Buscar

educacao na antiguidade classica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução
O presente trabalho tem como referência a importância de apresentarmos de forma breve uma visão básica sobre a educação na antiguidade clássica e com os seguintes temas: A educação grega, Um novo conceito da educação, Os ideais gregos, Período Homérico, para que possamos compreender a educação na antiguidade clássica para o ramo da pedagogia, e dizermos que.
Na antiguidade clássica, em matéria de educação, os gregos são os que mais se sobre saem, e na Grécia Antiga que surgem as primeiras teorias educacionais. A compreensão de cultura e do lugar ocupado pelo individuo na sociedade reflecte-se no ensino e nas próprias teorias.
A educação participa na vida e no crescimento da sociedade, tanto no seu destino exterior como na sua estruturação interna e desenvolvimento espiritual; e, uma vez que o desenvolvimento social depende da consciência dos valores que regem a vida humana, a história da educação está essencialmente condicionada pelos valores válidos para cada sociedade.
1.1.Educação na antiguidade clássica
Na antiguidade clássica, em matéria de educação, os gregos são os que mais se sobre saem, e na Grécia Antiga que surgem as primeiras teorias educacionais. A compreensão de cultura e do lugar ocupado pelo individuo na sociedade reflecte-se no ensino e nas próprias teorias.
A educação participa na vida e no crescimento da sociedade, tanto no seu destino exterior como na sua estruturação interna e desenvolvimento espiritual; e, uma vez que o desenvolvimento social depende da consciência dos valores que regem a vida humana, a história da educação está essencialmente condicionada pelos valores válidos para cada sociedade. (JAEGER, 1994, p. 05)
A educação grega
A educação grega estava centrada na formação integral – corpo e espírito – a ênfase da educação se demandava mais, ora para o preparo militar ou esportivo, ora para o debate intelectual conforme a época e o lugar. Quando não existia a escrita, a educação era dada pelas famílias seguindo a tradição religiosa, os jovens da elite eram deixados a cargo dos preceptores. Com o surgimento das Polis nascem as primeiras escolas, mas mesmo com o aparecimento da oferta escolar, a educação permanecia etilizada atendia principalmente os filhos da antiga nobreza e os pertencentes a famílias de comerciantes ricos.
Na sociedade esclavagista grega existia o “Ócio digno”, que significava dispor de tempo livre, privilégio de quem não precisava cuidar do sustento, mas não se deve confundir o “Ócio digno” com o “fazer nada”, ele alude a ocupar-se com as funções de governar, pensar, guerrear. Não é por acaso que a palavra grega para escola (scholé) significava inicialmente o lugar do ócio. (ARANHA, 2006, p. 62)
Um novo conceito da educação
O Conceito de Educação é um conceito difícil de definir, tendo sofrido alterações ao longo dos tempos. Na antiguidade os factos eram transmitidos pela sua demonstração, cativando deste modo a atenção tilde; o dos ‘alunos’. Mas com o aumento abrupto e exponencial da informação, e também de pessoas sedentas de informação, não se soube encontrar um método de ensino capaz de transmitir os factos com uma componente prática, chegando-se ao actual estado de ensino teórico e rígido.
Na concepção tradicional de Educação, o aluno chega á escola com a ‘cabeça vazia, cabendo à escola colocar-lhe um conjunto de conhecimentos factuais e habilidades intelectuais, testando periodicamente a aquisição destes conhecimentos através de provas e exames. As habilidades intelectuais mais valorizadas são a linguística (capacidade de ler, compreender e escrever textos) e a lógica-matemática (capacidade de processar informação quantitativa). Deste modo, o aluno atravessa um percurso, em que etapa após etapa, dum modo previamente estabelecido lhe são despejados conhecimentos que tem de assimilar com o objectivo de passar para a próxima fase. Deste modo, o conjunto de factos que lhes eram transmitidos não eram sinónimos de conhecimento adquirido, porque basicamente este método apenas incentivava a memorização dos factos e não as capacidades cognitivas tais como a interpretação, julgamento e decisão dos factos, ignorando os estilos individuais de aprendizagem de cada aluno.
Os ideais gregos
Os gregos não conseguiam a plena realização dos seus. Com relação aos privilégios das personalidades, por exemplo, eram limitados aos homens livres e negados a 90% da população, como vimos. Mas, se eles tivessem realizado concretamente tudo o que constitui a razão de viver, a educação moderna seria também, mera recapitulação.
Outro aspecto que convém realçar é que as ideiasda educação grega foram o resultado de lenta ovulação.
Período Homérico
O Período Homérico corresponde ao segundo período de desenvolvimento da civilização grega que ocorreu após o período pré-homérico, entre os anos de 1150 a.C. a 800 a.C. O nome dado a esta fase, está relacionado com o poeta grego Homero, autor dos poemas épicos “A Ilíada” e a “Odisseia”.
Na Grécia Antiga o período homérico está dividido em quatro períodos, a saber:
Período Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)
Período Homérico (séculos XII - VIII a.C.)
Período Arcaico (séculos VIII - VI a.C.)
Período Clássico (séculos V - IV a.C.)
Período Pré-Homérico (séculos XII-XX - a.C.)
Corresponde a primeira fase da Grécia antiga que ocorreu durante os anos 2000 anos a.C e 1200 anos a.C. o período pré -homérico origina o desenvolvimento da civilização grega que foram constituída pela miscigenação de diversos povos da antiguidade que invadiram a região: cretenses, áqueos, jónios, eólios e dórios. Corresponde a uma fase inicial de povoamento da Grécia.
Assim, com a influência cultural destes povos surge a cultura grega, no período de quase 100 anos, marcando essencialmente, a invasões de diversos povos indo-europeus (arianos).
Período Homérico (séculos XII - VIII a.C.)
O Período Homérico corresponde ao segundo período de desenvolvimento da civilização grega que ocorreu após o período pré-homérico, entre os anos de 1150 a.C. a 800 a.C. O nome dado a esta fase, está relacionado com o poeta grego Homero, autor dos poemas épicos “A Ilíada” e a “Odisseia”.
Período Arcaico (séculos VI-VIII a.C.)
Corresponde ao terceiro período da Grécia antiga, que começa após o período homérico entre os anos 800 a.C. e 500 anos a.C.
Este período apresentou uma característica que dizia o fim do período homérico e do declínio das comunidades patriarcas dos genos, a expansão das cidades- estado dominou esse período da história grega, que esteve marcado sobre tudo, elo desenvolvimento da cultura, política, economia e dos aspectos sociais.
Período Clássico (séculos IV-V a.C.)
Nesse período ocorre o ápice ateniense e um dos motivos terá sido o apogeu da filosofia grega. Trata se de uma importante fase para a Grécia que foi marcada pelas disputas de domínios mediantes duas guerras. Uma dela aconteceu no início e teve o nome de Guerras Medicas, em que venceram os gregos.
A outra aconteceu no fim e teve nome de guerra Peloponeso, em que os espartanos venceram os atenienses. Pelo facto de o domínio ora estar nas mãos de um povo, ora nas mãos de outro o período clássico é também conhecido como operíodo das Hegemonias.
2.1. Educação espartana
Grécia achava-se dividida em Cidades-Estado, das quais as mais conhecidas são as antagónicas Esparta e Atenas. Esparta ocupava o fértil vale do rio Eurotas, na região da Lacônia, ao sudeste da península do Peloponeso.
No oitavo e no sétimo século a.C. Esparta travou uma guerra com Missênia. Essa guerra teve por motivo básico o desejo de Esparta de se apoderar das terras férteis dessa região, que eram as melhores de todo o Peloponeso. (Pedro. António Cáceres. Florival. História Geral. p. 48).
Por volta do século IX, o legislador Licurgo organiza o Estado e a educação. De início os costumes não são tão rudes, e a formação militar é entremeada com a esportiva e a musical. Com o tempo e, sobretudo no século IV a.C. quando Esparta derrota Atenas - o rigor da educação se assemelhaà vida de caserna" (ARANHA. Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. p. 38).
A visão que os gregos tinham do mundo os distinguia de todos os demais povos do mundo antigo, ao contrário destes, os gregos em vez de colocarem a razão humana a serviço dos deuses ou dos deuses monarcas, enalteceram a razão como instrumento a serviço do próprio homem Recusavam qualquer submissão aos sacerdotes e tampouco se humilhavam diante dos seus deuses. Glorificavam o homem como o ser mais importante do universo O primeiro povo a enfrentar explicitamente o problema da natureza, as ideias, as tarefas e objectivos do processo educativo foi o povo grego. Os alicerces institucionais dessa atitude encontram-se na realidade sócio poética da Grécia, processo que se realiza entre 1200 e 800 a.C.
Trata-se do período pré-Homérico esse período recebeu esse nome, devido ao conhecimento baseado na interpretação das lendas contidas nos poemas épicos: que a tradição atribui ao poeta grego Homero (A ILÍADA e A ODISSÉIA op. cit. p. 46), (GILES. Thomas Ranson. História da Educação. p. 11).
2.2. Educação ateniense
Atenas passou pelas mesmas fases de desenvolvimento de Esparta; mas enquanto Esparta se deteve na fase guerreira e autoritária, Atenas priorizava a formação intelectual sem deixar de lado a educação física que não se reduzia apenas a uma simples destreza corporal mas que vinha acompanhada por uma preocupação moral e estética.
A primeira parte de sua cultura aparecem formas simples de escolas e a educação deixa de ficar restrita à família e a partir dos 7 anos começava a educação propriamente dita, que compreendia a educação física, a música e a alfabetização. O pedotriba era o responsável em orientar a educação física na palestra onde os exercícios físicos eram praticados.
Além da educação física, a educação musical era extremamente valorizada não se limitando apenas à música mas também a poesia, canto e a dança. Os locais que eram praticados eram geralmente as palestras ou, então, em lugares especiais. O ensino elementar como a leitura e a escrita durante muito tempo não teve a sua devida atenção como teve as práticas esportivas e musicais tanto que os mestres eram geralmente pessoas humildes e mal pagas e não tinham tanto prestígio quanto o instrutor físico.
Com o passar do tempo foi se exigindo uma melhor formação intelectual delineando-se três níveis de educação: elementar, secundária e superior. O didascálico era o responsável em ensinar a leitura e a escrita em locais não definidos e com métodos que dificultam a aprendizagem e por volta dos 13 anos completava-se a educação elementar.
Aqueles que tinham maiores condições de continuar os seus estudos entravam para a educação secundária ou ginásio onde, inicialmente, eram praticados os exercícios físicos e musicais, mas com o tempo deu-se lugar as discussões literárias abrindo espaço para o estudo de assuntos gerais como a matemática, geometria e astronomia principalmente a partir das influências dos professores. O termo secundário chegou mais próximo do seu conceito actual quando foram criadas as bibliotecas e salas de estudos.
2.3. A educação no período helenístico
No final do século IV a. C. inicia-se a decadência das cidades-estados gregos assim como a sua autonomia e a força da cultura helénica se funde à das civilizações que a dominam se universaliza e converte-se em helenísticas; nesse período a antiga Paidéia, torna-se enciclopédia ou seja, educação geral" consistindo na ampla gama de conhecimentos exigidos na formação do homem culto diminuindo ainda mais o aspecto físico e estético.
Nesse período eleva-se o papel do pedagogo com a criação do ensino privado e o desenvolvimento da escrita, leitura e o cálculo. O conteúdo abrangente das disciplinas humanistas (gramática, retórica e dialéctica) e quatro científicas (aritmética, música, geometria e astronomia). Além do aperfeiçoamento do estudo da filosofia e, posteriormente, o de teologia na era cristã. Inúmeras escolas se espalham e da junção de algumas delas (Academia e Liceu) é formada a Universidade de Atenas, foco importante de fermentação intelectual, que perdura inclusive no período de dominação romana.
2.4. A pedagogia grega
O termo pedagogia é de origem grega e deriva da palavra pedagogos, nome dado aos escravos que conduziam as crianças à escola. Somente com o tempo, esse termo passa a ser utilizado para designar as reflexões feitas em torno da educação. Assim, a Grécia clássica pode ser considerada o berço da pedagogia, até porque é justamente na Grécia que tem início as primeiras reflexões acerca da acção pedagógica, reflexões que vão influenciar por séculos a educação e a cultura ocidental.
Os povos orientais acreditavam que a origem da educação era divina. O conhecimento que circulava na comunidade resumia-se aos seus próprios costumes e crenças. Essa realidade impedia uma reflexão sobre a educação, uma vez que esta era rígida e estática, fruto de uma organização social teocrática. A divindade, portanto, era autoridade máxima, logo, sua vontade não poderia ser contestada.
Na Grécia Clássica, pelo contrário, a razão autónoma se sobrepõe às explicações puramente religiosas e místicas. A inteligência crítica, o homem livre para pensar e formar os juízos a cerca da sua realidade, preparado não para submeter-se ao destino, mas para influenciar e ser agente de transformação como cidadão, eis no que resume-se a revolucionária concepção grega da educação e seus fins.
Dentro dessa nova mentalidade, surgem várias questões cuja reflexão visa enriquecer os fins da educação. Como por exemplo:
O que é melhor ensinar?	
Como é melhor ensinar?
Essas questões enriquecem as reflexões de vários filósofos e dão origem a dimensões tendenciosas. Para entendermos melhor é necessário fazermos a divisão clássica da filosofia grega, não esquecendo que o eixo central é Sócrates:
Período pré-socrático (Século VII e VII a.C.); os filósofos das colónias gregas que iniciam o processo de separação entre a filosofia e o pensamento mítico.
Período socrático (Séculos V e IV a.C.) Sócrates, Platão e Aristóteles. Os sofistas são contemporâneos de Sócrates e alvos de suas críticas. Sócrates também é desse período. Período pós-socrático (Séculos III e II a.C.) época helenística, após a morte de Alexandre. Fazem parte ainda as correntes filosóficas mais famosas: o estoicismo e o epicurismo.
4.Pensadores Gregos (Sócrates, Platão, Isocrates e Aristóteles)
Segundo Sócrates, Platão, Isocrates e Aristóteles:
Sócrates e Platão foram dois dos principais filósofos do século IV a.C. Sócrates acusava os sofistas de não procurarem o verdadeiro saber. Defendia a existência das verdades válidas universalmente. A frase “Conhece-te a ti mesmo” é um exemplo de seus ensinamentos. Foi condenado a morte pelas autoridades de Atenas, sob a acusação de corromper a juventude, violar as leis e os preceitos da religião. Sócrates nada escreveu. Tudo o que se sabe a seu respeito foi transmitido por seus discípulos, dos quais o principal foi Platão.
Platão, ao contrário de Sócrates, deixou registos de seu pensamento em obras como O Banquete e A República. Fundou a Academia de Atenas e introduziu a concepção idealista, segundo a qual as ideias são essências eternas e imutáveis, dotadas de existência própria, e as coisas materiais seriam apenas manifestações imperfeitas das ideias universais. Platão exerceu grande influência sobre filósofos posteriores, como Santo Agostinho, teólogo cristão do início da Idade Média.
O pensamento filosófico desse período foi sistematizado, em grande parte, por Aristóteles. Ex-discípulo de Platão, Aristóteles foi tutor de Alexandre, o Grande. Fundador do Liceu em Atenas, seu pensamento abarcou quase todos os ramos da filosofia e das ciências naturais. Foi ele quem iniciou o estudo sistemático da Lógica. Uma de suas obras mais conhecidas é A Política, na qual analisou as diferentes formas de governo.
4.1. Educação romana
A Educação Roma Antiga progrediu de um sistema de educação informal e familiar, no inícioda república, para um sistema baseado em aulas pagas durante o domina- to e o império. O sistema de ensino era baseado no sistema grego - e muitos dos professores particulares no sistema romano eram escravos ou libertos gregos. Devido à extensão do poder de Roma, a metodologia e o currículo utilizado na educação romana era reproduzido em suas províncias, estabelecendo, assim, a base para os sistemas de educação em toda a civilização ocidental posterior.
A educação organizada era relativamente rara, e há poucas fontes primárias ou relatos do processo educativo romano até o século II. Devido ao extenso poder exercido pelo pate famílias sobre as famílias romanas, o nível e a qualidade da educação oferecida às crianças romanas variava drasticamente de família para família; no entanto, a moralidade popular romana sugeria eventualmente que os pais dessem prioridade mais à educação de seus filhos que de suas filhas, e até certo ponto, uma educação avançada e completa era esperada de qualquer romano que desejasse entrar na política.
As escolas romanas eram raramente um edifício individual, mas comummente a extensão de uma loja, separada do público por uma simples cortina. Mais tarde, melhores locais foram disponibilizados para essas escolas, por exemplo, Júlio César e Trajano destinaram vários locais de seus fóruns para esta finalidade. A aprendizagem nas escolas romanas era baseada no medo. Os meninos eram espancados por qualquer ofensa, conforme uma crença que existia que um menino aprenderia correctamente e com precisão um ensinamento se ele temesse ser açoitado, se ele fizesse alguma coisa errada. Para os alunos que continuavam a errar, algumas escolas tinham a política de imobilizar alunos por meio de dois escravos, enquanto seu tutor os espancavam com um chicote de couro ou uma férula. As escolas eram nitidamente democráticas por estarem abertas a todas as classes, com cobrança de taxas muito baixas. Considerando a disciplina e otratamento dos alunos, não era feita qualquer distinção entre os filhos dos mais humildes e aqueles das famílias mais ricas.
4.2. O ideal da educação romana
Na educação romana a ideia desenvolvia uma concepção de império formando de vários povos. Não discriminavam o vencido e ainda lhe conferia o direito a cidadania romana em troca do pagamento de impostos. Aliás, uma pratica muito como na época.
Segundo o Cícero a pedagogia em Romaestava voltadapara questões práticas.Surgiu por volta do século I a.C. com o Cícero (106-43 a.C.) que valorizou a fundamentação
Filosófica do discurso, sendo um dos mais importantes da humanista depôs com Séneca (4 a.C-65 d.C.) que via na filosofia um modelo de orientação para o bem-estar. E com o Quintiliano (35 d.C-95) Professor de retórica e influente pedagogo.
Para Séneca, os princípios pedagógicos romanos iniciarãopartir da concepção da educação como preparação para o homem no ideal estóico, por tanto, o domínio dos apetites pessoais. Enfatizando a formação moral e minimizando a importância a retórica. Preservando a individualidade através da psicologia.
Já Quintiliano preferiu os aspectos da educação, sobretudo da formação do orador. Valorizando também a psicologia, como instrumento para conhecer da individualidade do aluno. Ele não pretendeu limitar se a discussões teóricas, mas procurou fazer observações técnicas as indicações praticas.
Segundo Quintiliano como método pedagógico sugeriu o ensino simultâneo da leitura e da escrita, criticando as formas vigentes, por dificultar a aprendizagem. Recomendando alternar trabalho e recriação para que actividade escolar fosse menos árdua e mais proveitosa.
Quintiliano considerava importante que a criança aprendesse em grupo, porque isso favoreceria a competição entre elas, de natureza altamente saudável e estimulante. Como a prática dos exercícios físicos, realizados sem exagero.
Sendo assim podemos concluir sem dúvidas que Cícero, Séneca e o pedagogo Quintiliano personalizaram a pedagogia romana da sua época, e este legado pode ser facilmente reconhecida em nossos dias.
4.3.A família como centro da educação
O principal meio de educação Romana era a família do tipo patriarcal. O educador era o pai, que na sociedade familiar romana, desempenha o papel de Senhor e de Sacerdote (parte-família) exercendo a máxima autoridade. Mas a mãe também tinha um papel importante, especialmente nos primeiros anos do filho, pois ela ensinava o respeito ao próximo.
A partir dos 7 anos os meninos acompanhavam o pai na vida civil, e as meninas ficavam em casa colaborando com as mães nos serviços domésticos. Entre os 16 e 17 anos os meninos entravam no exército e na vida pública acompanhado por um político, velho amigo da família, e assim durante anos. Posteriormente, as famílias não estavam mais adaptas aos novos meios educacionais, assim sendo as famílias das altas classes sociais, hospedavam em sua casa um professor geralmente grego, pedagogos ou autor de obras literárias. Principais Representantes da Pedagogia Romana:
Marco FábioQuintiliano (35-95) foi um dos mais respeitados pedagogos, leccionou durante 20 anos na escola de retórica, fundada em Roma.
4.4. A educação na época Heróico-Patrícia
Os patrícios recebem uma educação que visa aprender os valores da nobreza da de sangue e cultura dos antepassados, eles aprendem também a ler, escrever e contar. Praticavam exercícios físicos para preparação dos guerreiros. Aos 15 anos os meninos acompanhavam os pais por muitos lugares como Foro, Praça, e até Tribunal para aprender o civismo coso ausência do pai ele assumiria o lugar.
Aos 16 anos os jovens eram preparados para função militar ou política, essa educação era mais para preparo intelectual e formação moral. A aprendizagem era essencialmente para vivência quotidiana.
A educação heróico-patrícia ocorreu nos primeiros anos da República e era voltada para as pessoas mais ricas, ou seja, aos patrícios. Este tipo de educação tinha como objectivomaior divulgar os valores da nobreza de sangue. A família era a instituição mais respeitada e dava plenos poderes ao pai.
Educação heróico-patrícia – repete-se em Roma o mesmo padrão grego da separação dos membros da sociedade em patrícios, os aristocratas de nascimento, proprietários rurais e guerreiros, e os plebeus, homens livres, camponeses artesãos, comerciantes, mas sem direitos políticos. Partindo deste quadro, a actividade da educação objectiva manter os valores da nobreza e cultuar os ancestrais. Havia fases na educação da criança, com a primeira indo até os 7 anos, período em que a criança ficava com a mãe, ou outra mulher respeitável.
A partir desta idade, as meninas se encaminhavam para os serviços domésticos e os meninos acompanhavam o pai que, então, se encarregava da educação do filho. O rapaz cumpria com determinadas actividades, incluindo a memorização da Lei das Doze Tábuas, que lhe permitiam desenvolver sua consciência histórica e patriotismo. Aprendia a cuidar da terra, como membro de uma sociedade agrícola, aprendia a ler, escrever e contar e os exercícios físicos. Estes tinham o objectivo de preparar o guerreiro.
Aos 15 anos, aprendia o civismo, entrando emcontacto com os assuntos públicos e privados tratados no foro e no tribunal. Por fim o jovem, aos 16 anos, era encaminhado para a função militar ou política.
Em suma, a educação se preocupava com a formação moral do rapaz, baseada na vida quotidiana e imitação de modelos, do pai e dos antepassados.
Educação Romana sob a influência grega
A República iniciou-se no século VI a.C., representando os interesses dos patrícios (únicos a terem acesso aos cargos políticos). Mais ou menos no século V a.C. uma parcela dos plebeus enriqueceu e passou a lutar por direitos políticos através da criação do Tribuna da Plebe e da Lei das Doze Tábuas. Tribuna da Plebe- grupo de dez pessoas que representavam os plebeus na política romana.
Lei das Doze Tábuas- código Jurídico baseado em velhos costume e em novas leis plebeias.
A educação ficou mais complexa, a Foram as escolas fundadas na Europa no séculoXII. Isso se considerar o modelo de escola que temos hoje, com professor e crianças como alunos. Na Grécia antiga as crianças eram educadas, mas de modo informal, sem divisão em séries nem salas de aula. Já na Europa medieval o conhecimento ficava restrito aos membros da Igreja e a poucos nobres adultos.
A palavra “escola” vem do grego scholé, que significa, acredite se quiser, “lugar do ócio”. Isso porque as pessoas iam à escola em seu tempo livre, para reflectir. Vários centros de ensino pipocaram pela Grécia, por iniciativa de diferentes filósofos. As escolas geralmente eram levadas adiante pelos discípulos do filósofo-fundador e cada uma valorizava uma área do conhecimento. A escola de Sócrates, um exímio orador, por exemplo, era muito forte no ensino da eloquência, que é a arte de se expressar bem. Mas as escolas multitemáticas, que contemplam as disciplinas básicas que temos hoje, como matemática, ciências, história e geografia, só surgiram entre os séculos 19 e 20.
5. Educação sob a influência grega (A introdução das escolas Gregas)
Primeiras formas de ensino surgiram há quase 2400 anos 4000 a.C. Por volta de 4000 a.C., os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme, considerada uma das primeiras formas de escrita. O saber escrever era ensinado em casa, de pai para filho.387 a.C.
O filósofo grego Platão criou uma espécie de escola onde se estudavam disciplinas como filosofia e matemática por meio de questionamentos. O protótipo escolar ficava nos jardins de Acedemos, em Atenas – daí vem o termo “academia”. 343 a.C. Em famílias mais ricas, era comum pagar-se um preceptor, um mestre com mais conhecimentos que guiasse as crianças nos estudos. Em 343 a.C. Aristóteles, por exemplo, tornou-se preceptor de Alexandre, o Grande, rei da Macedónia. Séc. 4 a.C.
Surgem as primeiras “escolas”. Eram locais onde mestres ensinavam gramática, excelência física, música, poesia, eloquência, mas não existiam salas de aula no sentido actual. Esse modelo dura séculos, até as escolas modernas. 859 Surge a Universidade de Karueein em Fez, no Marrocos, que existe até hoje. É considerada a primeira universidade do mundo no sentido moderno do termo – uma instituição dividida em departamentos com conhecimentos de diferentes áreas. Séc. 12 Surgem na Europa as primeiras escolas nos moldes das atuais, com crianças nas carteiras e professores em salas de aula. Eram obras de instituições de caridade católicas que ensinavam a ler, escrever, contar e, junto, iam transmitindo as lições do catecismo.
5.1. Pedagogia romana
Nas sociedades escravistas de Romã e Grécia o trabalho manual era desvalorizado em quanto que o intelectual constituía num privilégio da aristocracia: assim os educadores da época buscava formar o homem racional, que fosse capas de pensar correctamente e se expreҫar de d forma convincente. Se tornando assim num modelo adequado a elite dirigente enquanto na pedagogia grega havia uma valorização de visão filosófica sistematizada ou o predomínio da retórica, em Roma, a reflecção filosófica não merecia uma atenção de maneira sistemática onde os romanos adotam uma postura mas praginatica.
5.2.O início do período imperial
O período imperial prolongou se por cerca de 500 anos. Os primeiros dois séculos foram marcados por um período de prosperidade e estabilidade política sem precedentes denominado paxá romana. Na sequência da Victoria de Augusto e da posterior anexação do Egipto, admissão do império aumentou consideravelmente. Após o assassinato de Calígula em 41 d. C, o senado considerou restaurar a república, que levou a guarda pretoriana a proclamar Cláudio imperador. Durante este período, assistiu se ao maior alargamento do império desde a época de Augusto. Após o suicídio de Nero em 68, teve inicio um breve período de guerra civil, durante o qual foram proclamados imperadores 4 generais. Em 69 Vespasiano trinfou sobre os restantes, estabelecendo a dinastia flaviana.
O império foi uma das mais potências económicas, politicas e militares do seu tempo. Foi o maior império da antiguidade clássica e um dos maiores da história.
A expansão romana teve início no séc. VI a. C, pouco após a fundação da república. No entanto só no séc. III a. C, e que Roma iniciou a anexação de províncias fora da península itálica, quatro séculos antes de alcançar a sua maior extensão territorial e, nesse sentido constituía já um império apesar de ainda ser governado enquanto república.
5.3. Declínio Romano
O império romano começou o seu lento declíniono séc. III a. C, uma das principais da sua queda foi uma série de pragas, especialmente a praga de Cipriano, que decimou a população do império tornando o mais difícil aumentar impostos suficientes e recrutar exércitos.
Em 284 o diocleciano tornou se imperador. Ele viu o grande império desregrado e dividiu ao meio, o império ocidental e império oriental.
Imperio ocidental- constituía a metade ocidental do império romano após a sua divisão por diocleciano em 286 e existiu inerentemente em diversos períodos entre os séculos III e V, após tetrarquia de diocleciano e as reunificações associadas a Constantino e seus sucessores.
O império oriental sobreviveria por mais de mil anos, embora unido linguisticamente e, mais tarde, sob o cristianismo romano.
O império do ocidente englobava na verdade, grande número de culturas diferentes que haviam sido assimiladas de maneira incompleta pelos romanos, diferentemente do império romano oriente, que falava o grego era culturalmente unificado desde as conquistas de Alexandre, no séc. V a. C.
Conclusão
Chegando ao fim do presente trabalho é dizer que concluímos que. A educação participa na vida e no crescimento da sociedade, tanto no seu destino exterior como na sua estruturação interna e desenvolvimento espiritual; e, uma vez que o desenvolvimento social depende da consciência dos valores que regem a vida humana, a história da educação está essencialmente condicionada pelos valores válidos para cada sociedade.
Em fim temos só de agradecer a docente pela forma clara e sabia na atribuição dos temas. Cabe a nos estudantes mostrarmos a confiança que nos foi depositada pela docente nos vários critérios na execução da educação no âmbito da sociedade académica.
Referência Bibliográfica
(JAEGER, 1994, p. 05.
RAINHA, Márcia Lúcia. História da Educação. 2. Ed. Ver. Actual. São Paulo: Moderna 1994, 1996 p. 05.
ARANHA, 2006, p. 62
PEDRO. António Cáceres. Florival. História Geral. p. 48.
ARANHA. Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. p. 38.

Outros materiais