Relatorio Granulometria

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ACRE – IESACRE
ANDREW FERREIRA CAMPOS BEZERRA
BRYAN WALLACE COSTA RUIZ
EDUARDA DE FREITAS PEREIRA
GERALDO KENEDY FERREIRA DE OLIVEIRA
NAUANY KAROLAYNE ARAÚJO DA SILVA
PABLO HERINQUE GOMES
ROSÁLIA BRAGA DOS SANTOS
THALITA MENEZES DA SILVA
THIAGO LIMA SANTIAGO DE OLIVEIRA
VILMA NASCIMENTO DE ALBUQUERQUE
RELATÓRIO GRANULOMETRIA DO SOLO
RIO BRANCO – ACRE
2018
ANDREW FERREIRA CAMPOS BEZERRA
BRYAN WALLACE COSTA RUIZ
EDUARDA DE FREITAS PEREIRA
GERALDO KENEDY FEREIRA DE OILVEIRA
NAUANY KAROLAYNE ARAÚJO DA SILVA
PABLO HERINQUE GOMES 
ROSÁLIA BRAGA DOS SANTOS
THALITA MENEZES DA SILVA
THIAGO LIMA SANTIAGO DE OLIVEIRA
VILMA NASCIMENTO DE ALBUQUERQUE
RELATÓRIO GRANULOMETRIA DO SOLO
Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina de Mecânica dos Solos I da faculdade Instituto de Ensino Superior do Acre – IESACRE.
Professor (a): Eng. Desaix Júnior
RIO BRANCO – ACRE
2018
1.0 INTRODUÇÃO
Granulometria é a distribuição dos diversos tamanhos de grãos. O tamanho dos fragmentos de rocha pode ser medido direta ou indiretamente por meios de ensaio de peneiramento e sedimentação. 
Durante a tarde do dia 07 de abril de 2018, realizamos o ensaio de análise granulométrica do solo, no Laboratório de Solos e Concretos da instituição Uninorte. Foi realizado o processo de lavagem e secagem da amostra, usando como base a NBR 6457. E no dia 09 de abril de 2018, realizamos o processo final que é o peneiramento graúdo e miúdo da amostra. Este processo foi baseado na NBR 7181.
Além disso, retiramos da amostra total duas pequenas amostras para utilizamos para cálculos do Teor de Umidade Hidroscópica do solo. 
Com base em todos esses dados foi possível a realização da curva granulométrica.
 
2.0 METODOLOGIA UTILIZADA
Primeiramente adquirimos uma amostra de solo no próprio laboratório, logo após, pesamos uma quantidade de 2 kg de amostra bruta úmida, como retiramos a tara do objeto utilizado, nossa massa úmida fica exatamente a mesma.
 Desmanche dos torrões do solo.
Com isso passamos o material na peneira 4,75 mm, o que ficou retido utilizamos para fazer o ensaio de granulometria do graúdo. Pegamos este material retido e destorroamos no almofariz e em seguida lavamos na peneira 2,00 mm, para eliminar o material fino.
 Lavagem do material graúdo.
O material passante na peneira 4,75 mm, retiramos duas amostras de 150 g cada, para realizamos o processo de Teor de Umidade Hidroscópica (água que permanecerá no solo, mesmo que deixe a amostra secar por um longo período).
 Amostra para o Teor de Umidade Hidroscópica.
Com o restante da nossa amostra úmida realizamos o ensaio de granulometria do miúdo, utilizamos o mesmo processo anterior de lavagem e de quebrar dos torrões, porém lavamos na peneira 0,075 mm.
 Lavagem do material miúdo.
Após, levamos as quatros amostras para a estufa para secar com temperatura constantes entre 105º a 110º.
Na segunda-feira dia 09 de abril de 2018, retiramos o material seco e fizemos o peneiramento do graúdo e miúdo, após pesamos as porções retidas nas peneiras. E pesamos as amostras de Teor de Umidade Hidroscópica para fazemos os cálculos. O resultado estará no tópico resultados (pag. 9).
3.0 MATERIAL UTILIZADO
Conjunto de Peneiras. Para o graúdo utilizamos as peneiras em mm: 50, 38, 25, 19, 9.5, 4.8 e 2.0. Para o miúdo utilizamos as peneiras em mm: 1.20, 0.60, 0.42, 0.30, 0.15 e 0.075.
Balança normal
Balança eletrônica de precisão de 0,01g
Bandejas 
Pincel 
Escovas 
Almofariz 
Pistilo 
 
4.0 RESULTADOS
Com as amostras de Teor de Umidade Hidroscópica, realizamos os seguintes cálculos: 
	AMOSTRA 1
	AMOSTRA 2
	PESO UMIDO
	150
	PESO UMIDO
	150
	PESO SECO
	146,4
	PESO SECO
	146,6
	TEOR (h)
	0,025
	TEOR (h)
	0,023
	TEOR (h%)
	2,459
	TEOR (h%)
	2,319
	MÉDIA 
	2,389
Tabela 1: cálculo do Teor de Umidade Hidroscópica.
Com a pesagem do material retido em cada peneira fizemos os seguintes cálculos em relação ao graúdo:
	MASSA ÚMDO (g)
	2000
	MASSA DO PEDREGULHO (g)
	380,7
	MASSA DO SOLO ÚMIDO (g)
	1619,3
	MASSA DO SOLO SECO (g)
	1581,516
	MASSA TOTAL (g)
	1962,216
	FATOR DE CORREÇÃO
	0,977
Tabela 2: memória de cálculo para o material graúdo.
Em seguida usamos esses valores para construir a seguinte tabela:
	PENEIRAMENTO DO SOLO GRAUDO
	ABNT NBR 7181
	PENEIRA
	PENEIRA
	 
	PORCENTAGEM (%)
	ABNT 
	ABNT
	MASSA RETIDA 
	MASSA QUE PASSA 
	% QUE PASSA DE AMOSTRA TOTAL 
	Nº
	(mm)
	(g)
	(g) 
	(%) 
	2"
	50
	0
	1962,216
	100
	1/2"
	38
	0
	1962,216
	100
	1"
	25
	0
	1962,216
	100
	3/4"
	19
	7,8
	1954,416
	99,602
	3/8"
	9,5
	160,3
	1794,116
	91,433
	4
	4,8
	191
	1603,116
	81,699
	10
	2,0
	21,6
	1581,516
	80,598
	Ʃ
	380,7
	 
	 
Tabela 3: resultado das massas retidas em cada peneira do graúdo.
Além disso, construímos a tabela da amostra do solo miúdo.
	MASSA ÚMIDO (g)
	2000
	AMOSTRA SECA (miúdo) 
	1953,332
Tabela 4: memória de cálculo para o material miúdo.
Com base nisso, construímos a seguinte tabela para o solo miúdo:
	PENEIRAMENTO DO SOLO GRAUDO (AMOSTRA 200 g)
	PENEIRA
	DIÂMETRO
	 
	PORCENTAGEM (%)
	ABNT 
	ABNT
	MASSA RETIDA 
	MASSA QUE PASSA 
	% QUE PASSA DE AMOSTRA PARCIAL
	% QUE PASSA DE AMOSTRA TOTAL
	Nº
	(mm)
	(g)
	(g) 
	(%) 
	(%) 
	16
	1,20
	64,5
	1888,832
	96,698
	77,937
	30
	0,60
	8,5
	1880,332
	96,263
	77,586
	40
	0,42
	8,9
	1871,432
	95,807
	77,219
	50
	0,30
	24,9
	1846,532
	94,532
	76,192
	100
	0,15
	172
	1674,532
	85,727
	69,095
	200
	0,075
	73,6
	1600,932
	81,959
	66,058
	Ʃ
	352,4
	 
	 
	 
Tabela 5: resultados das massas retidas em cada peneira.
Em base dessas tabelas foi possível realizar a curva granulométrica do solo.
Gráfico 1: Curva Granulométrica 
5.0 CONCLUSÕES FINAIS
A granulometria do solo representa uma de suas características mais estáveis, sendo determinada por meio da análise granulométrica. Durante a classificação do solo em um determinado local, a textura é muitas vezes a primeira e mais importante propriedade a ser determinada. A partir da textura, muitas conclusões podem ser tomadas.
Analisando os resultados obtidos, foi feita a curva granulométrica de acordo com os cálculos aprendidos dentro de sala, para os cálculos usamos o Excel, que é um excelente programa para serem feitas as planilhas.
Usamos duas amostras para o calcular o Teor de Umidade Hidrostática para ter uma acuraria no resultado. Usamos uma massa bruta para fazer todo o processo, como o técnico do laboratório nos indicou para fazer.
Durante o processo de lavagem na peneira número 200, foi colocado um excesso de material, no qual demorou um pouco de tempo para terminar a lavagem, porém não teve perca de material por estar razão.
6.0 REFERÊNCIAS
ABNT NBR NM 7181:1984. Solos – Análise Granulométrica. Rio de Janeiro, 1984. 
ABNT NBR NM 7181:2016. Solos – Análise Granulométrica. Rio de Janeiro, 2017.
ABNT NBR NM 6457:1986. Amostra de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. Rio de Janeiro, 1986.
ABNT NBR NM 6457:20166. Amostra de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. Rio de Janeiro, 2016.