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FAETEC – Fundação de Apoio a Escola Técnica
 Escola Técnica de Saúde Herbert José de Souza
 Curso Técnico de Prótese Dentária
 Prótese Fixa
Unitária
 
 
Definição de Prótese Fixa: São confecções de peças protéticas que servem para restituir partes de um dente natural ou substituir dentes naturais. 
 Prótese Fixa Unitária
São peças dentossuportadas que não podem ser facilmente retiradas pelo paciente e nem pelo profissional.
Prótese Fixa Unitária
Para Restituir:
1- Coroa
a- Coroa de jaqueta 
b- Coroa com núcleo metálico
c- Coroa mista (Veneer)
d- Núcleo metálico fundido
2- Restaurações
Para Substituir: Prótese fixa, Prótese sobre implante...
Prótese Fixa Unitária
É o modelo individual do dente preparado sobre o qual será esculpido o padrão de cera.
Troquel
1- Permitir que se tenha acesso às áreas proximais e de vedamento periférico.
2- Assegurar a adaptação intima do padrão de cera e da futura restauração metálica fundida na área marginal (linha de término do preparo). 
Função do Troquel
 1- Troquel isolado (primeiro vazamento)
 
2- Troquel removível (pinos maciços)
Sistemas básicos de troquel
1 – Gesso pedra especial
 Tipo IV
2 – Cimento de silicato
Os Troquéis podem ser confeccionados com:
Coroa de Jaqueta:
Coroa com núcleo metálico: 
Prótese Fixa Unitária
É usada só em dentes anteriores, exceto o canino. Pode ser confeccionado em resina ou porcelana. 
Sua função é quase que exclusivamente estética.
Coroa de Jaqueta
É indicada tanto para dentes anteriores quanto para dentes posteriores, inclusive o canino. É constituído de duas partes distintas:
A) Núcleo metálico: é fixado diretamente na raiz do dente.
b) Coroa metálica é fixada sobre o núcleo metálico. 
Coroa com Núcleo metálico fundido
C) Coroa de cerâmica fixada sobre o núcleo metálico.
Sua função é restituir a eficiência mastigatória e também a estética.
 
Coroa com núcleo metálico fundido
Coroa Mista (Veneer):
Núcleo metálico fundido:
Prótese Fixa Unitária
Tem a mesma indicação e função das coroas com núcleo metálico. 
Sua face vestibular é confeccionada em resina ou porcelana. É fixada sobre o núcleo metálico ou núcleo dentário.
Coroa Mista (Veneer)
É um preparo feito na parte interna da raiz do dente natural, onde será confeccionado um trabalho protético denominado: Núcleo metálico.
Núcleo Metálico Fundido
Restaurações: 
a- Disto-Oclusal(DO)
b- Mésio-Oclusal(MO)
C- Mésio Ocluso Distal(MOD)
D- Restaurações 4/5. 
E- Restaurações 3/4.
Prótese Fixa Unitária
É a peça que restitui a face distal e a face oclusal do dente natural, restabelecendo a função mastigatória e o ponto de contato proximal com o dente adjacente. 
Restaução Disto Oclusal (DO): 
É a peça que restitui a face mesial e oclusal do dente natural, restabelecendo a função mastigatória e o ponto de contato proximal com o dente adjacente.
Restauração Mésio-Oclusal(MO):
A restauração MOD, restitui ao mesmo tempo 3 faces de um dente natural, restabelecendo a função mastigatória e os dois pontos de contato com os dentes adjacentes.
Restauração (MOD) Inlay:
É assim chamada porque restitui 4 faces do dente natural: face mesial, distal, oclusal e a face palatina ou a face vestibular.
Restaurações 4/5 – dentes posteriores:
Existem três técnicas de enceramento:
Enceramento Progressivo
Enceramento Negativo 
Enceramento Regressivo
Enceramento: 
É feito através do acréscimo de cera, obtém-se a função e a forma do dente esculpido.
Enceramento Progressivo:
É obtido através do negativo do dente antagonista, retirando cera é que se obtém a forma e função.
Enceramento Negativo:
É usado para o estudo da anatomia dental, retirando-se cera obtém-se a forma do dente.
Enceramento Regressivo:
Método Direto
Método Indireto
Método Direto/Indireto
Métodos de enceramento
 
	Quando o enceramento é feito diretamente na cavidade dentária. A técnica é negativa. Este método só pode ser usado pelo CD.
Método Direto
É quando a escultura é feita no modelo de gesso, a técnica pode ser progressiva ou negativa. Sua função é estabelecida pelo modelo antagonista.
Método Indireto 
O procedimento é o mesmo que o indireto. Depois de esculpido o padrão de cera é levado à boca para conferência ou prova. 
Método Direto/Indireto
As ceras são largamente usadas em prótese odontológica, principalmente com a finalidade de reconstruir a forma anatômica perdida.
Na cera através de escultura se reproduz a estrutura anatômica perdida.
CERAS:
Tipo A: Cera dura de baixo escoamento;
Tipo B: Cera média;
Tipo C: Cera mole.
TIPOS DE CERA: 
Ingredientes Essenciais:
Cera de parafina, cera de carnaúba, corantes.
Todas de origem natural, derivados de fontes minerais ou vegetais.
COMPOSIÇÃO:
 As ceras para incrustações são amolecidas pelo calor;
 
 A condutibilidade térmica da cera é baixa;
 Possui elevado coeficiente de expansão térmica;
 A cera é mais plástica em temperatura mais elevada
PROPRIEDADES TÉRMICAS:
O tempo para aquecê-la totalmente e uniformemente será igual como para esfriá-la à temperatura ambiente ou do corpo.
A cera para incrustações, expande e contrai termicamente, mais que qualquer outro material dentário, por grau de temperatura.
Proprirdades térmicas:
A distorção da cera resulta das alterações térmicas e liberação de tensões. 
Estas tensões são induzidas pela tendência natural da cera em contrair no esfriamento,; por bolhas de ar incluídas, por alterações de forma da cera durante a moldagem e pela manipulação, tais como escultura, repuxamento e remoção. 
DISTORÇÃO DA CERA:
Na cera para incrustação, qualquer empenamento do padrão, resultará em falta de adaptação da incrustação metálica rígida sobre o tecido dentário duro e que não cede.
DISTORÇÃO DA CERA:
Qualquer tensão induzida ao padrão de cera;
Métodos de manipulação que criam estrutura heterogênea na cera, como por exemplo a falta de equilíbrio de temperatura;
O tempo e a temperatura que o padrão de cera é armazenado.
CAUSAS DE DISTORÇÃO:
Se a cera for derretida e adicionada ao padrão, com o fim de reparar algumas partes, introduzindo tensões durante o resfriamento;
Cera imprópria para a técnica empregada.
CAUSAS DE DISTORÇÃO:
Usar a cera à técnica empregada;
A fusão da cera no interior do padrão deve ser uniforme;
Reparos ou escultura posterior do padrão devem ser evitados.
O padrão deve ser incluído imediatamente após removê-lo da boca ou do troquel. 
REDUÇÃO DA DISTORÇÃO:
A cera deve ser uniforme quando amolecida;
A cor da cera deve contrastar com o material e com o dente, a fim de facilitar a verificação de falta ou excesso de cera;
Após o amolecimento não deve haver descamação ou rugosidade;
PROPRIEDADES DESEJÁVEIS À CERA:
A cera não deverá distorcer ou lascar sob a ação do instrumento a ser utilizado;
A cera deve apresentar textura brilhante;
O padrão de cera deverá ser rígido e estável dimensionalmente, até ser eliminado.
PROPRIEDADES DESEJÁVEIS À CERA:
Geralmente a cera é amolecida por calor seco. Se a cera for amolecida sobre a chama, deverá se tomar o cuidado para não volatizar seus constituintes.
MANIPULAÇÃO DA CERA PARA INCRUSTAÇÕES:
Cera Utilidade:
 Cera usada para montagem em articulador.
Cera Neutra:
 Forramento de cavidades do dente preparado, no modelo de gesso; eliminando áreas retentivas;
 Enceramento da porção radicular do núcleo.
OUTRAS CERAS DE USO ODONTOLÓGICO:
Cera em bloco:
 Enceramento de Jaquetas;
 Enceramento de faces estéticas.
Pinos de Canalização:
 Usados para confecção do canal de alimentação na fundição.
OUTRAS CERAS DE USOODONTOLÓGICO:
Ao iniciar qualquer reconstituição, o técnico deve ter em mente que a prótese não pode, de modo algum, provocar danos ou prejuízos às estruturas sadias da boca.
ELEMENTOS DA FORMA FUNCIONAL PROTETORA
Para que a prótese seja confeccionada de maneira correta, deve-se observar as formas funcionais protetora, que é responsável pela sustentação dos dentes no arco e a proteção dos tecidos e da função. 
ELEMENTOS DA FORMA FUNCIONAL PROTETORA
- Ponto de contato proximal: local onde se tocam as faces mesial e distal de um dente, formando o limite superior do espaço interdentário;
- Espaço interproximal: é a convexidade das faces proximais, razão da existência entre as relações interdentais;
ELEMENTOS DA FORMA FUNCIONAL PROTETORA
- Ameias: espaços que emergem a partir da área ou da relação de contato em sentido vestibular ou lingual;
- Bossas vestibulares (cervicais) e linguais (terço-médio)
- Dimensões coronárias: perímetro oclusal.
ELEMENTOS DA FORMA FUNCIONAL PROTETORA
1) – Estabilizadora:
 a - manter a integridade e continuidade do arco;
 
 b – prevenir a mobilidade dental;
 
 c – manter a oclusão fisiológica correta.
FUNÇÕES DO PONTO DE CONTATO:
2) – Protetora:
 a – Proteger a papila interdental contra traumas mastigatórios.
FUNÇÕES DO PONTO DE CONTATO:
1) Delimitação: com um lápis, delimitar a área de trabalho, ou seja, a linha de contorno do preparo;
2) Seccionar: marcar com lápis as paredes do troquel. Estas não devem ser totalmente paralelas e sim mais convergentes para o terço apical;
PREPARO DO TROQUEL
50
3) Soltar os troquéis;
4) Retocar a mesial e a distal do padrão de cera;
5) Desnudar o troquel para fazer o bisel da peça, acrescentar cera no ponto de contato;
6) Fazer o vedamento periférico.
PREPARO DO TROQUEL:
A margem é uma área de importância crítica em qualquer padrão de cera. 
Enquanto uma boa margem pode não garantir o êxito de uma peça fundida, uma deficiente, quase sempre, garantirá seu fracasso. 
ACABAMENTO DAS MARGENS DO PADRÃO DE CERA:
Um principio de importância fundamental é o de não se aproximar do troquel com instrumento cortante.
ACABAMENTO DAS MARGENS DO 
PADRÃO DE CERA:
Qualquer instrumento de borda afiada que possa remover material do troque durante a escultura das margens de cera, produzirá uma peça fundida que não se ajustará no dente preparado.
ACABAMENTO DAS MARGENS DO 
PADRÃO DE CERA:
Nas áreas em que a cera ultrapassar a linha de término, poderão ocorrer fraturas ou se remover o padrão do troquel, dando lugar a uma margem recuada, mais curta que a devida.
1) MARGENS COM EXCESSO DE CERA:
Se esta área em excesso não se quebrar durante a remoção, ela pode retornar à forma original.
Uma vez fundido o padrão de cera, a peça fundida, não de adaptará completamente ao preparo.
1) MARGENS COM EXCESSO DE CERA:
Uma margem que não tenha sido encerada até a linha vermelha de demarcação, não fornecerá um selamento adequado da restauração terminada.
2) MARGENS CURTAS:
Qualquer rugosidade da cera, nas proximais da margem será duplicada na peça fundida.
Se permanecerem na restauração terminada e cimentada estas peças rugosas servirão como ponto de retenção para placas que produzirão irritações e inflamações nos tecidos gengivais próximos.
3) ONDULAÇÕES:
Margens espessas ou arredondadas, resultarão em selamento deficiente das restaurações e os contornos axiais falhos que, com o tempo originarão problemas periodontais. 
As margens do padrão de cera tem que terminarem em borda fina. 
4) MARGENS EXPESSAS:
Pode ser o resultado de qualquer das falhas acima mencionadas. Para obter margens ajustadas é preciso prestar muita atenção aos detalhes. 
As margens do padrão de cera devem ser brunidas e fundidas, assim como esculpidas para assegurar, adaptação intima da cera ao troquel na área marginal.
5) MARGENS ABERTAS:
Padrão de cera é a reprodução precisa, em cera, da estrutura dentária perdida. Cuidados essenciais devem ser tomados durante a sua confecção.
A inclusão consiste em envolver o padrão de cera com um material que duplique com exatidão, a sua forma e detalhes anatômicos.
INCLUSÃO DO PADRÃO DE CERA
 Durante o processo de inclusão deve-se ter conhecimento de que as ligas metálicas odontológicas usadas na confecção de restaurados metálicos fundidos, apresentam contração de solidificação.
Portanto, torna-se necessário compensar essa contração através de uma expansão semelhante no revestimento.
O revestimento sofre, ocasionalmente, momentos de expansão.
INCLUSÃO DO PADRÃO DE CERA
Ocorre pelo crescimento normal dos cristais de gesso, quando a água adicionada a um revestimento; é uma expansão controlada pelo tempo.
1 – Expansão de Presa:
Ocorre quando o anel contendo material incluindo incluído recebe um tratamento que vai da temperatura ambiente à temperatura elevada no interior do forno (650º C a 750º C), na qual é realizada a fundição do metal.
2 – Expansão térmica
Vimos então, que o revestimento cumpre três importantes funções que são a saber:
1- Reproduzir precisamente a forma anatômica do padrão de cera;
2 - Resistir e suportar o aquecimento da queima do padrão de cera e da injeção do metal fluído na centrifigação;
3 – Compensar a contração da liga metálica odontológica. 
Preparo do padrão de cera com pino formador de canal de alimentação (sprue):
1) – Uma vez confeccionado o padrão de cera, a atenção deve ser dirigida ao seu acabamento marginal, a fim de se evitar distorções e infiltrações posteriores;
2) – Todo trabalho protético, depois de terminado o enceramento, deve ser imediatamente incluído em revestimento, para evitar distorções do padrão de cera.
Posicionamento do sprue para formação do canal de alimentação:
1) – O sprue deve ser posicionado na área de maior volume de cera, respeitando uma inclinação de 45 graus com uma porção intermediária de cera, a fim de se evitar distorções de várias naturezas.
2) – Revestir internamente o anel de fundição com uma tira de amianto, a fim de compensar os momentos de expansão do revestimento e facilitar a remoção da peça metálica fundida. A tira de amianto deve ficar 5mm aquem da borda do anel.
3) – A adaptação do conjunto padrão de cera/ pino de canalização, na base formadora de cadinho, deve ter reforço de cera para incrustação, ao redor do sprue.
Este procedimento merece atenção para evitar deslocamento durante o preenchimento do anel com revestimento manipulado.
4) – Hidratar o amianto;
5) – Aliviar as tensões superficiais do padrão de cera (Anti – bolhas).
6) – Observar os detalhes a serem verificados durante uma inclusão.
7) – Manipular o revestimento respeitando a relação água/pó.
8) – Aplicar revestimento sobre o padrão de cera, com um pincel limpo, estando todo o conjunto sobre o vibrador (técnica convencional).
9) – Adaptar o anel com o revestimento aos poucos, sob vibração, sem deixar cair revestimento diretamente sobre os padrões de cera, até a borda do anel. 
10) – Completar o anel com o revestimento, aos poucos, sob vibração, sem deixar cair revestimento diretamente sobre os padrões de cera, até a borda do anel;
11) – Deixar tomar presa por no mínimo, 2 horas.
Obs: Se a fundição for feita alguns dias após a inclusão, devemos hidratar o anel por aproximadamente 1minuto, para evitar trincas no revestimento.
Detalhes a serem observados numa inclusão:
1) – A distância do padrão de cera à extremidade do anel, deve ser de no mínimo 6mm;
2) – A distância do padrão de cera à tira de amianto, deve ser de no mínimo 3mm;
3) – A distância de um padrão de cera ao outro, deve ser de no mínimo 2mm. 
Câmara de compensação:
É uma pequena porção de cera acrescida ao pino de canalização (sprue). A câmara de compensação funciona como um reservatório de metal fluído que vai alimentar a peça fundida. Portanto deve ser posicionada nocentro térmico do anel.
O objetivo único do procedimento de fundição é proporcionar uma reconstituição metálica da estrutura dental perdida, com a maior exatidão possível. Para que esse objetivo seja atingido, é necessário que os passos laboratoriais que antecedem a fundição tenham sido efetuados com segurança e precisão.
FUNDIÇÃO DE LIGA METÁLICA
Após o tempo de presa do revestimento, deve-se retirar cuidadosamente a base formadora de cadinho e iniciar o tratamento térmico.
Quaisquer revestimentos soltos, adaptados ao redor da borda do anel, deve ser removido. O anel de fundição deve ser aquecido lentamente, pois se o mesmo for aquecido bruscamente, poderá causar fraturas no revestimento.
Neste caso, a camada externa do revestimento se aquecerá antes da camada interna e, consequentemente, a camada externa começara a se expandir termicamente, ocasionando uma tensão térmica de dentro para fora, o que resultará em fraturas e trincas no revestimento. Estas fendas, por sua vez produzirão rebarbas no trabalho fundido.
Um período de aquecimento seguro, para qualquer tipo de revestimento, não é menor que 60 minutos. Na técnica da expansão térmica a temperatura do anel é elevada gradativamente, a partir da temperatura ambiente, até que sejam atingidos 650 a 700ºC.
O processo de fundição comum é por centrifugação. O anel é colocado no forno frio, com o pino de canalização voltado para baixo, para eliminar a cera. O forno é ligado com a temperatura de no mínimo 700ºC por 20 minutos; em seguida, a temperatura é ajustada para “média” por mais 20 minutos, quando é regulada em “máxima” até a temperatura adequada.
Ao atingir esta temperatura, de acordo com a liga metálica a ser fundida, executa-se a fundição.
Se o anel for mantido a uma temperatura superior à aquela indicada para fundição, resultará em uma fundição rugosa, bem como possível contaminação da liga, causada pela desintegração do revestimento, que elimina gases sulfurosos.
1- Segurar o contrapeso da centrífuga com a mão direita e dar três voltas que, ao ser liberado, a centrífuga gire por, no mínimo 30 segundos;
2- Suspender a trava da base, de modo que fique apoiada no braço da centrífuga, à frente do conjunto, onde esta posicionado o cadinho; 
 Passos para a fundição da liga 
metálica odontológica
3- Colocar o metal no cadinho, em quantidade suficiente para copiar o trabalho a ser fundido;
4- Acender o maçarico, observando as regiões de queima de gás e ar, usando a que é mais indicada para a fundição de liga, que é a região redutora;
5- Uma vez derretido o metal no cadinho, retirá-lo do interior do forno, com a pinça tenaz, e posicioná-lo corretamente na mesa da centrífuga. 
6- Manter a chama do maçarico dirigida para o cadinho onde se encontra o metal fluido e, com a outra mão, tracionar o contrapeso até o deslocamento da trava armadora. Com cuidado, soltar a centrifuga a fim de proporcionar a centrifugação do metal derretido.
7 – O metal é injetado para o interior do anel, com uma velocidade máxima atingida em menos de 1 segundo, tornando-se gradualmente mais lenta, até parar.
1- A liga metálica não deve ser superaquecida;
2- Não se deve fundir antes do anel atingir a temperatura adequada;
3- Não empregar a chama oxidante;
4- Não resfriar o anel imediatamente após a fundição.
Cuidados necessários para fundição
Muito raramente vemos um único erro como sendo responsável pela avaliação final de uma inclusão e fundição de um elemento inadequado. Na maioria das vezes é a combinação de erros manuais (em média combinação de três erros) que irão causar uma insuficiência.
Padronização do sistema de inclusão e fundição
1- Posição incorreta do padrão antes de começar o vedamento periférico;
2- Uso em geral de agente isolante;
3- Uso de agente isolante pastoso ou de película;
4- Falta de concentração do técnico;
 5- Aplicação de cera super aquecida, causando excesso de contração; 
6- Distorção do padrão durante a remoção do padrão do troquel;
Causas de erros manuais mais frequentes:
7- Aplicação de cera no vedamento irregular;
8- O diâmetro do sprue de alimentação;
9- Posição do sprue no padrão, na base de borracha em relação ao centro térmico do anel.
10- Excesso de agente eliminador de tensão superficial (Anti-bolhas);
11- Presa do revestimento enquanto estava sendo vertido no anel;
12- Não observar tempo de presa do revestimento;
13- Relação água/pó incorreta;
14- Programa de aquecimento do anel muito rápido;
15- Anel em temperatura muito elevada;
16- Anel em temperatura muito baixa;
17- Não obedecer tempo de evaporação da cera;
18- Pressão da centrífuga em excesso;
19- Pressão da centrífuga insuficiente;
20- Quantidade de liga metálica usada;
21- Resfriamento da fundição muito rápido.
Assim como quaisquer trabalhos fundidos, a ponte confeccionada em cera deverá ser imediatamente incluída, a fim de se evitar a distorção do padrão de cera.
Os sprues de cera podem ser posicionados na face de maior volume de cera, em uma inclinação de mais ou menos 45 graus, em forma de barras que unem os componentes da Prótese fixa.
Inclusão de ponte para fundição:
Como uma peça metálica, logo após a fundição, nunca apresenta qualidade superior à aquela da matriz de cera, ou seja do padrão de cera, esta deve ser melhorada no que diz respeito ao acabamento. Um melhor acabamento possível antes de ser incluída no revestimento.
Todo o padrão de cera deve ter a sua escultura refinada, ou seja, alisada, sem ranhuras.
Todos os bordos cervicais devem ser minuciosamente examinados, bem como a superfície interna para se verificar a adaptação ao modelo individual do dente preparado, que é o troquel.
Na área externa (oclusal e faces axiais) a cera deve ser bem polida, bem refinada, usando-se para isso um pincel bem macio e, um pedaço de algodão úmido.
O pino de cera ou sprue deverá ter um diâmetro adequado e atentamente posicionado na área de maior volume de cera, devendo estar em direção do ângulo formado entre as paredes do preparo (mais ou menos 45 graus), a fim de facilitar a distribuição da liga metálica, ao ser injetada por centrifugação.
No casos de padrões de cera mais volumosos, torna-se necessário a utilização de sprues de cera de maior diâmetro.
O conjunto pino e padrão de cera são colocados sobre a base conformadora de cadinho, devendo estar localizado no centro térmico do anel e distante da borda uns 6mm. 
Para evitar a formação de bolhas durante o processo de inclusão do padrão de cera, deve-se trata-lo com antitensor superficial (antibolhas), que deverá ser aplicado com pincel.
O revestimento deve ser manipulado seguindo as instruções de relação água/pó, fornecida pelo fabricante.
O padrão de cera deve ser pincelado com o revestimento manipulado (inclusão convencional) e posteriormente ser vertido para o interior do anel mediante o auxílio de vibrador mecânico, a fim de desintegrar as bolhas de ar inseridas na mistura.
Após a presa , mais ou menos durante um espaço de tempo de aproximadamente 60 minutos, retira-se a base conformadora de cadinho e posiciona-se o anel no forno que será aquecido lentamente para provocar a volatização da cera, e a desintegração e expansão térmica do revestimento.

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