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10ª aula

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19/08/2019 Disciplina Portal
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Fundamentos do comércio
exterior
Aula 10 - Roteiro de Importação e Regimes
Aduaneiros
INTRODUÇÃO
A complexidade da importação deriva das exigências administrativas e aduaneiras feitas pelos governos nacionais. Isso
ocorre para proteção da indústria doméstica, em que pese as doutrinas de liberalização do comércio.
Ao lado das questões comerciais, relativas à seleção dos fornecedores, existe o complicado processo de internalização
dos bens adquiridos. As condições abrangem obrigações administrativas, �scais e técnicas a serem rigorosamente
cumpridas. Isso acarreta elevado custo no processo, sem contar a incidência dos tributos de importação, aumentando o
preço dos bens importados.
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OBJETIVOS
Analisar os principais regimes aduaneiros aplicáveis à exportação e à importação.
Descrever a utilização dos sistemas de informação na importação.
Identi�car as etapas da importação.
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REGIMES ADUANEIROS
As ações de estímulo às exportações e de proteção à indústria nacional são diferenciadas, dadas as necessidades
especí�cas de cada setor produtivo no contexto do desenvolvimento nacional.
As regras aplicáveis às importações e às exportações
não são uniformes e formam conjuntos de regras distintos chamados Regimes.
As exportações e importações são realizadas, normalmente, no regime comum, sem tratamento especial. Contudo, para
incentivar alguma região, setor produtivo ou operação, o governo pode instituir regimes especiais, com a concessão de
incentivos �scais. São os Regimes aduaneiros aplicados a áreas especiais e Regimes aduaneiros especiais.
Regimes aduaneiros aplicados à áreas especiais
Programas de incentivos aplicados para:
Zona Franca de Manaus (ZFM)
Modelo de desenvolvimento para viabilizar a criação de uma base econômica, aliada à proteção ambiental, na Amazônia
Ocidental (Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima e as cidades de Macapá e Santana, no Amapá), promovendo integração
produtiva e social.
A ZFM compreende três polos econômicos: comercial, industrial e agropecuário, sendo que o polo industrial de Manaus é
o mais notável. Fazem parte do modelo as Áreas de Livre Comércio.
Áreas de Livre Comércio (glossário)
Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) (glossário)
Regiões que serão desenvolvidas:
Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio
Criação de áreas delimitadas para a exportação:
Zona de Processamento de Exportação (ZPE)
 Criadas para promover o desenvolvimento das cidades com fronteiras internacionais na Amazônia
Ocidental.
 Oferecem benefícios �scais semelhantes aos da Zona Franca de Manaus no aspecto comercial,
como incentivos de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e de Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
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Destinadas à instalação de empresas de produção de bens para exportação. São consideradas zonas primárias para
efeito de controle aduaneiro. As empresas que se instalam em ZPE têm acesso a tratamentos tributário, cambial e
administrativo especí�cos.
Regimes aduaneiros especiais
Aplicados a operações de comércio exterior com a concessão de benefícios �scais, como isenção, suspensão parcial ou
total de tributos incidentes. São regulamentos nos artigos 307 a 503 do Regulamento Aduaneiro (RA). Destinam-se a bens
que permanecem no país ou saem do país em caráter temporário para:
reparo ou manutenção;
utilização em feiras e exposições;
prestação de serviços pro�ssionais;
testes;
materiais com �ns cientí�cos;
compor outros bens destinados à exportação.
O prazo geral de suspensão é de um ano, podendo ser prorrogado até cinco anos. Entretanto, outros prazos podem ser
de�nidos, de acordo com o regime ou a autoridade aduaneira (glossário). Terminado o período de concessão do regime,
as mercadorias bene�ciadas deverão: 
retornar ao país de origem estrangeiro, no caso de importação temporária;
retornar ao Brasil, no caso de exportação temporária;
serem exportadas, no caso de comporem outros produtos;
cumprirem a �nalidade do regime, como o Trânsito Aduaneiro.
Em alguns casos, na impossibilidade de cumprir a �nalidade do regime – por exemplo, a reexportação –, a mercadoria
será destruída.
O bene�ciário do regime deverá assinar termo de responsabilidade como garantia ao pagamento dos tributos suspensos.
Em caso de descumprimento das condições do regime – por exemplo, não ser realizada a exportação no prazo previsto –,
o bene�ciário �cará sujeito ao pagamento dos tributos incidentes, com acréscimo de juros de mora e de multa.
A transferência de um regime para outro pode ser realizada. Exemplo: uma mercadoria importada em regime temporário
para ser exposta em uma feira comercial poderá ser vendida. Nesse caso, é preciso transferir para o regime comum de
importação de�nitiva.
TRÂNSITO ADUANEIRO
Função operacional, pois permite o transporte de mercadoria de um ponto a outro do território
aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos. Serve aos processos de despacho
aduaneiro, quando este é feito em uma unidade diferente do ponto de embarque ou de
transposição de fronteira.
ADMISSÃO TEMPORÁRIA
Aplicável a admissão no país por um prazo �xado com suspensão do pagamento de tributos.
Exemplo: importação de bens para exposição em feiras comerciais, para aperfeiçoamento
ativo, reparo ou manutenção.
EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA
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Permite a saída de mercadorias do país, com suspensão do pagamento do imposto de
exportação, quando devido, condicionada ao seu retorno em prazo determinado, no mesmo
estado em que foram exportadas, sem o pagamento dos tributos de importação. Caso sofra
alguma transformação, aperfeiçoamento passivo, na reimportação haverá incidência dos
tributos sobre o valor agregado.
Caso sofra alguma transformação, aperfeiçoamento passivo, na reimportação haverá
incidência dos tributos sobre o valor agregado.
LOJA FRANCA
Conhecida como Duty Free, permite a instalação de estabelecimento comercial em portos ou
aeroportos alfandegados (zona primária) para vender mercadoria nacional ou estrangeira a
passageiro em viagem internacional, sem a cobrança de tributos.
DEPÓSITO FRANCO
Armazenagem de mercadoria estrangeira, em recinto alfandegado, para atender ao �uxo
comercial de países limítrofes com terceiros países. Exemplo: o Paraguai, que não tem costa
marítima, mantém depósitos francos em portos brasileiros para atender às suas exportações e
importações. O trânsito entre os dois países ocorre pelo regime de Trânsito Aduaneiro.
DRAWBACK
Suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em
produto a ser exportado. O objetivo é incentivar as exportações, pois permite a redução dos
custos de fabricação com a redução dos tributos e a ampliação do leque de fornecedores.
ENTREPOSTOS ADUANEIROS
Armazenagem de mercadoria estrangeira em recinto alfandegado de uso público, com
suspensão do pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP-
Importação e da COFINS-Importação incidentes na importação.
PORTOS SECOS
Recintos alfandegados de uso público nos quais são executadas operações de movimentação,armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro,
na exportação e na importação.
Só podem ser instalados em zonas secundárias, pois um de seus objetivos é permitir a
redução das atividades sob controle aduaneiro na zona primária (BRASIL, 2009, arts. 11 e 12).
Recebiam o nome, em legislação anterior, de Estação Aduaneira de Interior (EADI) e, embora
não mais prevista, essa denominação ainda é usada.
Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado (Recof)
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Permite à empresa bene�ciária importar ou adquirir no mercado interno, com suspensão do pagamento de tributos,
mercadorias a serem submetidas a operações de industrialização de produtos destinados à exportação ou mercado
interno.
Atenção
, Apenas as vendas no mercado interno sofrem a incidência dos tributos, no ato da venda.
Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração
Digital (Recof-Sped)
Visa a ampliação ao acesso ao Recof, aumentando os incentivos à empresa exportadora.
Repetro
Permite a exportação e a importação de bens para as atividades de pesquisa e lavra das
jazidas de petróleo e gás natural.
Repex
Permite a importação de petróleo bruto e seus derivados, com suspensão do pagamento dos
impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação,
para posterior exportação, no mesmo estado em que foram importados.
Depósito Especial
Permite estocagem de partes, peças, componentes e materiais de reposição ou manutenção, com suspensão do
pagamento dos tributos federais, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, estrangeiros,
nacionalizados ou não, e nacionais em que tenham sido empregados partes, peças e componentes estrangeiros.
Depósito A�ançado
Permite a estocagem, com suspensão do pagamento dos tributos federais, de materiais importados sem cobertura
cambial, destinados à manutenção e ao reparo de embarcação ou de aeronave pertencentes a empresa autorizada a
operar no transporte comercial internacional.
Depósito Alfandegado Certi�cado
Permite considerar exportada, para todos os efeitos �scais, creditícios e cambiais, a mercadoria nacional depositada
em recinto alfandegado, vendida a pessoa sediada no exterior, mediante contrato de entrega no território nacional e à
ordem do comprador.
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ROTEIRO DE IMPORTAÇÃO
Toda mercadoria que ingressa em território nacional representa uma importação de�nitiva ou temporária. Assim, os
procedimentos administrativos e aduaneiros serão feitos de acordo com a natureza da operação.
As mercadorias que entram em no país passam por um Despacho Aduaneiro de Importação (glossário), que é o
procedimento �scal mediante o qual se processa o desembaraço aduaneiro, autorizando a entrada da mercadoria a título
de�nitivo ou não.
O Despacho para Consumo é o caso particular em que se faz a nacionalização da mercadoria, isto é, se transfere a
mercadoria para a economia nacional, para seu uso ou consumo.
ATIVIDADE
Marque as alternativas nas quais se aplica o Despacho para Consumo.
a) Compra de mercadoria estrangeira.
b) Recebimento de equipamento alugado a ser usado na produção de bens.
c) Recebimento de doação.
d) Bem incorporado ao ativo da empresa recebido como parte de investimento.
e) Mercadoria a ser exposta em feira comercial, com posterior retorno.
Justi�cativa
Fase Administrativa
Habilitação
O importador deverá se habilitar para operar o Siscomex, seguindo os mesmos procedimentos aplicáveis à exportação.
Uma vez cadastrado no sistema, o exportador receberá uma senha para operar no Siscomex.
Licenciamento de Importação
As exportações feitas no Brasil são dispensadas de licenciamento prévio, mas existem casos em que é exigido, conforme
de�nido pela legislação. 
O pedido de licença de importação deverá ser registrado no Siscomex pelo importador, seu representante legal, ou por
agentes credenciados pelo Decex, da Secex, e pela RFB (RECEITA FEDERAL, 2016). O sistema administrativo das
importações brasileiras de�ne as seguintes modalidades:
Importações dispensadas de Licenciamento 
Compreende a maior parte das operações. Nesse caso, a importação se inicia diretamente pelo registro da Declaração de
Importação.
Importações sujeitas a Licenciamento Automático 
O artigo 14 da Portaria nº 23 da Secex (BRASIL, 2011) estabelece que estão sujeitas a Licenciamento Automático as
importações: 
Dos produtos relacionados no Tratamento Administrativo do Siscomex. O principal objetivo desse licenciamento é o
monitoramento estatístico, conforme informado nas Tabelas de Tratamento Administrativo. Os produtos são variados, de
insumos industriais até bens de consumo, como lâmpadas led.
Efetuadas ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback.
O licenciamento automático será concedido pelo Decex, por meio do Siscomex, em até dez dias úteis, a partir da data do
registro (CAPARROZ, 2017).
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Os órgãos anuentes, listados na aula 3, cumprem a função de analisar
e autorizar essas solicitações, dispondo de um prazo de até 60 dias para isso.
(Adaptado de RECEITA FEDERAL, 2016)
Fase Aduaneira
O despacho aduaneiro de importação é realizado no Siscomex, com algumas exceções previstas. Considera-se iniciado
na data do registro da Declaração de Importação.
Pode ser normal ou antecipado, nos casos de mercadoria a granel, plantas e animais vivos, produtos perecíveis, entre
outros, e no caso de mercadoria transportada por via terrestre, �uvial ou lacustre.
Presença da Carga
O primeiro passo na importação é a comprovação pelo depositário, em geral a empresa transportadora, da disponibilidade
da carga para o despacho aduaneiro. Ocorre de maneira distinta para cada modal de transporte:
Atenção
Importações sujeitas a Licenciamento Não Automático 
Estão sujeitas a Licenciamento Não Automático as importações, conforme o artigo 15 da Portaria nº 23 da Secex, as
importações: 
Dos produtos relacionados no Tratamento Administrativo do Siscomex. Os objetivos são variados, referindo-se ao
controle da importação de acordo com a natureza do produto ou da operação. Efetuadas nas situações abaixo
relacionadas: 
sujeitas à obtenção de cotas tarifária e não tarifária;
ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio;
sujeitas à anuência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí�co e Tecnológico (CNPq);
sujeitas ao exame de similaridade;
de material usado;
originárias de países com restrições;
substituição de mercadoria;
operações que contenham indícios de fraude.
sujeitas a medidas de defesa comercial.
A carga pode estar depositada em recinto alfandegado localizado em zona primária (glossário) ou secundária (glossário).
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, As operações feitas pela Declaração Simpli�cada de Importação (DSI) passam por um despacho aduaneiro mais direto, eliminando
ou simpli�cando algumas das etapas cumpridas no despacho aduaneiro normal.
Declaração de Importação (DI)
É a base do despacho de importação, é a prestação das informações correspondentes à
operação, contendo dados de natureza comercial, �scal e cambial sobre as mercadorias.
Contém a identi�cação do importador e a identi�cação, a classi�cação,o valor aduaneiro e a
origem da mercadoria. Como regra geral, é realizada no Siscomex pelo importador ou seu
representante.
Declaração Simpli�cada de Importação (DSI)
Realizada no Siscomex pelo importador ou seu representante, aplicando-se à procedimentos
simpli�cados no caso de importação de bens:
• Importados por pessoa física, com ou sem cobertura cambial, em quantidade e frequência
que não caracterize destinação comercial, cujo valor não ultrapasse três mil dólares ou o
equivalente em outra moeda;
• Importados por pessoa jurídica, com ou sem cobertura cambial, cujo valor não ultrapasse
três mil dólares ou o equivalente em outra moeda;
• Recebidos, a título de doação, de governo ou organismo estrangeiro, nos casos previstos.
• Submetidos ao regime de admissão temporária, nos casos previstos;
• Reimportados no mesmo estado ou após conserto, reparo ou restauração no exterior, em
cumprimento do regime de exportação temporária;
• Que retornem ao país em virtude de:
• não efetivação da venda no prazo autorizado, quando enviados ao exterior em
consignação;
• defeito técnico, para reparo ou substituição;
• alteração nas normas aplicáveis à importação do país importador; ou
• guerra ou calamidade pública;
• Contidos em remessa postal internacional ou em encomenda aérea internacional cujo
valor não ultrapasse três mil dólares ou o equivalente em outra moeda, nos casos previstos;
• Entre outros.
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Analise o artigo 3º da Instrução Normativa SRF Nº 611
(http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=15544),
de 18 de janeiro de 2006.
Pagamento de Tributos
Cálculo dos Tributos na Importação
A base de cálculo para a aplicação dos tributos é de�nida pelo Valor Aduaneiro, isto é, pela de�nição do preço a ser
atribuído à mercadoria. A �xação desse valor é regulado pelo GATT, em seu artigo VII, e constitui um dos aspectos
centrais da tributação, já que afeta diretamente o montante �nal dos valores cobrados. 
A base de cálculo para o Imposto de Importação é de�nida pelo preço CIF da mercadoria, incidindo sobre esse total os
outros tributos, de acordo com regras próprias a cada um. Esquematicamente: 
Valor Aduaneiro: preço da mercadoria + frete e seguros internacionais
+ II – Imposto de Importação – alíquota variável, de acordo com a TEC (glossário);
+ IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – variável, de acordo com TIPI (glossário);
+ PIS importação – alíquota de 2,1%, variando em alguns casos;
+ Co�ns importação – alíquota de 9,65%, variando em alguns casos;
+ ICMS – alíquota variável, conforme o estado, em geral entre 17% e 19%.
Acrescentam-se outras taxas que incidem sobre os serviços prestados, como o Adicional de Frete para Renovação da
Marinha Mercante (AFRMM), o Adicional sobre Tarifas Aeroportuárias (ATAERO) e as taxas de uso do Siscomex. 
Sobre as operações de câmbio incide o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e na importação de serviços incide o
ISS (Imposto sobre Serviços), com alíquota de 5%.
 No ato do registro da DI é efetuado o pagamento dos tributos e dos direitos antidumping,
compensatórios ou de salvaguarda, por meio de débito automático em conta-corrente de banco
integrante da rede arrecadadora de receitas federais.
 O pagamento do ICMS, imposto da esfera estadual, também é feito em débito automático, onde há
disponibilidade. Existem exceções que permitem o pagamento por DARF, ou documento de
arrecadação estadual.
 No caso de utilização da DSI, o pagamento será feito previamente ao registro da DSI, também por
débito automático, admitindo-se o pagamento por DARF em alguns casos.
Seleção parametrizada
O sistema de�ne o encaminhamento a ser dado ao processo, fazendo a seleção do canal para a conferência
aduaneira. 
Canal verde: ocorre o desembaraço automático da mercadoria, cabendo conferência física e documental quando
houver indícios de irregularidades;
Canal amarelo: o desembaraço é feito após a conferência documental;
Canal vermelho: é efetuada a conferência física e documental da mercadoria;
Canal cinza: além da conferência física e documental, é veri�cado o valor aduaneiro da mercadoria, baseado no
preço de aquisição declarado pelo importador.
A Autoridade Aduaneira poderá indicar canal diferente do de�nido pelo sistema, caso encontre indícios “que
requeiram a necessidade de veri�cação da mercadoria, ou de aplicação de procedimento aduaneiro especial” (art.
49 da IN SRF nº 680/2006).
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Atenção
, Os sites dos órgãos governamentais ligados ao comércio exterior oferecem uma quantidade muito grande de informações, em
constante renovação, de tal forma que apenas parte dos endereços foram indicados, ao longo de nossas aulas. Tanto para o
pro�ssional quanto para o estudante de Comércio Exterior, a atualização hoje é mais imediata e precisa nesses sites, sendo indicada
a consulta sistemática.
EXERCÍCIOS
Questão 1: Assinale a alternativa que descreva uma operação feita sob um regime aduaneiro especial:
a) Venda de mercadoria ao exterior.
b) Nacionalização de máquina admitida como parte de investimento estrangeiro.
c) Mercadoria importada com �m de reexportação.
d) Compra de mercadoria estrangeira.
e) Recebimento de doação.
Justi�cativa
Questão 2: Qual o regime especial a ser aplicado a uma mercadoria de consumo �nal importada e mantida em armazém
alfandegado para posterior exportação?
a) Repetro.
b) Drawback.
c) Trânsito Aduaneiro.
d) Entreposto Aduaneiro.
Recepção de Documentos
Os documentos instrutivos do despacho são apresentados, pelo importador ou seu representante, à RFB em
formato digital, por meio do módulo “Anexação de Documentos”, disponível no Portal Único de Comércio Exterior.
Conferência Aduaneira
“A conferência aduaneira tem por �nalidade identi�car o importador, veri�car �sicamente a mercadoria e a correção
das informações relativas a sua natureza, classi�cação �scal, quanti�cação e valor, e con�rmar o cumprimento de
todas as obrigações, �scais e outras, exigíveis em razão da importação” (BRASIL, 2009, art. 564). A conferência
aduaneira compreende tanto os aspectos documentais relacionados ao despacho de importação quanto os
aspectos físicos relacionados à mercadoria.
Desembaraço Aduaneiro
“O desembaraço aduaneiro na importação é o ato pelo qual é registrada a conclusão da conferência aduaneira”
(BRASIL, 2009, art. 571). 
A mercadoria estará, então, admitida em território nacional, a título de�nitivo ou temporário. No caso de
nacionalização, de acordo com os princípios dos acordos ao abrigo da OMC, a mercadoria deverá receber o
mesmo tratamento �scal e administrativo da mercadoria nacional.
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e) Depósito A�ançado.
Justi�cativa
Questão 3: O canal cinza, da seleção parametrizada, indica que a mercadoria deverá passar pelo exame:
a) Documental e físico.
b) Documental.
c) Físico e do valor aduaneiro.
d) Documental, físico e do valor aduaneiro.
e) Documental e do valor aduaneiro.
Justi�cativa
Glossário
AUTORIDADE ADUANEIRA
Aquela com poder de �scalizar e controlar a entrada e saída de mercadorias, que se exerce por todo o território aduaneiro,
compreendendo a totalidade do território nacional.
TERRITÓRIO ADUANEIRO
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Compreende todo o territórionacional.
DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
Procedimento �scal pelo qual se processa o desembaraço aduaneiro da mercadoria a ser exportada, a título de�nitivo ou não,
liberando-a para embarque.
DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
Procedimento �scal pelo qual se processa o desembaraço aduaneiro da mercadoria importada, a título de�nitivo ou não, para
entrada no país.
ZONA PRIMÁRIA
Área delimitada pela autoridade aduaneira por onde se processa, em território nacional, a saída e entrada de mercadorias e pessoas.
ZONA SECUNDÁRIA
O restante do território aduaneiro.

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