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Guia de Estudos da Unidade 3 - Comunicação e Expressão

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Comunicação e Expressão
UNIDADE 3
1
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
UNIDADE 3
PRÁTICAS DE LEITURA
 Para início de conversa
Olá, caro(a) aluno(a), fico feliz em chegarmos na terceira Unidade juntos. Preparado para continuarmos 
nossa caminhada? Então vamos lá !
Após você ter se apoderado destes conteúdos na Unidade II:
§	 A gramática normativa e suas partes;
§	 Fonologia;
§	 A correspondência entre fonemas e letras;
§	 Ortoépia e Prosódia;
§	 Ortografia;
§	 Regularidades contextuais;
§	 Regularidades morfológico-gramaticais;
§	 Acentuação; Pontuação; 
§	 Morfologia;
§	 Classificação das palavras;
§	 Flexão das palavras;
§	 Sintaxe;
§	 Concordância;
§	 Regência;
§	 Colocação;
§	 Fontes de consulta linguística.
Vamos juntos mergulhar profundamente no mundo da Comunicação e Expressão e estudar a “Leitura e 
a Produção de Sentidos”, levando em conta os aspectos de procedimentos e estratégias de leitura. Você 
encontrará este conteúdo dividido nos seguintes itens:
§	 Estratégias de leitura;
§	 Interpretação de textos;
§	 Gêneros textuais;
§	 Tipos de resumos.
2
 
 Orientações da Disciplina
Assim, após você conhecer o conteúdo programático desta unidade III, vou apresentar-lhe os objetivos 
didáticos de estudo que devem ser alcançados por todos os alunos:
1- Definir interpretação de textos;
2- Conhecer as principais estratégias de leitura;
3- Identificar quais “pistas” um texto nos oferece para que formulemos hipóteses sobre 
ele;
4- Definir gênero textual;
5- Distinguir fontes primárias de secundárias; 6-Indicar os principais tipos de resumo;
7- Mencionar as quatro regras que devemos aplicar para resumir um texto fonte.
 Palavras do Professor
Mas, antes de iniciarmos essa Unidade III, é obrigatório que você reflita e defina sobre o que é um “TEX-
TO”. Você já deve ter se deparado com situações deste tipo:
“Redija um texto” “Texto bem elaborado”
“O texto não está suficientemente claro”
“Os atores da peça são bons, mas o texto é ruim” “O redator produziu um bom texto”
 Veja o vídeo!
Portanto, sem a definição reflexiva do que é um texto, não podemos iniciar a unidade; assim 
vamos começar essa discussão assistindo ao vídeo de aproximadamente 7 minutos do Professor Pasquale 
Cipro Neto, que apresenta uma definição brilhante sobre o que é um texto e sua importância (linguagem 
escrita) para o desenvolvimento da sociedade moderna: https://www.youtube.com/watch?v=P6dFGN3b5LI.
Você deve ter observado no vídeo do Professor Pasquale a seguinte definição de TEXTO:
“Todo texto encerra uma mensagem: uma significação. Por isso, deve ser um todo, um con-
junto de palavras que formam sentido. Texto não é um aglomerado de frases.” (Prof. Pasquale Cipro 
Neto).
E, sem dúvida, após ter assistido ao vídeo, você saberá responder:
3
“O que caracteriza verdadeiramente um texto?”; “Uma única frase é um texto?”;
“Uma imagem é um texto?”
“Um conjunto de palavras aleatórias é um texto?”
“Ter sentido é uma característica essencial para que se tenha um texto?”.
Agora vale muito a pena você recordar um dos itens estudados na Unidade I, no que se refere a TIPOS 
DE LINGUAGENS:
LINGUAGEM VERBAL: aquela que utiliza a língua (oral ou escrita), que tem a palavra, ou signos linguísti-
cos, por sinal.
LINGUAGEM NÃO VERBAL: aquela que utiliza qualquer código que não seja a palavra, como a música, 
que tem o som por sinal, a dança, que tem o movimento por sinal, a mímica, que tem o gesto por sinal, a 
pintura, a fotografia e a escultura, que têm a imagem por sinal, etc.
 
 Palavras do Professor
Especificamente o item LINGUAGEM VERBAL ESCRITA, sera o objeto de estudo dessa unidade. Assim, 
seria bom que você releia, obrigatoriamente, o primeiro material extra da nossa disciplina (Texto 1, intitu-
lado Linguagem), entregue logo no início da Unidade I, em especial os tópicos que falam sobre Linguagem 
verbal escrita, ou seja, o texto. Não se esqueça de anotar as suas dúvidas.
Não se acanhe de procurer o seu tutor, ele estará a sua disposição no que for preciso.
Agora que você já sabe a definição de texto e suas características, vamos passar para a segunda etapa 
dessa unidade e discutir as diferentes formas de ler um texto apoderando-se plenamente de sua men-
sagem.
 Leitura complementar
Recommendo a você ler o capítulo 1 “Considerações sobre a noção de texto” (pág. 11 a 15) presente na 
obra: Para entender o texto: leitura e redação (Fiorin & Platão), disponível na Biblioteca Virtual . Vamos a 
leitura?
Meu caro(a), você já deve ter observado que ler não é só a capacidade de juntar letras, palavras, frases. 
Com certeza, ler é mais do que isso. É compreender a forma como está tecido o texto. Ler bem exige tanta 
habilidade quanto escrever bem. Uma leitura bem feita é aquela capaz de depreender de um texto ou de 
um livro a informação essencial. Ter a leitura de mundo, saber o que está acontecendo ao nosso redor, é 
muito importante para podermos fazer uma boa leitura.
4
 Leitura complementar
Vamos lá, faça uma leitura obrigatória das páginas 80 a 88 do seu livro texto, que trata das estratégias 
de leitura:
1. Estabelecimento de objetivos;
2. Seleção;
3. Antecipação;
4. Inferência;
5. Verificação.
São elas que vão lhe dar subsídios e habilidades na compreensão e interpretação de textos. Você pre-
cisa, no momento de sua leitura, apropriar-se do que o texto fala, ou seja, ele precisa produzir sentido 
durante a leitura.
Você também encontra mais duas estratégias auxiliares: 
1-O SCANNING
2-O SKIMMING
 
 Guarde essa ideia!
Fique atento pois você ainda encontrará por último, a ativação dos conhecimentos prévios. 
Portanto, é muito importante que você adquira métodos para uma leitura, já que o texto é passível de 
múltiplas interpretações e são estas estratégias que vão lhe dar o caminho para o entendimento pleno do 
texto a ser lido. Você deve ter observado que, involuntariamente, já fez uso de muitas destas estratégias 
citadas acima, sem se dar conta do que está fazendo.
A primeira estratégia que seu livro texto traz é o ESTABELECIMENTO DE OBJETIVO, nesta estratégia é o 
momento que você estabelece qual será seu objetivo na leitura do texto que você está lendo, é primordial; 
se você não especificar a finalidade da sua leitura, ou seja, saber que tipo de informação procura, sua 
leitura vai ficar superficial e dificultará o “armazenar” das informações, ou seja, apoderar-se do que leu. É 
também, neste momento, que você localiza os argumentos que cada autor apresenta para sustentar seu 
ponto de vista.
A segunda estratégia é a SELEÇÃO, que está intimamente ligada à estratégia do estabelecimento de 
objetivo, neste momento você vai separar, no texto que está len- do, os trechos que mais lhe interessam 
e, claro, que têm uma relação com o objetivo de sua leitura. É neste processo de leitura de seleção que 
você pode utilizar estra- tégias de leitura rápidas como Scanning, que é o escaneamento ou varredura, 
equivalendo a uma “passada de olhos” direcionada para um objetivo específico.
5
Também temos outra estratégia rápida de leitura que é o Skimming, que equivale a uma “escumadeira”, 
ou seja, é uma colher grande e chata, cheia de furos. Na leitura, essa técnica está relacionada a “filtrar” 
algo do texto lido, ou coletar algumas informações superficiais. O Skimming representa um passo além 
do Scanning, pois, em vez de buscar uma informação pontual, o leitor tenta saber um pouco mais sobre o 
texto. Na página 83 do seu livro texto você tem um exemplo de Scanning e Skimming, que deve ser lido 
obrigatoriamente por você.
A terceira estratégia, ANTECIPAÇÃO, também conhecida como formulação de hipóteses, é a mais impor-
tante delas. É ela que primeiro vai lhe dar as pistas iniciais (informações) para lhe guiar na sua interpre-
tação. Lembre que, no processo de interpretação de um texto, localizar aspistas se torna essencial para 
uma compreensão rápida e eficiente, pois correspondem a sinalizações deixadas no texto, pelo autor, 
atribuindo significado. O leitor habilidoso será um bom detetive, capaz de antecipar informações ou for-
mular hipóteses com base em pequenas pistas. Todo texto trará pistas como:
§ Na Formação IDEOLÓGICA: Referem-se às ideias básicas que podem ser associadas aos valores, aos 
princípios, às crenças de um determinado grupo social. Lembre: na linguagem materializamos nossa 
ideologia.
§ Na formação DISCURSIVA: Referem-se ao Conjunto de Temas (categorias ordenadoras do mundo) 
e Conjunto de Termos (elementos que estabelecem uma relação com o mundo) que, conectados ou 
individualmente, atribuem sentido ao texto.
 
 Praticando
Observe agora na página 84 do seu livro texto, Figura 3.2, outras “pistas que um texto pode oferecer 
para alcançar uma boa leitura”, como:
-Veículo;
-Imagem e Design gráfico;
-Autoria;
-Data e Lugar;
-Gênero Textual.
Agora vamos analisá-las separadamente:
Veículo é a primeira pista que você precisa levantar sobre o texto, onde ele foi escrito? É uma carta, uma 
revista, um outdoor, um jornal, etc; cada um desses veículos permitirá formular uma série de hipóteses 
sobre os textos nele publicados. Você, sabendo o veículo do seu texto, extrairá o máximo de informações 
que puder.
Na página 85 do seu livro texto, você encontrará vários exemplos, leia com muita atenção para apropri-
ar-se.
6
Quando você não tiver o veículo original em mãos, e tem de interpretar um texto transcrito numa prova, 
por exemplo, analise com cuidado a fonte, isto é, a referência bibliográfica.
Continuando ainda na estratégia de antecipação, podem-se observar também no momento de sua leitura 
imagens e elementos gráficos. Não pense que esses elementos servem apenas para enfeitar o enunciado, 
a linguagem não verbal contribui muito para a construção de sentidos na hora da interpretação de um 
texto. Mais uma vez, retorne ao seu livro texto, e veja os exemplos na página 85. Observe que as imagens 
são importantes para sua leitura, observe as imagens e os aspectos gráficos contidos no texto por ocasião 
de sua leitura, pois estes elementos fornecem preciosas pistas para sua interpretação:
-Cores;
-Letras (formato e tamanho);
-Aspecto do texto (descontraído, sério, elegante, romântico, sensual).
Muita informação não é? Mas vamos lá. Com relação ao estudo das estratégias de antecipação, você 
tem a Autoria, que é classificada como o momento em que se observa o nome da pessoa ou entidade que 
assina um texto. Usando a técnica da antecipação por autoria você pode antecipar:
§ O tema, através do autor do texto, você adivinha qual o assunto que a pessoa está escrevendo, por 
exemplo o autor Machado de Assis, Paulo Coelho, Miriam Leitão.
§ A abordagem é o momento de sua leitura em que você, através do autor, vai perceber a abordagem. 
Por exemplo: Você está lendo textos que têm a te- mática falando de economia -- um escrito por 
Machado de Assis e outro por Miriam Leitão --, qual deles você acha que abordará o tema de maneira 
mais técnica e séria? Com certeza Miriam Leitão, que é reconhecida como uma grande economista.
§ O ponto de vista, neste momento, você poderá observá-lo a partir de cada autor. Sabendo quem es-
creve, você terá um conhecimento de sua ideologia e saberá se a pessoa que fala trará argumentos 
favoráveis ou não à temática presente no texto.
§ O grau de confiabilidade das informações - esse aspecto é fundamental para diretrizes de suas infor-
mações, ele vai informar se a fonte é confiável de acordo com a temática de quem fala. Por exemplo: 
Você tem dois textos com depoimentos de política contemporânea, um escrito pelo cantor Roberto 
Carlos e outro, pelo jornalista político Arnaldo Jabor. Com certeza, sua confiabilidade nas informações 
sobre política brasileira será maior no texto escrito por Arnaldo Jabor.
 
 Dica
Agora é bom lembrar que, para formular hipóteses adequadas sobre o texto com base em auto-
ria, você precisa estar bem informado sobre a atuação de pessoas e entidades. Se você não souber quem 
é o Autor, de nada valerá estas pistas. Se isso acontecer, você pode também tentar levantar informações 
sobre ele. Uma dica é tentar ver o veículo em que o texto foi publicado, geralmente no final da report-
agem, internet ou do livro aparecem informações do autor. Mais informações você encontra na seção 
SAIBA MAIS da página 87 do seu livro texto.
7
Outro ponto importante na estratégia de leitura ainda no processo de antecipação é saber a Data e o 
lugar em que determinado texto foi escrito, ou seja, levar em conta o contexto histórico, conhecer um 
pouco da história vai ajudar a interpretar melhor o texto. O conhecimento que o leitor já possui sobre o 
assunto, um fato histórico pode ter uma relevância na sua leitura.
 
 Veja o vídeo!
Que tal você agora assistir agora ao vídeo de aproximadamente 3 minutos do professor Pasquale, 
intitulado Interpretação de Texto – Texto e Contexto, o qual ressalta que a falta de informação sobre acon-
tecimentos passados impede a compreensão de determinados textos, ou seja, o conhecimento prévio do 
contexto histórico é fundamental para um bom e rápido entendimento do texto.
Endereço: https://www.youtube.com/watch?v=4bFqr07bW9Y
 
 Dica
Outro aspecto importante no momento de uso das técnicas de antecipação é descobrir o gênero textual do 
texto. Certamente, você já deve ter percebido que no início de um texto você já diz que tipo de texto está 
lendo, embora as mensagens necessitem de informações, mas muitas vezes um texto se mede também 
pela forma como organiza as ideias no papel, como se dirige ao receptor e quais níveis de linguagem 
foram adotados.
 Acesse o Ambiente Virtual
Agora, faça a leitura obrigatória das páginas 88 a 92 do livro texto (Comunicação e Expressão, da autora 
Telma de Carvalho Guimarães). Lá você encontrará informações sobre gêneros textuais dando exemplos 
como:
- Carta comercial;
- Conto de fadas;
- Notícia;
- Romance;
- Bilhete;
- Reportagem;
- Horóscopo;
- Fichamento;
- e muitos outros.
Fique atento(a) ao fato do livro texto abordar que existem gêneros textuais tipicamente orais, a exemplo 
de:
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- Telefonema;
- Sermão;
- Aula;
- Reunião de condomínio;
- Conversa espontânea.
Ainda na leitura obrigatória da página 89 do livro texto você encontrará a figura 3.3, que apresenta a 
relativa estabilidade dos gêneros textuais repousando basicamente em seis aspectos:
1. Objetivo
2. Tema
3. Estrutura
4. Linguagem
5. Esfera
6. Veículo ou suporte
Caro(a) aluno(a), após a leitura detalhada, você deve ter observado que os gêneros são modelos relati-
vamente estáveis de enunciados, quanto melhor você conhecer suas características mais facilidade terá 
para formular a técnica de antecipação ou formulação de hipóteses nas estratégias de leitura. Também 
como leitura obrigatória leia com atenção o quadro SAIBA MAIS na página 91 e diferencie gênero textual 
de tipos textuais.
 Palavras do Professor
Dando continuidade ao estudo de estratégias de leitura, vamos observar a técnica INFERÊNCIA (DE-
DUÇÃO). Comece fazendo a leitura obrigatória da página 92, você observará que a inferência é uma 
estratégia de leitura usada para extrairmos de um texto informações que não estão explícitas. Assim, at-
ravés destas pistas, chega-se a conclusões de compreensão do texto. Muitos autores defendem que esta 
estratégia é centro vital da compreensão. Você pode observar que Inferência está presente em qualquer 
texto, dos mais simples aos mais complexos. Com ela se permite chegar a uma interpretação mais apro-
fundada do que à mera compreensão literal do texto.
Compreender um texto implica inferir sobre o que lê, extrair novas informações a partir do que está escri-
to, evocar informações que devem ser adicionadas ao textoe completá-lo.
 Leitura complementar
Agora, vamos para outra estratégia de leitura chamada VERIFICAÇÃO, você encontra no seu livro texto 
nas páginas 92 e 93. Então, diante da sua leitura, perceberá que a verificação participa de todas as outras 
estratégias, pois é através dela que buscamos a confirmação durante a leitura das informações contidas 
no próprio texto, ou seja, é o momento de checagem das nossas hipóteses.
9
Continuando o estudo de estratégias de leitura, partindo para a Ativação de conhecimentos prévios faça 
agora uma leitura obrigatória das páginas 93 a 102.
Então, você percebe que é impossível fazer uma leitura sem ativar os conhecimentos prévios, já que cabe 
ao leitor o papel de buscar pistas fornecidas pelo autor no texto, ou seja, utilizando o conhecimento prévio 
que tem armazenado na sua memória.
Caro(a) estudante, diante de sua leitura, você observou que os conhecimentos prévios podem ser dividi-
dos em três grandes categorias:
1- Conhecimentos de mundo ou enciclopédicos;
2- Conhecimentos linguísticos;
3- Conhecimentos interacionais.
Ou seja, os conhecimentos de mundo ou enciclopédicos abrangem tudo o que você sabe sobre história, 
geografia, ciências, matemática, música, literatura, línguas estrangeiras, cinema, enfim, sua cultura geral. 
Os conhecimentos linguísticos são os responsáveis pela argumentação como os operadores argumen-
tativos, os marcadores de pressuposição, os modalizadores, a linguagem figurada, a seleção lexical, a 
repetição, a topicalização, etc. Assim acontece com os recursos gráficos: tipo e tamanho de letra, uso 
de itálico, negrito, travessões, aspas, reticências. Já os conhecimentos interativos são aqueles que se 
referem aos gêneros textuais e sobre a intenção do enunciador. Não deixe de ler os exemplos da página 
94 do seu livro texto.
 Veja o vídeo!
Agora, para aprimorar mais seus conhecimentos, assista ao vídeo de aproximadamente 8 minu-
tos do professor Pasquale sobre Interpretação de Texto Intertextualidade, o qual discute a importância da 
intertextualidade para a compreensão da linguagem, em especial a Linguagem Verbal Escrita.
Endereço: https://www.youtube.com/watch?v=PE2Hl8AzeZs
E para você não esquecer, seguem abaixo os procedimentos gerais de como ler um texto, lendo também 
as “entrelinhas”.
 PROCEDIMENTOS DE LEITURA I: COMO LER UM TEXTO 
1º Passo - Identificar o tema do texto. 
2º Passo - Elaborar uma síntese do texto. 
3º Passo - Organizar as próprias ideias com relação aos elementos relevantes. 
10
4º Passo - Estabelecer relações entre os elementos relevantes e entre eles e outras infor-
mações de que o leitor disponha. 
5º Passo - Interpretar os dados de fatos apresentados. 
 
6º Passo - Elaborar hipóteses explicativas para fundamentar a análise do texto. 
 PROCEDIMENTOS DE LEITURA II: COMO LER NAS ENTRELINHAS 
 *A “arte” de ler o que não foi escrito. 
 *Pressuposto. 
 *Implícito. 
 *Inferência. 
 *Intertextualidade. 
(Fonte: ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira; FADEL, Tatiana. Português: língua, litera-
tura, produção de texto. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2005. v. 1)
Agora meu caro(a) que você está na Universidade, fará obrigatoriamente leitura de textos acadêmicos ou 
científicos. Diante desta constatação, vamos adaptar as estratégias de leitura de texto para a realidade 
do estudante universitário. Inicialmente faça uma leitura obrigatória das páginas 99 a 106. Assim você 
perceberá que as estratégias de leitura do texto acadêmico têm tópicos em comum com os gêneros não 
acadêmicos.
§	 Reconhecer os objetivos;
§	 Buscar informações;
§	 Selecionar informações.
Assim, também existem estratégias para melhorar nossa compreensão textual de textos acadêmicos.
Diante da leitura, você deve ter percebido que a leitura do texto acadêmico deve passar pelos seguintes 
procedimentos:
§ Estabelecer os objetivos da leitura - começando a listar suas perguntas, o que você pretende obter 
como resposta, buscando as fontes mais adequadas.
11
§ Localização de informações - se for na biblioteca (um livro específico), se for internet, os sites mais 
indicados (Scielo, Scirus, Google Acadêmico, Plataforma de Periódicos CAPES, Banco de Teses e 
Dissertações da CAPES, etc.). Destaca-se que a busca em locais de rigor acadêmico se dá por pa-
lavras-chaves, ou seja, elementos que filtram os resultados para o que verdadeiramente estamos 
buscando.
§ Seleção - nesta parte você deve ter percebido diante de sua leitura no livro texto que existem dicas 
para selecionar as informações pesquisadas já que aqui leva um tempo excessivo. Não deixe de ler 
o quadro da página 101 que dá algumas ferramentas para otimizar sua busca on-line. Vale desta-
car que uma boa referência passa pela qualidade do veículo de comunicação pela qual está sendo 
veiculada, além, é claro, da credibilidade dos autores. Assim, é aconselhável que se usem priori-
tariamente artigos científicos publicados em periódicos em detrimento a livros, capítulos de livros 
ou outros veículos de comunicação, que apresentam baixo rigor acadêmico ou que sejam fáceis 
de publicar sem o devido mérito, o que é chamado pela política nacional de incentivo à pesquisa e 
programas de pós-graduação do país de “Literatura Cinza” (publicações em livros, capítulos de livros 
e eventos científicos).
Ainda nesse foco, vale destacar que temos fontes primárias ou secundárias. As fontes primárias são os 
textos diretamente relacionados ao tema que você examina, ou que oferecem informações inéditas sobre 
ele; já as fontes secundárias são os textos produzidos por pessoas que comentam as fontes primárias.
Sem sair dessa parte de estratégias de leitura do texto acadêmico você deve ler a página 105, que traz 
a utilização das informações como você viu: é a última etapa. Nesta parte é importante lembrar os se-
guintes itens:
§ Fidelidade aos textos lidos (não distorcer as ideias da fonte consultada);
§ Critério da criatividade (reelaborar de maneira crítica as informações que encontra).
Permanecendo nessas ideias, na página 106 você encontra um questionamento do educador Pedro Demo, 
dizendo “até que ponto um estudante de graduação seja capaz de reelaborar criticamente textos de au-
tores muito mais experientes do que ele?”.
Assim, na página 107 você encontra um figura mostrando os níveis de reconstrução de um texto lido os 
quais são:
1. Interpretação reprodutiva – cópia bem feita;
2. Interpretação própria- paráfrase;
3. Reconstrução – mestrado ou doutorado.
Para finalizar está unidade III, agora falemos de estratégias de leitura com fins de resumo. Primeiro, va-
12
mos definir o que é um resumo. Lembrando que o nosso foco é o resumo acadêmico.
“Consiste na apresentação concisa do conteúdo de um trabalho de cunho científico”.
§ Tem a finalidade específica de passar ao leitor uma ideia completa do teor do documento.
§ É solicitado também para publicação ou apresentação em eventos não científicos.
§ O resumo deve ser redigido em um só parágrafo, com o máximo de 200 a 250 palavras e deverá 
conter introdução, desenvolvimento e conclusão.
§ O resumo deve informar a natureza do trabalho, indicando o objeto tratado, os objetivos visados, 
as referências teóricas de apoio, os procedimentos metodológicos adotados e os resultados/con-
clusões a que se chegaram.
§ O resumo deve divulgar reflexões e resultados de uma pesquisa, experimental ou documental, de um 
trabalho concluído ou em andamento. A sua importância é a possibilidade de intercâmbio científico 
para o progresso social e acadêmico no campo da ciência ou da arte.
Na leitura da página 108 você encontra um gráfico de classificação dos resumos:
1. Resumos descritivos são aqueles que se limitam a apresentar os pontos-cha- ves de um texto, 
sem lhe dirigir comentários críticos.
2. Resumos críticos, também conhecidos comoresenhas críticas, trazendo uma avaliação argumen-
tativa a respeito dele.
 Palavras do Professor
Ufa ! Muita informação? 
Espero que você não esteja com nenhuma dúvida, mas se você estiver, não se preocupe pois o seu tutor 
estará a sua disposição.
Agora, para concluir plenamente esta Unidade III, leia, obrigatoriamente, o “Recapi- tulando” das pági-
nas 116 e 117 do seu livro texto (Unidade 3) e responda aos exercí- cios da página 114 do mesmo livro.
E, para completar sua aprendizagem, faça o “Testando seus conhecimentos”, que corresponde a uma 
bateria de exercícios que se encontra aqui, no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Nos veremos em breve, até a próxima aula.

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