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Diagnóstico por imagem RADIOGRAFIA Raio-x: registro fotográfico mediante a ação de raios sobre estruturas ou objetos que estão sendo atravessados. Raio > corpo/objeto > filme > produção da imagem. Por que a imagem se forma? As estruturas permitem que os raios passem de maneira diferente * Deve-se analisar a densidade dos tecidos. Características das substâncias: Substâncias densas (ossos): inibe a passagem da radiação. Quanto mais dura/densa a estrutura for, mais “branca” ela fica no raio-x; Substâncias menos densas (tecidos moles): permitem certa quantidade de radiação; Substâncias pouco densas (gás/ar): permite que o raio atravesse de maneira inalterada. A imagem sai muito escura no filme, tons de preto; Contraste: O peso molecular de sua composição dificulta a passagem do raio. Utilizado para evidenciar o contorno dos órgãos. * Utilizado no abdômen, pois há uma menor diferenciação dos tecidos (tonalidades muito parecidas). O que é desejado em uma boa radiografia? - Bom posicionamento; - Imagem de boa qualidade; - Técnicas de exposição empregadas corretamente; PROPRIEDADES FÍSICAS DO RAIO-X O raio-x é gerado quando temos uma quantidade de elétrons se movendo por uma superfície, e quando se chocam, gera-se a imagem (placa roda quando o botão é apertado ocorre a liberação de elétrons). A energia liberada entre a interação dos átomos é convertida em calor (99%) e radiação (1%). Controles básicos do aparelho: KVP (pico de quilovoltagem): controla a qualidade do feixe de raio que está saindo do aparelho (potência), ou seja, quanto mais alto o kvp maior será a potencia do raio para atravessar o corpo. * A potência varia de acordo com o tipo do animal. MA (miliamperagem): Controla a quantidade de raio que saio do aparelho, ou seja, quanto mais alto o MA maior a quantidade de raio saindo. * Deve-se associar ao KVP. TEMPO DE EXPOSIÇÃO: afeta a quantidade de raio que sai, ou seja, quanto maior o tempo maior será a quantidade de raio saindo. * O tempo deve ser o mínimo possível, pois o animal pode acabar se mexendo e atrapalhando a realização da imagem. DENSIDADE E OPACIDADE Densidade: é a quantidade de massa sobre o objeto (peso x volume); - Osso: densidade alta (cálcio); - Músculo: densidade mais baixa (intermediária); - Gordura: densidade baixa (peso x volume); OBS: entre os dois extremos, osso e ar, existem muitas variações na tonalidade de cinza. RADIOTRANSPARENTES: estruturas que permitem facilmente a passagem do raio (+ escuras) EX: pulmão, estômago. RADIOPACAS: inibem a passagem do raio (aparecem brancas) EX: ossos. 5 OPACIDADES RADIOGRÁFICAS ( tons básicos) Metal: mais radiopaca de todas (branca +++ ) Ex: substância radiopacidade metal * Se há chumbo na composição fica muito radiopaca Osso ou mineral: radiopacidade de coloração de osso Ex: substância radiopacidade mineral *Não necessariamente vai ser osso Líquido ou Tecidos moles: cinza claro (possuem opacidades semelhantes ) Ex: substancia radiopacidade liquida * Opacidades liquidas não se diferem no raio-x (sangue=urina= exsudato ) Gordura: coloração intermediária (cinza mais escuro que em tecidos moles) Gás/Ar: radiopacidade muito escura Ex: Substancia radiopacidade ar OBS: Não necessariamente tem essa estrutura por dentro, apenas se compara a coloração. * Opacidades biológicas são apenas quatro. A opacidade metal NÃO entra. TAMBÉM DEVE-SE AVALIAR... Contorno dos órgãos: Ex: as margens de um osso permite delimitar seu tamanho e suas bordas. Posição dos órgãos: avaliar se houve deslocamento do órgão de sua posição anatômica e variações anatômicas anormais. RADIOLOGIA DE OSSOS E ARTICULAÇÕES Aparência normal do osso: -Diáfise: visualizada como uma faixa de osso compacto e radiopaco circundando a cavidade medular que é mais radiotransparente. - Epífise e Metáfise: exibem trabeculação associada ao osso esponjoso. * Porção cortical= mais radiopaca/ Porção medular= mais radiotransparente. EM FILHOTES: existem as linhas epifisárias (linhas de crescimento) que é um molde de cartilagem, conforme o animal vai crescendo vai sendo depositado cálcio na porção de cartilagem até chegar na faixa de fechamento. * Linhas radiotransparentes que separam as epífises das diáfises. * De 10 a 14 meses para fechamento completo, depende da raça. * Caso haja duvida em questão da linha de fechamento deve-se fazer a radiografia do membro contralateral, lembrando que as linhas devem se fechar ao mesmo tempo. RESPOSTA DO OSSO À DOENÇA OU A LESÃO O osso sempre vai responder à lesão, por ser um organismo vivo. Osteoblasto: responsável por produzir Osteoclasto: responsável por reabsorver * Se está produzindo muito e não reabsorvendo na mesma proporção, ao realizar a radiografia observa-se a presença de manchas mais radiopacas na região medular, que fisiologicamente não deveriam existir. OBS: Deve haver equilíbrio entre os dois. Se não houver, há lesão. * Quando ocorre muita reabsorção está saindo muito cálcio, por isso, o osso acaba ficando menos denso. (+ radiotransparente) PERIÓSTEO: Membrana que reveste o osso externamente (muito fibrinoso) - Camada externa: fibra - Camada interna: células osteoblastos * REAÇÃO PERIOSTEAL: Quando sofre uma lesão, o periósteo pode responder produzindo muitos osteoblastos, que produzem osso, formando “calos” de forma descontrolada. obs: pode ocorrer deformação de tamanho e contorno. 1- RADIOPACIDADE ÓSSEA DIMINUIDA: perda de tecido ósseo devido a uma lesão e o osso acaba perdendo a sua radiopacidade radiográfica. * Na cortical é observada mais facilmente devido a sua radiopacidade. * A perca de mineral deve ser superior à 50% para que seja notada no raio-x. Causas: traumatismo, infecções, neoplasias, desuso e doenças metabólicas (desequilíbrio cálcio e fósforo). 2- RADIOPACIDADE AUMENTADA: associada a mineralização ou á neoformação óssea, resultado de doenças ou traumatismos. * ESCLEROSE: termo utilizado para se referir a radiopacidade aumentada (esclerose óssea). 3- REAÇÃO PERIOSTEAL: ocorre quando o periósteo reage à uma lesão, com a formação de um novo osso; TIPOS: - Linear/lisa: se apresenta como lâminas em cima do osso; - Paliçada: várias trabéculas uma em cima da outra; - Radiada: aparenta-se com raios saindo do periósteo (explosão solar), acontece em casos de neoplasias mais graves; * O osteoclasto é responsável pela remodelação óssea, e quando a reação é linear, se torna mais fácil. * Osteopatia pulmonar: um tumor no pulmão que estimula a reação periosteal, devido à um nervo que se encontra no pulmão; 4- ALTERAÇÕES DE TAMANHO E CONTORNO: os ossos poderam possuir um tamanho, forma ou contorno anormais resultado de uma doença ou traumatísmo, principalmente na fase de crescimento, ex: fechamento prematuro de uma placa de crescimento, fará com que o osso seja mais curto que o normal → pode entortar o osso; * Uma doença ou traumatismo poderão causar qualquer uma ou todas estas lesões.* ENFERMIDADES ÓSSEAS E TRAUMÁTICAS FRATURA: interrupção da continuidade de um osso; → Maioria por um trauma direto; → Podem ser por um trauma patológico → Grande parte aos atendimentos em ortopedia USO DO RAIO-X: → Confirmar diagnóstico; → Demonstrar o tipo de fratura, informação necessária para a escolha do tratamento; → Determinar a idade da fratura (se for uma fratura nova, é mais fácil de alinhar e encaixar a margem); → Acompanhar a redução do calo ósseo; → Visualizar uma fratura não vista clinicamente; * Realizar pelo menos duas radiografias perpendiculares entre si; * Deve incluir o osso inteiro e as articulações adjacentes * A linha de fratura aparece radiotransparente * Fraturas recentes possuem edema nos tecidos moles adjacentes a fratura; Considerações: sedação/analgesia; estabilização prévia → se estiver com tava e bandagemdeve pedir para retirar para realizar o raio-x; Classificação das fraturas: 1) De acordo com a localização anatômica → epífise, diáfise, matáfise (filhotes) ou articulações, proximal ou distal; 2) Quanto a contaminação → aberta (exposta) ou fechada; * Normalmente com conteúdo gasoso nas partes moles adjacentes; 3) Quanto a extensão da lesão → completa (de uma cortical até a outra) ou incompleta (mantém parcialmente a continuidade do osso); Fraturas incompletas em filhotes: → Fratura em "galho-verde": porção de diáfise, fratura na cortical convexa do osso; Devido à cartilagem, dobra mas não quebra. → Fissura: linha de fratura sem qualquer separação → animais adultos. FRATURAS EM PACIENTES JOVENS Fratura Salter-Harris: só acontece em pacientes jovens filhotes; * Essa fratura acontece na linha de crescimento ou adjacente à linha de cerscimento; Classificação: TIPO I: Separa totalmente epífise e diáfise na região da linha de crescimento (fratura transversa) ; TIPO II: Separação da linha de crescimento, porém com pequena fratura que transpassa a metáfise e diáfise (poupa a epífise); TIPO III: Seperação da linha de crescimento, porém com fratura completa em epífise (pega a superfície articular, poupa metáfise); TIPO IV: Sem separação, porém com fratura em epífise, metáfise e diáfise (separando um fragmento); TIPO V: Compressão da linha de crescimento (exprime a cartilagem). LUXAÇÃO: Sempre ocorre em articulações, é a separação total da superfície articular. SUBLUXAÇÃO: É a separação parcial da superfície articular, causa lesões em ligamentos e estruturas adjacentes, podendo gerar inflamação em cápsula e no líquido sinovial. ENTORCE: Há um deslocamento da superfície articular momentâneo, que gera lesão em na região e acarretando a um processo inflamatório. ALTERAÇÕES ARTICULARES: DAD: Doença articular degenerativa ou osteoartrose ou artrose: Há uma perda da cartilagem articular (a cartilagem é presente nas articulações para diminuir impacto); Após o dano na cartilagem, as faces ósseas se encontram e entram em atrito, desencadeando uma resposta proliferativa do osso, onde ocorre, de maneira irregular, a formação de pequenos calos (osteófitos), aumentando a radiopacidade gerando uma reação de esclerose na radiografia; * A cartilagem óssea se torna menos eficiente para proteção do osso subcondral (abaixo da articulação); * Ao longo do tempo há progressão da doença, gerando diminuição do espaço e perca total da cartilagem. Há apenas tratamento conservativo, não há como reverter. ALTERAÇÕES ARTICULARES E ÓSSEAS 1) Articulação fêmuro-tibial patelar (joelho): - Luxação congênita patelar: ocorre uma má formação na tróclea, na qual a patela não se encaixa totalmente, quase sempre medial (luxação); → Clinicamente os animais apresentam claudicação e na palpação revela deslocamento na patela; * A luxação de patela é mais comum medialmente, porém pode luxar lateralmente principalmente em grandes animais, ou quando o animal sofre um trauma; → Melhor projeção para diagnosticar essa enfermidade é a crânio-caudal e sky line; o normal é a patela estar encaixado no sulco troclear. * Na medio-lateral, a patela está sobreposta aos côndilos femorais. RUPTURA DO LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL O ligamento cruzado cranial possui a função de ligar a tíbia ao fêmur, sustenta a tíbia para que ela nao se desloque cranialmente; Geralmente por traumatismos ou pacientes que tem muita luxação de patela; Raio-x: pequeno deslocamentode tíbia cranialmente, * Teste de gaveta: Sente a tíbia deslocar; OBS: Para suspeita, deve-se pedir rx em estresse (desloca a tíbia); * A tíbia deve estar alinhada ao fêmur; * Há aumento de partes moles; * Pode ter DAD. ALTERAÇÕES ÓSSEAS EM ANIMAIS EM DESENVOLVIMENTO (JOVENS) 1) Articulação escapulo-umeral: OSTEOCONDROSE: É a cartilagem articular desequilibrada, a qual fica mais expessa, porém não suporta por muito tempo e descola do osso. FASE 1: Onde a cartilagem se descola, ocorre uma resposta do osso à lesão e diminui a radiopacidade inicialmente → fase de osteocondrose. FASE 2: Após essa fase, o organismo reconhece como um corpo estranho e passa a calcificar, aumentando a radiopaciade. FASE 3 A cartilagem que estava solta se parte, devido ao seu peso, e se torna um fragmento livre mineralizado dentro da articulação ("flap") → fase osteocondritedissecante; * Essa afecção só acomete raças de grande porte. 2) Articulação coxo-femoral: DISPLASIA COXOFEMORAL: Acomete raças de grande porte (peso influencia); Não há um encaixe perfeito na articulação; Causas: -instabilidade articular; - luxação, subluxação; - DAD; * Quando mais peso, pior é a situação; * Aconselhável esperar o paciente completar 1 ano para avaliar a radiografia; * Uma alteração congênita; * Só pode confirmar ausência de displasia quando o animal completar 2 anos de idade, pois as articulações já estarão completamente formadas; * Ângulo de Noberg: é a reta que une as cabeças femorais: - GRAU A : Articulação normal (Hd -); - GRAU B: Próximo da normalidade; - GRAU C: Displasia leve; - GRAU D: Displasia moderada; - GRAU E: Displasia grave. OSTEOMIELITE E NEOPLASIAS Osteomielite: Processo infeccioso ou inflamatório, aonde o agente causador atinge a parte óssea. - Não é frequentemente encontrada; - Causada por bactérias e outros agentes; -Sinais clínicos: dor, edema, febre, tratos de descarga (fístulas fazendo caminho do osso até a pele para tentar eliminar a secreção) em casos crônicos. Neoplasias: tumor no osso; proliferação de células neoplásicas e criação de um novo osso irregular. * TRATAMENTO: antibioticoterapia em longo prazo para atingir o osso e em casos de neoplasia deve ser feita a amputação do membro. * Infecção causa aumente de radiopacidade radiográfica, proliferação óssea. CRÂNIO Infecção em cavidade nasal = RINITE (inflamação da cavidade nasal uni ou bilateral) Sinais radiográficos: opacidade radiográfica aumentada no lado afetado ou bilateral. * Inflamação tem radiopacidade de líquido ou tecidos moles * Diagnóstico diferencial: neoplasias (geralmente são mais destrutivas e envolvem partes ósseas em cães). COLUNA VERTEBRAL DDIV (DOENÇA DO DISCO INTERVERTEBRAL) Disco intervertebral: parte externa fibrinosa e núcleo puposo (para amortecer) “Hérnias de disco” Doença comum, desgastante e dolorosa; SINAIS RADIOGRÁFICOS: Só se nota a partir do momento que é depositado cálcio no disco, que até então era apenas cartilagem. * Círculo radiopaco entre uma vértebra e outra. * Pode sofrer deformidades e romper. Nessa situação ocorre o extravasamento do liquido puposo, e consequetemente a compressão da medula. TIPO I DE HANSEN: o limite dorsal do anel fibroso rompe e o núcleo puposo protue para o canal vertebral TIPO II DE HANSEN: ocorre quando o disco se deforma e causa a compressão das vértebras * Na DDIV o disco vai se degenerando e vai perdendo o liquido; Quando ocorre a compressão da medula: Região lombar: paralisia de membros pélvicos Região cervical: paralisia de membros torácicos e pélvicos * Diminuição do espaço intervertebral ( acrescentar a região acometida pelo DDIV) ESPONDILOSE - “Bico de papagaio” - Alteração degenerativa das vértebras de cães idosos. * Não pressiona medula, portanto, não produz alterações neurológicas. - Geralmente causa apenas dor ao animal tentar levantar; - Ocorre a formação de uma “ponte” de uma vértebra para a outra, justificada pela condição degenerativa da vértebra. * Ocorre o AUMENTO da radiopacidade devido a resposta do osso à lesão (atrito). TÓRAX Estruturas anatômicas que podem ser observadas: Traquéia Brônquios Diafragma Pulmão Coração e vasculatura intratorácica Esôfago (apenas se houver alteração, ex: megaesôfago) * Parede torácica também é avaliada: externo, costelas e vértebras. PROJEÇÕES QUE PODEM SER FEITAS: - Laterolateral (direita ou esquerda) - Ventrodorsal - Dorsoventral (*oferece maiorconforto respiratório para animais dispnéicos) *LLD: a posição que o coração fica é o mais próximo de sua característica aumentada. Do laod esquerdo o coração fica mais redondo. * Ventrodorsal: consegue deixar o paciente bem alinhado (esterno deve estar alinhado a coluna). Na rotina pelo menos duas projeções são essenciais: LLD e VD. * PARA AVALIAÇÃO DE METASTASE: pesquisa feita para ver a proporção de invasão do tumor (potente ao ponto de se proliferar?) Nódulos metastáticos: característica de radiopacidade liquido e tecidos moles * A porção que está em contato com a mesa sofre uma pressão de outros órgãos e sai ar devido a compressão, saindo na radiografia mais opaco. Por isso deve-se fazer no mínimo 3 projeções. CORAÇÃO: dividido em quatro câmaras cardíacas (átrio direito voltado para a cabeça). Determina o caminho de grandes vasos. * Na radiografia avalia-se apenas contorno (anormalidades de tamanho) * Na radiografia o coração deve se encontrar mais centralizado e não tão perto do diafragma. * A radiografia deve ser feita no pico da INSPIRAÇÃO (ideal), pois quando os pulmões estão cheios de ar ele chega a sua radiopacidade normal, se diferenciando totalmente das outras estruturas do tórax. TRAQUÉIA - Avalia se há deslocamento de traquéia - Ventral ao esôfago - Avalia-se o lúmen (diâmetro deve ser igual por toda a sua extensão); - Melhor posição é LATEROLATERAL ANORMALIDADES: Deslocamento ventralmente e dorsalmente (indicativo de problema em outra região); - deslocamento ventral: esôfago distendido - descolamento dorsal: aumento do coração b) Colapso de traquéia = perda da rigidez dos anéis traqueais, os quais vão se deformando; * Lúmen da traquéia se mostra nitidamente estreitado (é de difícil diagnostico, pois pode ser um colapso dinâmico ou um estreitamento definitivo) - Colapso em região cervical: ocorre na inspiração - Colapso em região intratorácica: ocorre na expiração * Animais braquicefálicos podem ter diminuição do lúmen da traquéia normalmente (conformação anatômica) * Pacientes obesos: estreitamento aparente por sobreposição de gordura (gordura faz sombra no raio-x); PULMÕES Pulmão direito: lobo cranial, lobo médio, lobo caudal e lobo acessório; Pulmão esquerdo: lobo cranial (porção cranial e caudal), e lobo caudal. * Normalmente no raio-x NÃO dá para diferenciar as divisões dos lobos. Se houver divisão aparente é porque o animal está com alguma alteração. PADRÕES PULMONARES ANORMAIS Diferentes doenças podem produzir alterações radiográficas semelhantes (diferenciar pela clinica do animal); Padrões pulmonares básicos de acordo com as principais estruturas primárias envolvidas para poder classificar diferentes alterações; PADRÃO ALVEOLAR: sugere um acometimento nos alvéolos. - Na radiografia: aspecto mais radiopaco, “nuvem branca”, caracterizando presença de secreção. Pneumonia: presença de secreção dentro dos alvéolos. Edema pulmonar: alvéolo cheio de líquido. Hemorragia: trauma (presença de sangue no alvéolo) * NÃO DÁ PARA DIFERENCIAR AS AFECÇÕES SÓ PELA RADIOGRAFIA. PADRÃO INTERSTICIAL: lesão que acomete o interstício (responsável por sustentar as estruturas do pulmão). - Na radiografia: quando há lesão no interstício observa-se a região mais radiopaca (rede radiopaca por toda a região alveolar). Paciente idoso: vai ocorrendo fibrose de estruturas pulmonares, porém, não quer dizer que está doente. Paciente obeso: não consegue fazer inspiração completa Lesão inicial de pneumonia Processo alérgico * Padrão intersticial nodular: organização de células nodulares (múltiplos nódulos distribuídos na região alveolar) MALIGNO. - Indicativo de metástase - Raio-x não pega nódulos menores que 3mm (deve-se fazer acompanhamento periódico de pacientes que já tiveram tumores) PADRÃO BRONQUIOLAR: devido a um processo inflamatório ocorre o aumento da espessura da parede. – Na radiografia: ocorre o aumento da radiopacidade Bronquite * Observa-se como se fosse um dunut’s, demonstra corte longitudinal do brônquio.
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