Buscar

Ebola: Origem, Sintomas e Tratamento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EBOLA
Os primeiros casos de Ebola surgiram em 1976 em dois surtos quase simultâneos na República Democrática do Congo e no Sudão. Entre 1976 e 2014 foram registrados 24 surtos na África Oriental e central, com letalidade que varia entre 25 % e 90% ocorreram em áreas com poucos recursos de saúde, transporte e outros serviços.
A Doença pelo Vírus Ebola (DVE) é uma zoonose, cujo morcego é o reservatório mais provável. Acredita-se que o vírus foi transmitido para seres humanos a partir de contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinho. O agente da doença é um vírus da família Filoviridae, do gênero Ebolavirus
zoonose: doença que se manifesta sobretudo em animais.
Até o momento, foram descritas cinco subespécies de vírus Ebola, sendo que quatro delas afetam humanos e uma delas, apenas primatas não humanos. As espécies são: vírus Ebola (Zaire Ebolavirus); Vírus Sudão (Sudão Ebolavirus); Vírus Taï Forest (Tai Forest Ebolavirus), vírus Bundibugyo (Bundibugyo Ebolavirus) e vírus Reston (Reston Ebolavirus), este último afetando somente animais. O Zaire Ebolavirus é o que apresenta a maior letalidade
Na África, os surtos provavelmente originam-se quando pessoas têm contato ou manuseiam a carne crua de chimpanzés, gorilas infectados, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos encontrados doentes ou mortos ou na floresta.
	
Depois que uma pessoa entra em contato com um animal que tem Ebola, ela pode espalhar o vírus na sua comunidade, transmitindo-o para outras pessoas. O vírus Ebola não é transmitido pelo ar. A infecção ocorre por contato direto com o sangue ou outros fluidos corporais ou secreções como, por exemplo, fezes, urina, saliva e sêmen de pessoas infectadas
Entre 2014 e 2016 foram registrados 28.652 casos suspeitos, prováveis e confirmados de ebola, incluindo 11.325 óbitos, pois a mesma é uma doença grave, muitas vezes fatal e com taxa de letalidade que pode chegar até os 90%. 
O período de incubação da doença é de 5 dias a 10 dias, podendo variar de 2 a 21 dias.
 
 
	Não há registro de casos de ebola no Brasil.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no dia 17 de julho de 2019, Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) por Ebola na República Democrática do Congo, medida prevista no Regulamento Sanitário Internacional. Neste momento, a OMS considera o risco elevado apenas no país afetado e países que fazem fronteira e não recomenda triagem para pessoas de países que não têm fronteiras com a República Democrática do Congo.
Como o Ebola é transmitido?
A transmissão se dá por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de animais e indivíduos infectados (incluindo cadáveres), ou a partir do contato com superfícies e objetos contaminados. Destaca-se que não há registro na literatura de isolamento do vírus no suor.
Não há transmissão durante o período de incubação. A transmissão só ocorre após o aparecimento dos sintomas
Quais são os sintomas do Ebola?
	No início dos sintomas é súbito como febre alta, mialgia e cefaleia, podendo acompanhar-se de náuseas, vomito, alga abdominais, tosse, faringite, fotofobia, linfadenopatia, hiperemia conjuntiva, icterícia e conjuntivite. O comprometimento no sistema central pode manifestar-se silenciosamente, delírios ou coma 
	No período de infecção pelo vírus pode ocasiona os seguintes sintomas febre, cefaleia, fraqueza, Diarreia, vômitos, dor abdominal, inapetência, odinofagia; manifestações hemorrágicas.
	A medida que a doença progride e a perca de peso, surgimento de petequias ( pontos vermelhos pelo corpo), hemorragias e equimose nos locais de punção venosa sangramento em mucosas. 
Como é feito o diagnóstico do Ebola?
	O exame a ser realizado é o de PCR para o diagnóstico confirmatório de Ebola. São realizadas duas coletas, sendo a segunda coleta após 48 horas da 1ª. As amostras são encaminhadas para o laboratório de Referência Nacional Instituto Evandro Chagas – IEC.
	A DVE é uma síndrome febril hemorrágica aguda cujos diagnósticos diferenciais principais são: malária, febre amarela, sarampo, desinteria bacteriana, doença de lyme, febre tifoide, shiguelose, cólera, leptospirose, peste, ricketsiose, febre recorrente, doença meningocócica, hepatite, dengue grave e outras febres hemorrágicas
Como é feito o tratamento do Ebola?
	Os cuidados aos paciente com ebola são de suporte precoce com hidratação e tratamento sintomático.
	Ainda não há tratamento licenciado comprovado para neutralizar o vírus, mas uma gama de tratamentos potenciais incluindo produtos sanguíneos, terapias imunológicas e medicamentosas estão em desenvolvimento.
	O tratamento, a princípio, se restringe ao controle dos sintomas e medidas de suporte/estabilização do paciente. É importante iniciar o tratamento de maneira oportuna, para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.
	São utilizados para ajudar pacientes a combater o ebola incluem, quando disponível, diálise, transfusões de sangue e terapia de reposição de plasma.
	É recomendada a expansão volêmica, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, estabilização hemodinâmica, correção de hipoxemia e manutenção da oferta de oxigênio tecidual e tratamento de infecções bacterianas.
A vacina contra o ebola
De acordo com a OMS, ela foi utilizada em diversas pesquisas envolvendo mais de 16 mil voluntários na Europa, na África e nos Estados Unidos. Nesses levantamentos, ela se mostrou segura. A entidade ressaltou ainda que a dose apresentou resultados altamente eficazes na proteção contra a doença.
Uma vacina experimental contra o vírus ebola provou ser altamente protetora. Um grande teste foi realizado na Guiné em 2015 e a vacina chama rVSV-ZEBOV, várias pessoas foram envolvidas  no teste. A estratégia utilizada foi a vacinação em anel e  sua dose foi considerada segura e eficaz e todas as pessoas que tiveram contato com um novo caso confirmado de ebola foram rastreadas e receberam a dose no intuito de frear a transmissão do vírus. Essa estratégia também foi utilizada no 9º e 10º (em andamento) surto de ebola na República Democrática do Congo.
Complicações possíveis do vírus Ebola
	Após a primeira semana de infecção, alguns pacientes com DVE podem se recuperar, mas habitualmente a doença evolui para formas graves. A viremia aumenta drasticamente acompanhando o agravamento do quadro clínico. Os pacientes podem desenvolver um rash cutâneo (exantema) difuso, seguido de descamação da pele.
Na evolução, podem ocorrer diarreia grave, náuseas e vômitos acompanhados de dor abdominal, comprometimento das funções hepáticas e renais e, frequentemente, coagulação intravascular disseminada levando a hemorragias internas e externas variadas.
De acordo com o Consenso n.º 9188/2014 do Superior Conselho de Saúde da Bélgica, são considerados sinais relevantes/frequentes de gravidade: hemorragia nasal; melena; aumento significativo de transaminases (TGO e TGP); queda abrupta de plaquetas; sinais de choque e baixa saturação de O2.
Os óbitos normalmente ocorrem na segunda semana da doença e estão relacionados à instabilidade hemodinâmica, choque (colapso circulatório), infecções bacterianas secundárias e/ou coagulação intravascular disseminada
Como prevenir o vírus Ebola?
Ainda não há tratamento licenciado comprovado para neutralizar o vírus, mas uma gama de tratamentos potenciais incluindo produtos sanguíneos, terapias imunológicas e medicamentosas estão em desenvolvimento. O tratamento, a princípio, se restringe ao controle dos sintomas e medidas de suporte/estabilização do paciente. É importante iniciar o tratamento de maneira oportuna, para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.
Nos países onde há transmissão do Ebola, a melhor maneira de se prevenir é evitar contato com o sangue ou secreções de animais ou pessoas doentes, ou com o corpo de pessoas falecidas em decorrência dessa doença, durante rituais de velório.
Destaforma, as principais medidas de prevenção do Ebola são:
Evite áreas de surto.
Lave as mãos com frequência.
Evite contato com pessoas infectadas.
Não manuseie corpos de pessoas infectadas.
Quais são os riscos de contrair Ebola?
Para a maioria das pessoas no Brasil, o risco de contrair de Ebola é baixo. No entanto, as chances aumentam nas seguintes hipóteses, que são os principais fatores de risco:
Visitar áreas nas quais há surto de Ebola, especialmente a África.
Realizar pesquisas em animais, principalmente primatas originários da África ou Filipinas.
Fornecer assistência médica ou pessoal para pessoas infectadas.
Preparar pessoas infectadas para o enterro, uma vez que os corpos das pessoas contaminadas ainda podem transmitir a doença.

Outros materiais