Buscar

HIPOTIREOIDISMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HIPOTIREOIDISMO: SINTOMAS, DIAGNÓSTICO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO 
 
O que é o hipotireoidismo? 
Trata-se, em resumo, da queda na produção dos hormônios da tireoide – a triiodotironina 
(T3) e a tiroxina (T4). Ele é o distúrbio mais comum dessa glândula, que fica na região do 
pescoço e lembra uma borboleta. 
Seu desempenho repercute em todo o organismo, interferindo nos batimentos cardíacos, no 
ritmo do intestino, no humor e no ciclo menstrual das mulheres. A liberação das substâncias 
tireoide é orquestrada a partir da hipófise, estrutura que fica lá no cérebro. 
Embora produzido em menor quantidade, o T3 é o composto que atua pra valer no ritmo do 
funcionamento de nossos órgãos. O T4, fabricado em maior volume, é bem menos potente. 
Durante seu trajeto pelo corpo, ele acaba transformado em T3 – esse, sim, o agente das 
principais operações do organismo. 
No hipotireoidismo, ocorre uma diminuição da quantidade T3 e T4 que vai para a corrente 
sanguínea. Uma das causas da pane é a tireoidite de Hashimoto, doença autoimune em 
que o próprio sistema de defesa cria anticorpos para atacar as células da tireoide. 
O hipotireoidismo costuma ser associado a um leve ganho de peso (eminentemente por 
acúmulo de líquidos) e uma dificuldade para se livrar de quilos extras. Mas essas são 
apenas as consequências mais visíveis da crise. 
No déficit de T3 e T4, o coração diminui o bombeamento de sangue e pode sofrer com 
uma insuficiência cardíaca. Os rins não conseguem filtrar o líquido vermelho direito. O 
intestino fica mais lento e a pele resseca. Os olhos, por sua vez, correm um sério risco de 
glaucoma. 
Crianças não estão livres de uma tireoide em marcha lenta. A falta dos hormônios prejudica 
o crescimento e pode levar à deficiência intelectual. Como nas primeiras semanas de vida é 
difícil perceber qualquer sinal do problema, o famoso teste do pezinho, feito em até 48 
horas após o parto, é um grande aliado, pois consegue detectar o mau funcionamento da 
glândula do pescoço. Aí é possível iniciar o tratamento quanto antes para afastar o risco de 
danos neurológicos. 
A causa mais frequente da baixa produção hormonal em crianças e adolescentes é a 
síndrome de Hashimoto. Ela pode aparecer em qualquer idade e, em geral, é notada nos 
mais jovens com baixo crescimento, atraso na puberdade, coceira e voz rouca.

Continue navegando