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FIVVirus da imunodeficiencia felina Definicao Age principalmente em linfócitos TCD4 -> Th1 • Animal fica suscetível a coinfecções○ Causa disfunção imunológica• Estilo de vida Ambiente Coinfecções Idade Cepa Carga viral Variáveis○ Curso e prognóstico• Longo período assintomático○ Baixa morbidade e mortalidade• Etiologia Família Retroviridae○ Capacidade de desenvolver mutações em condições adversas Gênero lentivírus○ RNA - Transcriptase Reversa○ Suscetível a desinfetantes, sabão, calor, dessecação □ Vírus pode sobreviver de 24-48h se em ambientes "adequados" □ Envelope viral lipossolúvel Envelopado○ No Brasil: A e B Felino pode ser infectado com mais de um tipo Alta heterogeneidade molecular entre subtipos Pressão imunológica, ambiental, farmacológica □ Dificuldade na elaboração de vacinas □ Quanto maior tempo do vírus no organismo maior probabilidade de ocorrer mutações □ Alta capacidade de promover mutações 5 subtipos (A - E)○ FIV• Mundial○ Locais com alta densidade de animais Animais irrestritos Maior prevalencia○ Distribuição• Via oral - saliva principal○ Mordedura○ Transfusão○ Sêmen○ Transmissão• No útero Durante o parto Durante ingestão de colostro/leite Transmissão vertical pode ocorrer○ Fômites Indireta○ Fase inicial da infecção - maior facilidade de transmissão do vírus • Epidemiologia Suscetibilidade Qualquer faixa etária pode contrair o vírus porem filhotes são mais suscetíveis • Mordeduras e arranhões Mais comum em machos em virtude da atividade, principalmente machos não castrados ○ Não existe pré-disposição de sexo• Prevalência FIV é amplamente disseminada ao redor do mundo • Alta prevalência em gatos expostos (não domiciliados) • Página 1 de DIP Patogenia Replicação viral ocorre nas células alvo dos órgãos linfóides• No local da mordedura APCs Capturam antígeno e levam para órgãos linfóides secundários Corpo Entende que não há mais vírus circulando pois pró- vírus não é detectado TCD4 Faz supermacrófagos e os vírus começam a se transformar em pró- vírus Até os linf. se replicarem há alta replicação viral Quando a pressão sobre o vírus diminui ele se replica com mais força e atinge a formação de linfócitos TCD4 Reflexo da estimulação policlonal de células B ○ Hipergamaglobulinemia - encontrada em infecção crônica • Depende de: idade, carga viral, via de infecção ○ Progressãoo mais rápida - ligada à intensidade da viremia ○ Progressão da infecção, desenvolvimento de quadro clínico, magnitude da resposta • Pico de carga viral: 8 a 12 semanas pós infecção• Anticorpos são detectáveis de 2 a 4 semanas• Progressiva alteração da resposta imunológica com diminuição de linfócitos TCD4 • Alterações neurológicas podem vir tanto da presença do vírus nas células nervosas quanto da alteração metabólica de células nervosas • Sinais clinicos A maioria dos sinais não é causada diretamente pelo vírus e sim por infecções secundárias • Febre• Linfadenopatia• Anorexia• Depressão• Quadro neurológico• Uveíte• Enterite e diarreia• Abcessos• Dermatite• Otite• Infecção respiratória• Página 2 de DIP Estomatite/gengivite○ Ocorrência em qualquer estágio da infecção ○ Infiltrado de cels mono e polimorfonucleares sugere envolvimento de resposta imunológica incitada pela estimulação antigênica contínua Calicivirus – essa coinfecção por calicivirus gera uma estomatite mais grave Coinfecção FIV○ Afecção oral• Diarreia○ Presença de agentes oportunistas○ Cryptosporidium sp. - lesões inflamatórias e excessivo crescimento bacteriano ○ Trato gastrointestinal• Inflamação causada pelo vírus ou infiltrado de leucocitos Infecção oportunista – Toxoplasma gondii Uveíte○ Afecção oculares• Principal alteração – mudança de comportamento ○ Convulsões○ Paresia○ Ataxia○ Ação direta do vírus○ Coinfeção – PIF, cripotococose ou toxoplasmose ○ Afecção nervosa• Enfraquecimento ou perda gradual das condições orgânicas ○ Síndrome de depauperamento• Principal acompanhar leucograma = FeLV• Fase aguda - infeção• Neutropenia• Linfopenia• Doença• Anemia• Linfopenia – diminuição de linfócitos T CD4+• Neutropenia• Tromobocitopenia• Nenhuma das alterações laboratoriais é patognomônica da infecção • Diagnostico• Alteração em animais positivos• ELISA• Presença Ac• Vírus sempre presente• Soro ou sangue• Teste rápido – imunocromatográfico• Ag virais• Snap teste• Sorologia PCR• Leucócitos – provirus DNA• Possível identificar a variação genética • Utilizado em pesquisas• Molecular Produção contínua de anticorpos específicos sem que haja a eliminação do vírus do organismo do hospedeiro • ELISA• Na fase aguda da infecção podem apresentar resultados negativos ○ WESTHERN BLOT• Testes sorologicos Se o animal foi vacinado o resultado é positivo• Página 3 de DIP Neutropenia - multiplicação rápida do vírus ○ Se normalizam assim que o animal evolui para fase assintomática Linfopenia - decaimento da produção de linfócitos ○ Fase aguda - infecção • Anemia○ Linfopenia○ Doença - replicação viral• Alteracoes hematologicas Poucas alterações encontradas no perfil bioquímico • Hiperproteinemia resultante da hiperamaglobulinemia • Azotemia• Alteracoes biioquimicas Tratamento • Zidovudinna AZT • Imunomoduladores • Eritropetina ○ Exames clínicos e laboratoriais semestrais ou anuais ○ Presença de infecções oportunistas – tratar com antimicrobianos ○ Tratamento sistemático da estomatite ○ Proceder a esterilização dos @s – diminuir o contato entre eles durante a reprodução e evitar brigas ○ Evitar vacinação de @ doentes ○ Estímulos com Ag pode causa exacerbação da produção viral ○ Vacinas contra panleucopenia e rinotraqueíte estão liberadas • @ positivo Página 4 de DIP
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