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Araraquara 2019 Conteúdo 1.Introdução – O desenvolvimento infantil4 2. Objetivo7 3. Método7 4. Sujeitos8 5. Conservação de quantidade descrito e objetivo da prova:8 5.1 Provas de transvasamento dos líquidos8 5.2 Prova de conservação Especial (comprimento)9 5.3 Conservação de Massa de Modelar9 6. Analise teórica10 7. Conclusão10 8. Bibliografia12 1.Introdução – O desenvolvimento infantil O seguinte trabalho vem apresentar sobre o desenvolvimento infantil, as fases de Piaget, e como são desenvolvidas essas fases. O trabalho foi dividido em partes de: Estrutura, Análise e Conclusão, quais foram suas metodologias, os recursos utilizados para os testes, sua análise para os mesmos e qual foi a conclusão desse trabalho. Piaget também vem falar das 4 fases do desenvolvimento infantil, Sensório Motor, Pré-Operatório, Operatório Concreto e Operatório Formal. A teoria de Piagetiana afirma que as crianças passam por estágios específicos de acordo com seu intelecto e capacidade de perceber relacionamentos maduros. Esses estágios da infância ocorrem na mesma ordem em todas as crianças, em todas as culturas e origens. No entanto, a idade em que o estágio vem pode variar ligeiramente de criança para criança. De acordo com Piaget (1986) a primeira fase do desenvolvimento é o estágio sensório motor, começando na fase de 0 a 2 anos de idade, entende o mundo através das sensações e ações, essa fase se configura pelos aspectos psicomotores, evolução da percepção e da motricidade. Nesse estágio desenvolve-se a linguagem do 1º mês até 2 anos de idade. Encontramos aqui nesta fase seis subestágios, que são: • Exercício Reflexos: Sendo as primeiras atividades instintivas como sucção e preensão, com o passar do tempo vão se desenvolvendo emancipando-se desse estágio mais primitivo; • Reações Circulares Primárias: É quando o sujeito utiliza o próprio corpo como experimentação, esta ação acabando culminando em repetições; • Reações Circulares Secundárias: É quando a criança utiliza dos objetos do ambiente fazendo repetições de ações, experimentando os efeitos de causa e efeito, embora não tenha noção ainda disso, ocorre também um aumento do campo de visão (360º graus) e apreensão dos objetos ao seu redor; • Coordenação de Esquemas Secundários: Neste período é de fácil observação notar que a criança tem um maior desenvolvimento na permanência de objeto, embora não esteja desenvolvida por completo e suas ações passam a ter intencionalidade; • Reações Circulares Terciárias: É a descoberta de novos meios, para atingir novos fins, iniciando uma fase de experimentação contínua; • Estágio de Representação e Interiorização: Desenvolve-se a permanência de objeto, o pensamento simbólico, o saber de si mesmo, a repetição de ações, o “faz de conta” e as resoluções de problemas. Isso mostra que a criança está no início de sua fase, precisa do acompanhamento dos pais, onde começa a desenvolver a afetividade com pais e familiares, nessa fase a criança não respeita regras, ausência da capacidade de representar mentalmente os objetos da realidade, entre outras. A segunda fase é o pré-operacional, dando continuidade dos 2 aos 6 anos de idade, onde a criança começa a entender o mundo através da linguagem e imagens mentais, podemos também chamar de objetivo simbólico, a comunicação começa a se aprimorar, as habilidades começam na parte dos símbolos, aprendem a usar os símbolos, e a linguagem é o mais importante para essa fase. Nessa fase a criança entra em contato com o mundo simbólico, não passando a depender simplesmente de suas sensações, ocorre um grande aumento nas habilidades sensórias motoras, se adaptando ao ambiente. Piaget coloca o egocentrismo e mostra como fase primordial da criança, onde a criança não consegue se colocar no lugar do outro, tudo que é dela é o melhor. Por passar nessa fase de egocentrismo a criança também desenvolve uma forma de pensar do mundo, como Animalista, artificialista, finalista e mágico. Pensamento egocêntrico, de acordo com a teoria de Piaget, por que as crianças nesta fase têm um tempo tão difícil colocando-se na posição de outras pessoas? Isso pode estar relacionado à “teoria da mente”, que se refere a capacidade de se colocar na mente de outra pessoa ou em “sapatos de outra pessoa” as crianças não serão capazes de fazer isso até cerca de 4 a 5 anos de idade, razão pela qual até chegarem a essa idade, as crianças vão pensar que outros pensam como eles fazem. Esta teoria ajuda a explicar por que as crianças não sabem mentir ou usar ironia até cerca de 5 anos de idade. A terceira fase é a fase do estágio operacional concreto, que vai dos 7 aos 11 anos de idade, nessa fase a criança já não é mais tão egocêntrica, é quando a criança começa a usar o pensamento lógico, mas apenas em situações concretas. Nessa fase a criança é capaz de fazer suas próprias tarefas, e as tarefas que requerem lógica, como por exemplo exercícios matemáticos. Crianças nessa fase ainda não usa o pensamento abstrato. Para Piaget a fase operatória concreto marca o início do pensamento lógico ou operacional, a criança nessa fase já é considerada uma criança madura o suficiente para usar o pensamento ou as operações lógicas, porém a criança só poderá aplicar lógica a objetos físicos.Podemos dizer que no estágio operatório concreto Piaget aplicou uma série de operações pertinentes, são elas: • Conservação: é o entendimento de que algo permanece a mesma quantidade mesmo que sua aparência mude; • Classificação: relacionar categorias ou classes entre si e usar a informação categórica para resolver problemas; • Reversibilidade: a capacidade de reconhecer que números ou objetos podem ser alterados e retornados à sua condição original; • Transitividade: a capacidade de reconhecer as relações entre várias coisas em uma ordem serial; • Descentramento: a capacidade de considerar múltiplos aspectos de uma situação. Entre outras Piaget classifica cada fase do operatório concreto também o desenvolvimento cognitivo junto com o desenvolvimento social. A última fase desenvolvida por Piaget é a fase operatório formal, que vai dos 11 aos 12 anos em diante, caracterizado pela aquisição do raciocínio logico em todas as circunstancias, incluindo o raciocínio abstrato. O novo aspecto desta última fase em relação a inteligência é, como Piaget menciona, a capacidade de formular uma hipótese sobre algo que eles não aprenderam especificamente, é onde o aprendizado começa a ocorrer como um “todo”, em vez de uma forma concreta na fase anterior. Nessa fase a criança tem a capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta, discute valores morais de seus pais e constrói os seus próprios, adquire, portanto, autonomia. 2.Objetivo Baseados nos princípios da teoria das provas Piagetianas, segundo o método clínico, dentre os testes, estão: conservação de matéria, conservação dequantidade e conservação comprimento, este estudo propôs-se verificar se a criança possui ou não a noção de conservação de substância, caracterizando-as individualmente em qual fase de desenvolvimento o pensamento da criança se encontra, sendo estas a fase I não conserva, a fase II fase de transição, e fase III conserva a noção de substância. 3. Método Após leitura de Sampaio (2009) foi providenciado o material e planejado as perguntas. Os responsáveis assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) autorizando a participação e divulgação dos resultados em eventos científicos.Para o desenvolvimento desse trabalho, serão apresentadas 2 crianças dentre faixa etárias iguais e gêmeas, sendo que dentro do estudo de Piaget existe uma variedade de provas que podem ser utilizadas com finalidade de avaliar o processo cognitivo da criança de acordo com o estágio em que se encontra. Dessa forma, nesse trabalho utilizamos as provas de conservação das quantidades discretas que tem como objetivo avaliará a 1 ser observada esta dentro da pré operatório não sabe definir quantidade conservação de comprimento e de massa ao ser avaliado com as provas a percepção da criança frente aos objetos de diferentes cores posicionadas em linhas paralelas, conservação da massa que tem como objetivo identificar se criança consegue perceber a constância de massa - adição e remoção - e por fim a inclusão de classes com o objetivo de observar se a criança consegue não realizar a inclusão observando o todo e a parte. 3.1 Participantes As participantes desta pesquisa foram duas crianças gêmeas do sexo feminino, com idade 6 anos, cujas características de identificação encontram-se descritas abaixo. Foi utilizado um critério único para a escolha dos sujeitos da pesquisa, seguindo à faixa etária das crianças, as quais caracterizam, de acordo com a teoria piagetiana, o período das operações concretas, período em que são desenvolvidas várias noções no pensamento da criança. Nome: ISA Idade: 6 Anos Série: Terceira Série Nome: MA Idade: 6 Anos Série: Terceira Série 3.2 Instrumentos Utilizados Para aplicação do teste Piagetiano foram utilizados: • Um esquema contendo o roteiro das questões • 2 bolas massinhas de modelar de cores diferentes ( 1 preta, 1 vermelha), contendo a mesma quantidade de massa. • 4 Copos ( 2 Iguais medianos, 1 Mais alto e fino, 1 Mais baixo e largo) • 300 ml água • 2 Pedações de cordão de tamanhos diferentes ( 1 medindo 30 cm e outro 20cm) • Folha de fichário e caneta para registrar as informações • Aplicação de teste aconteceu na cozinha da casa de um dos integrantes do grupo; • Tempo médio 45 min por participante • 1 Mesa • 2 Cadeiras • Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) 5.APLICAÇÃO DAS PROVAS PIAGETIANAS. 5.1 Conservação de quantidade 5.1.1Material • 4 Copos ( 2 Iguais medianos, 1 Mais alto e fino, 1 Mais baixo e largo); • 300 ML água 5.1.2 Objetivo e Procedimento Preparação O objetivo é avaliar a percepção da criança sobre a conservação de quantidade de líquidos usando recipientes diferentes, sempre a estimulando a manter o mesmo raciocínio em todas as provas avaliadas. Segue abaixo o procedimento: Procedimento Preparação Aplicado na Criança 1: 1) Colocar 2 copos iguais com a mesma quantidade de água. Eu tenho 2 copos, a quantidade de líquidos, de água que eu tenho dentro dele é igual? Resp: Não Porque não é igual? Resp: Não sei 2) Foi transferido o liquido para um copo mais estreito e mais alto. O nível da água nesse copo ficou mais alta. A quantidade de água é a mesma? Resp: Não Porque? Resp: Esse é mais alto e aponta com o dedo. Como você sabe que tem mais água? Resp: Porque nesse tem mais água do que nesse. 3) Foi transferido o liquido do mais comprido para o baixo e mais largo, o nível da água ficou mais baixo. A quantidade de água é a mesma? Resp: Aponta e diz que no primeiro copo tem mais água, porque ela fica mais alta. Como você sabe disso? Resp: Porque esse é mais pequeno, tem menos porque é menor e o outro tem mais água porque é maior. 4) Foi transferido o líquido para o copo original. A quantidade de água é igual ou diferente? Resp. Diferente Por que? Resp: Esse tem mais. E aponta com o dedo. Procedimento Preparação Aplicado na Criança 2: 1) Colocar 2 copos iguais com a mesma quantidade de água. Eu tenho 2 copos, a quantidade de líquidos, de água que eu tenho dentro dele é igual? Resp: Olha, Olha, Analisa e responde que não Porque não é igual? Resp: porque não sei, acho que esse tem mais 2) Foi transferido o liquido para um copo mais estreito e mais alto. O nível da água nesse copo ficou mais alta. A quantidade de água é a mesma? Resp: Não Porque? Resp: Esse é maior Como você sabe que tem mais água? Resp: Porque nesse tem mais água. 3) Foi transferido o liquido do mais comprido para o baixo e mais largo, o nível da água ficou mais baixo. A quantidade de água é a mesma? Resp: Não Como você sabe disso? Resp: Porque esse copo é menor 4) Foi transferido o líquido para o copo original. A quantidade de água é igual ou diferente? Resp. Esse é diferente Por que? Resp: Porque esse tem mais água. 5.1.3 Resultado O resultado obtido da criança 1 e 2 em relação a Conservação de quantidade é não conservativo, pois quando transferimos o conteúdo do recipiente, a criança responde que a quantidade é diferente, pois houve uma percepção por parte da mesma em que o copo mais alto e fino continha uma quantidade maior de água, e ao transferir a água para um mais largo e baixo, ela o indicava que ambas as quantidades de água eram diferentes e ao retornarmos a água para o primeiro copo mostrou- se confusa dizendo que era diferente. Como ambas não conseguiram conservar a percepção de quantidade, o resultado foi incorreto e concluímos que estas crianças estão no estágio pré-operatório. 5.2 Conservação de Massa 5.2.1 Material • 1 cordão 20 cm • 1 cordão 30 cm 5.2.2 Objetivo e Procedimento Preparação O objetivo analisar a percepção da noção de comprimento que a criança possui. Procedimento Preparação Aplicado na Criança 1: 1) Ambos os cordões foram colocados em linhas esticadas. Pergunta: Tenho duas estradas elas são iguais? Resp. Menor Pergunta: Qual é menor? Resp. Indica a menor Pergunta: Por que é a menor? Resp. Não sei. 2) O cordão menor permanece reto, e o cordão maior é feito uma curva onde as pontas de ambos começam e terminam na mesma reta. Pergunta: Eu tenho dois cachorrinhos, e um cachorrinho vai andar por essa estrada e o outro pela outra. Os dois vão sair ao mesmo tempo. Qual vai andar mais? Resp. Aponta a mais curta, que ficou reta. Pergunta: Por que esse vai andar mais? Resp. Porque é menor. 3) O cordão menor permanece reto, e o cordão maior é feito 2 curvas onde as pontas de ambos começam iguais e terminam antes do fim. Pergunta: Tenho duas amigas formiguinhas, uma vai andar por essa estrada e outra por essa, qual vai andar mais? Resp. Escolheu a reta curta. Pergunta: Por que ela vai andar mais? Resp: Porque ela é maior. 4) Ambos os cordões são esticados novamente, e colocados paralelos conforme posição inicial... Pergunta: As duas formiguinhas vão fazer caminhada, elas vão sair ao mesmo tempo. Qual vai dar andar mais? Ou vai andar igual? Resp. Ela indica o caminho maior, para formiguinha que vai andar mais. Como você sabe disso? Porque essa é maior... Procedimento Preparação Aplicado na Criança 2: 1) Ambos os cordões foram colocados em linhas esticadas. Pergunta: Tenho duas estradas elas são iguais? Resp. Maior indica Pergunta: Qual é menor? Resp. Indica a menor Pergunta: Por que é a menor? Resp. Porque aquela é maior 2) O cordão menor permanece reto, e o cordão maior é feito uma curva onde as pontas de ambos começam e terminam na mesma reta. Pergunta: Eu tenho dois cachorrinhos, e um cachorrinho vai andar por essa estrada e o outro pela outra. Os dois vão sair ao mesmo tempo. Qual vai andar mais? Resp. Aponta a mais cumprido Pergunta: Por que esse vai andar mais? Resp. Porque esse aponta que é cheio de curva demora mais, mais reto demora menos. 3) O cordão menor permanece reto, e o cordão maior é feito 2 curvas onde as pontas de ambos começam iguais e terminam antes do fim. Pergunta: Tenho duas amigas formiguinhas, uma vai andar por essa estrada e outra por essa, qual vai andar mais? Resp. Escolheu a curva Pergunta: Por que ela vai andar mais? Resp: Porque ela é cheia de curva aponta e faz o caminho com o dedo. 4) Ambos os cordões são esticados novamente, e colocados paralelos conforme posição inicial... Pergunta: As duas formiguinhas vão fazer caminhada, elas vão sair ao mesmo tempo. Qual vai dar andar mais? Ou vai andar igual? Resp. Aponta o maior Como você sabe disso? É mais grande... 5.2.3 Resultados Na criança 2 encontramos respostas corretas sobre o comprimento, já na criança 1 observamos mais erros sobre o comprimento das tiras. Realizamos outra tentativa e retornamos a perguntar qual era a maior, se era a ondulada ou a esticada. Em comparação, a criança 2 identificou como menor a que estava reta e sem ondulação com uma percepção melhor em ralação ao comprimento da tira de barbante, já a criança 1 não conseguiu chegar a conclusões e ficou confusa sobre as correlações entre os barbantes, mas entendia que o barbante menor de comprimento seria o maior, sem a noção de conservação de tamanho. 5.3 Conservação de Massa 5.3.1 Material • 2 bolas massinhas de modelar de cores diferentes ( 1 preta, 1 vermelha), contendo a mesma quantidade de massa. 5.3.2 Objetivo e Procedimento Preparação O objetivo analisar a percepção da noção de quantidade de massa que a criança possui. Procedimento Preparação Aplicado na Criança 1: 1) Ambas as bolas foram colocadas na frente da criança, contendo a mesma quantidade de massa em cada bola. Pergunta: Ambas as bolas tem o mesmo tamanho? Resposta: Não Pergunta: Como você sabe disso? Resp.: Uma é maior e essa é menor 2) Foi mantida uma bola e outra modelada formato salsicha. Pergunta: E agora a quantidade de massa que eu tenho em ambas é a mesma? Resp.: Não Pergunta: Os tamanhos são os mesmos? Resp.: Não Pergunta: Por que? Resp.: Essa é a maior, indica a formato salsicha. Pergunta: Como você sabe disso? Resp.: Ela está mais alongada a formato salsicha e essa da bola não . 3) Foi mantida a formato bola e a formato salsicha foi convertida em 4 bolinhas que ficaram uma ao lado da outra formando um quadrado com espaçamento. Pergunta: A quantidade de massas é maior aqui na bolinha preta ou nas bolinhas vermelhas? Resp.: Nas vermelhas Pergunta: Por que? Resp.: Porque tem mais bolinhas na vermelha, então tem mais e a preta é maior porque é uma bolinha só grande. 4) Voltamos a modelar as bolinhas vermelhas transformando em uma só, no formato inicial. Pergunta: E agora elas são iguais? A quantidade de massa é a mesma? Resp.: Dúvida...Olha... Olha... Analisa... Não são do mesmo tamanho. Pergunta: Como você sabe disso? Resp.: Porque uma tá um pouquinho amassada e a outra não. Procedimento Preparação Aplicado na Criança 2: 1) Ambas as bolas foram colocadas na frente da criança, contendo a mesma quantidade de massa em cada bola. Pergunta: Ambas as bolas tem o mesmo tamanho? Resposta: Não Pergunta: Como você sabe disso? Resp.: porque a preta é mais maior 2) Foi mantida uma bola e outra modelada formato salsicha. Pergunta: E agora a quantidade de massa que eu tenho em ambas é a mesma? Resp.: Não essa é maior, a formato salsicha Pergunta: Os tamanhos são os mesmos? Resp.: Não Pergunta: Por que? Resp.: Gera dúvida... tensão... fica sem palavras Pergunta: Como você sabe disso? Resp.: Silêncio total 3) Foi mantida a formato bola e a formato salsicha foi convertida em 4 bolinhas que ficaram uma ao lado da outra formando um quadrado com espaçamento. Pergunta: A quantidade de massas é maior aqui na bolinha preta ou nas bolinhas vermelhas? Resp.: na preta Pergunta: Por que? Resp.: Porque ela é mais maior 4) Voltamos a modelar as bolinhas vermelhas transformando em uma só, no formato inicial. Pergunta: E agora elas são iguais? A quantidade de massa é a mesma? Resp.: Aponta para vermelha como maior Pergunta: Como você sabe disso? Resp.: Super dúvida, roendo o dedo... tensão...silêncio. 5.3.3 Resultados Este teste mostra se a criança consegue perceber constância, adição, remoção e divisão de massa. Realizamos o teste dividindo ao meio uma quantidade igual de massa e formamos duas bolas de tamanhos iguais, porémde cor diferente(uma preta e uma vermelha) perguntarmos qual delas teria mais massa.Devido as cores diferentes a criança 1 disse que a preta teria maisdo que a vermelha. Ao dividirmos a vermelha em mais bolinhas, a criança 1 novamente responde que a preta continha mais devido ao tamanho da mesma.A criança 2 declarou que ambas eram diferentes; quando formamos uma delas como cilindro a criança 2 respondeu que eram diferentes e que o cilindrotinha mais massa, novamente não conseguindo assimilar a reversibilidade da relação das massinhas e ao enrolarmos novamente a massa na sua frente, não obteve um pensamento lógico. 6. Analise teórica De acordo com a complementação entre prática e teoria pode-se notar algunsaspectos relevantes. Na prova de conservação de massas, ficou evidente a posição do sujeito examinado com relação ao seu ego estando em plano egocêntrico por conta das referências feitas a tudo que estava sobre a sua percepção como maior, largo e grande, demonstrando traços do estágio pré-operatório. A conservação de objeto é algo inicial, suas respostas foram oscilativas, aderindo sempre aos objetos que estavam sobre sua posse. 7. Conclusão Nos estudos sobre a criança Jean Piaget descobriu que elas não têm raciocina como um adulto.Esta descoberta levou-a que adotassem uma abordagem educacional diferente ao lidar com crianças.Elas modificam a teoria pedagógico tradicional que, até então defendia que mente de uma criança é vazia, esperando ser preenchida pelo conhecimento ( Goulart, 2005). Na visão de Piaget, as crianças são as próprias construtoras ativas de conhecimento, constantemente criado e testando suas teorias sobre o mundo. Grande parte desse conhecimento em jogos e brincadeiras infantis tem principal influência, as noções de regras são criadas, a socialização se faz presente, o símbolo e exercitando, além do físico e da mente.Retomando ao conceito citados piagetiano de assimilação e acomodação citados no desenvolvimento de provas piagetiana é preciso considerar cada fase como essa pré-operatório crianças está se adaptando aomeio mas já tem a linguagem e tem um pensamento lógico que será desenvolvido e aprendido. Énesta fase em que essas crianças que fizemos as provas estão. A primeira menina se encontra no estágio pré-operário mas com inicio de açõeslógicas que sãocaracterísticas de operário concreto, pois demonstrou a conservação de massa e a outra se enquadrou estágio pré-operatório, pois ainda não reconhece a conservação de que não se havia tirado nem colocado mais massa, reconhecendo que mesmo sendo gêmea toda a criança tem um desenvolvimento de maturação das estruturas de pensamento único e que nenhuma fase de desenvolvimento é igual. O uso de metodologia ativa se configurou como eficaz para os acadêmicos aprenderem a aplicação e analise das provas, segundo Piaget os estágios são: sensório-motor (0-2 anos), pré-operatório (2 a 7 anos) e operatório concreto( 7 a 11 anos )e formal que vai de 11 em diante, foi possível perceber que apesar de serem gêmeas, cada uma se encontrou em estágio diferente. O domínio desses instrumentos pelos futuros psicólogos garante maior segurança para atuação futura no mercado de trabalho. 8. Bibliografia GOURLART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. PIAGET, Jean. Epistemologia Genética. Tradução: Álvaro Cabral. 3ª ed. Martins Fontes: O nascimento da inteligência da criança. Editora Crítica: São Paulo, 1986. SAMPAIO, Simaia. Dificuldades de aprendizagem: a psicopedagogia na relação sujeito, família e escola. Rio de Janeiro: Wak, 2009.
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