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resumo Direito Constitucional 1

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RESUMÃO CONSTITUCIONAL P3 
 
ORIGEM E JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO 
“A verdadeira explicação da origem do Estado é sociológica. Sendo um fenômeno complexo, o nascimento 
da sociedade política deve ser aprendido e estudado concorrente ou sucessivamente sob pontos de vista 
diferente: filosófico, histórico, étnico, geográfico, econômico, político e jurídico” – TGE/Aderson de 
Menezes. 
 Teoria do Direito Divino: Estado obra imediata de Deus, uma manifestação direta do seu poder; O 
rei é ao mesmo tempo sumo – sacerdote, representante de Deus nas ordens temporal e governador civil; 
Cada povo possuía sua concepção sobre a origem do poder, princípio da legitimidade da autoridade 
soberana; Em todas as monarquias orientais, o Estado não é apenas um fundamento teológico e um 
estado teocrático, governado pelo Rei Deus; O soberano era fonte única do Direito, sua pessoa 
confundia-se com o Estado; A autoridade real é invencível, sendo-lhe seu único contra peso o temor 
de Deus (Bossuet); O Estado é obra de Deus e, assim, de origem divina (Pedro Calmon). 
 
 Teoria da Divina Previdência: É a mais racional, admite que o Estado é de origem divina, porém por 
manifestação providencial da vontade de Deus; Os homens, dotados de livre arbítrio, praticam seus 
atos e se organizam entre si, respondendo no entanto à onipresença de Deus; O Poder vem de Deus, 
mas não por manifestação visível e concreta de sua vontade, o poder vem de Deus através do povo; 
Pregou a separação dos dois poderes: temporal e espiritual, poder divino é originário e superior 
devendo o Estado respeitar as leis eternas e imutáveis do criador na ordem temporal; O rei é senhor e 
servo ao mesmo tempo, tanto aos olhos de Deus como aos olhos do povo; O rei é ungido. 
 
 Teorias Contratualistas: 
 Hobbes: Geração do Estado; O homem é o lobo do próprio homem; Contrato: pacto voluntário com o 
Estado; Direitos de liberdade e autodeterminação concedidos ao Estado em busca da paz social e da 
segurança; Sujeição total do homem=absolutismo= poder soberano. 
 Locke: Sociedade Política; Precursor do liberalismo na Inglaterra; Defendia a limitação do poder de 
governo; Homens delegam seus direitos mas somente os necessários para a manutenção da paz e da 
segurança; Ao Estado cabe: Regular as condições externas da vida em sociedade; Respeito e garantia 
dos direitos fundamentais dos homens. 
 Rousseau: Pacto Social; O homem nasce bom, a sociedade o corrompe; Propriedade privada como 
causadora dos problemas sociais; Deu máxima expressão ao contratualismo; Livro “O Discurso” trata 
das causas da desigualdade = parte crítica; Livro “Contrato Social” = parte dogmática; Para ele o 
Estado é convencional; O Estado regula a vontade geral = maioria dos indivíduos; A Nação é superior 
ao Rei; Não há direito divino da Coroa; Direito Legal é proveniente da Soberania Nacional; Soberania 
Nacional: Ilimitada, ilimitável, encontra cível; O governo pode ser destituído quando não é justo; O 
povo tem o direito de substituí-lo refazendo o contrato (Direito de Revolução). 
 
 Teoria da Força: Poder de dominação dos mais fortes sobre os mais fracos; “O que dá origem ao 
Estado é a violência dos mais fortes” (Bodim); O poder público uma instituição que surgiu com a 
finalidade de regulamentar a dominação dos vencedores e a submissão dos vencidos; O Estado que se 
forma por imposição da força é o Estado real; O Estado racional provém da razão, segundo a fórmula 
contratualista; Formação originária dos Estados a guerra foi, em geral, o princípio criador dos povos 
Jellinek; O Estado é a criação do homem e, consequentemente de origem humana (Pedro Calmon). 
 
 Teoria Familiar: O Estado tem sua origem na família; Fundo bíblico (casal originário); Cada família 
primitiva se ampliou e deu origem a um Estado, isto é, baseado em um clã, na ideia de autoridade, 
poder familiar; Como o Estado se originou na família, é na autoridade do chefe familiar que encontra 
justificação o poder público da entidade estatal, por via naturalmente daquele desenvolvimento e 
daquela amplitude já referidos. 
 
TIPOS DE ESTADO 
 Absolutismo: Concentração total do poder nas mãos do monarca; Unidade territorial; Unificação dos 
padrões de medidas, língua e moeda; Cobrança regular de impostos. 
 Liberalismo: Doutrina baseada na defesa da liberdade individual, nos campos econômico, político, 
religioso e intelectual, contra as ingerências e atitudes coercitivas do poder estatal; O Estado Liberal 
fundamenta-se politicamente na soberania popular e na representação política; A distinção entre as 
esferas públicas e privadas. 
 Socialismo: Refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização econômica que advogam a 
administração e propriedade pública ou coletiva dos meios de produção e distribuição de bens, 
propondo-se a construir uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades e meios para 
todos os indivíduos, com um método isonômico de compensação. 
 Nazismo e Fascismo: Movimento político e filosófico ou regime, que faz prevalecer os conceitos de 
nação e raça sobre os valores individuais e que é representado por um governo autocrático, centralizado 
na figura de um ditador; Fascismo (Itália): Liderado por Benito Mussolini, tinha como fundamento o 
restabelecimento das origens e glória do Império Romano; Nação deveria ser uma unidade moral, 
política e econômica; Nazismo (Alemanha): Liderado por Adolf Hitler, assemelha-se ao fascismo por 
ser um regime nacionalista que restringe a participação política a plena adesão ao regime e ao seu líder; 
Diferenciou-se do fascismo por apresentar um programa racista e xenofóbico (projeto de raça superior). 
 Estado de Bem estar Social: Pós-segunda Guerra Mundial; É um modo de organização no qual o 
Estado se encarrega da promoção social e da economia; Teve um viés econômico, no qual a garantia 
dos direitos básicos (saúde, educação, segurança, transporte) da população com o intuito de reaquecer 
a economia; Fazer a população se tornar consumidores. 
 Neoliberalismo: doutrina, desenvolvida a partir da década de 1970, que defende a absoluta liberdade 
de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores 
imprescindíveis e ainda assim em um grau mínimo; Desvinculação da economia da política; Estado 
mínimo. 
EVOLUÇÃO DO ESTADO 
O Estado é uma técnica de organização do poder, uma resposta ao período medieval. 
Formas de Estado: Estuda como se organiza político e administrativamente o interior do território de um 
Estado. 
 União Pessoal: Consiste na união dos Estados monárquicos em razão de questões sucessórias na 
pessoa do monarca, ela é temporária e ocorria muito até o final do século XIX, a proximidade territorial 
não é necessária. 
 EXEMPLO: Portugal e Espanha, União das Coroas Ibéricas, com Rei Filipe II (da Espanha), como rei 
das duas coroas (1580 -1640). 
 União Real: União de Estados monárquicos, com o objetivo de engrandecer os reinos; É planejada e 
mais duradoura que a U. Pessoal; A proximidade territorial é o ideal, mas não é necessária; Ela é 
incentivada pelas semelhanças étnicas, culturais e políticas, pois os Estados se unem e há uma 
unificação de todos os elementos do Estado (exercito, moeda). 
 EXEMPLO: ¹Reino Unido. ²Brasil+Portugal+Algarves (1815/1822 – Reino Unido de Portugal, Brasil 
e Algarves – Dom João VI elevou a colônia a reino, com a chegada da família real. 
 Estado Unitário, Regional e Autonômico: 
 O Estado Unitário é a forma mais simples de organização do Estado. É um Estado de limitada extensão 
territorial, não suportando divisões no seu território. EXEMPLO: ¹Pequenos feudos. ²Estado Vaticano. 
 O Estado Regional tem uma extensão territorial média, com seu territórioorganizado em regiões, com 
um governo nacional e local, onde o nacional confere competências ou as retira livremente. No Estado 
Regional, o poder central concede autonomia, amplia e reduz esta mesma autonomia administrativa e 
legislativa. EXEMPLO: Itália. 
 O Estado Autonômico assemelha-se ao Estado Regional no que diz respeito ao grau de descentralização 
(descentralização de competências administrativas e legislativas ordinárias), mas com este não se 
confunde em nenhuma hipótese. EXEMPLO: Espanha. 
 Confederação: Consiste na união de diversos Estado soberanos, de modo geral, através de um tratado 
de adesão internacional. MOTIVOS: defesa mutua, relações comerciais, afinidades étnicas e afins. É 
uma forma de Estado que tende a anteceder a federação. EXEMPLO: Confederação dos Estados 
Unidos da América (1776/1787). Na confederação os Estados preservam a sua soberania. Um Estado 
pode se retirar de uma confederação através do direito de SECESSÃO, através de uma denúncia ao 
tratado. 
 Direito de Secessão: Instrumento jurídico do direito internacional, previsto nos tratados de 
confederação. 
DIREITO DE SECESSÃO SECESSÃO 
Direito que um Estado, pertencente a uma 
confederação, tem de se retirar dela através da denúncia 
ao tratado. 
Processo de formação do Estado, pelo qual 
uma parte do seu território se destaca e declara 
sua independência. 
 Federação: Conjunto de Estados não soberanos, Estados autônomos. É uma União indissolúvel. Os 
entes que compõem a federação são: a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e no Brasil, se 
inclui os Municípios; A câmara dos deputados representa e a população nacional e o Senado Federal 
composto de delegados dos Estados-Membros; Distribuição do poder de governo em dois planos 
harmônicos: federal e provincial; Sistema Judiciário: um Supremo Tribunal Federal é o órgão de 
equilíbrio e de segurança da ordem constitucional; Composição bicameral do Poder Legislativo: 
Representação Nacional Câmara dos Deputados); Representação do Estados (Membros do Senado); 
Constância dos princípios fundamentais da Federação e da República: imutabilidade desses princípios, 
rigidez constitucional, instituo de intervenção federal. EXEMPLO: Brasil. 
UNIÃO X REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
União é pessoa jurídica de direito público interno, entidade federativa autônoma em relação aos 
Estados-membros, Municípios e Distrito Federal, possuindo competências administrativas e legislativas 
determinadas constitucionalmente. Ela integra o Estado Federativo. A República Federativa é o todo, o 
Estado Federal brasileiro, pessoa jurídica de direito público internacional, integrada pela União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios. Note-se que, é por meio da União que a República Federativa do Brasil se 
apresenta nas suas relações internacionais, vale dizer, é a União que representa o nosso Estado Federal 
perante os outros Estados soberanos. A União somente representa o Estado Federal nos atos de Direito 
Internacional, pois quem pratica efetivamente os atos de Direito Internacional é a República Federativa do 
Brasil, juridicamente representada por um órgão da União, que é o Presidente da República. 
 SOBERANIA: Poder de mando em última instancia numa sociedade política. (Norberto Bobbio – 
Dicionário de Politica); Consiste na manifestação única de poder político no interior do território do 
Estado; A qualidade que o Estado possui na sua esfera de sua competência jurídica de ser supremo, 
independente e definitivo, dispondo, portanto, de decisões ditadas em último grau. (Aderson de 
Menezes – TGE); Assegura ao Estado o monopólio do uso legitimo da força e da violência. 
 AUTONOMIA: Capacidade de cada Estado ter uma organização interna própria, com Governo e 
demais funções estatais individualizadas. 
FORMAS DE GOVERNO 
O governo é a parcela da população escolhida para administrar os recursos escassos da sociedade. Sua 
função é trabalhar para reduzir as desigualdades. 
Monarquia: É a forma de governo em que o governante exerce o poder de forma vitalícia e o transfere de 
forma hereditária; Confunde-se o Estado como uma propriedade da família real, patrimonialismo; Todo 
Estado monárquico tem as regras sucessórias; “As formas de governo dos Estados no mundo ou são 
principados (monarquia) ou são repúblicas” (Maquiavel, O príncipe, 1503) – Ainda para Maquiavel, a 
distinção fundamental: Na república; o governo renova-se mediante eleições periódicas; já na Monarquia: 
o governo é hereditário e vitalício. 
 
 
 
 Espécies de Monarquias: 
 Monarquia Absoluta: todo o poder se concentra na pessoa do monarca; Funções de legislador, 
administrador, e supremo aplicador da justiça; Não tendo que prestar contas dos seus atos senão a 
Deus; Diziam-se representantes ou descendentes dos deuses. Ex: Arábia Saudita. 
 Monarquia Constitucional ou Parlamentarista: O rei reina, mas não governa; O rei só exerce o poder 
executivo, ao lado dos poderes legislativo e judiciário, nos termos de uma constituição escrita; A 
Constituição limita o poder do monarca; O poder executivo é exercido por um Conselho de Ministros 
responsável perante o Parlamento; O rei exerce o Poder Moderador um símbolo vivo da nação; Preside 
a Nação e não o governo. Ex. Inglaterra, Reino Unido, Canadá, Austrália. 
República: A república é eletiva (eleição) e temporária. Haja vista a formação da palavra: Res = coisa; 
Publica = comum. Pode ser definida como a forma de governo em que a chefia do Estado é exercida por 
um presidente, eleito pelo povo e empossado para o desempenho de funções periódicas. Na república os 
recursos do Estado devem ser empregados de forma a beneficiar se não a todas, o maior número de pessoas. 
Todos são iguais (caput do art. 5° da CF). 
 República Aristocrática: Classe privilegiada por direitos de nascimento ou de conquista. Governo dos 
Melhores; Governo de poucos para todos; Baseada em privilégios de uma classe social formada por 
nobres que detém, por herança, o monopólio do poder. 
 República Democrática: Todo poder emana do povo. 
SISTEMAS DE GOVERNO 
É o modo pelo qual os poderes se relacionam, especialmente o executivo e o legislativo. 
Presidencialismo: É o mais moderno, surgiu com a revolução norte americana (1776); Sistema em que a 
nação ele um presidente para governar o Estado um mandato temporário, determinado pela Constituição 
(combina com a ideia de república); A nação elege o chefe do poder executivo: presidente e vice, governar 
e vice, prefeito e vice, e eles formam o governo (escolhendo ministro); O chefe de Estado e o chefe de 
governo são uma pessoal só, o presidente; Divisão orgânica dos poderes; Independência entre os poderes; 
Harmonia entre os poderes; Eleições diretas pelo povo, exceto em casos excepcionais; Surge com a 
Convenção de Filadélfia (Independência das 13 Colônias); A relação do legislativo e do executivo é de 
dependência. 
Parlamentarismo: Criado pelos romanos e aprimorado pela Inglaterra; Os parlamentares, assim como no 
presidencialismo, são escolhidos pela população, no entanto, neste sistema de governo há diferença entre 
chefe de governo (administra o país) e chefe de Estado (relações externas e forças armadas) que são 
escolhidos pelos parlamentares e não diretamente pelo povo; Divisão orgânica dos poderes; 
Interdependência entre legislativo e executivo; Descentralização de chefia de governo e chefia de Estado 
numa só pessoa; Parlamento escolhe o chefe de Estado; Dissolução do parlamento com convocação de 
novas eleições gerais, por injunção do Chefe de Estado; Na República Parlamentarista, o chefe de estado 
(com poder de governo) é um presidente eleito pelo povo e empossado pelo parlamento, por tempo 
determinado; Nas Monarquias parlamentaristas,o chefe de governo é o monarca (rei ou imperador), que 
assume de forma hereditária. Neste último caso, o chefe de estado (quem governa de fato) é um Primeiro 
Ministro, também chamado de chanceler. 
 Monarquia parlamentarista: Inglaterra. 
 República federativa presidencialista: Brasil 
 República parlamentarista: Alemanha, Itália e França. 
CHEFE DE ESTADO CHEFE DE GOVERNO 
O representante público mais elevado de um Estado-
nação. 
Rei ou presidente. 
Função representativa: condecora heróis de guerra, nos 
eventos internacionais recebe outros chefes de Estado. 
Serve como símbolo da legitimidade e da força de um 
país. 
Art. 84 da CF. 
Liderança e manutenção pública. 
O Primeiro Ministro governa, cabe a ele a liderança e a 
formulação de políticas públicas, econômicas e sociais, 
manutenção do funcionamento dos poderes executivo e 
legislativo, diálogo entre os partidos, atores 
institucionais, Chefe de Estado e população. 
Quem ele é o legislativo (com exceção da monarquia). 
Principal articulador da vontade da população. 
REGIMES DE GOVERNO 
Analisa o grau de participação da cidadania na vida da polis, do Estado. 
O homem é um animal político, pois ele vive na polis. 
 Democracia: Governo do povo, pelo povo e para o povo; “Democracia é o ambiente em que um 
governo de feito constitucional, garante, com base na liberdade e na igualdade, o funcionamento ativo 
da vontade popular, através do domínio da maioria em favor do bem público, sob fiscalização e crítica 
da minoria atuante” (Aderson de Menezes – TGE); É um regime de governo de vontades das maiorias, 
com respeito as minorias; Busca dialogar para resolver os conflitos de interesses de forma pacífica e 
civilizada. 
 Ditadura: Ditadura caracteriza-se como sendo o poder extraconstitucional, que normalmente ocorre 
por golpe de Estado. É entendida como o governo de um só ou de um grupo de pessoas, partido político, 
que tomam o poder e passam a exercê-lo sem limites. A finalidade principal da ditadura é fazer com 
que seja possível uma autuação política ao mesmo tempo rápida e rigorosa, por meio da transferência 
de todo poder a um único governante, o qual terá como missão superar determinada crise política, seja 
ela externa ou interna. Na ditadura parte-se do pressuposto que uma pessoa teria mais condições de 
resolver e superar tal situação do que um órgão colegiado formado por uma multiplicidade de opiniões. 
Normalmente o povo permanece à margem da vida política. A ditadura, pela sua feição autoritária e 
centralizadora do poder executivo, suprime todas as liberdades individuais e acaba por deixar também 
os demais poderes em sua dependência. 
 Autoritarismo: Denomina-se autoritarismo a uma atitude em que as pessoas dependentes devem 
cumprir com todas as normas impostas pelo simples fato de que a pessoa que impõe estabelece alto 
grau de autoridade sobre a outra. Os regimes políticos autoritários, como os que existiram na América 
Latina nos anos 1960/1970, operavam através da suspensão das garantias individuais e das garantias 
políticas. No regime político autoritário as normas constitucionais são manipuladas ou reeditadas 
conforme os interesses do grupo ou partido que detêm o poder. Ele tenta mascarar essa imposição no 
seu discurso, ele é autoritário, mas simbolicamente tem algumas aberturas. 
 Totalitarismo: É um Estado que está sob controle de tudo que acontece na sociedade, a economia, 
cultura, politica, absolutamente tudo. O líder de uma nação como controlador absoluto dos direitos dos 
cidadãos, em suposto benefício geral do país. Trabalho com a ideia de terror, para regular as ações 
individuais de todos dentro de uma sociedade. 
 Teocracia: Na Teocracia, o Estado e a religião se unem na administração pública, o que garante o 
fortalecimento de ambos, se impondo sobre o cidadão comum. A Teocracia é um sistema de governo 
onde os atos de gestão são vinculados às normas religiosas. O maior exemplo é o Estado do Vaticano, 
que é administrado pela Igreja Católica e seu chefe de estado é o Papa. Há diferenciação, entretanto, 
entre a Teocracia e o Estado Monárquico Absolutista. Aqui o poder do rei tinha uma essência divina, 
só que Estado Igreja se separavam. Já na Teocracia a gestão e a religião estão em união permanente.

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