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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM MÃO – PUNHO - COTOVELO Prof. Dr. Mauro Henrique Moraes Vargas Faculdade CNEC Santo Ângelo Introdução- Mão • Rotina básica da mão: • Mão frente e mão oblíqua • Incidência: • Póstero Anterior - PA • Oblíqua • Lateral-Perfil (avalia corpo estranho e processos de calcificação) Mão direita Mão esquerda Introdução- Mão • Estruturas demonstradas em uma radiologia de mão: Parte distal de rádio e ulna Ossos do carpo Metacarpos Falanges Osso sesamóide Introdução - Mão Ossos da mão: • Dedos são os quirodáctilos. • Metacarpos • Falanges • Osso sesamóide Introdução - Mão Articulações da mão: Fraturas Introdução - Mão Fratura de falanges: • Causadas por traumas diretos, extensão forçada com rotações. • Mais comum entre as fraturas da mão. • Comum em atletas de vôlei, basquete, handebol, futebol. Introdução - Mão Metacarpos: • Dividido em base, corpo e cabeça (sentido proximal-distal). Base Corpo Cabeça Colo Introdução - Mão Fratura de Metacarpos: • Causadas pela extensão forçada dos dedos ou trauma direto (boxe) • Cerca de 30% de todas as fraturas da mão. • Fraturas de colo são as mais frequentes. • Fratura no colo do 5º metacarpo (fratura do boxeador) • Comum em atletas de handebol e boxe Introdução - Mão Fratura de Bennett: é a fratura do 1º Metacarpo (polegar): • É intra-articular, na base do polegar. • Normalmente existe deslocamento ou subluxação associada. Ocorre devido: • Abdução, supinação e flexão brusca do polegar. Identificar as estruturas Revisão Introdução- Punho • Rotina básica do punho: • Frente e perfil • Incidência: • Póstero Anterior - PA • Ântero Posterior - AP • Lateral PA AP Processo estiloide Lateralizado a ulna– PA Pronação Processo estiloide Centralizado a ulna – AP Supinação Introdução - Punho • Estruturas demonstradas em uma radiologia de punho: Parte distal de rádio e ulna Ossos do carpo Metacarpos Introdução - Punho • A articulação do punho é formada pelas articulações: • Articulação radio-ulnar distal • Articulação rádio-cárpica • Articulações intercarpianas • Articulação carpometacarpais Introdução - Punho • O trapézio se articula com o 1º metacarpo • O trapezoide se articula com o 2º metacarpo • O capitato se articula com o 3º metacarpo • O hamato se articula com o 4º e 5º metacarpo Fraturas Introdução - Punho Fraturas dos ossos proximais do carpo (grande impactos) • Escafoide 68,2% • Semilunar 3,9% • Piramidal 18,3% • Pisiforme 1,3% Avaliar sempre: • Idade do indivíduo • Ocupação • Condições clínicas gerais • Mecanismo do trauma Obs: apenas 10% das fraturas do carpo ocorrem de forma isolada. Fratura de Escafoide Fratura de Escafoide • Problemas de consolidação • Necrose avascular (morte do tecido ósseo por falta de irrigação sanguínea) Introdução - Punho Mecanismos de lesão: Queda com o punho em flexão ou extensão • Escafoide- impactação com o rádio (queda com extensão de punho e cotovelo). • Semilunar – queda com o punho em hiperextensão (compressão contra o rádio e o capitato). • Piramidal – queda em flexão de punho com desvio ulnar (impactação contra a ulna). • Pisiforme – mais rara, normalmente por trauma direto na região hipotenar. Introdução - Punho Fraturas extra articulares Fraturas de Colles • Fratura da região distal do rádio, queda com a mão extendida (palma da mão no chão). Fratura de Smith • Fratura da região distal do rádio, queda com a mão fletida (dorso da mão no chão). Punho Fraturas extra intra articulares • Fraturas de Barton • Luxação e/ou subluxação do punho, consequente a uma fratura (rádio). • Carpo e margem distal do rádio são desviados em conjunto. • Fratura de Chauffeur • Fratura da apófise estilóide do rádio. Introdução- Cotovelo • Rotina básica do cotovelo: • Frente e perfil • Incidência: • Ântero Posterios – AP • Látero-medial ou médio-lateral Cotovelo O cotovelo tem sua articulação classificada como gínglimo ou dobradiça, devido ao movimento que realiza, nele se observam três articulações: úmero-ulnar; úmero-radial; rádio-ulnar proximal. Introdução- Cotovelo • Estruturas demonstradas em uma radiologia de cotovelo: Terço distal do úmero Articulações associadas Terço proximal do rádio e da ulna Introdução- Cotovelo • Estruturas do cotovelo: Epicôndilo lateral rádio Úmero Epicôndilo medial Ulna Capítulo Tróclea Introdução- Cotovelo • Estruturas demonstradas em uma radiologia de cotovelo: Articulação úmero-radial Colo do rádio Fossa coronoide Olécrano Cabeça do rádio Processo coronoide Articulação rádio-ulnar proximal Tuberosidade do rádio Fraturas Introdução - Cotovelo Fraturas do cotovelo: equivalem a 31,8% das fraturas de MS Principais locais: cabeça do rádio, olécrano, úmero distal e processo coronoide • Cabeça do rádio 39,4% • Olécrano 14,7% Causas: • Traumas diretos • Traumas indiretos (compressão) • Extensão excessiva Esportes: futsal, handebol, skate, motovelocidade, ciclismo... Cotovelo Fraturas do cotovelo: Cabeça do rádio • Faixa etária: 20 à 40 anos • Mecanismo de trauma: queda com punho estendido e cotovelo em pronação (indireto). • Raramente por trauma direto Classificação: Tipo I: fraturas simples, sem deslocamento entre os fragmentos. Tipo II: fraturas simples, com deslocamento entre os fragmentos. Tipo III: fraturas cominutiva, sem deslocamento entre os fragmentos. Tipo IV: fratura associada a luxação de cotovelo Cotovelo Fraturas do cotovelo: Olécrano • Faixa etária: 20 à 40 anos • Trauma direto de alta energia que resulta em cominuição e/ou luxação do cotovelo. • Crepitação ao realizar extensão ativa de cotovelo. • Deve-se avaliar lesão do nervo ulnar. Fisioterapia Independente do tipo e local de fratura, fissura ou luxação o paciente necessitará de fisioterapia. Objetivos dafisioterapia: Alívio dador; Controle do edema; Ganho demobilidade; Ganho de forçamuscular; Restaurar a ADM e a funcionalidade. Referências DELIBERATO, Paulo C. P. Fisioterapia preventiva: fundamentos e aplicações. São Paulo: Manole, 2002. GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica: Uma abordagem Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. HEBERT, Sizínio et al. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. Porto Alegre, 4ª ed. Artmed, 2009. NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. WIBELINGER, Lia Mara. Fisioterapia em Reumatologia. Rio de Janeiro, RJ, Revinter, 2009. Obrigado
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