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FILOSOFIA JURÍDICA - AULA 6

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13/11/2018 Conteúdo Interativo
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FILOSOFIA JURÍDICA
 6a aula
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Exercício: CCJ0136_EX_A6_201503392171_V1 13/11/2018 07:53:15 (Finalizada)
Aluno(a): LUIZ GUSTAVO OLIVEIRA DOS SANTOS 2018.2
Disciplina: CCJ0136 - FILOSOFIA JURÍDICA 201503392171
 
 
 1a Questão
No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o direito é produto da razão.
Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que:
 D) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e está, pois, em consonância com
o projeto crítico. 
B) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito. 
E) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito fundamental à vida. 
C) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra. 
 A) a vontade jurídica é heterônoma.
 
 
Explicação:
Justificativa: Para Kant, Direito é um conjunto de condições que autorizam que a vontade de uma pessoa possa coexistir com o arbítrio de todos,
conforme uma lei universal da liberdade. Portanto, o Direito se aplica às ações externas de um indivíduo, na medida em que elas afetam as ações de
outros indivíduos.
 
 
 
 2a Questão
Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta.
 O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da razão pura, nem a
liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de Deus. Logo, esses três temas devem ser
excluídos da ética, na perspectiva de uma Crítica da razão prática.
A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados efetivos que ela alcança.
A vontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando quer e age movido
apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever.
Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem. Logo, são incompatíveis para funcionar
como princípios éticos ao mesmo tempo.
 A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. Dever é a necessidade de
uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, porém, é dada pela racionalidade prática do sujeito.
Ter boa vontade é seguir o imperativo categórico da razão.
 
 
 
 3a Questão
Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até também fora dele, nada é
possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade."
 Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que:
A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são incompatíveis.
As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica.
Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios.
 A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem.
 Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em princípio particular da ação
humana.
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 4a Questão
Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade apresentando um critério para
avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos
fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas
condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade
livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto afirmar:
 
 a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples
conformidade à lei.
d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro
destino prático: a felicidade.
 e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e
somente por ela suficientemente determinada.
b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o
valor moral da ação.
c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma
vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis.
 
 
Explicação:
Justificativa: Kant faz da boa vontade a condição de toda a moralidade. Sendo governada pela razão, a boa vontade é boa pelo seu
próprio querer. A moralidade é concebida independentemente da utilidade ou das consequências que possam advir das ações.
 
 
 
 5a Questão
Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo
categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. Na medida em que sou
autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si."
Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, considere as seguintes
afirmativas:
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática.
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal.
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo.
Estão corretas apenas as afirmativas:
 A) I e II.
C) III e IV.
E) II, III e IV.
B) II e IV.
 D) II e III.
 
 
Explicação:
Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que te faça simultaneamente
desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação como necessária em si mesma, isto é,
absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever.
 
 
 
 6a Questão
"Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o imperativo categórico, ela é
puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo,
legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todos outro ser racional autônomo legisla para si".
(WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 41.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas:
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I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática.
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo.
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o objeto do desejo.
 
Estão corretas apenas as afirmativas:
 
 I e IV
II e III
III e IV
II, III e IV
 I e II
 
 
Explicação:
WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.
 
 
 
 7a Questão
Como vários outros filósofos, Kantpensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal
pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana.
 A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro).
D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum.
C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático.
B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética.
E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma.
 
 
 
 
Explicação:
Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, a autonomia da vontade, a
liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento do dever pelo dever.
 
 
 
 8a Questão
Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das alternativas abaixo
explicaria o que é, para Kant, ser livre?
 
 B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os seres humanos, implica em uma ética
universal.
 D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada sujeito.
A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão.
C) Ser livre é não estar obrigado a nada nem ter limites para agir.
E) Ser livre é libertar-se das influências sociais.
 
 
Explicação:
Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a que deverá, depois,
submeter-se e só assim haverá liberdade.

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