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comportamento e cores

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- -1
COMPORTAMENTO E CORES
UNIDADE 2 – COR NOS 
INTERIORES
Marília Matoso
- -2
Introdução
Você já entrou em um ambiente e se sentiu encolhido, como se estivesse recebendo um abraço do espaço? Ou,
então, sentiu uma sensação de expansão física? Você sabia que esses sentimentos relacionados aos ambientes
podem ser influenciados pelo uso das cores?
Essas sensações podem ser proporcionadas pelo uso de determinadas cores no espaço tridimensional, em pisos,
paredes e tetos dos ambientes a serem trabalhados. Se soubermos usá-las com parcimônia, conseguiremos
manipular as sensações físicas e psicológicas do indivíduo no espaço. Soa algo muito complexo, mas, na verdade,
demanda apenas atenção e conhecimento a respeito de combinações cromáticas.
Assim, ao longo desta unidade de estudos, vamos nos aprofundar na aplicação de cores em projetos de
interiores. Aprenderemos sobre como as cores podem modificar completamente um projeto se o designer
souber exatamente como dominá-las.
Além disso, veremos sobre os pigmentos e o sistema tintométrico, bem como as características químicas da cor.
Nesse sentido, aprenderemos como a química e a indústria tintométrica ajudaram a fomentar a quantidade e a
qualidade das cores que encontramos atualmente em áreas como Moda, , Publicidade e Artes Plásticas.Design
Aliás, veremos, também, como é fácil trabalhar com as tintas nos dias de hoje, depois de tantos séculos de
dificuldade com a manipulação das cores.
Vamos em frente!
2.1 Cores na história
O ser humano sempre fez da arte uma maneira de comunicar mensagens sobre ambientes, rituais, crenças e
sentimentos. No entanto, para isso, a cor era essencial, pois era ela que indicava intensidade, tristeza, alegria,
poder e tantos outros efeitos e sensações relacionados à expressão humana.
Assim, para entender sobre a cor, é fundamental estudar, também, sobre a história da arte e como as expressões
humanas evoluíram ao longo do tempo. Para tanto, vamos analisar movimentos artísticos que foram importantes
para traçar a forma como a sociedade passou a utilizar as cores, suas técnicas e teorias. Acompanhe!
2.1.1 Arte rupestre
A arte rupestre é utilizada para descrever a prática que os antigos tinham de pintar em cavernas e entalhar
rochas. De acordo com Farthing (2011), as mais antigas encontradas por pesquisadores e arqueólogos datam
70.000 a.C., as quais foram vistas no litoral sul do Cabo, na África do Sul.
No entanto, as artes rupestres mais famosas são as pinturas de Lascaux, na França, que retratam como o mundo
era na época antiga, com figuras de animais, humanos e sinais abstratos que, muitas vezes, tinham caráter
espiritual e místico. Eles eram feitos à base de sangue, saliva, argila, carvão, musgos e besouros (FARTHING,
2011).
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Figura 1 - Pintura rupestre em Lascaux, na França
Fonte: thipjang, Shutterstock, 2019.
Os tons das pinturas eram avermelhados e ocres, sem grandes diferenças de tonalidades, mas já indicavam uma
forte expressão de sentimentos.
No Antigo Egito, entre 2649 e 1070 a.C., testemunhou-se a produção de uma notável variedade de pinturas,
esculturas, arquiteturas, joalheiras e afrescos. Os artistas egípcios comunicavam doutrinas políticas, sociais e
espirituais exibindo uma técnica altamente apurada e criativa (FARTHING, 2011).
As cerâmicas avermelhadas tinham a cor derivada de elementos como o óxido de ferro. Outras cores — como
azul, amarelo e verde — vinham de minerais, como cobre e cobalto, utilizadas nos afrescos pintados nas paredes.
Nessa época, já se misturava duas cores para se obter uma terceira.
Esses afrescos são relíquias da história, pois retratam cenas cotidianas importantes para que historiadores
pudessem entender a vida na época. Neles, podemos notar os azuis usados como elementos nas joias da nobreza
e os tons avermelhados indicando a cor da pele característica dos povos do Oriente Médio.
Figura 2 -
Pintura rupestre dos antigos egípcios
Fonte: Krikkiat, Shutterstock, 2019.
Já na Grécia, artistas alcançaram um estilo de representação que transmitia a ideia de equilíbrio e harmonia,
valorizando os ideais clássicos. Clique nos itens abaixo e conheça mais sobre a arte na Grécia.
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valorizando os ideais clássicos. Clique nos itens abaixo e conheça mais sobre a arte na Grécia.
De acordo com Farthing (2011), a cor era utilizada para enfatizar volumetria na arquitetura e valorizar formas
por meio de contrastes de cores complementares ou várias tonalidades da mesma cor.
Apesar de termos a imagem da Grécia como um lugar com muito branco nos dias de hoje, as cores foram
intensamente usadas no auge do apogeu clássico, nas fachadas de diversos templos e monumentos.
Na escultura e na cerâmica, a cor preta era usada para se criar silhuetas com pigmento lustroso, tornando-se um
método revolucionário na decoração dessas peças.
Vasos com pinturas em preto retratam as cenas da mitologia, assim como aspectos da vida da época, como ritos
funerários e competições esportivas (FARTHING, 2011).
Figura 3 -
Vaso grego (ânfora) com pigmentos negros
Fonte: Miroshnichenko Tetiana, Shutterstock, 2019.
Já no período Romano, as inovações na arte surgiram tanto na arquitetura religiosa quanto na escultura. Os mais
impressionantes exemplos de pintura romana vêm dos afrescos nas construções de Pompéia, que mostravam
efeitos de luz e sombra para fazer com que os objetos parecessem tridimensionais (FARTHING, 2011).
Embora os artistas romanos copiassem as estátuas gregas originais, eles deram muito mais destaque aos
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Embora os artistas romanos copiassem as estátuas gregas originais, eles deram muito mais destaque aos
detalhes realísticos. O vermelho era usado para representar o masculino, o branco para o feminino e o azul para
figuras de guerra.
Figura 4 -
Villa Dei Misteri, Pompéia
Fonte: Yuliy Vasilev, Shutterstock, 2019.
Os mármores coloridos também se tornaram um elemento característico da arquitetura romana, em templos,
monumentos e igrejas.
2.1.2 Idade Média e Renascimento
Em 330, o Imperador Constantino mudou o centro do império romano para Constantinopla (atual Turquia), o
que gerou consequências para o mundo das artes. Já que a cidade se localizava no estreito de Bósforo, que ligava
a Europa ao Oriente, o contato entre povos e a disseminação de conhecimentos se tornou mais fácil. Para
aprender mais sobre o tema, clique nas setas abaixo.
A arte bizantina, típica desse período, caracterizou-se por misturar a herança greco-romana com a tendência do
Oriente à arte abstrata e mística, sempre muito ligada à religião e à Igreja (FARTHING, 2011).
As técnicas construtivas, como os arcos românicos e ogivais — além da invenção do vidro e dos vitrais coloridos,
causando efeitos de ilusão de ótica —, avançaram bastante, modificando a perspectiva visual.
De acordo com Farthing (2011), nessa época, devido à arte estar relacionada à religião e ao apogeu da Igreja,
tons escuros e fortes eram utilizados na intenção de demonstrar medo e sobriedade a figuras religiosas e
templos dedicados a orações.
Já durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas de Gênova, Veneza e Florença passaram a acumular grandes
riquezas com o comércio e o surgimento da burguesia e dos mecenas (FARTHING, 2011). Os ricos burgueses,
então, passaram a investir nas artes, aumentando o desenvolvimento artístico, intelectual e cultural.
A cor, nesse período, se tornou um elemento único da obra artística. Os pintores ganharam acima dosstatus
artesãos e escultores. Além disso, também durante o Renascimento, surgiu a perspectiva, mudando
completamente a maneira como as cores eram visualizadas.
- -6
Figura 5 -
Sandro Botticelli foi um grande pintor do período, conhecido pela obra “Vênus”
Fonte: Hunter Bliss Images, Shutterstock, 2019.
No Renascimento também surgiu a tinta a óleo, aumentando as possibilidades estilísticas, dando suaves nuances
de tonalidades e uma vastagama de cores para serem utilizadas nas obras.
As técnicas do chiaroscuro (claro/escuro) e sfumato (esfumado) também fizeram parte da história dessa época.
Com elas, partes mais claras parecem emergir de áreas mais escuras, produzindo, na superfície plana, a ilusão de
um relevo escultural. A manipulação dos tons escuros foi primordial para que os artistas desenvolvessem essas
técnicas (FARTHING, 2011).
2.1.3 Impressionismo
O Impressionismo nasceu da referência pejorativa de um crítico ao título de um quadro de Claude Monet. Isso
porque, de perto, as obras de Monet são um salpicado de pinceladas em cores que não se misturam. No entanto,
à distância, a ilusão ótica produzida pela fusão das pinceladas compõe imagens poderosas (FARTHING, 2011).
Para os impressionistas, a pintura deveria registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz
solar. Por isso, as figuras da época não tinham contornos nítidos, assim como as sombras eram luminosas e
coloridas, não pretas, como no Renascimento.
Os contrastes de luz eram obtidos por meio de cores complementares. Já as misturas de cores eram obtidas com
a observação direta da natureza ao ar livre (FARTHING, 2011).
VOCÊ QUER VER?
O filme “No Portal da Eternidade”, do diretor Julian Schnabel,trata da vida de Van Gogh, um dos
principais pintores do Impressionismo e mestre no uso das cores. A obra foca nas cores
amarelo e azul, as favoritas do pintor, tentando retratar uma visão dele mesmo sobre a vida, a
natureza e suas reflexões, que o fizeram tirar a vida ainda muito jovem. Vale a pena assistir
para se aprofundar na temática!
- -7
Figura 6 -
Van Gogh foi um dos principais pintores do Impressionismo
Fonte: Freeda, Shutterstock, 2019.
O Impressionismo mudou a forma como as cores se difundiam e criou uma gama de estilos e experimentação,
moldando os passos do uso da cor principalmente no Modernismo.
2.1.4 Modernismo e Pós-Modernismo
O Modernismo e o Pós-Modernismo foram amplos movimentos que duraram toda a primeira metade do século
XX e abarcaram diversos outros pequenos movimentos. Todos rejeitavam o academicismo em favor da arte
experimental, inovando no uso da cor (FARTHING, 2011). É, portanto, o período mais importante de criação,
liberdade e experiências cromáticas na história do .Design
Movimentos como o Fauvismo, o Cubismo, o Surrealismo e a Bauhaus estudavam a cor de maneira não-
naturalista, criando misturas vibrantes que geravam mais respostas emocionais que visuais. Pintores como Paul
Klee e Kandisky, além de Itten e Albers (todos professores da Bauhaus), criavam composições geométricas
impressionantes, subvertendo as misturas cromáticas a um nível nunca antes visto.
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Figura 7 -
Pintura de Paul Klee
Fonte: Everett - Art, Shutterstock, 2019.
Estudos com ilusões de ótica, como na e na , também foram importantes, pois criavam perspectivasop art pop art
óticas, tornando as obras experiências sensoriais. Isso fazia com que também se tornassem produtos comercias,
como as telas do pintor Andy Warhol, que se tornaram objeto de consumo da sociedade (FRASER; BANKS, 2007).
Inicialmente, o uso dessas ilusões parecia vulgar e inadequado, mas as técnicas se tornaram icônicas. Utilizava-se
a impressão em larga escala no lugar da pintura, refletindo a identidade de uma época muito ligada à
publicidade, à mídia e ao Marketing.
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Figura 8 -
Marylin Monroe por Andy Warhol
Fonte: meunierd, Shutterstock, 2019.
Também podemos observar, nos dias atuais — como consequência da herança dos estudos da cor no Pós-
Modernismo —, o forte uso dos pigmentos na arte urbana e no grafite. Estas servem como expressão de pessoas
que desejam interagir com a cidade, transformando o espaço urbano em uma tela de efeitos visuais. Grandes
grafiteiros, como Kobra, Banksy e OsGêmeos, utilizam a cor de maneira brilhante em muros e painéis urbanos,
dando vida a novas lógicas de experimentação e visualização da cidade.
Agora que já entendemos um pouco melhor sobre a história do uso das cores, vamos estudar a respeito dos
pigmentos que derivam do sistema subtrativo ou CMYK. Vejamos!
2.2 Pigmentos
Os pigmentos químicos resultam de uma manipulação de insumos inventada pelo homem, a fim de tentar
simular os efeitos da luz nos objetos. Na verdade, eles não são reais, mas, se bem manipulados e com a ajuda da
química, é possível conseguir efeitos visuais impressionantes (PEDROSA, 2002). Por isso, a partir de agora,
vamos adentrar nesse assunto.
Começaremos analisando o surgimento dos pigmentos, passaremos para o estudo do sistema tintométrico e
finalizaremos com o aprendizado sobre os tipos de tintas. Acompanhe!
2.2.1 Surgimento dos pigmentos
A cor está presente em todos os lugares: na comida que comemos, nas roupas que vestimos, nas maquiagens que
usamos e nos ambientes que frequentamos. No entanto, produzi-las sob encomenda é um grande desafio.
Manipular a cor e aprender a dominá-la e usá-la corretamente sempre foi um processo complexo. Agora, para
aprender outros aspectos relacionados ao surgimento dos pigmentos, clique nas abas abaixo.
- -10
Primeiras
civilizações
De acordo com Fraser e Banks (2007), flores, frutas e animais são manipulados para
extração de pigmentos desde o início das primeiras civilizações. Mesmo as pinturas mais
antigas demonstram técnicas de produção de pigmento. Os egípcios, por exemplo, utilizam
a cor como simbolismo de sua cultura.
O azul
O azul era adquirido com uma mistura de cal, óxido de cobre e quartzo, aquecido a 900
graus até se tornar um pó fino. Ele era usado nas pinturas das catacumbas e nos tecidos
das roupas dos faraós, representando riqueza e abundância. O marrom, por sua vez,
também tinha significado: era utilizado para pintar a pele dos homens, indicando
masculinidade.
O roxo 
Fraser e Banks (2007) nos explicam que, quanto mais difícil era o processo de extração do
pigmento e sua manipulação, mais caro e nobre era a pessoa que podia utilizá-lo. O roxo de
Tiro, por exemplo, produzido na Ásia Menor em 1.600 a.C., era encontrado em mínimas
quantidades na glândula de um fruto do mar. No Império Romano, somente generais de
alta patente e oficiais podiam usar essa cor em suas roupas.
Pinturas
chinesas
Já as pinturas chinesas (700 a.C.) eram famosas por seus pigmentos vermelhos, resultados
do sulfato de mercúrio. Eram tidos como pigmentos muito cobiçados e caros, indicando
que as peças produzidas com eles custavam um valor bem alto (FARTHING, 2011).
É p o c a
medieval
Na época medieval, os artistas obtinham grande quantidade de pigmentos extraídos de
plantas, minerais e animais, além dos criados artificialmente. Contudo, o processo era
trabalhoso e difícil, causando reações imprevisíveis ou secando rápido demais.
Assim, costumava-se escrever trabalhos detalhados sobre as receitas químicas e alquímicas para a criação de
cores específicas. Dessa forma, não bastava entender de desenho, pois era preciso, também, saber manipular
substâncias para que as cores ficassem vivas e fossem duradouras.
Durante o Renascimento, os óleos surgiram, melhorando o modo da utilização das tintas e fazendo com que as
pinturas durassem mais tempo. O problema é que eles modificavam bastante o caráter dos pigmentos. Cores
como azul e vermelho se tornavam escuras demais quando o óleo era aplicado, fazendo com que os pintores
precisassem clareá-las com o branco. O processo levava meses ou até anos para ser concluído até chegar ao tom
desejado (FARTHING, 2011).
É difícil imaginar esse processo nos dias de hoje, quando temos tantos pigmentos disponíveis no mercado. Por
isso, ser artista, durante muito tempo, era algo que demandava muito conhecimento técnico e muito trabalho.
- -11
Figura 9 - Com os pigmentos químicos, hoje temos uma diversidade de cores
Fonte: Shutterstock, 2019.
Clique nas setas e aprenda mais sobre essa importante parte da história das cores.
Ainda duranteo Renascimento, com uma variedade de materiais disponíveis que começaram a surgir na Europa
com as grandes navegações, permitiu-se a experimentação de cores. Houveram estudos com cores fortes, como
fez o pintor Ticiano, assim como com cores mais atenuadas e sombreadas, luz e sombra, como fizeram Leonardo
Da Vinci e, posteriormente — durante o Barroco —, Caravaggio.
Já no século XIX, de acordo com Farthing (2011), os químicos franceses desenvolveram uma grande cartela de
cores vibrantes com novos elementos químicos. Os impressionistas, como Monet e Renoir, abusaram do uso
desses tons.
Contudo, por muito tempo esses pigmentos foram nocivos em vários sentidos. Diversos dos produtos utilizados
eram tóxicos, como chumbo, arsênico e cinábrio. Era comum entre os pintores a intoxicação, principalmente por
chumbo, causando fadiga, tosse, alucinações, cegueira e até o aumento da retina, fazendo com que enxergassem
uma aureola em volta dos objetos. Atualmente, as tintas à base de chumbo estão proibidas em quase todo lugar,
exceto para usos específicos (BRYSON, 2011).
Entre os séculos XVIII e XIX, a tinta têmpera, uma mistura de giz e cola, tornou-se comum de ser aplicada nas
paredes. Para as madeiras das esquadrias, usava-se a tinta a óleo, mas era uma substância complexa e de difícil
aplicação. A grande descoberta dessa época foi o óleo de linhaça, que endurecia a tinta e formava uma película
resistente. Sua única desvantagem era ser altamente inflamável, causa de incêndios domésticos devastadores
(BRYSON, 2011).
Pintar as paredes era uma atividade tão árdua quanto pintar quadros. Exigia uma habilidade especial, uma vez
que os pintores preparavam seus próprios pigmentos em segredo, para manter a vantagem comercial de seus
rivais. A tinta tinha de ser misturada em porções pequenas e usada de imediato, por isso, os pintores precisavam
ser capazes de fazer a quantidade necessária para cada dia. Além disso, era necessário dar, em média, cinco
demãos para recobrir uma parede inteira, por exemplo.
Quando as primeiras tintas já preparadas chegaram no mercado no final do século XIX, as pessoas começaram a
usar a cor de modo incontido. Porém, duas cores ficaram de fora: o branco e o preto. O branco mais vivo que se
conseguiu fazer foi um gelo fosco. Apesar de os tons de brancos terem melhorado ao longo do tempo, foi só em
1940, com a adição de dióxido de titânio, que o branco como conhecemos hoje se tornou disponível (BRYSON,
2011). Já o preto, destilada de breu e alcatrão, só foi acessível no início do século XX. Tudo o que vemos pintado
de preto nos dias de hoje nas ruas, como portões, postes, calhas e tubulações, são recentes e eram pintados de
verde ou azul-claro em tempos antigos.
- -12
2.2.2 Sistema tintométrico
De acordo com Suarez e Mello (2012), o início do uso de produtos sintéticos na área comercial tem como marco a
síntese de um corante fabricado por William Henry Perkin em 1856. Perkin é apontado como o pai das cores na
indústria química por demonstrar a possibilidade de fabricação de novos materiais.
Ainda de acordo com os autores, com a virada para o século XX, a indústria do petróleo e a petroquímica se
difundiram rapidamente. Assim, derivados do petróleo começaram a ser desenvolvidos com características
únicas. Como consequência, substituíram os derivados biológicos e da natureza (SUAREZ; MELLO, 2012).
O setor de tintas não ficou imune ao processo, havendo uma invasão no mercado de tintas que utilizavam como
base resinas sintéticas e solventes compostos derivados do petróleo. Com isso, foi criado o sistema tintométrico
, banalizando a estratégia de produção de pigmentos que, por tanto tempo, foi cruel e árdua.
Clique nas abas abaixo e aprenda mais sobre o tema.
• Sistema tintométrico
O sistema tintométrico pode ser uma máquina industrial de larga escala ou uma impressora gráfica. 
Consiste na mistura de tintas com bases e concentrados. Ele é muito utilizado nas indústrias que 
trabalham com as cores, como as gráficas, os fabricantes de tintas e as fábricas de tecidos e maquiagens.
• Cartela
Nesse sistema, os clientes ou profissionais escolhem a cor desejada por meio de uma cartela. Com a 
mistura das opções disponíveis, podem ser criadas infinitas cores.
Trata-se, portanto, de um sistema complexo e avançado que permite diversidade.
VOCÊ O CONHECE?
William Perkin foi estudante da Faculdade Royal de Química, localizada em Londres. Lá, ele
cumpria a função de assistente, mas, em 1856, fez uma descoberta fundamental para as
indústrias têxtil e química. Seu objetivo era oxidar a aliltoluidina (um derivado da anilina) para
obter a quinina, porém sem sucesso. No entanto, ao tentar limpar o frasco com álcool,
observou que o sólido se dissolvia, deixando o produto roxo. O jovem produziu o que seria o
primeiro corante sintético, chamado de “púrpura de anilina” (SOUZA, 2019).
•
•
- -13
Figura 10 -
Fabricação de tintas no sistema tintométrico
Fonte: Grigoryeva Liubov Dmitrievna, Shutterstock, 2019.
Para a criação, Suarez e Mello (2012) mencionam que, geralmente, identificam-se diferentes compostos na
composição de uma tinta. O primeiro é o ou , componente químico que irá gerar um filme sobre aveículo binder
superfície responsável por protegê-la. Outros componentes importantes são os pigmentos e os corantes, cujas
finalidades são fornecer cor à tinta.
Conforme os autores, hoje em dia, uma base de dados da Society of Dyers and Colourists tem catalogado mais de
78 mil compostos químicos diferentes, com aplicações em pigmentos ou corantes. Em relação às tintas, a grande
contribuição da indústria são os polímeros à base de ácidos acrílicos ou seus derivados acrilatos, conhecidas
como tintas acrílicas. Elas apresentam uma durabilidade similar à tinta a óleo, com a vantagem de secarem
muito mais rápido e de usarem água como solvente, sendo de baixa toxicidade. É uma solução para aqueles que
tem problemas alérgicos.
A principal empresa que cataloga e estuda cores, atualmente, é a Pantone. Considerada uma autoridade no
assunto, é conhecida pelos seus sistemas para processos que envolvem cores com reprodução precisa. A Pantone
é conhecida mundialmente como a linguagem padrão para a comunicação em todas as fases do processo de
gerenciamento de cores em inúmeras indústrias. Durante os últimos 50 anos, a marca desenvolveu e aprimorou
o conceito do seu sistema de combinação de cores, adaptando-o para outros tipos de indústrias, como tecnologia
digital, têxteis, plásticos, arquitetura e interiores.
VOCÊ SABIA?
Você pode conseguir as cartelas de cores dos principais fabricantes de tintas e visualizar o
sistema tintométrico facilmente. Para isso, basta enviar um ou ir até uma lojae-mail
especializada, justificando o uso prático à nível profissional. Assim, o departamento técnico
fornecerá um modelo para que você o tenha em casa e possa consultar sempre que necessário.
- -14
2.2.3 Tintas de paredes
As tintas para aplicação em paredes são as que mais precisaremos entender dentro da profissão de deDesign
Interiores. Apesar de o também trabalhar com composição de cores em móveis e objetos de decoração,designer
o efeito é maior dentro dos ambientes.
As principais tintas utilizadas no mercado de paredes são: látex PVA, tinta acrílica, tinta esmalte e tintas epóxi e
poliuretano.
O látex é a tinta mais encontrada nos interiores das residências e espaços comerciais. O acabamento em látex
PVA é adequado para a parte interna dos ambientes. Ela seca mais rapidamente e quase não tem odor. No
entanto, é preciso observar que não é adequada para uso em áreas molhadas.
A tinta acrílica, por sua vez, tem aspecto similar ao do látex, também é solúvel em água e seca rapidamente. A
diferença é que sua fórmula contém resinas acrílicas, proporcionando alta impermeabilidade e defesa a
intempéries. Isso torna a tinta interessante para uso em áreas úmidas da casa, como cozinhas, banheiros e áreasde serviço.
Tanto as tintas acrílicas quanto a látex PVA existem em quatro acabamentos. Clique nos cards e conheça mais
sobre eles.
Acetinado
Que tem um leve toque aveludado quando bate a luz.
Fosco
Que quase não tem brilho e é extremamente opaca.
Semi-brilhoso
Que emite um leve efeito brilhoso quando bate a luz.
Brilhoso
Que é a tinta mais brilhante existente no mercado.
Seus usos dependem da intenção do e do cliente dentro do projeto, assim como da superfície a serdesigner
trabalhada. Além disso, em alguns casos, também envolve questões de gosto do público-alvo final do projeto.
Já a tinta esmalte não é solúvel em água, visto que tem uma “base a óleo”, material que compunha sua fórmula
antigamente, antes do advento da Química. A tinta esmalte é ideal para superfícies de ferro ou madeira, como em
grades, portas e móveis; mas não são adequadas para uso em paredes e revestimentos.
Por fim, as são sintéticas e não solúveis em água. Como são tintas específicas paratintas epóxi e poliuretano
aplicação em áreas úmidas e até inundadas, como piscinas e caixas d’água, podem ser uma excelente opção para
banheiros, e cozinhas.boxes
- -15
Como já compreendemos os tipos de tintas e suas aplicações, vamos, agora, estudar os efeitos visuais das cores e
dos pigmentos nos ambientes. Assim, podemos identificar como seu uso afeta a maneira como nosso cérebro
interpreta e se relaciona com o espaço. Vejamos!
2.3 Uso das cores
A partir de agora, veremos a respeito dos efeitos visuais e das sensações que as cores transmitem ao serem
utilizadas em projetos de interiores. Primeiro, analisaremos os efeitos cerebrais e ilusionais que as composições
geométricas e as cores envolvidas podem causar no ser humano. Depois, partiremos para a análise, na prática, de
como isso ocorre no espaço tridimensional, quando trabalhamos com piso, parede e teto.
Assim, iremos descobrir como usar as tintas para manipular sensações visuais e corporais, mudando
completamente a forma como o ambiente se comporta.
2.3.1 Efeitos visuais
O modo como absorvemos uma composição está enraizada na evolução dos nossos olhos e do cérebro, bem
como em nossa experiência cultural. Apesar de ser impossível prever como um indivíduo reagirá a certo arranjo
de elementos, algumas regras empíricas úteis são bem aceitas. Essas composições, se bem utilizadas, ajudam a
criar efeitos visuais, aumentando ou diminuindo o espaço, por exemplo.
Em uma cena, tendemos a ver elementos grandes como planos de fundo, enquanto elementos menores são mais
nítidos. Esse princípio é conhecido como figura-fundo, muito importante para o estudo do uso das cores
(DONDIS, 2015).
CASO
Suponhamos que determinado cliente deseja dar uma cara nova a sua cozinha, sem modificar
os revestimentos das paredes para não encarecer a obra. Que tipo de tinta poderíamos pintar o
revestimento existente, criando uma nova paleta de cor para o ambiente?
Como a cozinha é uma área úmida, o ideal seria usar uma tinta acrílica. Dependendo da
umidade do espaço e da cidade onde o projeto está localizado — as regiões Norte e Nordeste
são consideradas muito úmidas —, a epóxi também poderia ser utilizada por ser aderente.
- -16
A ideia contradiz com o fato de que itens menores são mais significativos, pois, de acordo com o princípio, tal
visualização vai depender da cor utilizada no fundo, não do tamanho do elemento. Além disso, dizem que uma
composição em que a figura e o fundo não são distinguíveis — como composições monocromáticas — pode
parecer sem vida, o que não é verdade, pois o tamanho dos elementos pode mudar isso.
De acordo com Fraser e Banks (2007), as matizes quentes tendem a avançar em direção ao observador,
enquanto matizes frias recuam. Assim, uma cor quente sobre um fundo frio será mais agradável que o inverso.
Observe a imagem a seguir: qual dos círculos é maior?
Figura 11 -
Círculos para visualização de tamanhos
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Os círculos têm exatamente o mesmo tamanho, mas a cor de fundo faz parecer que o círculo branco seja maior
em relação ao círculo preto.
Agora, observe outra imagem: existe alguma diferença entre as tonalidades do roxo dos quadrados centrais?
VOCÊ QUER LER?
O livro “Sintaxe da linguagem visual”, de Donis A. Dondis, nos ajuda a entender os efeitos
visuais e geométricos das composições no plano bidimensional. Isso orienta o adesigner
dominar a técnica da composição para gerar efeitos complexos, incluindo o uso das cores e dos
pigmentos. Sugerimos a leitura da obra para maior aprofundamento na temática!
- -17
Figura 12 -
Quadrados para visualização de cores
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Os dois quadrados menos são exatamente iguais, mas o uso da cor de fundo e de centro faz parecer que o roxo da
esquerda seja mais claro que o roxo da direita, no fundo azul.
Vejamos um último exemplo. Observe atentamente os dois círculos a seguir.
Figura 13 -
Círculos para visualização
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
As sequências são exatamente iguais, mas as cores utilizadas fazem com que o primeiro círculo, com o centro
mais claro, conduza o olho para o centro da composição. Já no segundo círculo, sem um fundo contrastante, a
figura central parece recuar na sombra, dando um efeito mais estático do a imagem da esquerda.
Agora, vamos analisar os efeitos visuais na prática, a partir de composições cromáticas utilizadas para manipular
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Agora, vamos analisar os efeitos visuais na prática, a partir de composições cromáticas utilizadas para manipular
espaços.
2.3.2 Composições cromáticas
O efeito da Teoria das Cores, se bem dominado pelo profissional, pode surtir um efeito poderoso. Como se fosse
mágica, podemos diminuir, aumentar, alongar e encurtar ambientes sem precisar, necessariamente, fazer
quebras ou criar paredes, forros e divisórias. Com isso, podemos trabalhar soluções baratas de projetos,
salvando tempo e dinheiro que seriam utilizados em técnicas bem mais complexas.
Para dar um efeito decorativo de encurtar o ambiente, por exemplo, podemos usar tons escuros nas paredes
menores. Essa técnica é recomendada para espaços muito compridos ou retangulares, pois fará com que o
ambiente apareça menor do que realmente é.
Figura 14 -
Técnica para encurtar espaços
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Para dar um efeito decorativo de , devemos usar cores mais escuras em duas paredes opostas. Isso éalongar
ideal para espaços quadrados que parecem menor e mais apertados.
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Figura 15 -
Técnica para alongar espaços
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Já como efeito de , podemos aplicar cores mais claras nas paredes e uma cor mais escura no teto.rebaixar o teto
Isso fará parecer que ele é mais baixo, dando a sensação de conforto.
Figura 16 -
Técnica para rebaixar o teto
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
No entanto, se a sua intenção é dar um efeito decorativo de , devemos aplicar cores mais escuraselevar o teto
nas paredes e uma mais clara no teto. Isso fará o espaço parecer mais alto, sem que se precise utilizar grandes
obras.
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Figura 17 -
Técnica para elevar o teto
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Outra técnica é de , em que pintamos o espaço em meia parede. Para alongar,alongar ou encurtar paredes
pintamos uma faixa em linha abaixo do ponto médio. Por outro lado, se queremos encurtar, pintamos uma faixa
em linha acima do ponto médio.
Figura 18 -
Técnicas para alongar ou encurtar paredes
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Para em fundos de parede, podemos pintá-la com cores contrastantes à cor do objeto. O efeitovalorizar objetos
é muito utilizado para valorizar obras de artes em museus e galerias.
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Figura 19 -
Técnica para valorizar objetos
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Se você quer , é possível pintar o fundo da parede e o teto da mesma cor, ampliando aalongar corredores
sensação de comprimento.Dessa forma, o espaço parecerá mais comprido e contínuo.
Figura 20 -
Técnica para alongar corredores
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Por fim, para dar um efeito decorativo de , podemos pintar a parede com cores próximas àdisfarçar os objetos
cor do elemento, fazendo com que ele se camufle em meio a um padrão monocromático.
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Figura 21 -
Técnica para disfarçar objetos
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Viu como não é tão difícil? Com a ideia certa e o que se pretende fazer com o espaço a ser modificado, as cores
podem auxiliar e muito na visualização do ambiente.
Síntese
Chegamos ao fim de mais uma unidade. Aqui, você pôde conhecer sobre a história da cor e seu uso em
movimentos da Arte. Também vimos a respeito do surgimento dos primeiros pigmentos de maneira rudimentar,
do avanço dos compostos químicos e do sistema tintométrico. Além disso, estudamos os efeitos visuais que
podem ser utilizados em projetos de interiores.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer os significados da cor ao longo da história;
• entender como civilizações e artistas utilizaram a cor para se expressarem e demonstrarem apogeus 
político, religioso e econômico;
• compreender sobre a origem dos pigmentos;
• conhecer o sistema tintométrico e entender como o mercado utiliza o padrão cromático;
• identificar os tipos de tintas e suas aplicações específicas;
• conhecer os efeitos visuais que as composições podem causar no olho do observador;
• compreender a utilização das cores para manipular ambientes.
Bibliografia
BRYSON, B. : uma breve história da vida doméstica. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.Em casa
DONDIS, A. D. . São Paulo: Martins Fontes, 2015.Sintaxe da linguagem visual
FARTHING, S. : os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos. Rio de Janeiro:Tudo sobre Arte
Sextante, 2011.
FRASER, T.; BANKS, A. : livro essencial para a consciência das cores. São Paulo: SENAC SãoGuia completo da cor
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FRASER, T.; BANKS, A. : livro essencial para a consciência das cores. São Paulo: SENAC SãoGuia completo da cor
Paulo, 2007.
GURGEL, M. : de interiores. São Paulo: SENAC São Paulo, 2007.Projetando espaços design
NO PORTAL DA ETERNIDADE. Direção de: Julian Schnabel. França: Diamond Films, 2019. 111 min. Color.
PEDROSA, I. . Brasília: L. Christiano Editorial, 2002.Da cor a cor inexistente
SOUZA, L. A. de. William Perkin. , 2019. Disponível em: Mundo Educação https://mundoeducacao.bol.uol.com.br
. Acesso em: 11 jul. 2019./quimica/william-perkin.htm
SUAREZ, V. M.; MELLO, P. A. As formulações de tintas expressivas através da história. Revista Virtual de
, v. 4, n. 1, p. 2-12, mar. 2012. Disponível em:Química .http://rvq.sbq.org.br/imagebank/pdf/v4n1a02.pdf
Acesso em: 11 jul. 2019.
	Introdução
	2.1 Cores na história
	2.1.1 Arte rupestre
	2.1.2 Idade Média e Renascimento
	2.1.3 Impressionismo
	2.1.4 Modernismo e Pós-Modernismo
	2.2 Pigmentos
	2.2.1 Surgimento dos pigmentos
	2.2.2 Sistema tintométrico
	Sistema tintométrico
	Cartela
	2.2.3 Tintas de paredes
	2.3 Uso das cores
	2.3.1 Efeitos visuais
	2.3.2 Composições cromáticas
	Síntese
	Bibliografia

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