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SONDAGEM Prof. Alexander Magno Borges Geólogo de Engenharia, M.Sc geotecmagno@yahoo.com.br PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS PROGRAMAÇÃO DE SONDAGENS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO POÇOS E TRINCHEIRAS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO POÇOS E TRINCHEIRAS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO POÇOS E TRINCHEIRAS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO POÇOS E TRINCHEIRAS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO POÇOS E TRINCHEIRAS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO SONDAGEM A TRADO MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO SONDAGEM A TRADO MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO SONDAGEM A TRADO MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO SONDAGEM A TRADO SONDAGEM SPT MÉTODO DIRETO: SPT NBR 6484 – martelo de 65 Kg MÉTODO DIRETO: SPT MÉTODO DIRETO: SPT MÉTODO DIRETO: SPT PERFURAÇÃO COM LAVAGEM AMOSTRADORES BIPARTIDOS - SPT FINALIDADES DO ENSAIO SPT • a determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência; • a posição do nível d’água; • os índices de resistência a penetração (N) a cada metro. DEFINIÇÕES • SPT (standard penetration test): Abreviatura do nome do ensaio pelo qual se determina o índice de resistência à penetração (N) com amostragem de solo; • CPT (cone penetration test): indica a resistência e a compressibilidade do solo, mas não é possível retirar amostras; • N: Abreviatura do índice de resistência à penetração do SPT, cuja determinação se dá pelo número de golpes correspondente à cravação de 30 cm do amostrador-padrão, após a cravação inicial de 15 cm, utilizando-se corda de sisal para levantamento do martelo padronizado. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO ENSAIO SPT • Locação do furo e quantidades; • Processos de perfuracão; • Amostragem e SPT; • Critérios de paralisação; CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO ENSAIO SPT • Observação do nível de lençol freático; • Identificação das amostras e elaboração do perfil geológico-geotécnico; • Apresentação do relatório de sondagem. AMOSTRAGEM • Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte representativa do solo colhido pelo trado-concha durante a perfuração, até 1 m de profundidade. • A cada metro de perfuração, a partir de 1 m de profundidade, devem ser colhidas amostras dos solos por meio do amostrador-padrão, com execução de SPT. • O amostrador-padrão, conectado à composição de cravação, deve descer livremente no furo de sondagem até ser apoiado suavemente no fundo, devendo-se cotejar a profundidade correspondente com a que foi medida na operação anterior. • Caso haja discrepância entre as duas medidas supra-referidas (ficando o amostrador mais de 2 cm acima da cota de fundo, atingida no estágio precedente), a composição deve ser retirada, repetindo-se a operação de limpeza do furo. • Após o posicionamento do amostrador-padrão conectado à composição de cravação, coloca-se a cabeça de bater e, utilizando-se o tubo de revestimento como referência, marca-se na haste, com giz, um segmento de 45 cm dividido em três trechos iguais de 15 cm. LOCALIZAÇÃO DOS FUROS • Distância máxima de 100 m; • Normalmente entre 15 a 20 m; • Priorizar posições relevantes na obra : pontos de maior carga – escadas, elevadores, reservatórios, etc. • Sondagens não devem estar alinhadas; • Realizar furos próximos aos extremos da área; • Distância máxima de 100 m. PROFUNDIDADE • Normalmente até a camada impenetrável, a partir de ensaios de campo mais usuais; ou • Consultar o projetista de fundações para definir a profundidade de interrupção, utilizando-se nestes casos de sondagens do tipo rotativa • Normalmente até a camada impenetrável, a partir de ensaios de campo mais usuais. SPT SPT SPT SPT SPT SPT SPT SPT SPT SPT SPT SPT PLANTA DE LOCAÇÃO DOS FUROS DE SONDAGEM • Funciona da seguinte forma, o amostrador deve penetrar 45cm a partir das batidas com o peso. A cada 15 cm anota-se o número de batidas que foram realizadas para realizar o avanço. • Os 15cm iniciais são descartados e o que realmente deve ser considerado são o número de golpes para o avanço dos 30cm finais. • Para os 55cm restantes de cada cota o solo é removido com auxílio de trado helicoidal ou a percussão. • O NSPT utilizado para realizar o cálculo da pressão admissível então, é o número de golpes do martelo para que o amostrador padrão penetre 30 cm no solo, após uma penetração inicial de 15 cm. Esse procedimento é realizado a cada metro de sondagem. • É comum que a penetração inicial não seja de exatamente 15 cm, quando isso acontecer não podemos simplesmente somar as duas últimas parcelas e dizer que esse valor é o NSPT. • Exemplo: 2/17 3/14 5/15 • Leia-se: Dois golpes para avançar os 17cm iniciais. 3 golpes para avançar 14cm e 5 golpes para avançar 15cm. Totalizando 45cm de avanço. • Nesse caso deveremos apresentar o NSPT como 8/29, isso porque não ocorreu uma penetração de 15 cm na primeira parcela do ensaio e nem duas parcelas finais de 15 cm. • Mas qual o motivo desse avanço não ser exatamente 15cm conforme indicado anteriormente? • O que acontece é que na prática essa perfeição não existe. • • Analisaremos um ensaio de campo em que dificilmente número de batidas fecha exatamente com o avanço que queremos do amostrador. • É muito comum empresas apresentem laudos de sondagem, sempre com penetrações iguais a 15 cm. • Isso é impossível acontecer na prática. Imaginem um furo de sondagem com 20 m de profundidade; serão 20 ensaios com 3 parcelas para cada ensaio, ou seja, serão 60 ensaios parciais, teoricamente com penetrações de 15 cm. • O Prof. Teixeira costumava comentar que se isso ocorrer, então o solo é "Ensinado". • Na coluna resistência a penetração SPT (final), temos índice NSPT para os 30cm finais, das diversas camadas de solo. A 1m por exemplo temos NSPT=3, a 2m NSPT=3 novamente, a 3m devido a consistência mole da argila arenosa identificada no ensaio foi necessário apenas 1 golpe para que o amostrador avançasse 40cm, com mais um golpe o amostrador avançou mais 25cm, ultrapassando os 45cm necessários para essa camada, devido a isso o NSPT para 4m ficou 1/25. • Outra informação importante é a descrição do material, que pode ser útil para correlações e outras análises. • Por último e não menos importante, deve-se analisar o nível de água no momento da sondagem. Essa informação é de extrema importância na escolha correta das fundações a serem executadas no local. No laudo de sondagem analisado percebe-se que o nível de água está a 7m em 13.08.2012. A data da sondagem é de extrema importância pois sabemos que o nível de lenço freático varia conforme época de seca, ou de chuva. Tabela dos estados de compacidade e de consistência NBR 6484/2001 PERFIL ESTRATIGRÁFICO CRITÉRIOS PARA ENCERRAR A SONDAGEM O processo de perfuração por circulação de água, associado aos ensaios penetrométricos, deve ser utilizado até onde se obtiver, nesses ensaios, uma das seguintes condições: a) quando, em 3 m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 cm iniciais do amostrador-padrão; b) quando, em 4 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-padrão; c)quando,em 5 sucessivos,se obtiver50 golpes para a penetração dos 45cm do amostrador-padrão Dependendo do tipo de obra, das cargas a serem transmitidas às fundações e da natureza do subsolo, admite-se a paralisação da sondagem em solos de menor resistência à penetração do que aquela discriminada anteriormente, desde que haja uma justificativa geotécnica ou solicitação do cliente. CÁLCULO DE PROFUNDIDADE EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO ENSAIO DE CONE – CPT (CONE PENETRATION TEST) ENSAIO DE CONE – CPT (CONE PENETRATION TEST) ENSAIO DE CONE – CPT (CONE PENETRATION TEST) ENSAIO DE CONE – CPT (CONE PENETRATION TEST) ENSAIO DE CONE – CPT (CONE PENETRATION TEST) ENSAIO DE CONE – CPT (CONE PENETRATION TEST) ENSAIO DE CONE – CPT (CONE PENETRATION TEST) ENSAIO DE CONE – CPT (CONE PENETRATION TEST) ENSAIO DE CONE – CPT (CONE PENETRATION TEST) PRINCÍPIOS GERAIS DA APTIDÃO DE SUPORTE DE UM SOLO RESISTENTE 7 Para a sondagem em solos impenetráveis são utilizados equipamentos de perfuração rotativa, que permitem a obtenção de amostras (ou testemunhos) para os conseqüentes ensaios de laboratório, fornecendo indicações valiosas sobre a natureza e a estrutura do maciço rochoso, utilizando amostradores de aço, com parte cortante de diamante, carbureto de tungstênio ou aço especial, que retiram amostras com diâmetro designados por EX (7/8”), AX (11/8”), BX (1 5/8”) e NX (2 1/8”). 4- PRINCÍPIOS GERAIS DA APTIDÃO DE SUPORTE DE UM SOLO RESISTENTE A resistência (sustentação) de um solo destinado a suportar uma construção é definida pela carga unitária (expressa em kgf/ cm2 ou Mpa), sob a qual, praticamente, o assente deixa de aumentar. Os solos apresentam resistências por limite de carga que podem suportar, sem comprometer a estabilidade de construção. O grau de resistência indica qual tipo de fundação é mais adequada, como o exemplo mostrado no esquema na próxima figura. Na figura seguinte é mostrado o detalhe de um ensaio prático de campo para determinação da tensão admissível do solo. N.A.A B C Camadas resistentes e tipos de fundação indicadas a) Se os solos A=B=C têm características iguais de resistência, é possível implantar a fundação em A; b) Se só A é resistente, devem-se apoiar fundações de estruturas leves, cuja carga limite deve ser determinada por análise de recalque; c) Se A é solo fraco e B é resistente, a fundação é do tipo profunda, atendendo-se para a carga limite em função da resistência de C; d) Se A=B são solos fracos e C é resistente, o apoio da fundação deverá ser em C. Ensaio prático para a determinação de tensão admissível do solo pelo método simples. Se os solos A=B=C têm características iguais de resistência, é possível implantar a fundação em A; Se só A é resistente, devem-se apoiar fundações de estruturas leves, cuja carga limite deve ser determinada por análise de recalque; Se A é solo fraco e B é resistente, a fundação é do tipo profunda, atendendo-se para a carga limite em função da resistência de C; Se A=B são solos fracos e C é resistente, o apoio da fundação deverá ser em C. COMPARATIVO ENTRE OS MÉTODOS DE SONDAGEM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Associação Brasileira de normas técnicas – NBR 6484: Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio, Rio de janeiro, 2001. • Giugiani, E.; Figueiro, G. Investigações geotécnicas, Porto Alegre, 2006.
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