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A célula: estrutura e função, organelas e função e tipos de células.

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A célula: estrutura e função, organelas e função e tipos de células.
CÉLULAS PROCARIONTES
Parede celular: Proteger a estrutura celular.
Membrana Celular: Camada lipoproteica que separa o conteúdo citoplasmático do meio em que ela se encontra e controla as trocas de substâncias com o meio ambiente.
Citoplasma: Espaço correspondente a totalidade da área intracelular. Tem papel estrutural, mantendo a consistência e a forma da célula. Armazena substâncias químicas indispensáveis à vida celular.
Ribossomo: Produção das proteínas.
Nucleóide: Também chamado de cromatina, é a região da célula onde se localiza o material genético (DNA). Na célula procarionte não é envolvido por membrana. 
Mesossomo: é uma invaginação da membrana plasmática para o interior do citoplasma; encontra-se em alguns tipos de bactéria.
 
PROCARIONTES - Bactérias
CÉLULAS EUCARIONTES
Citoplasma: É envolto pela membrana plasmática e é formado pela matriz, organelas e diversos compartimentos envoltos por membranas (organelas). Pode apresentar depósitos de substâncias diversas, como gotículas lipídicas e glicogênio. O espaço entre esses compostos é preenchido pela matriz citoplasmática ou citosol.
Membrana plasmática: separa o citoplasma do meio extracelular e apresenta permeabilidade seletiva. É o limite mais externo da célula.
Nucléolo: Uma espécie de fábrica onde são montados os ribossomos celulares.
Núcleo celular: Coordena e comanda as funções celulares. É separado do citoplasma por um envelope constituído de duas membranas. O DNA cromossomal é localizado no núcleo, acondicionado nas fibras da cromatina por associação com a massa de proteínas das histonas. Se comunica com o citosol por meio dos poros nucleares.
Carioteca – Membrana que envolve o núcleo, onde se localiza os Cromossomos (DNA).
Em determinados pontos da carioteca, as duas membranas encontram-se fundidas originando poros, através dos quais ocorre troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma. 
Substâncias como proteínas, RNA e moléculas polares, só podem entrar ou sair do núcleo por meio dos poros nucleares.
Cromatina: DNA associado a proteína, é um conjunto de fios, cada um deles formado por uma longa molécula de DNA associada a moléculas de histonas. 
Cromossomos: são filamentos de cromatina espiralados, presentes. O cromossomo é a cromatina "enrolada" sobre si mesma, tomando a forma espiralizada e condensada, quando a célula entra em divisão.
DNA vai se organizar
Junto com as Histonas.
Associação do DNA com 
As Histonas.
Quando a célula vai
fazer divisão celular, 
ela vai se Condensar.
Cromatina espiralizada 
forma o Cromossomo.
Telômero: impedir o desgaste do material genético; manter a estabilidade estrutural do cromossomo.
Cada vez que a célula se divide, os telômeros são ligeiramente encurtados. Os mesmos não se regeneram, e chega a um ponto em que não permitem mais a correta replicação dos cromossomos e a célula perde completa ou parcialmente a sua capacidade de divisão.
ORGANELAS E FUNÇÕES
Retículo endoplasmático rugoso: Produção de proteínas (devido aos ribossomos associados) e transporte desta para a célula.
Ribossomos: associados ao retículo e livres no citoplasma – produção de proteínas.
Retículo endoplasmático liso: não tem ribossomos associados, produção de hormônios, ácidos graxos e fosfolipídios.
Complexo de Golgi: Transportar proteínas produzidas pelo retículo end. rugoso. As proteínas podem ser modificadas, separadas e “empacotadas”, para serem enviadas para o meio extracelular.
Lisossomos: contém enzimas capazes de digerir muitas substâncias. Digestão intracelular.
Peroxissomos: vesícula com membrana que contém 
enzimas oxidativa que geram e destroem peróxido.
Retículo endoplasmático rugoso com
Ribossomos associados.
Proteína sendo enviado para o Complexo 
de Golgi.
Complexo de Golgi, proteínas podem ser
Modificadas, armazenadas e empacotadas.
Proteínas enviadas para o meio extracelular.
Proteínas “empacotadas”.
Empacotadas em vesículas que se desprendem do aparelho 
golgiense, constituindo o lisossomo.
Lisossomo destrói substâncias estranhas que estejam entrando na Célula
Mitocôndria: é no seu interior que ocorre a respiração celular para obtenção de energia para o metabolismo celular.
É a usina elétrica da célula e gera energia pela combinação do oxigênio a moléculas dos alimentos sob a forma de ATP. 
DNA – Estrutura química e funcional; Organização no núcleo; replicação e a importância do processo de replicação para a manutenção das informações genéticas.
DNA - ácido desoxirribonucleico
O DNA é um aglomerado de moléculas que contém material genético. Esse material é determinante para o bom funcionamento dos seres vivos e da formação das características físicas. É importante porque, entre outras razões, o DNA contém as informações para que se produza proteínas
O DNA constitui a formação de nossos genes, estruturas que representam nossas informações genéticas, aquilo que determina coisas como: o tipo de cabelo, estatura, cor da pele e da íris dos olhos, a velocidade de crescimento e etc. Recebemos esses genes de nossos pais.
Nucléolo: Uma espécie de fábrica onde são montados os ribossomos celulares.
Núcleo celular: Coordena e comanda as funções celulares. No núcleo ocorre a duplicação do DNA.
Carioteca – Membrana que envolve o núcleo, onde se localiza os Cromossomos (DNA).
Em determinados pontos da carioteca, as duas membranas encontram-se fundidas originando poros, através dos quais ocorre troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma. 
DNA vai se organizar
Junto com as Histonas.
Associação do DNA com 
As Histonas.
Quando a célula vai
fazer divisão celular, 
ela vai se Condensar.
Cromatina espiralizada 
forma o Cromossomo.
Telômero: impedir o desgaste do material genético; manter a estabilidade estrutural do cromossomo.
Cada vez que a célula se divide, os telômeros são ligeiramente encurtados. Os mesmos não se regeneram, e chega a um ponto em que não permitem mais a correta replicação dos cromossomos e a célula perde completa ou parcialmente a sua capacidade de divisão.
 DNA: ácido desoxirribonucleico, sendo formado a partir da união de compostos químicos chamados de nucleotídeos.
O nucleotídeo é formado por 3 substâncias:
 
 Base nitrogenada, que pode ser adenina, guanina, timina ou citosina; sendo que estas bases são complementares, tendo no DNA os seguintes ligantes: Adenina–Timina e Guanina–Citosina.
Um grupamento fosfato.
 Um açúcar (pentose) que têm cinco átomos de carbono (desoxirribose).
Os nucleotídeos estão organizados através de ligações que permitem a formação de duas fitas torcidas unidas entre si por ligações de hidrogênio (pontes de hidrogênio) entre suas bases nitrogenadas, por isso costuma-se denominar a estrutura do DNA como sendo uma dupla hélice. 
Representação esquemática das ligações entre os nucleotídeos. Entre as bases nitrogenadas ocorre a ligação por pontes de hidrogênio.
Desoxirribose: é um açúcar que possuí 5 carbonos.
Bipolaridade inversa.
Replicação do DNA
Síntese descontínua: Como dito acima, a DNA-polimerase só consegue trabalhar no sentido 5’ à 3’. Dessa forma, uma enzima chamada de primase irá colocar vários primers ao longo da fita, o que permite o funcionamento da DNA-polimerase. Com isso, a DNA-polimerase vai preenchendo os espaços entre um primer e outro, em uma síntese descontínua. Após este preenchimento, os primers serão substituídos por nucleotídeos por uma enzima chamada ligase.
Fase de desenrolamento: Nesta fase a enzima topoisomerase ajuda a regular o desenrolamento da torção da dupla hélice de DNA (diminuindo a tensão sobre a dupla fita), enquanto a helicase vai quebrando as pontes de hidrogênio que ligam as bases nitrogenadas.
Síntese contínua: DNA-polimerase age no sentido 5’ à 3’ (no sentido em que a helicase vai quebrando as pontes de hidrogênio) ela vai encaixando os nucleotídeos continuamente, noque chamamos de síntese contínua.
Sinalizar local onde a replicação se inicia
DNA Polimerase III: construção da nova fita, liga um nucleotídeo no outro.
Essa fita é construída de maneira contínua
Fita de baixo é construída por fragmentos
DNA Polimerase I vai retirar os Primer e complementa com nucleotídeos de DNA
DNA Ligase une uma fita a outra.
Primase
Importância da Replicação
Duplicação do DNA.
Novas Cópias de DNA.
Passar informação genética geração por geração.
RNA e Transcrição – Estrutura; Diferentes tipos de RNAs; funções e formação, descrição do processo e fatores de transcrição basais e específicos.
RNA - ácido ribonucleico.
 RNA é uma molécula intermediária na síntese de proteínas, ela faz a intermediação entre o DNA e as proteínas.
Ele é formado por uma cadeia de ribonucleotídeos, que, por sua vez, são formados por um grupo fosfato, um açucar (ribose), e uma base nitrogenada:
RNA
DNA
O QUE É UM GENE?
Um Gene é um fator hereditário que determina uma característica.
As proteínas são feitas de aminoácidos; logo, um gene contém nucleotídeos que especificam a sequência de aminoácidos de uma proteína. Gene é um conjunto de nucleotídeos que especifica a sequência de aminoácidos de uma proteína.
Os ribonucleotídeos são ligados entre si através de uma ligação fosfodiéster entre o carbono 3' do nucleotídeo de "cima" e o carbono 5' do nucleotídeo de "baixo“:
As moléculas de RNA são constituídas por uma sequência de ribonucleotídeos, formando uma cadeia (fita) simples.
Diferenças entre RNA e DNA
 Ácido ribonucléico (RNA) 
 Ácido desoxirribonucléico (DNA)
RNA polimerasa (enzima) produz um polímero de RNA, formar molécula de RNA no sentido 5’ á 3’ vai sintetizar a molécula de RNA. Ela encontra o nucleotídeo correspondente até produzir a molécula de RNA.
Codón: Conjunto de trinca de nucleotídeos (interpretado pelo ribossomo como um aminoácido especifico).
Íntron: Regiões não codificantes.
Éxon: Região que são expressadas, região codificante.
Molécula de RNA passa pelo processo de MATURAÇÃO, RNA não é todo codificante, existem partes que não são codificantes.
Moléculas de RNA precisam ficar só com os ÉXONS para ser lida. RNAm maduro só contem códons de ÉXONS (regiões que vão ser expressadas).
Transcrição: é o processo em que a sequência de DNA de um gene é copiada (transcrita) em uma molécula de RNA. A transcrição é o passo chave no uso da informação de um gene para fazer uma proteína.
Fatores de transcrição são proteínas que regulam a transcrição dos genes, sua cópia em RNA, a caminho de fazer uma proteína.
RNAm
Tipos de RNAs
RNA Mensageiro: funciona como molde para síntese de proteínas. Ele leva informações genéticas do DNA para os ribossomos e ajuda a montar os aminoácidos em sua ordem correta. Cada aminoácido em uma proteína é especificado por um conjunto de três nucleotídeos (códon).
RNAs transportadores: são aqueles que fazem a conexão códon-aminoácido pois carregam um aminoácido específico de acordo com seu anticódon (complementar ao códon do mRNA).
RNAs ribossomais: fazem parte da estrutura do ribossomo, junto com diversas outras proteínas e são eles que catalisam a ligação entre dois aminoácidos na síntese de proteínas. 
A cópia da molécula de DNA quem faz é o RNA mensageiro, é a receita para a produção de proteínas que precisamos, ele vai levar essa informação no ribossomo.
Para a produção de uma proteína preciso de aminoácidos e quem traz essas moléculas é o RNA transportador. A sequência de Códon é lida no ribossomo, e o RNA transportador traz o anticódon complementar. Ribossomo vai produzir a proteína.
RNA Transportador
Ele transporta os aminoácidos até o Ribossomo, é uma fita simples de RNA meia dobradinha, e ele tem uma região de anticódon.
O que tem que acontecer para um gene ser transcrito? A enzima RNA polimerase, que faz uma nova molécula de RNA a partir de um modelo de DNA, precisa se unir ao DNA do gene. Ela adere a um local chamado promotor.
A RNA polimerase pode aderir ao promotor, apenas com o auxílio de proteínas chamadas de fatores de transcrição basais (gerais) . Elas são parte do kit básico de transcrição da célula, necessário para a transcrição de qualquer gene.
Fatores de transcrição específico:
Ativadores
Alguns fatores de transcrição ativam a transcrição. Por exemplo, eles podem ajudar os fatores de transcrição gerais ou a RNA polimerase a ligar-se ao promotor.
Repressores
Outros fatores de transcrição reprimem a transcrição. Essa repressão pode funcionar de várias maneiras. Por exemplo, um repressor pode atrapalhar os fatores de transcrição basal ou a RNA polimerase, impedindo assim sua ligação com o promotor ou o início da transcrição.
Os coativadores
Já os coativadores são proteínas fazem a ligação entre os ativadores e os fatores de transcrição gerais.  Ao contrário dos ativadores, os coativadores não se ligam diretamente ao DNA. Eles funcionam através de interações de proteína com proteína, estabelecendo uma ponte entre os outros dois tipos de fatores de transcrição.
As proteínas chamadas de fatores de transcrição, no entanto desempenham, particularmente, um papel central na regulação da transcrição. Essas importantes proteínas ajudam a determinar quais genes estão ativos em cada célula do seu corpo.
As proteínas desses conjunto são classificadas em 3 tipos:
TF I - proteínas que são imprescindíveis para a ligação a RNA-polimerase I, responsáveis pela transcrição de genes que resultam em RNAs ribossomais.
TF II - proteínas que são imprescindíveis para a ligação a RNA-polimerase II, responsáveis pela transcrição de genes que resultam em RNAs mensageiros.
TF III - proteínas que são imprescindíveis para a ligação a RNA-polimerase III, responsáveis pela transcrição de genes que resultam principalmente em RNAs transportadores.
Tradução: descrição do processo e fatores de tradução e a importância controle da velocidade de tradução.
PROCESSO DE TRADUÇÃO
Processo de produção de polipeptídios. 
O processo de tradução gênica consiste em unir aminoácidos de acordo com a sequência de códons do RNA mensageiro. Códon é uma trinca de bases nitrogenadas do mRNA, que tem sua trinca complementar (anticódon) no RNA transportador correspondente.
Como é feita a leitura dos Códons?
A matriz leitura é estabelecida pelo códon iniciador que é o primeiro códon do RNAm a especificar um aminoácido, após isso os outros códons são lidos como grupos sucessivos de três nucleotídeos.
Códon de iniciação geralmente é AUG – que especifica a Metionina.
Códons Finalizadores?
Eles não codificam aminoácidos – UAA, UAG, UGA – estes códons indicam o final da proteína.
Tradução
Mecanismo pelo qual aminoácidos são reunidos em proteína.
A tradução ocorre nos ribossomos (máquinas móveis de síntese de proteínas).
Um ribossomo liga-se perto das ponta 5’ de um filamento de RNAm e move-se para a ponta 3’, traduzindo os códons á medida que progride.
Síntese de proteínas pode ser dividida em quatro estágios:
Ligação de aminoácidos aos RNAt;
Iniciação, na qual componentes necessários para a tradução são montados no ribossomo;
Alongamento, no qual aminoácidos são unidos, um de cada vez, á cadeia polipeptídica em crescimento;
Término, no qual a síntese de proteínas para no códon finalizador e os componentes de tradução são liberados no ribossomo.
Iniciação da Tradução 
 Fatores de iniciação da tradução 
IF-1 e IF-3.
tRNA carregado formil-metionina.
P
Parte P do ribossomo é onde o RNAt irá ficar.
Parte A simboliza para o ribossomo o próximo aminoácido que vai ser incorporado.
O ribossomo vai incorporar o códon, ribossomo recruta um novo RNAt, que faz mais uma ligação. Assim se forma um complexo com dois Sítios ocupados, assim ribossomo promove a primeira ligação peptídica. 
Metionina + Prolina
Retirada do RNAt do primeiro aminoácido, e a subunidade maior do ribossomo irá dar um passo para o próximo códon. Com o sítio A novamente liberado, ondeagora UUU ficará livre, chegará um novo RNAt com anticódon AAA, e ocorrerá novamente a ligação peptídica. 
Metionina + Prolina + Fenilalanina
AAC
Metionina + Prolina + Fenilalanina +Leucina
UAA – Códon de Parada, ribossomo não vai mais incorporar aminoácidos. O Ribossomo vai parar de produzir aminoácidos, ele concluiu a produção da sua cadeia polipeptídica, vai desligar todo seu complexo, e vai liberar a cadeia polipeptídica que ele já tinha feito no citoplasma.
 OBS: esse exemplo é uma cadeia polipeptídica pequena, lembrando que proteínas tem muitos aminoácidos. 
Cadeia Polipeptídica no citoplasma
Tempo de execução do processo de Tradução
http://www2.bioqmed.ufrj.br/prosdocimi/courses/bioquimica/Aula_9_Traducao.pdf
IMPORTÂNCIA NO CONTROLE DA VELOCIDADE DE TRADUÇÃO.
Proteínas: Estrutura básica e as diferentes categorias e exemplos de proteínas e sua função: Colocar algumas proteínas.
Proteínas
Todas proteínas são compostas de aminoácidos, ligados de ponta a ponta. Existem 20 aminoácido comuns encontrados nas proteínas. Os aminoácidos nas proteínas são unidos por ligações peptídicas, e a proteína consiste em uma ou mais cadeias polipeptídicas. Algumas proteínas consistem em apenas alguns aminoácidos, enquanto outras podem ter milhares.
São compostos orgânicos mais abundantes em nosso organismo.
Estrutura molecular das proteínas tem vários níveis de organização.
Estrutura primária: É a sequência de aminoácidos, uma cadeia polipeptídica se dobra e se torce em uma estrutura secundária.
Estruturas Secundária: duas estruturas secundárias comumente encontradas em proteínas são a folha pregueada beta e a alfa hélice. As estruturas secundárias interagem e se dobram para formar uma estrutura terciária, que constitui a forma tridimensional da proteína
Estruturas Terciária: Forma tridimensional da proteína.
As estruturas secundária e terciária de uma proteína são determinadas pela estrutura primária da proteína. Finalmente, algumas proteínas consistem em duas ou mais cadeias polipeptídicas que se associam para produzir a estrutura quaternária.
Estrutura primária de uma proteína é sua sequência de aminoácidos.
Interações de aminoácidos fazem com que a estrutura primária se dobre em uma estrutura secundária, tal como esta alfa hélice.
A estrutura secundária dobra-se mais em uma estrutura terciária
Duas ou mais cadeias polipeptídicas podem se associar para criar uma estrutura quaternária.
Forma tridimensional
Alguns pontos Importantes:
É o formato da proteína que vai definir sua função biológica.
São os genes que vão determinar a sequência correta dos aminoácidos.
Alguns fatores podem fazer com que as proteínas percam sua função;
Desnaturação – biologicamente inativa (o que é perdido nesse processo é as ligações do aminoácidos, a estrutura primária se conserva):
Salinidade do local;
PH;
Temperatura ( ex: febre: elevação da temperatura corporal vai fazer com que as proteínas se desnaturem).
Existem proteínas que desnaturam, mas podem voltar a ter sua estrutura original (ex: queratina).
Chaperoninas: as proteínas precisam estar protegidas, para manter seu dobramento correto. As proteínas especiais chamadas Chaperoninas auxiliam as proteínas no seu dobramento.
Modificações pós-traducionais
Após a tradução, as proteínas podem sofrer alterações chamadas de modificações pós-traducionais. São possíveis vários tipos de modificações diferentes. Algumas proteínas são sintetizadas como grandes precursores de proteínas, e devem ser cortadas e aparadas por enzimas antes que as proteínas possam ser funcionais. Para outras a ligação de carboidrato pode ser necessária para a ativação. As funções de muitas proteínas dependem criticamente do dobramento apropriado das cadeia de polipeptídica. Algumas proteína dobram-se espontaneamente em suas formas corretas, mas, para outras, o dobramento correto pode requerer inicialmente a participação de outras moléculas chamadas de auxiliares moleculares.
Proteínas e funções
As funções das proteínas são de grande importância, as funções das proteínas são diversas e bem diferenciadas. As proteínas determinam a forma e a estrutura das células e direcionam quase todos os processos vitais.
As funções de muitas proteínas dependem criticamente do dobramento apropriado das cadeia de polipeptídica.
Funções estruturais: Proteínas de sustentação – Ossos e tecido conjuntivo.
Funções Dinâmicas: Proteínas de Transporte, proteção, catalisadora, contração, hormonais, de membranas.
Proteínas de defesa (anticorpos)
Criam anticorpos e regulam fatores contra agentes ou infecções estrangeiras;
Atuam no sistema imunológico do nosso organismo, ou seja, possuem a função de protegê-lo de organismos estranhos (vírus, bactérias e etc.) que penetram em nosso organismo.
A trombina e o fibrinogênio também são proteínas de defesa, pois atuam na coagulação do sangue em caso de ferimentos e cortes, evitando a perda sanguínea.
Proteínas transportadoras 
São aquelas que atuam no transporte de moléculas para dentro e para fora das células. São proteínas da membrana plasmática.
A hemoglobina, por exemplo, é uma proteína transportadora. Presente nas hemácias, transporta o oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo.
Proteínas reguladoras (hormonais)
Existem alguns tipos de hormônios que são proteínas e possuem a função de regular atividades metabólicas no organismo.
Podemos citar como exemplo de proteína reguladora a insulina. Sintetizada no pâncreas, ela atua no metabolismo de lipídeos e proteínas, além de ser responsável pela entrada da glicose nas células.
Proteínas catalizadoras
Estas proteínas possuem a função de acelerar e facilitar reações químicas que ocorrem no interior das células. As enzimas, por exemplo, são proteínas catalizadoras, ex: tripsina, pepsina, amilase, lactase (enzimas do aparelho digestório, elas aumentam a velocidade das reações).
 
Proteínas estruturais
São aquelas que possuem a função de promover a sustentação estrutural aos tecidos do organismo. Podemos citar como exemplos: elastina (atua na estrutura da pele) e queratina (atua na estrutura dos pelos, unhas e cabelos).
 
Proteínas contráteis
Estas proteínas possuem a função de possibilitar a contração das fibras dos músculos. A miosina e a actina são exemplos de proteínas contráteis.
Proteínas de Membranas
Pode atuar como proteína de canal que permite a condução de substâncias para dentro e para fora da célula;
Proteínas transmembranares (proteínas integrais), proteínas associadas a lipídios. *exercem função de transporte, sinalização, reconhecimento.
Fatores de transcrição específico: Função e funcionamento - 2 exemplos.
Transcrição: é o processo em que a sequência de DNA de um gene é copiada (transcrita) em uma molécula de RNA. A transcrição é o passo chave no uso da informação de um gene para fazer uma proteína.
Fatores de transcrição são proteínas que regulam a transcrição dos genes, sua cópia em RNA, a caminho de fazer uma proteína.
RNAm
Fatores de transcrição
Os promotores são sequências de DNA específicas importantes para o início da transcrição. Tais sequências são reconhecidas por algumas proteínas específicas, chamadas de fatores de transcrição, que trazem a RNA polimerase para realizar a montagem dos RNAs.
O que tem que acontecer para um gene ser transcrito? A enzima RNA polimerase, que faz uma nova molécula de RNA a partir de um modelo de DNA, precisa se unir ao DNA do gene. Ela adere a um local chamado promotor.
A RNA polimerase pode aderir ao promotor, apenas com o auxílio de proteínas chamadas de fatores de transcrição basais (gerais) . Elas são parte do kit básico de transcrição da célula, necessário para a transcrição de qualquer gene.
Como os fatores de transcrição funcionam?
Um fator de transcrição típico se une ao DNA de uma certa sequência alvo. Uma vez unido, o fator de transcrição torna tanto mais difícil ou mais fácil para a RNA polimerase unir-se ao promotor do gene.Ativadores
Alguns fatores de transcrição ativam a transcrição. Por exemplo, eles podem ajudar os fatores de transcrição gerais ou a RNA polimerase a ligar-se ao promotor, como mostrado no diagrama abaixo.
Repressores
Outros fatores de transcrição reprimem a transcrição. Essa repressão pode funcionar de várias maneiras. Por exemplo, um repressor pode atrapalhar os fatores de transcrição basal ou a RNA polimerase, impedindo assim sua ligação com o promotor ou o início da transcrição.
As proteínas chamadas de fatores de transcrição, no entanto desempenham, particularmente, um papel central na regulação da transcrição. Essas importantes proteínas ajudam a determinar quais genes estão ativos em cada célula do seu corpo.
As proteínas desses conjunto são classificadas em 3 tipos:
TF I - proteínas que são imprescindíveis para a ligação a RNA-polimerase I, responsáveis pela transcrição de genes que resultam em RNAs ribossomais.
TF II - proteínas que são imprescindíveis para a ligação a RNA-polimerase II, responsáveis pela transcrição de genes que resultam em RNAs mensageiros.
TF III - proteínas que são imprescindíveis para a ligação a RNA-polimerase III, responsáveis pela transcrição de genes que resultam principalmente em RNAs transportadores.
Alguns genes precisam ser expressos em mais de uma parte do corpo ou tipo de célula. Por exemplo, supondo que um gene precise ser acionado em sua coluna vertebral, crânio e pontas dos dedos, mas não no restante do corpo.
 Como os fatores de transcrição podem fazer esse padrão acontecer?
Um gene com esse tipo de padrão pode ter vários potenciadores (conjunto de locais de ligação distantes para os ativadores) ou silenciadores (o mesmo, mas para os repressores). Cada potenciador ou silenciador pode ativar ou reprimir o gene em determinado tipo de célula ou parte do corpo, ligando os fatores de transcrição que são produzidos naquela parte do corpo.
Exemple: Rato modular
Consideremos um gene encontrado no rato, chamado Tbx4. Esse gene é importante para o desenvolvimento de muitas partes diferentes do corpo do rato, incluindo os vasos sanguíneos e pernas traseiras.
Durante o desenvolvimento, vários potenciadores bem definidos dirigem a expressão de Tbx4 em diferentes partes do embrião do rato. 
Potenciadores como aquele do gene Tbx4 são chamados potenciadores tecido-específicos : eles controlam a expressão do gene em uma determinada parte do corpo. As mutações dos potenciadores e silenciadores tecido-específicos podem desempenhar um papel chave na evolução da forma do corpo.
Suponha que uma mutação ou alteração no DNA tenha ocorrido na sequência de codificação do gene Tbx4 . A mutação iria desativar o gene em todo o corpo e o rato sem uma cópia normal provavelmente iria morrer. Mas a mutação num potenciador poderia mudar apenas um pouco a expressão do gene, levando a uma nova característica (perna curta) sem matar o rato.
Muitos genes são controlados por diferentes fatores de transcrição, com uma combinação específica necessária para acionar o gene. Por exemplo, um gene pode ser expresso apenas se os ativadores A e B estiverem presentes e se o repressor C estiver ausente.
O uso de múltiplos fatores de transcrição para regular um gene significa que diferentes fontes de informação podem ser integradas em um único resultado. Por exemplo, imaginando que:
O Ativador A está presente apenas nas células da pele;
O Ativador B está ativo apenas nas células receptoras dos sinais;
 Repressor C é produzido quando as células de DNA estão danificadas;
Neste caso, o gene seria "ativado" apenas nas células da pele que estivessem recebendo sinais de divisão e tivessem DNA íntegro, saudável. Esse padrão de regulação pode fazer sentido para o gene envolvido na divisão celular das células da pele. Na verdade, a perda de proteínas semelhantes ao repressor C pode levar ao câncer.
A regulação combinatória na vida real pode ser um pouco mais complicada que isto. Por exemplo, muitos fatores de transcrição diferentes podem estar envolvidos ou o mais importante, pode ser a quantidade exata de moléculas de um dado fator de transcrição, ligadas ao DNA.
REFERÊNCIAS
https://www.youtube.com/watch?v=-KDSEzaRr3I  
https://www.youtube.com/watch?v=S8Px20LL0qQ   
https://www.youtube.com/watch?v=__fm3PIulws
https://www.youtube.com/watch?v=EpuYqk2wxSI
https://www.youtube.com/watch?v=Gdr-F9homAU
http://www.infoescola.com
https://pt.khanacademy.org/science/biology/gene-regulation/gene-regulation-in-eukaryotes/a/eukaryotic-transcription-factors
http://www2.bioqmed.ufrj.br 
https://www.todabiologia.com
PIERCE, B.A. Genética: um enfoque conceitual. Guanabara Koogan, 2004.
ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. Artmed, 1997.

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