Buscar

HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O que é Ética e Moral:
No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.
Ética, princípios e valores – Resumo
 CAIOTERCI 28 DE FEVEREIRO DE 2018 FILOSOFIA SINGULAR: 1 COMENTÁRIO
Confira nossas 3 Dicas para passar em qualquer concurso. Clique Aqui!
Ética, princípios e valores
Para entendermos os princípios e valores éticos é necessário entender o que é ética:
 
Ética:
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. Ética segundo dicionário significa:
parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
 
A Ética possui certos princípios que a definem, estes são:
 
Igualdade:
Igualdade é a ausência de diferença. A igualdade ocorre quando todas as partes estão nas mesmas condições, possuem o mesmo valor ou são interpretadas a partir do mesmo ponto de vista, seja na comparação entre coisas ou pessoas. Segundo dicionário significa:
“i. de salário”: fato de não apresentar diferença quantitativa.
fato de não se apresentar diferença de qualidade ou valor, ou de, numa comparação, mostrarem-se as mesmas proporções, dimensões, naturezas, aparências, intensidades; uniformidade; paridade; estabilidade.
“i. de oportunidades”: princípio segundo o qual todos os homens são submetidos à lei e gozam dos mesmos direitos e obrigações.
 
Liberdade:
Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. Segundo dicionário significa:
grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal.
“l. religiosa”: conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei.
“l. de movimentos”: condição daquele que não se acha submetido a qualquer força constrangedora física ou moral.
“l. um prisioneiro”: condição daquele que não é cativo ou que não é propriedade de outrem.
autonomia, independência, soberania.
possibilidade que tem o indivíduo de exprimir-se de acordo com sua vontade, sua consciência, sua natureza.
licença, permissão.
atitude que revela confiança, familiaridade.
capacidade individual de optar com total autonomia, mas dentro dos condicionamentos naturais, por meio da qual o ser humano realiza a sua plena autodeterminação, organizando o mundo que o cerca e satisfazendo suas necessidades materiais.
“l. galicanas”: autonomia de que gozam certos grupos sociais; imunidades, franquias.
maneira petulante, audaciosa de agir.
intimidade no trato amoroso.
Solidariedade
Solidariedade é o substantivo feminino que indica a qualidade de solidário e um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros. Segundo dicionário significa:
caráter, condição ou estado de solidário.
compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas.
sentimento de simpatia ou piedade pelos que sofrem.
manifestação desse sentimento, com o intuito de confortar ou ajudar.
cooperação ou assistência moral que se manifesta ou testemunha a alguém em certas circunstâncias.
estado ou condição de duas ou mais pessoas que dividem igualmente entre si as responsabilidades de uma ação ou de uma empresa ou negócio, respondendo todas por uma e cada uma por todas; interdependência.
“s. partidária”: identidade de sentimentos, de ideias, de doutrinas.
Honestidade
Honestidade é a palavra que indica a qualidade de ser verdadeiro: não mentir, não fraudar, não enganar. Quanto à etimologia, a palavra honestidade tem origem no latim honos, que remete para dignidade e honra. A honestidade pode ser uma característica de uma pessoa ou instituição, significa falar a verdade, não omitir, não dissimular. O indivíduo que é honesto repudia a malandragem e a esperteza de querer levar vantagem em tudo. Segundo dicionário significa:
qualidade ou caráter de honesto, atributo do que apresenta probidade, honradez, segundo certos preceitos morais socialmente válidos.
característica do que é decente, do que tem pureza e é moralmente irrepreensível; castidade.
 
Justiça
Justiça é a particularidade do que é justo e correto, como o respeito à igualdade de todos os cidadãos, por exemplo. Etimologicamente, este é um termo que vem do latim justitia. É o princípio básico que mantém a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal. Segundo dicionário significa:
Confira nossas 3 Dicas para passar em qualquer concurso. Clique Aqui!
“não há como questionar a j. de sua causa”: qualidade do que está em conformidade com o que é direito; maneira de perceber, avaliar o que é direito, justo.
“a história ainda há de fazer-lhe j.”: o reconhecimento do mérito de alguém ou de algo.
conjunto de órgãos que formam o poder judiciário.
“a j. vem reivindicando melhores salários”: o conjunto de pessoas que participam do exercício da justiça.
“J. Civil”: cada uma das jurisdições encarregadas de administrar a justiça.
 
Responsabilidade
Responsabilidade é um substantivo feminino com origem no latim e que demonstra a qualidade do que é responsável, ou obrigação de responder por atos próprios ou alheios, ou por uma coisa confiada. A palavra responsabilidade está relacionada com a palavra em latim respondere, que significa “responder, prometer em troca”. Segundo dicionário significa:
obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros.
caráter ou estado do que é responsável.
dever jurídico resultante da violação de determinado direito, através da prática de um ato contrário ao ordenamento jurídico.
 
Respeito
Respeito é um substantivo masculino oriundo do latim respectus que é um sentimento positivo e significa ação ou efeito de respeitar, apreço, consideração, deferência. Segundo dicionário significa:
ato ou efeito de respeitar(-se).
consideração, deferência, reverência.
estima ou consideração por alguém ou algo.
obediência, acatamento.
modo pelo qual se encara uma questão; ponto de vista.
o que motiva algo; razão, causa.
sentimento de medo; receio.
“envie-lhe meus r.”: cumprimentos, saudações, homenagens.
 
 
Confiança
A confiança é o sentimento de segurança ou a firme convicção (a fé) que alguém tem relativamente a outra pessoa ou a algo. Também se trata da presunção de si próprio e de uma característica que permite levar a cabo coisas ou situações por norma difíceis. Segundo dicionário significa:
“ter profunda c. num amigo”: crença na probidade moral, na sinceridade, lealdade, competência, discrição etc. de outrem; crédito, fé.
“tem c. nos freios para correr assim?”: crença de que algo não falhará, de que é bem-feito ou forte o suficiente para cumprir sua função.
“ter grande c. em si”: força interior; segurança, firmeza.
“ter c. no futuro, na vida”: esperança, otimismo.
“o acordo foi assinado num clima de c.”: sentimento de segurança mútua.
“gosto da c. com que me trata”: familiaridade, intimidade.
“que c. é essa agora de me pedir dinheiro?”: liberdade excessiva; atrevimento, insolência.
ousadia nas iniciativas amorosas.
 
Disciplina
Disciplina é a obediência ao conjunto de regras e normas que são estabelecidos por determinado grupo. Também pode se referir ao cumprimento de responsabilidades específicasde cada pessoa. Segundo dicionário significa:
“d. militar”: obediência às regras, aos superiores, a regulamentos.
“é essencial a d. dentro de um hospital”: ordem, regulamento, conduta que assegura o bem-estar dos indivíduos ou o bom funcionamento (p.ex., de uma organização).
“esses alunos não têm d.”: ordem, bom comportamento.
“para vencer na vida é preciso d.”: comportamento metódico, determinado; constância.
ciência, ramo de conhecimento; matéria escolar.
cordas ou correntes com que frades, devotos e penitentes se flagelam.
 
Características fundamentais de uma conduta ética
Alguns conceitos são fundamentais para constituir o comportamento ético. São eles:
Altruísmo: a preocupação com os interesses do outro de uma forma espontânea e positivista.
Moralidade: conjunto de valores que conduzem o comportamento, as escolhas, decisões e ações.
Virtude: essa característica pode ser definida como a “excelência humana” ou aquilo que nos faz plenos e autênticos.
Solidariedade: princípios que se aplicados às relações sociais e que orientam a vivência e convívio em harmonia do individuo com os demais.
Consciência: capacidade ou percepção em distinguir o que é certo ou errado de acordo com as virtudes ou moralidade.
Responsabilidade ética: consenso entre responsabilidade (assumir consequências dos atos praticados) pessoal e coletiva.
O que é Ética Profissional?
A ética profissional é o conjunto de valores, normas e condutas que conduzem e conscientizam as atitudes e o comportamento de um profissional na organização.  Desta forma, a ética profissional é de interesse e importância da empresa e também do profissional que busca o desenvolvimento de sua carreira.
Além da experiência e autonomia em sua área de atuação, o profissional que apresenta uma conduta ética conquista mais respeito, credibilidade, confiança e reconhecimento de seus superiores e de seus colegas de trabalho.
A conduta ética também contribui para o andamento dos processos internos, aumento de produtividade, realização de metas e a melhora dos relacionamentos interpessoais e do clima organizacional.
Quando profissionais e empresa prezam por valores e princípios éticos como gentileza, temperança, amizade e paciência, existem bons relacionamentos, mais autonomia, satisfação, proatividade e inovação.
Para isso, é conveniente que a empresa tenha um código de conduta ética, para orientar o comportamento de seus colaboradores de acordo com as normas e postura da organização.  O código de ética empresarial facilita a adaptação do colaborar e serve como um manual para boa convivência no .
Ética na saúde: quais as condutas essenciais de um profissional?
PUBLICADO POR IDE CURSOS EM 27 DE JULHO DE 2018
Categorias: 
Carreira
A ética na saúde é um tema cada vez mais debatido nos mais variados segmentos do mercado. Isso porque uma formação mais abrangente em relação à atuação moral parece ser fundamental para o sucesso da relação com o paciente e da sua aceitação do que é proposto pelo profissional para a promoção do seu bem-estar. 
No entanto, esse é um tema que ainda traz dúvidas, pois a formação mais concentrada na técnica é a mais comum nas diversas faculdades espalhadas pelo Brasil. Tem interesse no assunto? Então, confira o conteúdo a seguir e descubra quais condutas essenciais o profissional não pode deixar de seguir.
O QUE É A ÉTICA NA SAÚDE?
Por mais lógico que possa parecer, compreender o que é a ética aplicada à saúde é muito importante para qualquer profissional que atue nesse segmento. De uma maneira mais abrangente, esse tema diz respeito aos princípios que motivam e orientam o comportamento humano a respeito de normas e valores de uma realidade social.
Na saúde, ela pode ser compreendida como o conjunto de regras e preceitos morais de um indivíduo. E isso deve ser aplicado à avaliação de méritos, riscos e preocupações sociais das atividades de promoção do bem-estar dos pacientes enquanto leva em consideração a moral vigente em um determinado tempo e local.
QUAL É A NECESSIDADE DA ÉTICA NA SAÚDE?
Nos tempos atuais, conhecer e aplicar a ética na saúde é fundamental, uma vez que a humanização nos mais variados campos é amplamente debatida e estimulada na sociedade. Enquanto o paciente de outrora aceitava as orientações sem contestação, o de hoje exige mais do profissional.
É fundamental, portanto, respeitar as necessidades individuais e conquistar a confiança de forma natural e gradual. Isso fica mais fácil quando se esclarecem os procedimentos, se debatem as dúvidas e se transmite segurança com um linguajar compreensível e adequado para quem não é especialista na área.
QUAIS SÃO OS DESAFIOS PARA APLICAR A ÉTICA NA SAÚDE?
Embora já tenha havido evolução nesse aspecto, existem ainda diversos obstáculos que devem ser superados. Só assim pode-se garantir uma ética eficiente e aplicada pelos profissionais de saúde, inclusive para uma atuação mais efetiva em uma equipe multidisciplinar.
O desafio começa na formação acadêmica, que mostra a importância de uma abordagem com caráter humanizado. Os cargos de chefia em hospitais, clínicas e postos de saúde precisam estimular essa prática, de forma a incentivar a atuação holística dos profissionais.
DICAS PARA UMA CONDUTA MAIS ÉTICA NA SAÚDE
Conheça, a seguir, algumas dicas para adotar uma conduta mais ética na saúde, no relacionamento com o paciente e até mesmo na interação com a equipe em que está inserido. Veja, ainda, como colocar isso tudo em prática.
Respeite a equipe multidisciplinar
Uma dica importante para manter a ética na saúde é prezar por um bom relacionamento com os demais participantes da equipe multidisciplinar. Embora isso pareça simples em um primeiro momento, os desafios do dia a dia e a própria rotina podem tornar essa tarefa mais árdua.
É fundamental nunca desacreditar dos integrantes do grupo e valorizar sempre que possível o trabalho de todos. Quando houver algum equívoco, é essencial que ele seja debatido e discutido antes de trazer algum engano moral perante os pacientes.
Manter o sigilo do paciente
Manter o sigilo é um princípio ético indispensável — mesmo que qualquer conversa ou revelação tenha a melhor das intenções, como, por exemplo, citar casos que estimulem outros pacientes. Por isso, é muito importante tomar cuidado para não divulgar quaisquer informes que tenham origem nas consultas.
Da mesma maneira, devem-se manter em segredo todas as informações clínicas ou que sejam provenientes de estudos compartilhados e debatidos pela equipe multidisciplinar. A regra vale mesmo que os dados tenham sido obtidos em discussões, prontuários, relatos e outros.
Ter cuidado na relação com o paciente
Ter extremo cuidado na relação com o paciente é essencial e todos os profissionais devem ser cautelosos ao fazer aproximações emocionais com o público. É preciso, por exemplo, estabelecer uma separação clara entre o que é profissional e o que é um sentimento de amizade ou coleguismo.
Deve-se utilizar uma sinalização de distinção e se valer, por exemplo, de instrumentos como o tratamento pela titulação profissional, do uso constante de jaleco ou uniforme e até do próprio comportamento. Todos esses aspectos são bastante úteis nesse cenário.
Respeitar as normas internas e externas
Todas as profissões da área de saúde têm associações de classe específicas que procuram regular a prática, normatizar a atuação e defender os direitos dos profissionais. E, entre outras coisas, essas instituições estabelecem códigos de ética para nortear e estimular uma atuação positiva dentro da moral vigente na época e no local.
Por isso, é muito importante respeitar essas normas, bem como as regras internas de hospitais, clínicas e postos de saúde. Também é indispensável observar as titulações, condutas e legislações, bem como facilitar a troca de informações entre as especialidades e as disciplinas da área.
Saber usar as mídias sociais
A tecnologia e o ciberespaço tornaram todas as relações mais dinâmicas e, nos dias de hoje, quem não aproveitar o poder das mídiassociais e dos aplicativos de comunicação abre espaço para a concorrência. Sites como o Facebook e o Instagram podem ser excelentes para divulgar conhecimento e informações.
No entanto, isso também traz algumas implicações quanto à ética na saúde e à maneira como os profissionais da área podem se relacionar com os pacientes e com os outros integrantes da equipe multidisciplinar. É vedado, por exemplo, fazer publicidade que prometa resultados.
Por outro lado, é possível publicar informações e usar o WhatsApp para debater com outros profissionais e discutir casos ou ter uma segunda opinião, mais ou menos da mesma forma como isso é feito no mundo físico. Marcar consultas também é permitido, assim como se faz por telefone.
Vale lembrar que é proibido fazer marketing ou prestar atendimento via telefone (mesmo que alguns pacientes insistam bastante). Também é essencial tomar cuidado e certificar-se de que se está realmente em contato com o paciente, pois é possível que outra pessoa se passe por ele e, com isso, você forneça informações sigilosas sem querer.
Por meio da adoção dessas condutas simples, você está preparado para ser um profissional muito mais ético e em consonância com a postura que uma área tão complexa e importante demanda dos seus especialistas.
Conceito de Bioética
Conhece-se com o nome de Bioética àquele ramo da Ética que se ocupa de promulgar os princípios que deverá observar a conduta de um indivíduo no campo médico. A bioética, não se reduz ou limita somente a entender relativamente ao campo médico, como também naqueles problemas morais que se suscitam no decorrer da vida cotidiana, estendendo então seu objeto de estudo e atenção para outras questões como, por exemplo, o correto e devido trato aos animais e ao meio ambiente.
Ainda que sejam questões a respeito das quais o homem tem indagado bastante durante sua história, a bioética é uma disciplina relativamente nova e sua denominação se deve ao oncologista norte-americano Van Rensselaer Potter, que a utilizou pela primeira vez no ano de 1970 em um artigo que foi publicado na revista da Universidade de Wisconsin.
A bioética encontra-se sustentada por quatro princípios: de autonomia, beneficência, de não maleficência e de justiça.
O da autonomia supõe basicamente o respeito para todas as pessoas, assegurando-lhes a autonomia necessária para que atuem por si mesmas, isto é, como donos de suas próprias decisões, ainda se tratando de pessoas doentes. Atuar com autonomia sempre implicará responsabilidade e é um direito irrenunciável, como foi dito, ainda na doença. No contexto médico, então, o profissional da medicina, sempre deverá respeitar os valores e preferências do doente porque se trata de sua própria saúde.
O princípio de beneficência designa ao médico a obrigação de atuar sempre em benefício dos outros, na qual assume imediatamente ao se converter em tal. A beneficência implica promover o melhor interesse do paciente, mas sem ter em conta sua opinião, porque claro, este não tem os conhecimentos necessários para resolver seu estado como tem o médico.
Por outro lado, o princípio de maleficência estabelece o abster-se intencionadamente de realizar ações que possam causar dano ou prejudicar a outros. Pode ocorrer em algumas circunstâncias que na busca dessa solução para o paciente se incorra em um dano. Neste caso, então, onde não há uma vontade de fazer dano, o tema passará por evitar prejudicar desnecessariamente a outros. Isto implicará ao médico ostentar uma formação técnica e teórica adequada e atualizada, pesquisar a respeito de tratamentos, procedimentos e terapias novas, entre outras questões.
E finalmente o princípio de justiça que implicará no brindar um trato igual a todos para que desta maneira sejam reduzidas as desigualdades sociais, econômicas, culturais, ideológicas, entre outras. Ainda que não deva ser assim, é sabido, que às vezes, o sistema sanitário de alguns lugares do mundo privilegia a atenção de uns e desmerece a de outros tão só por uma situação social ou econômica, entre as mais recorrentes, então, isto é ao que aponta este princípio de justiça.
Os principais temas nos quais se entenderá a Bioética serão o transplante de órgãos, a eutanásia, a reprodução assistida, o aborto, a fertilização in vitro, a manipulação genética, os problemas ecológicos, do ambiente e da biosfera.
Bioética
A Bioética é uma área de estudo interdisciplinar que envolve as problematizações éticas, o Direito e a Biologia enquanto ciência que estuda a vida.
0
A Bioética é uma área de estudo interdisciplinar que envolve a Ética e a Biologia, fundamentando os princípios éticos que regem a vida quando essa é colocada em risco pela Medicina ou pelas ciências. A palavra Bioética é uma junção dos radicais “bio”, que advém do grego bios e significa vida no sentido animal e fisiológico do termo (ou seja, bio é a vida pulsante dos animais, aquela que nos mantém vivos enquanto corpos), e ethos, que diz respeito à conduta moral.
Trata-se de um ramo de estudo interdisciplinar que utiliza o conceito de vida da Biologia, o Direito e os campos da investigação ética para problematizar questões relacionadas à conduta dos seres humanos em relação a outros seres humanos e a outras formas de vida.
Origem
A Bioética surgiu na segunda metade do século XX, devido ao grande desenvolvimento da Medicina e das ciências, que avançaram cada vez mais para a modificação da vida humana e a promoção do conforto humano, bem como para a utilização de cobaias vivas (humanas e não humanas). A fim de evitar horrores, como os que foram vividos dentro dos campos de concentração nazistas e de técnicas médicas que ferissem os princípios vitais das pessoas, surgiu a Bioética como meio de problematizar o que está oculto na pesquisa científica ou na técnica médica quando elas envolvem a vida.
Autores
Hoje, alguns autores são referências para os estudos de Bioética no mundo. Entre eles, estão o filósofo Tom L. Beauchamp, professor da Georgetown University, e o filósofo e teólogo James F. Childress, professor de Ética da Universidade de Virgínia. Juntos, esses dois destacados estudiosos da Bioética escreveram o livro Princípios de Ética Biomédica, que contém a formulação dos princípios bioéticos básicos, inspirados em grandes sistemas éticos de filósofos considerados cânones do conhecimento ocidental, como Kant e Mill.
Outro autor de igual importância é Peter Singer, filósofo australiano e professor da Universidade de Princeton desde 1999. Dentre suas obras, podemos destacar Ética prática, que problematiza questões referentes à Ética enquanto área de estudo capaz de interferir na vida cotidiana das pessoas, analisando questões polêmicas, como o aborto e a eutanásia; e Libertação animal, que funda a teoria dos direitos dos animais.
Importância
A importância social da Bioética centra-se, justamente, no fato de que ela procura evitar que a vida seja afetada ou que alguns tipos de vida sejam considerados inferiores a outros. A Bioética discute, por exemplo, a utilização de células-tronco embrionárias em suas mais diversas problemáticas, passando pela necessidade de abortar-se uma gestação para retirar tais células e pelos benefícios que os tratamentos obtidos por esse recurso podem promover para as pessoas.
Também é tratado por estudiosos de Bioética o respeito aos limites que devemos ter ao lidar com animais, seja para o cuidado ou a alimentação, seja para a utilização comercial deles, pois são seres vivos dotados de sentidos e capazes de sofrer.
Princípios da Bioética
Em Princípios de Ética Biomédica, Beauchamps e Childress estabelecem quatro princípios básicos que devem nortear o trabalho bioético tanto para as ciências que utilizam cobaias quanto para as técnicas biomédicas e médicas que lidam diretamente com a vida. Esses princípios estão ligados a teorias éticas conhecidas e ganham um novo contorno em suas formulações voltadas para a vida animal.
Princípio da não maleficência: consiste na proibição, por princípio, de causar qualquer dano intencionalao paciente (ou à cobaia de testes científicos). A sua mais antiga formulação pode ser encontrada no Juramento de Hipócrates, e, no século XX, ele foi estabelecido como princípio bioético pelos estudiosos Dan Clouser e Bernanrd Gert.
Princípio da beneficência: pode ter seu gérmen encontrado no juramento hipocrático, em que se é afirmado que o médico deve visar ao benefício do paciente. Beauchamp e Childress vão além, estabelecendo que tanto médicos quanto cientistas que utilizem cobaias devem basear-se no princípio da utilidade (o utilitarismo de Mill e Bentham), visando a provocar o maior benefício para o maior número possível de pessoas.
Princípio da autonomia: tem suas raízes na filosofia de Immanuel Kant e busca romper a relação paternal entre médico e paciente e impedir qualquer tipo de obrigação de cobaias para com a ciência. Trata-se do respeito à autonomia do indivíduo, pois esse é o responsável por si, e é ele que decide se quer ser tratado ou se quer participar de um estudo científico.
Princípio da justiça: baseado na teoria da justiça, de John Rawls, esse princípio visa a criar um mecanismo regulador da relação entre paciente e médico, a qual não deve ficar submetida mais apenas à autoridade médica. Tal autoridade, que é conferida ao profissional devido ao seu conhecimento e pelo juramento de conduta ética e profissional, deve submeter-se à justiça, que agirá em caso de conflito de interesses ou de dano ao paciente.
Leia também: Valores morais e sua importância para a sociedade
Temas da Bioética
A Bioética trata de temas muito delicados, muitas vezes considerados tabus. Há uma dificuldade de estabelecimento de proposições únicas e últimas, pois existem, ao menos, três grandes áreas do conhecimento que envolvem a Bioética e porque, enquanto ciência, ela não pode se submeter à moral religiosa, que pode ser um obstáculo forte em questões relativas à vida, principalmente a humana.
Listamos abaixo alguns temas tratados pela Bioética, expondo uma breve discussão que pode aparecer sobre eles:
→ Médico e paciente x cientista e cobaia
É o principal ponto tocado pelos estudos de Beauchamp e Childress, que formulam a solução principalista (que se baseia em uma ética de princípios) para os problemas decorrentes.
→ Eutanásia e suicídio assistido
A tradução literal de eutanásia é “boa morte”. Eutanásia é o ato de encerrar a vida de alguém que, incapacitado, está em situação de penúria e não pode decidir por si mesmo. Quando um animal de estimação tem uma doença crônica progressiva ou ficou gravemente sequelado por algum mal, os veterinários podem dar a eles a eutanásia para encerrar o seu sofrimento.
O suicídio assistido é um tipo de eutanásia, mas aplicado por humanos que decidem tirar a própria vida de maneira digna e assistida por pessoas que garantirão o não sofrimento do paciente. Peter Singer baseia-se no respeito à dignidade humana e no direito à escolha, que, para Beauchamp e Childress, podem ser representados pelo princípio da autonomia, para afirmar a necessidade de serem respeitadas as escolhas individuais de cada sujeito e a necessidade de olhar-se para a dignidade de uma vida que não vale a pena ser vivida.
→ Aborto
Singer defende o aborto de fetos com até três meses de gestação, período em que a Medicina afirma não haver ainda atividade cerebral e, portanto, há a ausência completa de sentidos. O aborto, antes dos três meses, seria apenas a interrupção do crescimento celular dentro de um corpo. Para discutir sobre isso, Singer parte das noções de consciência e de senciência (sentidos básicos e noção da presença no mundo pela dor e pelo sofrimento).
→ Utilização de células-tronco
Partindo da utilidade e da beneficência, a utilização de células-tronco embrionárias é eticamente viável quando visa ao tratamento e à melhoria da vida comum. A parte polêmica desse tema é a necessidade de efetuar-se abortos para conseguir a extração de células de embriões. A eticidade do aborto, nesses casos, baseia-se nos mesmos princípios discutidos no tópico anterior.
→ Direitos dos animais
Singer escreveu o livro Libertação animal, que, entre outras coisas, discute os direitos dos animais. Os animais são providos de níveis de senciência e, por isso, sofrem, sentem dor, medo, fome etc. Isso é suficiente para notar que os animais não podem ser indiscriminadamente utilizados pela indústria, tirando a dignidade de suas vidas. Singer problematiza a alimentação humana que utiliza os animais como produtos e, mais profundamente, introduz ao debate a utilização dos animais para testes científicos, farmacêuticos e de cosméticos.
NEGLIGÊNCIA , IMPRUDÊNCIA E IMPERÍCIA...
NEGLIGÊNCIA
Falta de atenção ou cuidado - Inobservância de deveres e obrigações.
- Palavra chave "deixa de fazer"
- "Enfermeiro preguiça".
- "Enfermeiro sabe como fazer, mas está ocupado de mais no whatsupp. Passa do horário para fazer a medicação ou procedimento ocasionando dano ao paciente."
Age o Enfermeiro com negligência quando deixa de praticar atos ou não determina atendimento  compatível com o recomendado pela ciência médica em relação ao estado médico do paciente.
Exemplo: Acidente de veículos - com lesões e fraturas variadas. É óbvio até para o leigo que é medida de absoluta importância o exame físico e uma anamnese completa para detectar todas as possíveis lesões.
Se o Enfermeiro, neste caso, deixa de tomar esta providência estará deixando de empregar "todos os meios" para a cura ou melhora de seu paciente. Constatando, posteriormente, que o paciente veio a falecer, ou agravar seu estado de saúde, com ou sem seqüelas, em razão de ser ter sofrido "Traumatismo Craniano" não tratado por negligência da equipe de saúde, é óbvio, que toda a equipe terá de indenizar o paciente correspondente.
Alta Médica prematura - No caso, do médico que dá alta ao paciente que ainda necessita de tratamento hospitalar também pode ser considerado negligente quando em razão de seu ato vem o paciente sofrer danos à saúde, sofrer seqüelas ou falecer.
Amputar uma perna quando a outra é que estava doente. É falta de atenção, cuidado, é ilícito penal e ilícito civil, cabe ação de indenização, independente da ação penal em razão da lesão corporal.
IMPRUDÊNCIA
Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução - Temeridade.
- "Enfermeiro que  passa dos limites"
- A palavra chave aqui é correr riscos!
Praticar procedimento de risco sem os equipamentos necessários a um atendimento de emergência. Nos hospitais ou clínicas em que não existam equipamentos apropriados não se deve fazer procedimentos como cirurgia com anestesia geral, pois a anestesia em si, já é um elemento de risco.
Fazer um parto sem possuir o aspirador do líquido amniótico, por exemplo. (necessário para retirar o líquido que a criança geralmente aspira).
Enfermeiro obstetra que tenta fazer um parto com distorce, mesmo com a presença de um médico no estabelecimento de saúde.
No caso de um anestesista: Fazer duas anestesias simultâneas. Alguns médicos anestesistas correm o risco e atendem duas ou mais cirurgias ao mesmo tempo. A simples prática deste expediente já configura ilícito penal. O ilícito civil somente será possível havendo qualquer tipo de dano ao paciente.
Responsabilidade solidária - Importa observar que o ilícito também é ético, merecendo representação junto a CRM e COFEN, e o médico cirurgião e o enfermeiro que aceita fazer uma cirurgia nesta situação também são responsáveis porque, da mesma forma, assumiram o risco juntamente com o médico anestesista.
Portanto, neste caso, pouco importa se o médico anestesista seja da equipe, a responsabilidade civil do cirurgião e do enfermeiro é solidária em razão de tratar-se de ilícito penal e não só contratual.
IMPERÍCIA
Falta de experiência ou conhecimentos práticos necessários ao exercício de sua profissão, inábil.
- A palavra chave é "NÃO SABE FAZER, FALTA DE CONHECIMENTO"
- O enfermeiro que só "colou na escola" e tentafazer um procedimento que não tem conhecimento suficiente para fazê-lo (seja ele total ou parcial).
- "Sem conhecimento, mas quer fazer. É erra!"
A imperícia se caracteriza quando o enfermeiro tem todos os sintomas que indicam claramente uma determinada doença e, por falta de prática, prescreve tratamento para outra doença.
É imperito ainda o enfermeiro que, equivocadamente, realiza um procedimento que não pode ser revertido, gerando seqüelas para o paciente.
São comuns pessoas que se submetem a cirurgias plásticas e têm músculos seccionados e perdem os movimentos da expressão. Há casos em que o paciente submete-se a uma cirurgia de próstata e, devido a uma cisão de um músculo peniano, perde a potência e até o controle da urina.
Ou que se submetendo a uma injeção intramuscular profunda e tem seccionado o nervo ciático , com seqüelas para o paciente. Na sala de vacinas e a administração de medicamentos parenterais são situações onde mais se detecta a imperícia na enfermagem, principalmente devido a fraca formação acadêmica oferecida por algumas instituições de ensino.
É importante ressaltar que não são todos os tipos de erros que ensejam em indenização civil,porque os próprios tribunais superiores já têm jurisprudência pacificada de que o ser humano, por mais especializado que seja, está sujeito ao erro, à falibilidade.
Mas o erro grosseiro, aquele que poderia ser evitado com cautela e atenção ou em obediência às normas e técnicas recomendadas, é que pode dar ensejo a indenização civil.

Continue navegando