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Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais

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Leis de Incentivo e Projetos Culturais em Artes Visuais
Atente para a seguinte citação: 
\u201cNo caso brasileiro, encontramos, nos diversos níveis de governo, órgãos responsáveis pela gestão cultural. Em todos eles estão presentes os problemas da carência de recursos. É fundamental definir as relações que podem e devem ser estabelecidas entre os vários órgãos públicos de gestão cultural nos níveis federal, estadual e municipal, e destes com outras áreas governamentais, com as instituições privadas e com a sociedade civil\u201d. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CALABRE, Lia. Políticas culturais no Brasil: balanço e perspectivas. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas Culturais no Brasil. p. 87-107. Salvador: Edufba, 2007. p. 101, 102. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Leis de Incentivo e sistemas colaborativos de financiamento sobre as relações entre os Poderes Públicos municipais e estaduais e a Lei Federal de Incentivo à Cultura, a chamada Lei Rouanet, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
A
prefeituras e governos municipais não são impedidos legalmente de participar como proponentes de projetos candidatos aos incentivos da Lei Rouanet.
B
o modelo de política pública para a área da cultura instituído pelas leis de incentivo no Brasil impede a concentração de recursos nas produções que têm a participação indireta de prefeituras municipais e governos de estado.
C
as leis de incentivo foram criadas para atender as demandas dos Poder Público em suas várias instâncias, tendo, posteriormente, se estendido para as demandas de produtores culturais independentes.
D
estados e municípios são impedidos de participar diretamente como proponentes de projetos culturais, mas têm viabilizado seus eventos através de Oscips, fundações, autarquias, associações públicas ou por empresas prestadoras de serviços terceirizados.
\u201cCom o impedimento legal da participação direta de prefeituras e governos estaduais em [...] recursos [provenientes da Lei Rouanet], os investimentos passaram a ser feitos pelas Oscips [...], bem como pelas fundações, autarquias e associações públicas ligadas ao Poder Público ou por suas contratadas terceirizadas para a prestação de serviços\u201d (livro-base, p. 90). \u201c[...] [A] concentração de recursos nos dois vértices do sistema (grandes incentivadores e grandes recebedores) é uma consequência natural do modelo de política de Estado instituído no Brasil com as leis de incentivo\u201d (p. 90). 
E
não há desequilíbrio na concorrência para captação de recursos por meio da Lei Federal de Incentivo entre eventos de grande porte chancelados por prefeituras e governos estaduais e produções de pequeno porte de caráter independente.

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