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Monismo e Pluralismo Jurídico

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DO AMAZONAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO BACHAREL EM DIREITO 
 
 
 
 
JEDIAEL DE OLIVEIRA CASTRO 
MATRÍCULA 201908025603 
TURMA 3004 – NOITE 
 
 
 
PROFª ELIANA FREIRE BITAR 
 
 
ESCOLA MONISTA E PLURALISMO JURÍDICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2019.2 
 
INTRODUÇÃO 
 
Para a sociologia jurídica as normas de direito surgem do grupo social. No que 
concerne ao grupo social que deve estabelecer as normas de direito as opiniões se dividem em 
duas correntes: 
 
1. ESCOLA MONISTA 
 
Também chamada do estatismo jurídico, segundo a qual o Estado e o Direito 
confundem-se em uma só realidade. 
 
Para os Monistas só existe o direito estatal, pois não admitem eles a idéia de qualquer 
regra jurídica fora do estado. O Estado é a fonte única do direito, porque quem dá vida ao 
Direito é o Estado através da “força coativa” de que só ele dispõe. Logo, como só existe o 
Direito emanado do Estado, ambos se confundem em uma só realidade. 
 
Somente o grupo político está apto a criar as normas de direito. Esta doutrina tem 
como base a ciência do direito, razão pela qual choca-se com a ótica da sociologia jurídica, 
que entende que mesmo antes de existir Estado já havia prescrições jurídicas; 
 
Foram precursores do monismo jurídico: Hegel, Thomas Hobbes e Jean Bodin. 
Desenvolvida por Rudolf Von Iheringe John Austin, alcançou esta teoria a sua máxima 
expressão com a escola técnico-jurídica liderada por Jellinek e com a escola vienense de Hans 
Kelsen. 
 
2. PLURALISMO JURÍDICO (Escola Pluralista) 
 
Afirma esta corrente que o Direito é criação social, não estatal. O Direito, assim, é um 
fato social em contínua transformação. A função do Estado é positivar o Direito, isto é, 
traduzir em normas escritas os princípios que se firmam na consciência social. 
 
 
Considera que todo agrupamento de certa consistência ou expressão social pode criar 
normas de funcionamento, as quais ultrapassando o caráter de simples regulamentos adquirem 
o alcance de verdadeiras regras jurídicas. 
 
Também chamada dualística, que sustenta serem o Estado e o Direito duas realidades 
distintas, independentes e inconfundíveis. 
 
Para os dualistas o Estado não é a fonte única do Direito nem com este se confunde. O 
que provém do Estado é apenas uma categoria especial do Direito: o direito positivo. Mas 
existem também os princípios de direito natural, as normas de direito costumeiro e as regras 
que se firmam na consciência coletiva, que tendem a adquirir positividade e que, nos casos 
omissos, o Estado deve acolher para lhes dar juridicidade. 
 
O dualismo (ou pluralismo), partindo de Gierkee Gurvitch, ganhou terreno com a 
doutrina de Léon Duguito qual condenou formalmente a concepção Monista, admitiu a 
pluralidade das fontes do Direito positivo e demonstrou que as normas jurídicas têm sua 
origem no corpo social. 
 
Desdobrou-se o pluralismo nas correntes sindicalista e corporativistas, e, 
principalmente, no institucionalismo de Hauriou e Rennard, culminando, afinal, com a 
preponderante e vigorosa doutrina de Santi Romano, que lhe deu um alto teor de precisão 
científica. 
 
CONCLUSÃO 
 
Concluímos que, nesse sentido, que os dois pontos de vistas são totalmente 
antagonistas. Girando a discussão sob os aspectos: primeiramente a em torno da existência ou 
não do direito previamente ao Estado e, com a existência do Estado, se cabe exclusivamente a 
ele o poder de criar normas jurídicas ou é possível se falar em distintos centros de positivação 
jurídica. Percebemos que cada um teve sua relevância em sua época e hoje com adventos de 
tantas outras teorias as idéias foram sendo amadurecidas e outras foram sendo deixadas de 
lados. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CAVALIER IFILHO, Sérgio. Programa de Sociologia Jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 
2004. 
 
ALVES, Isaias. Pluralismo jurídico e pluralismo normativo: (des)construções. In: Sociologia 
Jurídica. Disponível em: http://www.sociologiajuridica.net.br/lista-de-publicacoes-de-artigos-
e-textos/50-pluralismo-juridico-/103-pluralismo-juridico-e-pluralismo-normativo-
desconstrucoes. Acesso em: 23/09/2019

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