIADOS
PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
É o ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente, estabelece as condições, restrições e
medidas de controle ambiental que deverão ser
obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica,
para localizar, instalar, ampliar e operar
empreendimentos ou atividades.
A Licença Ambiental contém as Condicionantes, que
devem ser atendidos pelo licenciado.
LICENÇA AMBIENTAL
• É um mecanismo para contrabalançar os impactos
sofridos pelo meio ambiente, identificados no processo
de licenciamento ambiental para o momento da
implantação do empreendimento.
• A empresa causadora do impacto negativo deve financiar
à implantação e regularização fundiária de unidades de
conservação, sejam elas federais, estaduais ou
municipais.
COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
• A Compensação Ambiental foi instituída pela Lei
Federal n° 9.985/2000 (Lei do SNUC) e regulamentada
pelo Decreto n° 4.340/2002, constituindo uma
obrigação legal de todos os empreendimentos
causadores de significativo impacto ambiental, cujos
empreendedores ficam obrigados a apoiar a
implantação e manutenção de unidade de
conservação por meio da aplicação de recursos
correspondentes, no mínimo, a 0,5% (meio por cento)
dos custos totais previstos para a implantação do
empreendimento.
COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
LEI COMPLEMENTAR N° 140 
De 08 de DEZEMBRO de 2011
Após 23 anos da CF/88, foi editada a Lei Complementar
(LC 140) do Art. 23, que define as competências da
União, Estados, Distrito Federal e Municípios na área
de proteção ao meio ambiente e licenciamento
ambiental.
COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL
Fixa normas para a cooperação entre a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas
ações administrativas decorrentes do exercício da
competência comum em matéria ambiental,
regulamentando os supracitados dispositivos
constitucionais e altera a Lei 6.938/81.
LEI COMPLEMENTAR Nº 140/11 
Regulamentação do art. 23 da CF/88
Disciplina as competências dos entes
federados para o poder de polícia ambiental.
Definição de competências para o
licenciamento ambiental.
LEI COMPLEMENTAR Nº 140/11 
• Harmonizar as políticas e ações
administrativas para evitar conflitos de
atribuições.
• Garantir a uniformidade da política
ambiental para todo o País, respeitadas
as peculiaridades regionais e locais.
OBJETIVOS
• Acordos de cooperação e convênios
• Comissões Tripartites
• Delegação de atribuições 
INSTRUMENTOS
Licenciamento em única esfera.
Oitiva não vinculante de outros entes
(autorização do órgão gestor da UC).
Autorização de Supressão de Vegetação pelo
órgão licenciador.
Em áreas rurais a ASV compete ao órgão
estadual.
DESTAQUES
Pedido de complementações uma única vez.
Casos de atuação supletiva:
Inexistência de órgão capacitado ou Conselho
Atuação subsidiária
Solicitada pelo ente competente
Taxas de licenciamento em valores proporcionais
ao custo e complexidade do serviço.
DESTAQUES
a) Consórcios públicos;
b) Convênios, acordos de cooperação técnica e outros
Instrumentos similares com órgãos e entidades do Poder
Público;
c) Comissões Tripartites Nacional e Estaduais e Comissão
Bipartite do Distrito Federal, formadas, paritariamente,
por representantes de todos os entes federativos;
d) Fundos públicos e privados e outros instrumentos
econômicos;
e) Delegação de atribuições e de ações administrativas de
um ente federativo a outro.
INSTRUMENTOS DE COOPERAÇÃO 
INSTITUCIONAL (art. 4º)
• Procedimento administrativo destinado a licenciar
atividades ou empreendimentos utilizadores de
recursos ambientais, efetiva ou potencialmente
poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental (art. 2º, I)
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Empreendimentos e atividades:
a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no 
Brasil e em país limítrofe; 
b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na 
plataforma continental ou na zona econômica exclusiva;
COMPETÊNCIAS PARA O 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO
c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas;
d) localizados ou desenvolvidos em unidades de 
conservação instituídas pela União, exceto em Áreas 
de Proteção Ambiental (APAs); 
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais 
Estados;
COMPETÊNCIAS PARA O 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO
f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento
ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo,
aqueles previstos no preparo e emprego das Forças
Armadas, conforme disposto na Lei Complementar nº 97,
de 9 de junho de 1999;
COMPETÊNCIAS PARA O 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO
g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar,
transportar, armazenar e dispor material radioativo,
em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear
em qualquer de suas formas e aplicações, mediante
parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN); ou
COMPETÊNCIAS PARA O 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO
h) que atendam tipologia estabelecida por ato do
Poder Executivo, a partir de proposição da
Comissão Tripartite Nacional, assegurada a
participação de um membro do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (CONAMA), e considerados os
critérios de porte, potencial poluidor e natureza da
atividade ou empreendimento.
COMPETÊNCIAS PARA O 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL - UNIÃO
Licenciamento de Atividades ou Empreendimentos:
▪ que causem ou possam causar impacto ambiental de
âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos
Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados
os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da
atividade; ou
▪ localizados em unidades de conservação instituídas 
pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental 
(APAs);
COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL - MUNICÍPIOS
COMPETÊNCIAS PARA O LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL - MUNICÍPIOS
“No entanto, a maior
discussão a respeito
da alínea a do inciso
XIV do art. 9º da LC
140 é realmente de
cunho jurídico. Com
efeito, é preciso saber
se é legal e
constitucional o
Estado definir a
atuação dos entes
locais em matéria
ambiental.”
A Competência dos Estados é residual - Atividades ou
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou
potencialmente poluidores ou capazes, não definidos como de
competência da União ou dos Municípios;
Atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos
em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em
Áreas de Proteção Ambiental (APAs).
COMPETÊNCIAS PARA O 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL - ESTADOS
➢ Art. 18. Esta Lei Complementar aplica-se apenas aos
processos de licenciamento e autorização ambiental
iniciados a partir de sua vigência.
➢ A LC 140 foi publicada no DOU de 9.12.2011.Norma não Retroativa
(art. 18 da LC n° 140/2011)
• Resolução CONAMA 237, de 1997; 
• Lei Estadual Nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006; 
• Decreto Estadual Nº 14.024, de 15 de junho de 2012;
• Decreto Estadual Nº 16.963, de 17 de agosto de 2016
• Resolução CEPRAM 4.327/13 e alterações (nº 4.420/2015).
Licenciamento Ambiental - Regulamentação
Art.3º
• CLASSE 1 - PEQUENO PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 2 - MÉDIO PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR OU
PEQUENO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 3 – MÉDIO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR;OU
MÉDIO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 4 - GRANDE PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR
OU PEQUENO PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 5 - GRANDE PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR OU
MÉDIO PORTE E ALTO POTENCIAL POLUIDOR;ÉDIO PORTE E
GRANDE POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 6 - GRANDE PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR.
NO CASO DE DUAS OU MAIS TIPOLOGIAS VINCULADAS AO MESMO EMPREENDIMENTO 
OU ATIVIDADE: ENQUADRAMENTO PELA MAIOR CLASSE OU CLASSE 6 NO CASO DE 
PROVOCAR SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL.
Resolução Cepram nº 4.327/2013
ENQUADRAMENTO – CLASSES 1 a 6
Potencial Poluidor Geral
P M A
Porte do 
Empreendimento
P 1 2 4
M 2 3 5
G 4 5 6
Resolução Cepram nº 4.327/2013
Resolução Cepram nº 4.327/2013
Resolução Cepram nº 4.327/2013
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 16 – As eventuais dúvidas ou conflitos sobre
o ente federativo competente para a realização do
licenciamento ambiental serão objeto de
deliberação por parte do CEPRAM.
Art. 17 - Os casos omissos desta Resolução serão
resolvidos pelo CEPRAM.
POLÍTICA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE
LEI ESTADUAL Nº 10.431, DE 20/12/2006 - DISPÕE
SOBRE A POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE E DE
PROTEÇÃO À BIODIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS 
HÍDRICOS
LEI ESTADUAL Nº 11.612, DE 08/10/2009 - DISPÕE
SOBRE A POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS
HÍDRICOS, O SISTEMA ESTADUAL DE
GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
POLÍTICA AMBIENTAL NA BAHIA
POLÍTICA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE
DECRETO ESTADUAL Nº 14.024, DE 06/06/2012
- APROVA O REGULAMENTO DA LEI 10.431/06, COM ALTERAÇÕES 
DA LEI 12.377/2011, E DA LEI 11.612/2009
“Art. 302 – Este Decreto aplica-se apenas aos processos de
licenciamento e autorização ambiental iniciados a partir de sua
vigência”
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CONCEDIDO PARA:
• EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES INDIVIDUALMENTE
CONSIDERADOS;
• CONJUNTO DE EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES,
SEGMENTO PRODUTIVO OU RECORTE TERRITORIAL;.
AS LICENÇAS AMBIENTAIS PODERÃO SER EXPEDIDAS
ISOLADA OU SUCESSIVAMENTE, DE ACORDO COM A
NATUREZA, CARACTERÍSTICAS E FASE DO
EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE.
▪ FORMA
REALIZADO EM PROCESSO ÚNICO, COMPREENDENDO A AVALIAÇÃO DE
IMPACTOS AMBIENTAIS, A OUTORGA DE DIREITO DE USO DE
RECURSOS HÍDRICOS, A SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO, A ANUÊNCIA
DO ÓRGÃO GESTOR DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E DEMAIS ATOS
ASSOCIADOS.
OBS: A EMISSÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PODERÁ OCORRER EM
MOMENTOS DISTINTOS
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
▪ MODALIDADE
• LICENÇA AMBIENTAL
• AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL
▪ CRITÉRIOS
CONSIDERA-SE A NATUREZA, PORTE E POTENCIAL POLUIDOR DE
EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES, AS CARACTERÍSTICAS DO
ECOSSISTEMA E A CAPACIDADE DE SUPORTE DOS RECURSOS
AMBIENTAIS, DENTRE OUTROS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELOS
ÓRGÃOS DO SISEMA.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
LICENÇA AMBIENTAL
Ato Administrativo pelo qual o órgão competente
avalia e estabelece as condições, restrições e
medidas de controle ambiental a serem obedecidas
pelo empreendedor, para localizar, instalar, alterar e
operar empreendimentos ou atividades efetiva ou
potencialmente degradadoras.
A equipe técnica da DIRRE/INEMA ou UR/COGED analisa os
processos licenciatórios de forma integrada, o que garante
maior eficácia na análise, reduzindo as inconsistências e o
retrabalho.
A portaria do INEMA publicada no DIÁRIO OFICIAL DO
ESTADO (DOE) concedendo a licença ambiental requerida é
a mesma que concede a outorga de uso de recursos hídricos
e a supressão de vegetação, fixados em um único ato
administrativo.
LICENÇA AMBIENTAL
No estado – o INEMA
MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL
LICENÇA PRÉVIA (LP): fase preliminar do planejamento do
empreendimento ou atividade, aprovando e estabelecendo sua
localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental,
os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas
próximas fases de sua implementação; .
LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI): implantação do
empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionamentos;
MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL
LICENÇA PRÉVIA DE OPERAÇÃO (LPO): concedida, a título
precário, para empreendimentos e atividades quando
necessária a avaliação da eficiência das medidas
adotadas pela atividade na fase inicial de operação.
VALIDADE: 180 (CENTO E OITENTA) DIAS
Licenças prévias de operação não poderão ser prorrogadas.
MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL
LICENÇA DE ALTERAÇÃO (LA): ampliação ou modificação de
empreendimento, atividade ou processo regularmente existente.
poderá ser requerida na fase de localização, implantação e
operação, observado o prazo de validade da licença objeto de
alteração
A alteração deve ser incorporada na próxima licença.
LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO): operação da atividade ou
empreendimento, após cumprimento das exigências constantes
das licenças anteriores, com o estabelecimento das medidas de
controle e condicionantes.
MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL
LICENÇA DE REGULARIZAÇÃO (LR): concedida para
regularização de atividades ou empreendimentos em instalação ou
funcionamento, já existentes na data de publicação do regulamento
da lei 10.431/2006 (decreto 14.024 de 06/06/2012).
OBS: ao requerer a LR deve ser celebrado termo de compromisso,
para as necessárias correções ambientais. Constatado o seu
cumprimento, a LR será concedida. Na renovação a LR será
convertida na licença equivalente a sua fase.
LICENÇA UNIFICADA (LU): concedida para empreendimentos, de
classes 1 e 2, para as fases de viabilidade ambiental, implantação e
operação, como uma única licença.
MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL
LICENÇA AMBIENTAL POR ADESÃO E COMPROMISSO (LAC):
concedida eletronicamente para atividades ou empreendimentos em que
o licenciamento ambiental seja realizado por declaração de adesão e
compromisso do empreendedor aos critérios e pré-condições
estabelecidos pelo órgão licenciador, para empreendimentos ou
atividades de baixo e médio potencial poluidor.
MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL
SITUAÇÕES EM QUE A LAC SERÁ CONCEDIDA:
a) Em que se conheçam previamente seus impactos
ambientais;
b) Em que se conheçam com detalhamento suficiente as
características de uma dada região e seja possível
estabelecer os requisitos de instalação e funcionamento de
atividades ou empreendimentos, sem necessidade de novos
estudos.
MODALIDADES DE LICENÇA AMBIENTAL
EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES NÃO SUJEITAS A
LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO)
ART. 150-A DO DECRETO 14.024/2012 (ACRESCIDO PELO
DECRETO 14.032/2012)
• Projetos de implantação de rodovias.
• Assentamento de reforma agrária.
• Linhas de transmissão ou de distribuição de energia elétrica.
• Todos os empreendimentos urbanísticos, turísticos e de lazer
relacionados na divisão G do anexo IV do regulamento da lei
10.431/06.
• Outras atividades que venham a ser definidas pelo Cepram.
LICENÇA DE OPERAÇÃO
TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS OU 
ATIVIDADESSUJEITOS À LICENÇA OU AUTORIZAÇÃO
ANEXO IV DO REGULAMENTO DA LEI 10.431 DE 20/12/06, 
APROVADO PELO DECRETO 14.024 DE 06/06/2012 E 
ALTERADO PELO DECRETO 14.032 DE 15/06/2012 
I DIVISÃO A AGRICULTURA, FLORESTAS, CAÇA E PESCA
II DIVISÃO B MINERAÇÃO
III DIVISÃO C INDÚSTRIAS
IV DIVISÃO D TRANSPORTE
V DIVISÃO E SERVIÇOS
VI DIVISÃO F OBRAS CIVIS
VII DIVISÃO G EMPREENDIMENTOS URBANÍSTICOS, TURÍSTICOS 
E DE LAZER
VIII DIVISÃO H BIOTECNOLOGIA
Alguns Exemplos – Anexo IV
ANEXO IV
TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES SUJEITOS A LICENÇA AMBIENTAL
(Regulamento da Lei 10.431/2006, aprovado pelo Decreto 14.024/2012, Alterado pelo Decreto 14.032 de 
15/06/2012)
Código 
Estado Tipologia
Unidade de 
Medida Porte
Potencial 
de 
Poluição
DIVISÃO B: MINERAÇÃO
Grupo B1: Minerais Metálicos e Não Metálicos
B1.1 Minerais metálicos
B1.1.1 Ferro Produção Bruta 
de Minério (t/Ano)
Pequeno < 300.000 
Médio > 300.000 < 1.500.000
Grande > 1.500.000 
a
DIVISÃO C: INDÚSTRIAS
Grupo C6: Fabricação de Produtos Químicos
C6.3 Produtos Farmacêuticos Capacidade 
Instalada (t/Mês)
Pequeno < 20
Médio > 20 < 100
Grande > 100
a
C6.5 Mistura Para Fertilizantes Capacidade 
Instalada (t/Mês)
Pequeno > 500 < 5.000
Médio > 5.000 < 100.000
Grande > 100.000
m
ENQUADRAMENTO – CLASSES 1 a 6
ENQUADRAMENTO CONFORME ANEXO IV - CRITÉRIOS CONJUGADOS
DE POTENCIAL POLUIDOR E PORTE DO EMPREENDIMENTO
• CLASSE 1 - PEQUENO PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 2 - MÉDIO PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR OU
PEQUENO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 3 – MÉDIO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR;OU
MÉDIO PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 4 - GRANDE PORTE E PEQUENO POTENCIAL POLUIDOR
OU PEQUENO PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 5 - GRANDE PORTE E MÉDIO POTENCIAL POLUIDOR OU
MÉDIO PORTE E ALTO POTENCIAL POLUIDOR;MÉDIO PORTE E
GRANDE POTENCIAL POLUIDOR;
• CLASSE 6 - GRANDE PORTE E GRANDE POTENCIAL POLUIDOR.
NO CASO DE DUAS OU MAIS TIPOLOGIAS VINCULADAS AO MESMO EMPREENDIMENTO 
OU ATIVIDADE: ENQUADRAMENTO PELA MAIOR CLASSE OU CLASSE 6 NO CASO DE 
PROVOCAR SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL.
ENQUADRAMENTO – CLASSES 1 a 6
Potencial Poluidor Geral
P M A
Porte do 
Empreendimento
P 1 2 4
M 2 3 5
G 4 5 6
CLASSES 1 E 2 – LU
(ESTUDO AMBIENTAL PARA ATIVIDADES DE PEQUENO IMPACTO-EPI)
CLASSES 3, 4 E 5 – LP, LI E LO
(ESTUDO AMBIENTAL PARA ATIVIDADES DE MÉDIO IMPACTO-EMI)
CLASSE 6 – LP, LI E LO
(ESTUDO PREVIO DE IMPACTO AMBIENTAL E RELATÓRIO DE IMPACTO
AMBIENTAL-EIA/RIMA)
AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL
• REALIZAÇÃO OU OPERAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS E
ATIVIDADES, PESQUISAS E SERVIÇOS DE CARÁTER
TEMPORÁRIO;
• EXECUÇÃO DE OBRAS QUE NÃO RESULTEM EM INSTALAÇÕES
PERMANENTES, BEM COMO AQUELAS QUE POSSIBILITEM A
MELHORIA AMBIENTAL;
• REQUALIFICAÇÃO DE ÁREAS URBANAS SUBNORMAIS, AINDA
QUE IMPLIQUEM INSTALAÇÕES PERMANENTES;
• OBRAS DE CARÁTER PERMANENTE, QUE PROMOVAM A
MELHORIA AMBIENTAL, NOS CASOS DEFINIDOS PELO ÓRGÃO
AMBIENTAL LICENCIADOR.
É O ATO ADMINISTRATIVO POR MEIO DO QUAL O ÓRGÃO 
AMBIENTAL COMPETENTE PERMITE:
I - LICENÇA DE OPERAÇÃO DA EMPRESA GERADORA, QUANDO COUBER;
II - LICENÇA DE OPERAÇÃO DA EMPRESA RECEPTORA;
III - ANUÊNCIA DA INSTALAÇÃO RECEPTORA;
IV – ROTEIRO PROGRAMADO PARA O TRANSPORTE;
V - FICHA DE EMERGÊNCIA
DECLARAÇÃO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS 
PERIGOSOS – DTRP
ART. 156 – APLICÁVEL NO CASO DE TRANSPORTE 
INTERMUNICIPAL
• DISPOR DE CÓPIA DA DTRP DURANTE O PERCURSO DO
TRANSPORTE
• ALTERAÇÃO OU ACRÉSCIMO DE RESÍDUOS PERIGOSOS,
DEPENDERÁ DE NOVO REQUERIMENTO, BEM COMO
ALTERAÇÃO RELATIVA AO TRANSPORTADOR.
❖ LU  08 (OITO) ANOS
❖ LP  05 (CINCO) ANOS
❖ LI  06 (SEIS) ANOS
❖ LPO < 180 (CENTO E OITENTA) DIAS
❖ LO  08 (OITO) ANOS
❖ LA – EM CONSONÂNCIA COM A LICENÇA AMBIENTAL OBJETO
DA ALTERAÇÃO, DEVENDO SER INCORPORADA A LICENÇA
POSTERIOR. Ex: Fixar o prazo igual ao da RLO.
❖ LR – EM CONSONÂNCIA COM O CRONOGRAMA DAS AÇÕES
NECESSÁRIAS PARA A ADEQUAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
OU ATIVIDADE ÀS NORMAS LEGAIS.
PRAZOS DE VALIDADE DAS LICENÇAS 
E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS
PRAZOS DE VALIDADE DAS LICENÇAS 
E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS
ART. 159 - A RENOVAÇÃO DA LO, LU, LAC E DA AA SERÁ REALIZADA DE
FORMA ELETRÔNICA PELO EMPREENDEDOR JUNTO AO SEIA, DESDE QUE:
I – NÃO ENVOLVA AMPLIAÇÃO OU QUALQUER ALTERAÇÃO DO PROCESSO
PRODUTIVO JÁ LICENCIADO;
II - NÃO TENHA OCORRIDO QUALQUER IRREGULARIDADE AMBIENTAL NA
VIGÊNCIA DA LICENÇA, CONFORME ANTERIOR AVALIAÇÃO DO ÓRGÃO
AMBIENTAL;
III – A ATIVIDADE OU EMPREENDIMENTO TENHA CUMPRIDO TODAS AS
DISPOSIÇÕES DA LICENÇA.
❖LAC > 2 (DOIS) < 8 (OITO) ANOS
❖AA – DE ACORDO COM O TIPO DA ATIVIDADE, A
CRITÉRIO DO INEMA.
Art. 168 - Os responsáveis por empreendimentos ou atividades sujeitas
ao licenciamento ambiental, excetuando-se as de Classe 1 a 4,
deverão formular a sua política ambiental no licenciamento, em
documento específico, que reflita o comprometimento corporativo no
que se refere ao atendimento às leis aplicáveis e à melhoria contínua,
expressando suas intenções e princípios em relação ao desempenho
ambiental da atividade.
ade. Implantação do autocontrole  CTGA- comissão técnica de
garantia ambiental.
A criação da CTGA, bem como suas alterações, deverá ser formalizada
em ata de reunião de diretoria e registrada no cartório de títulos e
documentos da comarca onde a empresa estiver localizada ou
publicada no diário oficial.
AUTOCONTROLE AMBIENTAL
CTGA
A CTGA deverá ser formada de acordo com a classe em que a
empresa se enquadra, em relação ao seu porte e potencial poluidor,
ficando limitado a um mínimo de 03 (três) componentes, sendo, um
deles, o coordenador da comissão.
Coordenador da CTGA:
Técnico de nível superior, afim com a questão ambiental – anotação de
responsabilidade técnica (ART) no conselho de classe.
A criação e constituição da CTGA é pré-requisito para a obtenção da
LO, podendo ser exigida em outras fases.
DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA E ATUALIZADA DA
CRIAÇÃO DA CTGA DEVE SER APRESENTADA AO INEMA.
DEVE CONTER:
I – ATA DE REUNIÃO DE CRIAÇÃO DA CTGA, DEVIDAMENTE
REGISTRADA NO CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DA
COMARCA ONDE A EMPRESA ESTIVER LOCALIZADA;
II – REGIMENTO INTERNO E PLANO DE TRABALHO DA CTGA;
III – ART DO COORDENADOR DA CTGA, EMITIDA PELO
CONSELHO DE CLASSE COMPETENTE;
IV – POLÍTICA AMBIENTAL DA EMPRESA.
CTGA
OBJETIVO: COORDENAR, EXECUTAR, ACOMPANHAR,
AVALIAR E PRONUNCIAR-SE SOBRE OS PROGRAMAS,
PLANOS, PROJETOS, EMPREENDIMENTOS E
ATIVIDADES POTENCIALMENTE DEGRADADORAS
DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO DA SUA ÁREA DE
ATUAÇÃO.
CTGA
ATIVIDADES DA CTGA: 
ANALISAR, AVALIAR E PRONUNCIAR-SE SOBRE O DESEMPENHO 
AMBIENTAL DA ATIVIDADE;
I. ACOMPANHAR E RESPEITAR A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL;
II. COORDENAR A ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS
NECESSÁRIOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL,
BUSCANDO ALTERNATIVAS PARA ELIMINAR, MITIGAR OU
COMPENSAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS;
III. PROPOR AO INEMA CONDICIONANTES PARA LICENÇAS
AMBIENTAIS;
CTGA
ATIVIDADES DA CTGA: 
IV. COMUNICAR AO INEMA, DE IMEDIATO, AS SITUAÇÕES
EMERGENCIAIS QUE POSSAM PROVOCAR QUALQUER
FORMA DE DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
V. ACOMPANHAR OS TÉCNICOS NAS INSPEÇÕES
VI. ENCAMINHAR RELATÓRIOS DE AUTOMONITORAMENTO E O
RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL – RTGA.
CTGA
A CTGA apresentará ao INEMA anualmente, até o último dia do mês de
março, o Relatório Técnico de Garantia Ambiental - RTGA, contendo:
a) resumo das principais ações da CTGA no ano anterior;
b) resultados obtidos na área ambiental, de saúde ocupacional, de
higiene e de segurança;
c) demonstrativos do desempenho ambiental da atividade,ilustrados com
gráficos e planilhas;
d) situação dos condicionantes das Licenças Ambientais;
e) registro dos acidentes porventura ocorridos, suas causas e medidas
adotadas;
f) política ambiental, caso tenha havido alguma alteração daquela
apresentada na implementação da CTGA;
g) apresentar documentação comprobatória e atualizada da criação da
CTGA, quando houver alteração;
h) outras informações relevantes.
RTGA
POLÍTICA AMBIENTAL
Formulada pelos responsáveis por empreendimentos
ou atividades enquadradas nas Classes 5 e 6, em
documento específico, que reflita o
comprometimento corporativo, no que se refere ao
atendimento às leis aplicáveis e à melhoria contínua,
expressando suas intenções e princípios em relação
ao desempenho ambiental da atividade.
AUTOCONTROLE AMBIENTAL
60
PARA ATIVIDADES CLASSE 1 E 2
• Solicitação do licenciamento, informando os atos florestais
vinculados e uso dos recursos hídricos
• Apresentação do Estudo Ambiental para Atividades de pequeno
impacto-EPI (conteúdo definido pelo Inema)
• Análise da solicitação e emissão de PT conclusivo
• Emissão de LU
• Publicação SEIA
PROCEDIMENTOS E PRAZOS DE 
ANÁLISE
PARA ATIVIDADES CLASSES 3, 4 OU 5
• Solicitação do licenciamento, informando os atos florestais vinculados e
uso dos recursos hídricos;
• Estudo ambiental para atividades de médio impacto - EMI será
realizado de acordo com termo de referência, que deverá ser
disponibilizado no prazo de 15 dias;
• Análise da solicitação e emissão de PT conclusivo;
• Emissão de LP, LI ou LO;
• Publicação SEIA.
PROCEDIMENTOS E PRAZOS DE 
ANÁLISE
PARA ATIVIDADES CLASSE 6
• Estudo ambiental para atividades de significativo impacto –
EIA/RIMA será realizado de acordo com termo de
referência, aprovado pelo órgão licenciador, com a
participação do empreendedor, que deverá ser
disponibilizado no prazo máximo de 30 dias;
• O INEMA deverá se pronunciar sobre a aceitação do
eia/rima no prazo máximo de 60 dias do recebimento.
PROCEDIMENTOS E PRAZOS DE 
ANÁLISE
PARA ATIVIDADES CLASSE 6
•Após aceitação, o EIA/RIMA deve ser disponibilizado ao público e
após 45 dias convocada a audiência ;
•Audiências publicas adicionais podem ser solicitadas por entidades
civis, ministério público ou por 50 cidadãos ou mais, em até 45 dias
contados da disponibilização do EIA/RIMA;
•Análise da solicitação, emissão de PT conclusivo e da licença;
•Publicação SEIA e DOE.
PROCEDIMENTOS E PRAZOS DE 
ANÁLISE
Como determinar os estudos e
documentos para o Licenciamento
Ambiental ?
Define os documentos e estudos necessários para
requerimento junto ao INEMA dos atos administrativos
para regularidade ambiental de empreendimentos e
atividades no Estado da Bahia, revoga a Portaria INEMA
n° 8578/2014 e dá outras providências.
PORTARIA 11.292, PUBLICADA NO 
DOE DE 13/02/2016
Checklist
(Lista de Verificação)
ETAPAS DO LICENCIAMENTO
Requerimento
(Documentos+ Estudos)
Análise Técnica
(Estudos + Vistoria )
Complementações
Análise Técnica
(Parecer Técnico )
Publicação D.O.E.
Estudos e Documentos
Resolução Conama
Descrição
377/2006
Dispõe sobre licenciamento ambiental simplificado de
sistemas de esgotamento sanitário.
385/2006
Estabelece procedimentos a serem adotados para o
licenciamento ambiental de agroindústrias de pequeno
porte e baixo potencial de impacto ambiental.
404/2008
Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento
ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos
sólidos urbanos.
412/2009
Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento
ambiental de novos empreendimentos destinados à
construção de habitações de interesse social.
413/2009
Dispõe sobre o licenciamento ambiental da aquicultura.
458/2013
Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental
de projetos de assentamento de reforma agrária.
Estudos e Documentos
Resolução 
Cepram Descrição
3190/2003
Aprova a Norma Técnica NT- 02/03 e seu Anexo I,
que dispõe sobre o processo de licenciamento
ambiental de estações rádio-base (ERB’s) e de
equipamentos de telefonia sem fio.
3702/2006
Aprova a Norma Técnica NT-005/2006 e seus
Anexos, que dispõe sobre o licenciamento
ambiental de barragem, no estado da Bahia.
4027/2009
Dispõe sobre critérios e diretrizes para o
licenciamento ambiental de novos
empreendimentos destinados à construção de
interesse social.
4119/2010
Aprova a Norma Técnica NT-01/2010, que dispõe
sobre o licenciamento ambiental de linhas de
transmissão ou de distribuição de energia elétrica,
no Estado da Bahia.
4137/2010
Aprova a Norma Técnica NT-02/2010, que dispõe
sobre o licenciamento ambiental de rodovias.
• Roteiro de Caracterização do Empreendimento (RCE)
• Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
• Programa de Gerenciamento de Risco (PGR)
• Plano de Emergência Ambiental (PEA)
• Plano de Recuperação de Área Degradadas (PRAD)
• Plano de Resgate de Fauna
• Inventário Florestal
Estudos Ambientais
Análise Técnica
Análise Técnica
⚫ Equipe Multidisciplinar
⚫ Análise dos Estudos
⚫ Vistoria Técnica
⚫ Parecer Técnico
Condicionantes 
Condicionantes ambientais: obrigações de
fazer ou não fazer a cargo do empreendedor,
estabelecidas na licença ambiental, que
evitam, minimizam ou compensam os efeitos
ambientais adversos do empreendimento ou
maximizam seus efeitos ambientais benéficos;
Licença
(Fixado no ANEXO V do Regulamento da Lei 10.431/2006,
aprovado pelo Decreto 14.024/2012)
A REMUNERAÇÃO BÁSICA, PODERÁ SER ACRESCIDA DOS
CUSTOS EXCEDIDOS, REALIZADOS PELO INEMA, MEDIANTE
PLANILHA A SER APRESENTADA AO INTERESSADO.
NOS CASOS DE EIA/RIMA OU OUTROS ESTUDOS AMBIENTAIS
DE MAIOR COMPLEXIDADE, O VALOR BÁSICO DO ANEXO V
SERÁ COMPLEMENTADO NO MOMENTO DA ENTREGA DOS
ESTUDOS.
REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE 
DOS PROCESSOS PELO INEMA
(Fixado no ANEXO V do Regulamento da Lei 10.431/2006,
aprovado pelo Decreto 14.024/2012)
OS PROJETOS SUJEITOS À LICENÇA CONJUNTA TERÃO
VALORES CORRESPONDENTES AOS DAS LICENÇAS
INDIVIDUALMENTE CONSIDERADAS.
A REGULARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA
AGRICULTURA FAMILIAR, COMUNIDADES TRADICIONAIS E
ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA ESTÃO ISENTAS
DE PAGAMENTO DO CUSTO DE ANÁLISE.
REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE 
DOS PROCESSOS PELO INEMA
REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DE LICENÇAS
(Fixado no Anexo V do Regulamento da Lei Ambiental)
REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DE LICENÇAS
(Fixado no Anexo V do Regulamento da Lei Ambiental)
REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DE LICENÇAS
(Fixado no Anexo V do Regulamento da Lei Ambiental)
REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DE LICENÇAS
(Fixado no Anexo V do Regulamento da Lei Ambiental)
Deve ser solicitada antes do vencimento do prazo para
cumprimento do(s) condicionante(s) da licença ou
autorização ambiental em vigor, acompanhada de
fundamentação técnica
1. Alteração do condicionante
✓ 30% da remuneração básica da licença ou autorização
2. Prorrogação do prazo para cumprimento
✓ Isento
REVISÃO DE CONDICIONANTE – RC
As autorizações e as licenças poderão ter os seus prazos de validade
prorrogados, uma única vez por igual ou menor prazo, através de
portaria do inema, devendo o requerimento ser fundamentado, no
prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do vencimento;
30% da remuneração básica da respectiva licença ou autorização
ambiental;
O prazo de validade da licença de operação (LO), renovação (RLO) e
licença prévia de operação (LPO), não é passível de prorrogação.
PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE 
VALIDADE
Para requerer a alteração da razão social de
empreendimentoscom licença em vigor ou em
tramitação, o interessado deverá apresentar ao INEMA
documentação comprobatória da mudança de razão
social devidamente registrada na junta comercial do
estado – JUCEB e do comprovante de recolhimento.
ALTERAÇÃO DE RAZÃO SOCIAL
A Licença ou autorização ambiental em vigor poderá ser transferida
respeitando-se o seu prazo de validade, desde que não haja mudança
da atividade original, e será objeto de requerimento ao inema,
acompanhado de:
1. Comprovante de recolhimento;
2. Documento comprobatório da transferência da responsabilidade
legal do empreendimento ou atividade;
3. Política ambiental, sob a responsabilidade do novo titular;
4. Anuência do titular ou futuro titular;
5. Ata da CTGA, se for o caso.
TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE
Vegetação/fauna/outorga
• Cadastro de Imóveis Florestais Rurais - CEFIR
• Autorização de Supressão de Vegetação – ASV
• Autorização de Queimadas Controladas
OUTRAS MODALIDADES DE 
PROCESSOS OU REGISTROS
VEGETAÇÃO/FAUNA/OUTORGA
•REGISTRO DE LIMPEZA DE ÁREA - RLA
•APROVAÇÃO DO PLANO DE RESGATE DE FAUNA
•APROVAÇÃO DE PLANO DE SUPRIMENTO
SUSTENTÁVEL
•REGISTRO DE CORTE DE FLORESTA PLANTADA
OUTRAS MODALIDADES DE 
PROCESSOS OU REGISTROS
VEGETAÇÃO/FAUNA/OUTORGA
• RAF - registro de atividade florestal
• Reposição florestal
• DOF - documento de origem florestal
• Outorga de direito do uso da água ou sua dispensa
OUTRAS MODALIDADES DE 
PROCESSOS OU REGISTROS

Continue navegando

Outros materiais