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SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Não deixe nada nem ninguém atrapalhar sua trajetória.
Língua Protuguesa
Prof.: Sílvia Ferreira
QUESTÕES
01. No texto, está empregada em sentido figurado a 
expressão
a) “tocou", no primeiro parágrafo, sugerindo 
que o problema da gravidez na adolescência 
estava esquecido.
b) “imenso iceberg", no primeiro parágrafo, su-
gerindo a proporção do problema da gravi-
dez na adolescência.
c) “desajuste", no segundo parágrafo, sugerindo 
de forma amena que os jovens são inconse-
quentes.
d) “prevenir-se", no segundo parágrafo, suge-
rindo de forma exagerada que os jovens são 
inconsequentes.
e) “Muitos", no terceiro parágrafo, sugerindo de 
forma hiperbólica que grande parte das jo-
vens está grávida.
02. Assinale a alternativa em que as duas expressões 
destacadas introduzem na frase, respectivamen-
te, as circunstâncias de modo e tempo.
a) Até os cães usam  pomposamente  trajes à 
Guilherme de Orange e se divertem ao longo 
do dia pelas ruas e canais da cidade.
b) Para diversão dos turistas, até os cães 
usam trajes à Guilherme de Orange e se di-
vertem sem receio pelas ruas e canais da ci-
dade.
c) Até os cães usam  sem cerimônia  trajes à 
Guilherme de Orange e se divertem nos bar-
cos e pelas ruas da cidade.
d) Dia e noite, até os cães usam trajes à Guilher-
me de Orange e se divertem  com seus do-
nos pelos 156 canais da cidade.
e) Até os cães usam trajes à Guilherme de Oran-
ge e se divertem muito pelos 156 canais por 
onde circulam alegremente os holandeses.
Leia o poema.
A Cascata 
A água feminina canta e dança
com suas luas brancas, luas frias,
que se desfazem ao sol do meio-dia,
e derrama a nudez da claridade
e seu fulgor de espelhos e de espadas
nas pedras do horizonte.
Eu atravesso a ponte e sou o rio.
A canoa que passa. Sou os remos.
(Jamais deixei de ser a travessia.)
E o mundo com seus muros se espalha
entre as águas redondas e entre as sombras.
(Ledo Ivo. O rumor da noite)
03. Assinale a alternativa que apresenta, entre pa-
rênteses, o nome correto da figura de linguagem 
empregada no verso citado.
a) “Eu atravesso a ponte e sou o rio.” (eufemismo).
b) “A água feminina canta e dança” (personificação).
c) “E o mundo com seus muros se espalha” (ple-
onasmo).
d) “e derrama a nudez da claridade” (gradação).
e) “(Jamais deixei de ser a travessia.)” (antítese).
Considere o texto a seguir.
Pequenos tormentos da vida
De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o 
azul convida os meninos, as nuvens desenrolam-
-se, lentas, como quem vai inventando preguiço-
samente uma história sem fim... Sem fim é a aula: 
e nada acontece, nada... Bocejos e moscas. Se ao 
menos, pensa Margarida, se ao menos um avião 
entrasse por uma janela e saísse pela outra!
(Mario Quintana. Sapato florido, 1994, p. 115)
04. A respeito das figuras de linguagem presentes no 
texto, é correto afirmar que:
a) em “o azul convida os meninos", o eufemis-
mo, por meio da suavização do sentido, suge-
re um cenário de calmaria, em que as crian-
ças se divertem estudando ao ar livre.
b) em “como quem vai inventando preguiçosa-
mente uma história sem fim...", a metáfora, 
por meio da comparação, colabora para con-
ferir agilidade às ações narradas.
c) em “Sem fim é a aula: e nada acontece, nada...", 
a hipérbole, por meio do exagero, dá ênfase à 
sensação de tédio provocada pela aula.
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SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Você é do tamanho do seu sonho.
d) em “Bocejos e moscas.", a personificação, por 
meio da atribuição de características huma-
nas a animais, cria um cenário de fantasia e 
aventura.
e) em “se ao menos um avião entrasse por uma 
janela e saísse pela outra!", o pleonasmo, 
por meio da repetição de ideias, sugere que 
a aula é constantemente interrompida pela 
passagem de aviões.
“Encostei-me a ti, sabendo bem que eras 
somente onda.
Sabendo bem que eras nuvem, depus a 
minha vida em ti.
Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu 
destino frágil,
Fiquei sem poder chorar, quando caí.”
05. Nesse poema, a fim de caracterizar a transitorie-
dade dos sentimentos, dos afetos, o eu lírico se 
vale de
a) hipérbole, intensificando, por meio de expres-
sões exageradas, o relacionamento amoroso.
b) eufemismo, empregando termos como en-
costei-me e depus para amenizar a desilusão 
amorosa.
c) antítese, apresentando expressões de senti-
do oposto, como Sabendo bem e sem poder 
chorar, a fim de realçar os sentimentos do eu 
lírico.
d) metáfora, empregando palavras com sentido 
que não lhes é comum, para mostrar a fragili-
dade dos sentimentos da pessoa amada.
e) pleonasmo, intensificando o sentimento 
amoroso do ser amado por meio da redun-
dância.
06. Assinale a alternativa em que está caracterizada a 
figura de sintaxe denominada pleonasmo.
a) Dizem que os brasileiros autênticos somos 
loucos por futebol.
b) Informaram que Sua Santidade continua ado-
entado.
c) Ao povo, nada lhe dão que não seja seguido 
de novos impostos.
d) Esperamos, sinceramente, você compreenda 
nossos motivos.
e) Ele que era forte e corajoso, ei-lo fraco e co-
varde.
GABARITO
1- B 2-A 3-B 4-C 5-D 6-C
Língua Protuguesa
Prof.: Clodonéa Ferreira
REGÊNCIA VERBAL
Estuda a relação que existe entre o verbo e seu 
complemento.
Exemplo:
Algumas pessoas participam da gincana.
Verbo transitivo indireto: participam
O verbo participar rege (exige) objeto indireto antece-
dido da preposição de.
Objeto indireto: da gincana
VTD: Verbo Transitivo Direto; VTI: Verbo Transitivo 
Indireto; VI: Verbo Intransitivo; VTDI: Verbo Transitivo 
Direto e Indireto.
Observação: Não se usam os verbos simpatizar e an-
tipatizar com os pronomes oblíquos.
Exemplo: Simpatizei-me com você.
EXERCÍCIOS
01. (Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP) Leia o que segue.
I. Muitos dos que assistiram o simpósio sobre re-
ciclagem saíram desapontados.
II. Muitos catadores antipatizam com os projetos 
da prefeitura.
III. A comunidade visa uma política mais eficiente 
para a destinação do lixo.
IV. Alguns moradores aspiram uma cidade mais 
limpa.
De acordo com a norma padrão da língua, a 
regência verbal está correta em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e IV.
02. (Banca:  VUNESP Órgão:  COREN-SP) A regência 
verbal está de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa em
a) A população nem sempre se simpatizava com 
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SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Não deixe nada nem ninguém atrapalhar sua trajetória.
o tipo de casamento cristão.
b) O povo, muitas vezes, optava o concubinato 
do que o casamento cristão.
c) Muitos casais interessavam-se sobre a bên-
ção do padre durante a missa.
d) As nativas e as negras eram envolvidas aos 
homens brancos.
e) Muitos casais contentavam-se com o concubi-
nato e não se casavam.
03. (Banca:  VUNESP Órgão:  CREMESP) Assinale a al-
ternativa correta quanto à regência verbal e 
nominal.
a) O velho Ananias prefere alimentar pombos a 
ficar observando-os.
b) Os pombos querem aos milhos.
c) Ananias simpatiza pelos pombos.
d) O velho está curioso ao alimento dos pom-
bos.
e) Os pombos têm medo sobre o velho Ananias.
04. (Banca:  VUNESP Órgão:  PC-SP) Considerando as 
regras de regência verbal, assinale a alternativa 
correta.
a) Ao ver a quantidade excessiva de prateleiras, 
o amigo comentou de que o livro estava aca-
bando.
b) Enquanto seu amigo continua encomendan-
do livros de papel, o autor aderiu o livro di-
gital.
c) Álvaro convenceu-se de que o melhor a fazer 
seria sair para jantar.
d) As estantes que o autor aludiu foram projeta-
das para armazenar livros e CDs.
e) O único detalhe do apartamento que o amigo 
se ateve foi o número de estantes.
05. (Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP) Uma frase escrita 
em conformidade com a norma-padrão da língua 
é:
a)O pai alegou em que tinha sobrevivido dois 
anos com sua própria comida.
b) O pai tentou persuadir o filho de que era ca-
paz de cozinhar.
c) O pai não conseguiu convencer o filho que es-
tava apto com cozinhar.
d) O pai acabou revelando de que não estava 
preparado de cozinhar.
e) O pai aludiu da época que tinha sobrevivido 
com sua própria comida.
GABARITO
1-B 2-E 3-A 4-C 5-E
RLM
Prof.:Daniel Lustosa
Negação de Proposição
• Mudança de Valor
• Negação do verbo principal (pode usar antônimos)
Valores Lógicos da Proposições Compostas:
• Conjunção: PᴧQ = só é verdadeiro se TUDO for 
verdadeiro
• Disjunção: PvQ = só é falso se TUDO for falso
• Condicional: P→Q = só é falso se o ANTECEDENTE 
for verdadeiro e o CONSEQUENTE for falso
• Disjunção Exclusiva: P v Q = é verdadeira quando 
as proposições que o compõem tem valores di-
ferentes
• Bicondicional: P↔Q = é verdadeiro quando as 
proposições que o compõem tem valores iguais
Equivalências Lógicas
P ᴧ Q = Q ᴧ P
P v Q = Q v P
P → Q = ~Q → ~P 
P → Q = ~P v Q
P v Q = (P ᴧ ~Q) v (~P ᴧ Q) 
P ↔ Q = (P → Q) ᴧ (Q → P)
Negação de Proposição Composta
~(PᴧQ) = ~P v ~Q
~(PvQ) = ~P ᴧ ~Q
~(P→Q) = P ᴧ ~Q
~(PvQ) = P↔Q = Pv~Q
~(P↔Q) = PvQ = P↔~Q
Relações entre TODO, ALGUM e NENHUM
• Equivalência
• TODO A é B = NENHUM A não é B
• NENHUM A é B = TODO A não é B
• Negação
• TODO A é B = ALGUM A é B
• NENHUM A é B = ALGUM A é B
• Implicação
• TODO A é B = Se A, então B
Argumento
• Diagramas Lógicos
• Premissas → Representa
• Conclusão → JULGA
• Não Diagramas (Premissas Verdadeiras e 
Conclusão Falsa)
Considera as premissas verdadeiras e “acha” a con-
clusão verdadeira (se não der, considera a conclusão falsa 
e “acha” uma das premissas falsa).
Questões
Ano: 2018
Banca: Vunesp
Órgão: PC-BA
Prova: Delegado
01. Considere falsa a afirmação – Renato é inocente 
Idalia
Máquina de escrever
algum A não é B
Idalia
Riscar
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SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Você é do tamanho do seu sonho.
e Raquel é culpada – e verdadeira a afirmação – 
se Renato é inocente, então Raquel é culpada. 
Nessas condições, é correto afirmar que, neces-
sariamente,
a) Raquel é culpada.
b) Renato e Raquel são inocentes.
c) Renato é culpado.
d) Renato e Raquel são culpados.
e) Renato é inocente.
Ano: 2018
Banca: Vunesp
Órgão: PC-BA
Prova: Delegado
02. Uma equivalente lógica para a proposição – Se 
Marta é casada, então Dionísio é divorciado – está 
contida na alternativa:
a) Marta não é casada ou Dionísio é divorciado.
b) Marta não é casada e Dionísio é divorciado.
c) Marta é casada ou Dionísio é divorciado.
d) Marta é casada e Dionísio é divorciado.
e) Marta é casada ou Dionísio não é divorciado.
Ano: 2018
Banca: Vunesp
Órgão: Câmara de São José do Campos-SP
Prova: Técnico Legislativo
03. Considere a seguinte afirmação:
Se eu me esforço, então sou vencedor.
Uma equivalente lógica para a afirmação apresen-
tada está contida na alternativa:
a) Eu me esforço e sou vencedor.
b) Eu me esforço ou sou vencedor.
c) Se eu sou vencedor, então me esforço.
d) Se eu não sou vencedor, então eu não me es-
forço.
e) Se eu não me esforço, então não sou vencedor.
Ano: 2018
Banca: Vunesp
Órgão: Câmara de São José do Campos-SP
Prova: Técnico Legislativo
04. Considere a seguinte afirmação:
Todo funcionário público é concursado.
A alternativa que apresenta uma negação lógica 
para essa afirmação é:
a) Nenhum funcionário público é concursado.
b) Nenhum concursado é funcionário público.
c) Não existe funcionário público que não é con-
cursado.
d) Existe funcionário público que não é concursado.
e) Todo concursado é funcionário público.
Ano: 2018
Banca: VUNESP
Órgão: PC-BA
Prova: Investigador de Polícia Civil
05. Considere a seguinte afirmação: Todo homem é 
bípede e mamífero.
A alternativa que apresenta uma negação lógica 
para essa afirmação é:
a) Nenhum homem é bípede e mamífero.
b) Nenhum homem é bípede ou mamífero.
c) Existe homem que não é bípede ou não é ma-
mífero.
d) Existe homem que não é bípede e não é ma-
mífero.
e) Alguns homens são bípedes e mamíferos.
Ano: 2018
Banca: VUNESP
Órgão: PC-BA
Prova: Investigador
06. De um argumento válido com duas premissas, 
conclui-se corretamente que Alexandre não é 
casado com Carla. Uma das premissas desse ar-
gumento afirma como verdadeiro que Alexandre 
é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã 
de Carla. Sendo assim, uma segunda premissa 
verdadeira para esse argumento é
a) Carla não é irmã de Maria.
b) Alexandre é casado com Carla.
c) Maria é irmã de Carla.
d) Alexandre é irmão de Maria.
e) Maria não é irmã de Alexandre.
Gabarito:
1-C 2-A 3-D 4-D 5-C 6-A
Informática
Prof. Cid Marques de Carvalho
HARDWARE
O computador é uma Máquina ou Dispositivo capaz 
de executar uma Sequência de Instruções definidas pelo 
homem para gerar um determinado resultado, o qual 
atenda a uma necessidade específica.
• Ex.: realizar cálculos, gerar relatórios.
Hardware são as partes concretas de uma máquina, 
como o gabinete, o teclado, o mouse, a impressora, o 
disco rígido, a memória, entre outros itens utilizados na 
fabricação de um computador ou equipamentos eletrôni-
cos. Esses elementos se comunicam com os demais por 
meio do barramento, um dos componentes da placa-
-mãe.
O computador é qualquer dispositivo eletrônico que 
pode armazenar, manipular e enviar dados processados 
de volta ao usuário.
Idalia
Destacar
Idalia
Destacar
Idalia
Destacar
Idalia
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7
SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Não deixe nada nem ninguém atrapalhar sua trajetória.
As Partes Físicas de um computador: 
Componentes Obrigatórios (ex.: placa mãe, proces-
sador, memórias).
Dispositivos Periféricos
• de entrada (ex.: teclado, mouse, microfone, 
webcam)
• de saída (ex.: impressora, monitor, caixas de 
som)
• híbridos (ex.: monitor touch screen, multifuncio-
nais); 
Dispositivos de armazenamento (ex. memória volátil 
(RAM) e permanente (HD)); 
Todo o conjunto de elementos que compõem um 
computador é chamado de hardware.
SISTEMAS OPERACIONAIS
A Sequência de Instruções que o computador 
executa é denominada Algoritmo, o qual pode ser 
definido como:
• Um conjunto de regras expressas por uma se-
quência lógica finita de instruções, que, ao 
serem executadas pelo computador, resolvem 
um problema específico. 
Assim, podemos dizer que um ou mais Algoritmos 
compõem o que conhecemos como Programa de Com-
putador, que no âmbito profissional da área de informá-
tica é conhecido como Software.
O Sistema Operacional é o software mais impor-
tante do computador. 
• Ele é instalado em uma área especial dentro do 
disco rígido e é carregado (para a memória RAM) 
toda vez que o computador é ligado. Esse é o 
processo chamado de BOOT.
• É ele que controla todos os recursos do compu-
tador. 
Os sistemas operacionais são softwares obrigatórios 
para o usuário estabelecer interface com a máquina,
Processo de Inicialização do Computador (BOOT)
No momento em que ligamos o computador, um chip 
chamado BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída) 
acorda. A função dele é apenas ligar o resto do computa-
dor, fazer um diagnóstico dos componentes existentes, e 
por fim, chamar o SO para o trabalho.
O BIOS é um tipo de memória ROM (Memória 
Somente para Leitura). Isso significa que todo o 
conteúdo do BIOS já foi, na fábrica, gravado neste chip e 
não pode ser mais alterado. Uma memória do tipo ROM 
só pode ser lida, utilizada, mas seu conteúdo não pode 
ser alterado pelos usuários. Um programa gravado em 
uma memória ROM é chamado de Firmware.
Logo que o sistema operacional é “requisitado” pela 
BIOS, ela deixa de funcionar (volta a dormir) e o sistema é 
carregado de onde estava gravado para a memóriaRAM 
(Memória de Acesso Aleatório). O SO não foge à regra 
do mundo da informática, ele só pode ser gravado em 
alguma unidade de disco, na forma de arquivos.
Características dos Sistemas Operacionais
Os Sistemas Operacionais Windows e Linux têm ca-
racterísticas comuns.
• Software Proprietário (Copyright) – Windows
• Software Livre (Copyleft) - Linux
• Controlador Coletivo
Os sistemas operacionais controlam tanto os ele-
mentos de hardware como os elementos de software do 
computador.
• Definição de Plataforma
Os sistemas operacionais definem a plataforma de 
trabalho do computador.
• Multitarefa Preemptivo
Os sistemas operacionais multitarefas permitem 
executar múltiplas tarefas de softwares de forma simultâ-
nea, abrindo diversos programas ao mesmo tempo.
Esquema de processamento computacional onde o 
kernel tem o controle do tempo que será usado por cada 
processo, e tem o poder de tomar de volta este tempo e 
dá-lo para outro processo segundo seu esquema de prio-
ridades.
• Multiusuário
Os sistemas operacionais multiusuário são aqueles 
em que os usuários podem definir seu perfil e personali-
zar sua conta. Isso ocorre desde o Windows XP.
• Programas Nativos
Os programas aplicativos e utilitários que fazem 
parte do sistema operacional são considerados nativos.
• Suporte nativo ao protocolo padrão TCP/IP 
para Redes e Internet
TCP/IP lembre sempre que ele é o PROTOCOLO 
PADRÃO (Não Único).
O Windows desde a versão 95 tem o suporte nativo 
pra ele. Ou seja, na hora que o Windows é instalado no 
computador, automaticamente o TCP/IP já é instalado 
junto, não precisa instalar por fora. E lembre sempre que, 
para o computador se conectar a internet, É NECESSÁRIO 
que o protocolo padrão TCP/IP esteja instalado.
O Sistema de Arquivos do Windows
NTFS - New Technology File System ou Nova Tecnolo-
gia de Sistema de Arquivos
• Tem recursos de segurança contra corrompi-
mentos, e oferece suporte a compactação, crip-
tografia e indexação.
• Permite políticas de segurança e gerenciamento.
• Trabalha com journaling que dá permissão ao 
Sistema Operacional de manter um log (journal), 
de todas as mudanças no sistema de arquivos 
antes de escrever os dados no disco. Normal-
mente este log é um log circular alocado em uma 
área especial do sistema de arquivos.
Plataforma unificada do Windows 10
Uma das grandes novidades da nova versão do 
Windows está no fato de que ele será uma plataforma 
unificada. Isso significa que a desenvolvedora pretende 
aproximar muito os aplicativos produzidos para as 
plataformas existentes atualmente. De uma maneira 
resumida, o mesmo Windows 10 utilizado por compu-
tadores será também de tablets, smartphones e outros 
Idalia
Destacar
Idalia
Destacar
Idalia
Destacar
Idalia
Destacar
8
SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Você é do tamanho do seu sonho.
aparelhos.
O Recurso Continuum ou Mudar para o modo 
Tablet Dedicado
O Windows 10 é diferente em tablets, laptops e 
destkops. Se o novo sistema operacional foi usado em 
um híbrido, a interface alterna quando você está com o 
teclado acoplado ou utiliza no modo tablet. (Central de 
ações)
Tela de Abertura ou Tela de Bloqueio
Alterar a tela de bloqueio: Windows Spotlight
Configurações > Personalização > Tela de Bloqueio
Múltiplas áreas de trabalho
Ao contrário das versões anteriores, o Windows 10 
traz o recurso de múltiplas Áreas de trabalho e isso não 
é uma novidade isolada. Ele vem acompanhado do “Snap 
View”, que permite aos usuários arrastarem aplicati-
vos entre os desktops para que tudo seja organizado da 
melhor maneira possível para cada momento — tudo de 
acordo com a sua vontade.
Explorador de arquivos
O explorador de arquivos integrado ao Windows 10 
garante que os consumidores possam ter mais facilidade 
na hora de localizar um app ou um documento. O sistema 
agora mostra arquivos recentes e pastas visitadas com 
mais frequência de um modo bem inteligente.
• Este Computador
• Acesso Rápido 
• Bibliotecas existem, mas, por padrão, não são 
exibidas
• Novas Guias = Arquivo / Computador / Exibir
• OneDrive
• Recurso Comparar (ao copiar um arquivo cujo 
nome já exista no destino)
Microsoft Edge
O novo browser da Microsoft substitui o Internet 
Explorer como browser padrão do Windows 10, porém o 
IE continua existindo como browser alternativo. 
Entre as novidades do Edge estão:
• Extensões na loja
O Microsoft Edge já possui o suporte oficial a ex-
tensões, e podem ser baixadas pela Loja do Windows. É 
o caso do cofre de senhas LastPass, do bloqueador de 
anúncios AdBlock e do agregador de links Pocket, entre 
outras. Ao instalar os plug-ins, eles ficam acessíveis 
como ícones ao lado da barra de endereços, e podem ser 
geridas no novo menu Extensões do Edge.
• Modo de Exibição de Leitura
• Não deixe a Internet atrapalhar uma boa leitura. 
O recurso Modo de Exibição de Leitura elimina 
conteúdo que distrai sua atenção. Você só lê o 
que deseja.
• Anotações
• Escreva, digite e rabisque diretamente na página 
da Web em que estiver com o recurso Anotação 
Web. Depois, é só compartilhar suas anotações 
com outras pessoas.
• Hub (Tudo o que é seu em um único local)
• Chega de procurar arquivos baixados ou sites 
marcados. O Hub permite o acesso com um 
clique a itens favoritos, arquivos baixados, listas 
de leituras e mais
• Leitor padrão de arquivos no formato PDF, 
• Interação com o Cortana.
Painel de Controle - Configurações ( + i )
Utilitários destinados ao ajuste das configurações do 
Hardware e do Software que fazem parte do sistema.
Utilitários
• Verificação de erros (antigo Scandisk)
• Otimizar e Desfragmentar unidade
Ferramenta de Backup do Windows 7
Atendendo aos pedidos dos usuários, a Microsoft 
trouxe de volta a ferramenta de backup do Windows 7. 
Ela está localizada no Painel de Controle tradicional.
Proteção do computador - Antivírus Nativo – 
Defender
O Windows 10 está mais seguro e protegido graças 
ao Windows Defender e ao Firewall do Windows.
O antivírus Microsoft Windows Defender ganhou 
mais importância no Windows 10, com uma proteção 
mais robusta que visa substituir programas de terceiros.
Quando você inicia o Windows 10 pela primeira vez, 
o Windows Defender está ativado e trabalhando para 
proteger seu computador procurando por software mal-
-intencionado. Ele será desativado automaticamente se 
você instalar outro aplicativo de antivírus.
O Windows Defender usa proteção em tempo real 
para examinar tudo que você baixa ou executa em seu 
computador. Você pode desativar a proteção em tempo 
real temporariamente se for necessário. Selecione o 
botão Iniciar Ícone Iniciar e escolha Configurações > 
Atualização e segurança > Windows Defender
APLICATIVOS DE ESCRITÓRIO
Pacote Microsoft Office
• Software Proprietário (copyright) que tem seu 
núcleo (Kernel) fechado, sem a possibilidade de 
alteração ou adaptação por parte do usuário.
• Tem sua distribuição exclusiva do desenvolve-
dor.
• Pacote Microsoft Office – Consegue realizar a 
leitura e edição das extensões de aplicativos se-
melhantes.
• Os Aplicativos do pacote MS Office têm recursos 
para salvar arquivos com outras extensões.
Todos os aplicativos do MS Office contêm recurso 
para SALVAR arquivos com a extensão PDF
9
SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Não deixe nada nem ninguém atrapalhar sua trajetória.
Microsoft Word
Editor de Textos Microsoft Word - Comandos mais 
abordados em provas da Banca
• Movimentação
• Seleção de Textos
• Configuração de páginas
• Fluxo de textos
• Quebras de Página
• Quebras de Seção
• Cabeçalho
• Rodapé
• Numeração de Páginas
• Formatação
• Sumários
• Tabelas
• Copiar / Recortar / Colar
• Salvar
• Senhas / Criptografia / Assinatura Digital
Configuração padrão do WordAs últimas versões do Word mantiveram as mesmas 
definições de configuração padrão, e este tema é extre-
mamente explorado em concursos públicos. 
Fonte – tipo “Calibri”, tamanho “11”, cor “preta”. 
Alinhamento da fonte – alinhar a “Esquerda”. 
Papel – Uma página em branco, na orientação 
“retrato” papel “A4” 
Margens – Inferior e superior “2,5cm”, esquerda e 
direita “3cm”.
Microsoft Excel
Editor de Planilhas Microsoft Excel - Comandos 
mais abordados em provas da Banca
• Estrutura das Planilhas e Pastas de Trabalho
• Copiar / Recortar / Colar / Preenchimento
• Gráficos 
• Filtros
• Formatação
• Fórmulas Básicas
• Funções
• SOMA / SOMASE / SOMASES
• MÉDIA / MÉDIASE / MÉDIASES
• MAIOR / MENOR
• MÁXIMO / MÍNIMO
• CONT.NÚM / CONT.VALORES / CONT.SE / CONT.
SES / CONTAR.VAZIO
• SE / E / OU / NÃO
• PROC / PROCV / PROCH
• PROCURAR / ESQUERDA / DIREITA / EXT.TEXTO
• CONCATENAR
Funções lógicas do Excel 
O tema mais abordado em provas de concursos 
públicos são as funções lógicas do Excel, em particular 
as funções “SE”, “E” e “OU”. Estas funções são exatamen-
te as funções que são estudadas em Raciocínio Lógico 
Matemático, sendo o SE, o E e o OU da lógica, quando 
por exemplo é mantada uma Tabela Verdade, afinal de 
contas o Excel é apenas uma ferramenta para trabalhar 
com a lógica e a matemática, e portanto, segue as regras 
destas. 
Função E - A função E dá a ideia de simultaneidade 
ou testes lógicos concomitantes, ou seja, todos os testes 
devem ser confirmados para o resultado ser Verdadeiro. 
Podemos definir a função E como “Somente todos”. 
Devolvendo o resultado VERDADEIRO OU FALSO. 
No caso de todos os testes lógicos serem confirmados, 
devolve VERDADEIRO, no caso de apenas um teste lógico 
for negado, devolve o resultado FALSO. 
Exemplo =E(20<30) VERDADEIRO 
Função OU - A função ou dá a ideia de pelo menos 
um, sem simultaneidade ou testes lógicos não concomi-
tantes, ou seja, pelo menos um teste devem ser confirma-
dos para o resultado ser Verdadeiro. Podemos definir a 
função OU como “Pelo menos um”. 
Devolve o resultado VERDADEIRO OU FALSO. No 
caso de apenas um teste lógico ser confirmado, devolve 
VERDADEIRO, no caso de todos os testes lógicos forem 
negados, devolve o resultado FALSO. 
Exemplo =OU(20<30;20=30) VERDADEIRO 
Função NÃO - A função NÃO nega a lógica interna, 
sempre analisando o resultado que está condicionado a 
ele, se este resultado interno for VERDADEIRO, devolve o 
resultado falso, e se for FALSO, e se o resultado interno 
for FALSO, devolve o resultado VERDADEIRO 
Exemplo 3 =NÃO(E(20<30;20=30)) VERDADEIRO 
Função SE - A função SE é a mais importante função 
de Excel para concursos, pois é a que tem maior incidên-
cia em provas de concursos. A diferença da função SE 
para as funções E e OU é que na função SE os valores são 
definidos pelo usuário, que pode inserir nos campos VER-
DADEIRO e FALSO uma outra fórmula, um texto ou um 
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SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Você é do tamanho do seu sonho.
referência qualquer. 
A função SE Devolve o resultado VERDADEIRO OU 
FALSO. Dependendo do teste lógico, será definido um 
valor para verdadeiro e um outro valor para falso, defini-
dos pelo usuário. Sintase =SE(TESTE LÓGICO;VERDADEI-
RO;FALSO) 
Exemplo 1 =SE(20<30;20+30;40-60), retornará o re-
sultado 50 
Exemplo 2 =E(20=30;20+30;40-60), retornará o resul-
tado -20 
Exemplo 3 =E(20<30;”procede”;”não procede”), retor-
nará o resultado “procede”. 
INTERNET
Browsers
São os programas utilizados para navegação, em 
WWW, utilizando os protocolos específicos para hipertex-
to.
Serviços de Hipertexto (WWW)
É o serviço mais utilizado tanto pelos usuários no 
acesso privado à internet quanto no uso corporativo, em 
organizações públicas e privadas, pois se trata do serviço 
que possibilita a navegação em sites através de links e hi-
perlinks conectando uma página à outra e possibilitando 
a navegação assim como a conhecemos.
A sigla WWW se refere a World Wide Web ou, em 
português, Rede de Alcance Mundial. 
Trata-se de um sistema interligado de arquivos e in-
formações executados na internet. 
Ainda, é um sistema de hipermídia que em sua 
tradução literal significa "teia em todo o mundo" repre-
sentando o poder de conectar o planeta e transmitir in-
formações para qualquer lugar.
Hipertexto representa uma linguagem que possibili-
ta a navegação na internet através de link e hiperlinks em 
que sites se vinculam a outros, possibilitando a navega-
ção. 
Internet (Protocolos) 
Cada serviço da internet tem uma forma diferenciada 
para transmissão de dados, enviando e recebendo infor-
mações, e estas formas são denominadas de protocolos. 
Os principais protocolos do serviço de navegação 
são o HTTP e o HTTPs, e as características distintivas 
deles seguem: HTTP – Protocolo de hipertexto que pos-
sibilita visualização de terceiros, pois não estabelece uma 
conexão criptografa, e, portanto, não possui o critério de 
segurança da confidencialidade. HTTPS – Protocolo de 
hipertexto que possibilita não visualização de terceiros, 
pois estabelece uma conexão criptografada, e, portanto, 
possui o critério de segurança da confidencialidade.
Registro de Domínio
É um nome amigável para que um serviço de internet 
(como um website) possa ser acessado na internet.
O Domínio pode ser registrado em qualquer lugar e 
ser hospedado em outro.
• COM Relações Comerciais
• GOV Governamental
• IND Industrial / Corporativos
• ORG Organizações não Governamentais / 
Entidades de Classe / Conselho de Categoria
• NET Empresas de Telecomunicações
• EDU Conteúdo Acadêmico
• XXX Conteúdo Adulto / Pornográfico
• INT Utilizado em instituições internacionais 
como a União Europeia.
Hospedagem de site
É o serviço de armazenamento de um site e dispo-
nibilização constante do mesmo na internet, ou seja, o 
serviço de hospedagem possibilitará que seu site seja vi-
sualizado 24h por dia em todo o mundo.
URL
É o endereço de um recurso disponível em uma rede, 
seja a rede internet ou intranet, e significa em inglês 
Uniform Resource Locator, e em português é conheci-
do por Localizador Padrão de Recursos ou Localização 
Universal de Registro.
Em outras palavras, URL é um endereço virtual com 
uma estrutura de caminho utilizada para indicar onde 
está o que o usuário procura para acessar, e pode ser:
• Um arquivo,
• Uma máquina,
• Um domínio,
• Uma página,
• Um site,
• Uma pasta etc. 
• Pode ser também o link ou endereço de um site.
Um URL é composto de um protocolo, que pode ser:
• HTTP, que é um protocolo de comunicação, 
• FTP que é uma forma rápida de transferir 
arquivos na internet etc.
O formato das URL é definido pela norma RFC 1738.
Ex. http://www.pudim.com.br - 1º Site registra-
do no Brasil
As partes de uma URL são:
• HTTP – Protocolo – HiperText Transfer 
Protocol ou protocolo de transferência de hiper-
texto
• WWW – Identificação do serviço de hipertexto 
da World Wide Web 
• PUDIM – Domínio (nome do site)
• COM – Identifica o tipo de domínio do 
website que foi registrado
• BR – Extensão de domínio que identifica o 
país em que o domínio do website foi registrado
Servidor DNS (Domain Name System)
foi criado em 1984, a fim de paliar a falta de flexibili-
dade, pedindo a atualização manual das correspondên-
cias entre os nomes de máquinas e o seu endereço em 
ficheiros textos em cada uma das máquinas.
Histórico de Navegação
Todos os browsers tem um histórico de navega-
ção, que é a listagem das URLs acessadas no Browser. 
Através do histórico é possível identificar que sites foram 
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SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Não deixe nada nem ninguém atrapalhar sua trajetória.
acessados, porém não é possível saber qualo procedi-
mento dentro da URL.
Cookies
São arquivos de texto que registram a navegação do 
usuário em determinado site. São criados pelo Browser e 
podem ser excluídos pelo Browser. 
Os cookies foram criados para aumentar o desempe-
nho na navegação, porém, com a velocidade de navega-
ção cada vez mais rápida, por conta da banda larga, os 
cookies perderam esta característica, e hoje são utilizados 
majoritariamente para serem utilizados com a intenção 
de criar perfil de usuários com o objetivo de enviar propa-
gandas direcionadas. 
POP-UP
São janelas automáticas do Browser geralmente com 
conteúdo comercial. É possível bloquear, nos browsers, 
os pop-ups. 
Motor de Pesquisa ou Ferramenta de Busca
Caracteriza-se como um motor de pesquisa ou ferra-
menta de busca, um programa que é desenvolvido com o 
objetivo de procurar palavras-chave que são fornecidas 
pelos usuários do serviço, e realizar a busca desejada em 
documentos e bases de dados de sites. 
Na aplicação de seu contexto para a internet, um 
motor de pesquisa possibilita procurar palavras-chave na 
world wide web, como palavras que se encontram arma-
zenadas em sites e inclusive nos arquivos internos exis-
tentes nestes.
Funcionamento do Google
Segunda a própria definição da empresa Google 
Inc. em suas páginas, o PageRank é um algoritmo utili-
zado pela ferramenta de busca Google para posicionar 
na listagem de relevância entre os resultados de suas 
buscas. 
O PageRank mede a importância de uma página con-
tabilizando a quantidade e qualidade de links apontando 
para ela em outras páginas da internet.
CORREIO ELETRÔNICO 
Protocolos de e-mail
Como todos os demais serviços da internet, o serviço 
de e-mail tem suas próprias formas de envio e recebi-
mento de conteúdo, denominada de protocolos. Seguem 
abaixo os principais protocolos de e-mail: Protocolo de 
Envio – SMTP, Protocolos de Recebimento- POP3 e IMAP4.
Estrutura do endereço de e-mail: 
login @ provedor de e-mail. 
É possível existirem múltiplos endereços com o 
mesmo login, porém com o provedor diferente, assim 
como é possível existirem múltiplos e-mails com o 
mesmo provedor, porém com login diferente. A combina-
ção “login+provedor” é única.
Estrutura do e-mail
Desde que foi concebido nos anos 70, a estrutura 
do e-mail continua praticamente a mesma, e os campos 
atendem a funções muito claras e definidas. 
Segue abaixo a listagem dos campos que formam a 
estrutura de um e-mail:
• Cabeçalho (header) — O cabeçalho é 
composto de: 
• Remetente Único e que envia a 
mensagem.
• Destinatário, PARA Único ou múltiplo e 
que recebe a mensagem.
• Destinatário CC Único ou múltiplo e que 
recebe a mensagem “com cópia”.
• Destinatário CCO Único ou múltiplo e 
que recebe a mensagem “com cópia oculta”. 
• Título do E-mail Identificação que será 
mostrada ao destinatário quando receber a 
mensagem.
• Corpo (body) — O corpo é a mensagem 
propriamente dita, que contém o texto da 
mensagem a ser enviada.
• Anexos – Arquivos que podem ser juntados à 
mensagem respeitando algumas regras como 
de tamanho máximo por exemplo.
Formas de Acesso
Existem basicamente duas formas de acesso a um 
e-mail.
• Cliente de e-mail – Que são programas instala-
dos no computador para gerenciar o e-mail.
• Webmail – Se utilizando dos servidores existen-
tes na internet a partir de um navegador.
Categorias de E-mails Maliciosos.
SPAM
O Spam é o mais comum e-mail malicioso e se carac-
teriza por apresentar uma propaganda, a oferta de algum 
produto ou serviço, ele não tem o objetivo de furtar 
dados do usuário e sim de realizar uma oferta comercial. 
O recebimento massivo de spams pode comprometer a 
caixa de entrada do e-mail e com isso gerar a quebra da 
disponibilidade do serviço.
SCAM
O Scam se caracteriza por ser um dos mais perigo-
sos, pois sua forma de propagação está baseada na con-
fiabilidade que a pessoa tem na outras. Geralmente se 
caracteriza pelo envio de um tema de interesse coletivo 
e que induz o destinatário abrir a mensagem e executar 
o arquivo anexo, supostamente uma foto ou vídeo, e que 
contém uma ação maliciosa oculta. 
PHISHING
É muito comum recebermos e-mail que se passam 
por organizações públicas ou privadas, como bancos 
ou a receita federal. O Phishing se utiliza da credibilida-
de destas instituições para induzir o usuário a fornecer 
dados pessoais, e com isso ter sua privacidade atacada. 
É comum os serviços de webmail oferecerem filtros anti-
-phishing, com o objetivo de encontrar estas mensagens 
e bloquear sua ação maliciosa.
HOAX
Dos menos onerosos, o Hoax é o e-mail malicioso 
que é enviado sem alguma intenção maliciosa, mas seu 
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Você é do tamanho do seu sonho.
envio massivo, pode comprometer a capacidade da caixa 
de entrada do usuário. Geralmente são as famosas “cor-
rentes” compartilhadas por e-mail, mensagens de au-
toajuda ou mesmo os virais e boatos transmitidos por 
internet.
Atualidades
Prof.: Luiz Rezende
Governo Donald Trump 
Candidato do Partido Republicano à presidência dos 
EUA, Donald Trump disputou uma eleição cheia de acusa-
ções e escândalos contra Hillary Clinton, então candidata 
do Partido Democrata, o mesmo do presidente Barack 
Obama, portanto Trump representava a oposição ao 
governo Obama. 
O maior escândalo foram os vazamentos de e-mails 
de Hillary, em que ela utilizou servidores pessoais, es-
cândalo em que existiu a suspeita de envolvimento do 
governo da Rússia, que declaradamente apoiava a candi-
datura Trump. 
• Protecionismo econômico – Desde sua 
campanha, Trump anunciava a intenção de 
tomar medidas para proteger e fortalecer a in-
dústria e o emprego nos EUA, em detrimento das 
relações de comércio com outros países, e inclu-
sive ameaçando romper e se retirar de acordos 
internacionais de livre comércio. 
• Restrição de imigrações – Com um discurso 
de combate ao terrorismo, proteção da segu-
rança ao cidadão norte-americano e inclusive 
defesa dos empregos aos norte-americanos e 
não aos estrangeiros em que viessem para os 
EUA, Trump teve como um dos principais temas 
de sua campanha a construção de um muro, que 
separasse os EUA do México na fronteira entre 
os países. 
Guerra civil na Síria 
O início da atual guerra civil na Síria se deu com ma-
nifestações populares contra o governo o presidente 
Bashar al-Assad em janeiro de 2011, e desde então existe 
um porte conflito armado no país, colocando de um lado 
diversos grupos rebeldes (muitos apoiados e patrocina-
dos pelo governo dos EUA) e o governo Assad (apoiado 
pelo governo da Rússia). A principal crítica dos rebeldes 
ao governo Assad é a falta de democracia no país. 
A principal força rebelde é o Exército Livre da Síria, 
que surgiu em julho de 2011. Esse grupo possui carac-
terísticas seculares (não está sujeito a nenhuma ordem 
religiosa) e, portanto, é considerado um grupo rebelde 
moderado. 
Brexit - Saída do Reino Unido da União Europeia 
Os países que fazem parte do Reino Unido (Inglater-
ra, País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia), decidiram se 
retirar da União Europeia em um plebiscito em que 52% 
foram favoráveis à saída. O sentimento contrário à união 
europeia, por questões culturais e econômicas sempre 
foi mais forte na Inglaterra do que em outros países do 
Reino Unido, situação que gerou uma crise e que motivou, 
na Escócia, um plebiscito para a saída do país do Reino 
Unido, com a intenção de permanecer na União Europeia. 
Acordo de paz Governo Colombiano - FARCs 
Após 4 anos negociando um acordo de paz em Cuba, 
representantes das FARCs e do governo da Colômbia 
chegaram a uma proposta de paz, para terminar o 
conflito que já tinha deixado cerca de 220 mil mortos. 
Tal acordo foi muito criticado pelooposicionista Álvaro 
Urube, ex-presidente da Colômbia, que defende a prisão 
dos líderes da guerrilha e que seus membros não possam 
disputar eleições. 
Segundo a proposta de paz, os cerca de 7 mil 
membros das FARCs devem concluir o processo de de-
sarmamento até meados de 2017, e as FARCs se tornarão 
um partido político. 
Crise política na Venezuela 
A Venezuela vive uma séria crise política, onde o pre-
sidente Nicolás Maduro, herdeiro político do bolivarianis-
mo de Hugo Chave, enfrenta uma oposição crescente e 
uma crise econômica seríssima, que faz com que a popu-
lação não tenha acesso aos bens de consumo mínimos 
que garantam a sobrevivência da população. 
Recentemente o governo venezuelano proibiu que 
líderes oposicionistas deixem o país, e suspendeu o 
processo que a oposição estava organizando, para coleta 
de assinaturas do “referendo revogatório”, processo que 
pode levar a destituição do presidente. 
Como agravante da situação, o Tribunal Supremo 
de Justiça, assumiu as funções do Legislativo do país, em 
uma medida duramente criticada pela comunidade inter-
nacional. 
Operação “Lava-Jato” 
A chamada Operação “Lava-jato” da Polícia Federal 
congrega uma série de investigações, e desde 2014, já 
cumpriu mais de 1000 mandatos de busca e apreensão, 
visando apurar crimes de corrupção e desvio de verbas 
públicas, já tendo mais de 100 prisões e condenações 
neste período. 
A origem do nome da operação se dá por conta do 
início da investigação, onde o doleiro Alberto Youssef 
(preso), revelou o uso de lavanderias e postos de gasolina 
para lavagem de dinheiro em Curitiba/PR. Esta é a origem 
do fato da sede da operação ser em Curitiba, na 13.ª Vara 
Criminal da Justiça Federal de Curitiba. 
Desvios de verbas principalmente na Petrobras e en-
volvendo pagamento de caixa 2 para favorecimento em 
obras estatais, por parte das construtoras Odebrecht e 
OAS, colocam estas organizações no centro das investiga-
ções da operação, até este momento. 
Seguem os nomes dos principais personagens da 
operação: 
• Juiz titular da 13ª vara: Sérgio Moro 
• Relator do STF: Teori Zavascki (2014–17) e Luiz 
Edson Fachin (atual) 
Reformas do governo Michel Temer 
O governo Michel Temer apresentou desde o início 
propostas antagônicas com as diretrizes que norteavam 
os governos anteriores desde 2002 (Lula e Dilma), se 
apresentando como um governo de mudanças frente 
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SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Não deixe nada nem ninguém atrapalhar sua trajetória.
aos antecessores, mesmo tendo sido vice-presidente, 
eleito pela chapa que elegeu, em 2014, Dilma Rouseff. As 
reformas apresentadas pelo governo Temer tem gerado 
uma série de manifestações contrárias, culminando com 
a greve geral de 28 de abril de 2017. Seguem as principais 
reformas do governo Temer: 
Reforma da Educação – Esta reforma teve foco 
na grade curricular do ensino médio, sendo apresen-
tada pelo governo em setembro de 2016, e sancionada 
em fevereiro de 2017, após tenso debate no congresso 
nacional e críticas de educadores.
Reforma Trabalhista/Terceirizações – A proposta 
de reforma trabalhista e de terceirizações do governo 
Temer propõe a flexibilização de vários pontos da CLT, 
como as férias que podem ser divididas em 3 períodos, 
terceirização de atividades-fim, e negociações entre em-
pregador e empregados poderem se sobrepor à legisla-
ção, desde que não sejam inconstitucionais.
Reforma Previdenciária – A crise na previdência tem 
se agudizado nos últimos anos, e o debate sobre a neces-
sidade de reforma da previdência é um dos principais 
temas de debate político e conjuntural no Brasil, porém 
por pressão da sociedade, de centrais sindicais e por falta 
de uma solida base parlamentar, nunca avançou. A atual 
proposta também tem tido muito polêmica, com a dificul-
dade de o governo Temer conseguir coesão em sua base, 
levando o governo a alterações constantes na reforma, 
que basicamente visa aumentar o tempo de contribuição 
e idade mínima para aposentadorias. 
Crise na segurança pública 
Nos últimos meses, a crise na segurança pública se 
agravou, e vários fatos combinados representam este 
quadro. O ministro da justiça do governo Temer, Ale-
xandre de Moraes, em meio a esta situação grave na 
segurança pública, foi nomeado Ministro do Supremo 
Tribunal Federal. 
Seguem as principais situações que agravaram a 
crise na segurança pública: 
• Rebelião na penitenciária de Alcaçus/RN - 
Vinte e seis presos morreram na rebelião da Pe-
nitenciária de Alcaçuz, a mais violenta da história 
do Rio Grande do Norte. Quase todos os mortos 
foram decapitados. A rebelião foi originada pela 
briga entre facções criminosas, e para conter tal 
rebelião agentes penitenciários do DEPEN foram 
deslocados para o RN. 
• Greve de policiais em Vitória/ES – Os membros 
da Polícia Militar realizaram uma greve em 
Vitória tensa na adesão, com o comando da PM 
atuando pela continuidade dos serviços, e os fa-
miliares dos policiais em greve, que realizavam 
piquetes em frente aos batalhões. Esta situação 
gerou uma onda de saques, assaltos e violência 
na cidade, levando o governo federal a enviar a 
Força Nacional para a região. 
• Novo julgamento Carandiru – O chamado 
“Massacre do Carandiru”, que ocorreu em 92, en-
volvendo a polícia militar de São Paulo e presos 
em rebelião na antiga Penitenciária do Carandi-
ru terá, por determinação da justiça, um novo 
julgamento. 
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado 
de São Paulo (TJSP) determinou que os 74 policiais mili-
tares acusados de participar do massacre do Carandi-
ru serão julgados novamente. A nova sessão ainda não 
tem data prevista. O Ministério Público, por sua vez, irá 
recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que as 
condenações, que variam de 96 a 624 anos de reclusão, 
sejam mantidas 
• Intervenção Federal no Rio de Janeiro – Frente 
à crescente crise de segurança no Rio de Janeiro, 
o governo Federal decidiu por uma intervenção 
militar como força de segurança para tentar 
combater o narcotráfico e a violência em termos 
gerais. O assassinato da Vereadora Marielle 
(PSOL), levantou um debate sobre a situação 
geral. 
Criminologia
Prof.: Ricardo Fernandes
CONCEITO DE CRIMINOLOGIA
Segundo Molina (2006), a criminologia como ciência 
empírica e interdisciplinar, que se ocupa do estudo do 
crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social 
do comportamento delitivo, e que trata de subministrar 
uma informação válida, contrastada, sobre a gênese, 
dinâmica e variáveis principais do crime- contempla-
do este como problema individual e como problema 
social-, assim como sobre os programas de prevenção 
eficaz do mesmo e técnicas de intervenção positiva no 
homem delinquente e nos diversos modelos ou sistemas 
de resposta ao delito”..
MÉTODO: EMPÍRICO: método INDUTIVO, experi-
mental, por meio de observações, análises, método não 
exato. 
INTERDISCIPLINAR: integração de outras ciências 
para compreensão do fenômeno criminal. Ex: Biologia, 
psiquiatria, psicologia, sociologia, estatística, etc, 
formando um sistema de retroalimentação. 
OBJETO DE ESTUDO DA CRIMINOLOGIA: Delito 
(ou crime), delinquente, (ou criminoso), a vítima e o 
controle social da delinquência. 
ATUAL CRIMINOLOGIA: pela atual criminologia o cri-
minoso é um ser biopsicossocial.
DELITO OU CRIME: Para criminologia o crime é um 
fato humano, sendo um problema social e comuni-
tário. Diferentemente do direito penal que considera o 
crime um fato típico e antijurídico.
VÍTIMA: Segundo Pablo de Molina, existem 3 fases: 
Protagonismo: vingança privada, conhecida como 
idade do ouro (lei de talião).
Neutralização: vingança pública, na monarquia ab-
solutista.
Redescobrimento: após segunda guerra, a vítima 
quer justiça e ressarcimento.CONTROLE SOCIAL: Segundo Sérgio Salomão Sche-
caira, ele define controle social como conjunto de insti-
tuições, estratégias e sanções sociais para garantir e 
submeter o indivíduo aos modelos de normas sociais. 
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SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Você é do tamanho do seu sonho.
Existem dois tipos de sistemas de controle: o informal e 
o formal.
SISTEMAS INFORMAIS: (cunho educativo, atua no 
processo de socialização); Sociedade civil, Ex: Família, 
educação (escola), amizades, trabalho, religião e opinião 
pública, dentre outros como partido político mídia e 
clubes. 
SISTEMAS FORMAIS (cunho punitivo); polícia; mi-
nistério público; justiça; administração penitenciária. 
Segundo Nestor Sampaio (2012), o controle formal é 
dividido em seleções. 
Primeira seleção: atuação de seus órgãos de repres-
são jurídica, trabalhos desenvolvidos pela polícia civil e 
federal, (função de polícia judiciária, com atividade in-
vestigativa). Início da persecução penal.
Segunda seleção: representada pela atuação do mi-
nistério público, com o início da ação penal (denúncia).
Terceira seleção: tramitação do processo sentença 
condenatória, impondo-lhe a sanção penal. 
Integração entre agente formais e informais: 
POLÍCIA COMUNITÁRIA. Exs: Base comunitária (SP), 
UPPS (RJ). 
PREVENÇÃO DO DELITO NO ESTADO DEMOCRÁTICO 
DE DIREITO
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: Atua na criminogênese 
(nas causas, na raiz, na etiologia criminal); ANTES QUE 
SE MANIFESTE, com políticas públicas, (política cultural, 
econômica e social intervenção comunitária), resolven-
do as carências criminógenas, ou seja, direitos sociais 
(moradia, lazer, educação, saúde, trabalho, qualidade de 
vida, bem-estar social). Resultado a médio e longo prazo 
dirigidos a todos os cidadãos. Mais eficaz. 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: Não combate as causas, 
atua onde se manifesta ou exterioriza, direcionada a 
determinados locais ou setores da sociedade, a grupos 
e subgrupos específicos de risco, onde resultado curto 
e médio prazo, conecta-se com política legislativa 
penal, ação das polícias polarizadas, com programas 
policiais, de controle dos meios de comunicação, de 
ordenação urbana e utilização do desenho arquitetô-
nico como instrumento de autoproteção em bairros 
desfavorecidos.
PREVENÇÃO TERCIÁRIA: única com público alvo (o 
preso, ou seja, população carcerária, o recluso, o con-
denado); caráter punitivo e de ressocialização; atuação 
de programas de prevenção a reincidência. Das três é que 
possui maior caráter punitivo. Uma intervenção tardia e 
parcial e insuficiente. 
VITIMOLOGIA 
Segundo Guaracy Moreira Filho e na visão majoritá-
ria da doutrina, considera-se a vitimologia um ramo da 
criminologia, uma disciplina independente, um estudo 
científico da vítima.
O DR. BENJAMIN MENDELSON (1900-1998), profes-
sor de criminologia na universidade hebraica de Jerusa-
lém, é considerado o pai da vitimologia. Obra: A VITI-
MOLOGIA (1956) 
CLASSIFICAÇÃO DAS VÍTIMAS SEGUNDO MENDEL-
SON
Vítima completamente inocente: (VÍTIMA IDEAL) 
não contribui para o crime. Ex: vítima alvejada por bala 
perdida, vítima de infanticídio. 
Vítima menos culpada que o delinquente: (VÍTIMA 
NATA) descuidada, provocadora ou por ignorân-
cia. Contribui para o crime. Desencadeia o ato lesivo 
chamado: periculosidade vitimal. Ex: frequentar locais 
perigosos expondo objetos de valor. 
Vítima tão culpada quanto o delinquente: sem a 
sua contribuição não teria ocorrido o crime. São vítimas 
que induzem ao acontecimento, sem sua participação 
não teria ocorrido o delito. Exs: cometem aborto con-
sentido, participantes de rixa, a relação entre corrupção 
passiva e ativa, vítimas de curandeirismo, vítimas de este-
lionato: (torpeza bilateral). Exemplos clássicos vítimas do 
bilhete premiado, conto do consórcio e ligação premiada.
Vítima mais culpada que o delinquente (FALSA 
VÍTIMA OU PSEUDOVÍTIMA): São vítimas que dão causa 
ao delito, também conhecidas como vítimas provocado-
ras. Classificam-se os crimes praticados após injusta pro-
vocação da vítima, como por exemplo nos casos conhe-
cidos como crimes privilegiados (reduz a pena do autor). 
Exs: homicídio e lesão corporal após injusta provocação 
da vítima. 
Vítima como única culpada: situação em que o 
agressor age em legítima defesa. Exs: casos de legítima 
defesa (excludente de ilicitude, o agressor não comete 
crime), indivíduo que comete suicídio, pessoa embriaga-
da que, ao invés de utilizar a passarela, atravessa a rua e 
é atropelada.
VITIMIZAÇÃO: Ato ou efeito de ser vítima de sua 
própria conduta ou de terceiros. Existem 3 graus de viti-
mização: vitimização primária (primeiro grau), vitimiza-
ção secundária (segundo grau) e a vitimização terciária 
(terceiro grau). 
VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA: no momento (no ato) do 
crime (quando é ameaçado o bem jurídico).
VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA (ou sobrevitimização): 
causado pelas de controle instâncias formais social, 
no decorrer do processo e apuração do crime. Consiste 
em um sofrimento adicional, que órgãos públicos, 
imprensa, e sociedade provocam. Está é a pior das viti-
mizações (faz aumentar as cifras negras). Ex: descaso dos 
órgãos públicos; exposição da vítima no meio de comuni-
cações.
VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA: estigmatização, segrega-
ção familiar e social, rotulação da vítima pelas pessoas 
do seu convívio pessoal, causando-lhe vergonha e hu-
milhação. (faz aumentar as cifras negras). Causadas por 
familiares e grupo social da vítima.
VITIMIZAÇÃO INDIRETA: sofrimento de pessoas 
próximas, família e amigos.
HETEROVITIMIZAÇÃO: é uma autorrecriminação, 
ou seja, autoculpabilização da vítima.
TEORIAS SOCIOLÓGICAS DA CRIMINALIDADE 
Existem duas teorias: uma de cunho funcionalista, 
conhecida como teoria do consenso ou (teorias consen-
suais, funcionalista, estrutural funcionalista ou teoria da 
integração) e outra de cunho argumentativo, chamada de 
teoria do conflito (também conhecida como teorias con-
flitivas). 
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Não deixe nada nem ninguém atrapalhar sua trajetória.
TEORIAS DO CONSENSO: o consenso é alcançado 
quando os indivíduos possuem objetivos comuns, acei-
tando as regras de funcionamento da sociedade. 
Postulados: A sociedade é composta de elemen-
tos integrados, funcionais, estáveis, que se baseiam no 
consenso entre seus integrantes: elementos sociais-pe-
renidade, integralidade, funcionalidade e estabilida-
de. 
Quatro escolas representam a teria do consenso.1. 
Teoria da Anomia; 2. Escola de Chicago; 3. Teoria da Sub-
cultura do Delinquente; 4. Teoria do Processo Social (as-
sociação diferencial).
TEORIAS CONFLITIVAS (ou do conflito, ou conflito 
social): de cunho argumentativo, em que a ordem 
somente é atingida com uso da força e da coerção. A so-
ciedade está sujeita a mudanças contínuas. Todo indiví-
duo coopera para sua dissolução, havendo sempre uma 
luta de classes.
Postulados: elementos sociais- mudanças contí-
nuas, cooperação para dissolução e luta de classes.
Duas escolas representam a teoria do conflito. 1. 
Labelling Approach (conhecida como teoria do etique-
tamento, teoria da rotulação ou teoria interacionista). 2. 
Criminologia Crítica (também conhecida como teoria 
crítica, teoria marxista, teoria radical, nova criminologia 
ou teoria dialética).
EXERCÍCIOS
01. 01) (PAPILOCOPSTA SP VUNESP 2014) Contem-
poraneamente, a criminologia é conceituada 
como
a) uma ciência empírica e social que estuda o 
criminoso, a pena e o controle social. 
b) uma ciência empírica e multidisciplinar que 
estuda as formas como os crimes são cometi-
dos. 
c) umaciência empírica e interdisciplinar que es-
tuda o crime, o criminoso, a vítima e o controle 
social. 
d) uma ciência jurídica e interdisciplinar que es-
tuda as formas como os crimes são cometi-
dos. 
e) uma ciência jurídica e multidisciplinar que es-
tuda o crime, o criminoso, a pena e a vítima
02. (ESCRIVÃO 2013 PC VUNESP) a atuação das polícias, 
do ministério público e da justiça criminal, 
quando focada em determinados grupos ou 
setores da sociedade, por possuírem maior risco 
de praticar o crime ou de ser vitimados por este, 
constitui programa de prevenção 
a) secundária
b) quaternária.
c) primária. 
d) quinária.
e) terciária
03. (DELEGADO SP VUNESP 2014) Um dos primeiros 
autores a classificar as vítimas de um crime foi 
Benjamin Mendelsohn, que levou em conta a 
participação das vítimas no delito. Segundo esse 
autor, as vítimas classificam-se em ................ ; 
vítimas menos culpadas que os criminosos; 
.....................; vítimas mais culpadas que os cri-
minosos e............Assinale a alternativa que 
preenche, correta e respectivamente, as lacunas 
do texto. 
a) vítimas inocentes … vítimas inimputáveis … 
vítimas culpadas 
b) vítimas primárias … vítimas secundárias … ví-
timas terciárias 
c) vítimas ideais … vítimas tão culpadas quanto os 
criminosos … vítimas como únicas culpadas 
d) vítimas tão participativas quanto os crimino-
sos … vítimas passivas … vítimas colaborati-
vas quanto aos criminosos 
e) vítimas passivas em relação ao criminoso … 
vítimas prestativas … vítimas ativas em rela-
ção aos criminosos
04. (DELEGADO SP VUNESP 2014) A moderna sociologia 
criminal possui visão bipartida do pensamento 
criminológico atual, sendo uma de cunho funcio-
nalista e outra de cunho argumentativo. trata-se 
das teorias 
a) indutiva e dedutiva. 
b) do consenso e do conflito. 
c) absoluta e relativa. 
d) moderna e contemporânea. 
e) abstrata e concreta.
05. (DELEGADO CEARÁ VUNESP 2015) Quando a vítima, 
em decorrência do crime sofrido, não encontra 
amparo adequado por parte dos órgãos oficiais 
do Estado, durante o processo de registro e 
apuração do crime, como, por exemplo, o mau 
atendimento por um policial, levando a vítima a 
se sentir como um “objeto” do direito e não como 
sujeito de direitos, caracteriza 
a) vitimização estatal ou oficial. 
b) vitimização secundária. 
c) vitimização terciária. 
d) vitimização quaternária. 
e) vitimização primária.
GABARITO
1-C 2-A 3-C 4-B 5-B
Direito Constitucional
Prof.: Antônio Henrique Gabriel
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS.
São garantias constitucionais que visam tutelar os 
direitos previstos no ordenamento jurídico brasileiro.
Essas garantias são instrumentalizadas por meio de 
ações judiciais constitucionais ou por meio de medidas 
administrativas, como, por exemplo, Direito de Petição 
ou Direito à Informação.
1.1 HABEAS CORPUS (art. 5º LXVIII da CF).
 LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que 
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou 
16
SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Você é do tamanho do seu sonho.
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou 
abuso de poder;
Ação judicial de índole constitucional que visa tutelar 
a liberdade de locomoção (direito de ir, vir e permane-
cer) em face de ilegalidade ou abuso de poder.
 Espécies:
a) HC REPRESSIVO ou LIBERATÓRIO
b) HC PREVENTIVO (ameaça de sofrer). = Salvo 
Conduto.
 Características:
a) Não existe capacidade postulatória (não pre-
cisa de advogado)
b) Não tem como condição pagamento de cus-
tas (os habeas são gratuitos, artigo 5º, LXXVII)
c) Não exige capacidade civil daquele que irá 
impetrar
d) Pode ser impetrado tanto por pessoa física 
ou pessoa jurídica.
 Observação: O HC pode ser impetrado por 
qualquer pessoa, porém, não poderá ser APÓCRIFO, ou 
seja, sem assinatura (A CF veda o anonimato).
e) autoridade coatora pode ser tanto autorida-
de pública como um ente privado.
f) não se pode impetrar HC para discutir pu-
nições disciplinares ou transgressões dis-
ciplinares (artigo 142, § 2º da CF). Porém a 
jurisprudência do STF (RE 338840), entende 
cabível quando for para discutir a legalidade 
quanto aos aspectos formais do ato punitivo.
g) HC de ofício - o juiz, constatando uma flagran-
te ilegalidade, pode e deve determinar o rela-
xamento da prisão.
I.2 MANDADO DE SEGURANÇA (artigo 5º LXVIX da 
CF)
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para 
proteger direito líquido e certo, não amparado por 
habeas corpus ou habeas data, quando o responsável 
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública 
ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições 
do Poder Público;
 LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser im-
petrado por:
a) partido político com representação no Congresso 
Nacional;
 b) organização sindical, entidade de classe ou asso-
ciação legalmente constituída e em funcionamento há 
pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus 
membros ou associados;
Conceito: Ação judicial de índole constitucional que 
visa tutelar a direito líquido e certo, não amparado por HC 
ou HD, violado por ilegalidade ou abuso de poder por au-
toridade pública.
* musiquinha: “se não for HC e nem HD, MSi ou MSc.”
Portanto, o Mandado de Segurança é uma ação cons-
titucional residual, pois, se não for o HC ou HD, poderá ser 
o Mandado de Segurança Individual (MSi) ou Mandado de 
Segurança Coletivo (MSc).
Espécies.
a) MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL
b) MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
 Características comuns a ambos:
a) têm como pressuposto a violação de direito 
líquido (exigível de plano uma vez violado) e 
certo (previsto em alguma norma jurídica)
b) o ato que enseja a impetração do MS tem que 
ter sido praticado por autoridade pública, ou 
particular investida no ônus de autoridade 
pública.
c) o prazo para impetração é de 120 a contar da 
data do ato entendido violador.
d) exige capacidade postulatória (tem que ser 
interposto por advogado).
e) não é uma ação gratuita.
 Características específicas do Mandado 
de Segurança Coletivo.
a) quando for para proteger direito líquido e 
certo mas que se destina a uma coletividade.
b) são legitimados:
1. Partido político com representação no Congres-
so Nacional (Câmara ou Senado), pelo menos um 
representante em uma das Casas Legislativas.
Observação: Carência Superveniente da ação pelo 
fato do partido perder seu representante em uma das 
Casas Legislativas acarretará a extinção do processo do 
MSc?
 Resposta: Não
2. Organizações Sociais, Entidades de Classe e Enti-
dades Sindicais, Associações.
 Observações: As associações a CF exige estabilidade 
para propor o MSc. Para representação judicial e extraju-
dicial elas precisam de autorização dos seus filiados, mas 
para o MSc não precisam, legitimidade extraordiná-
ria, substitutos processuais.
1.3 MANDADO DE INJUNÇÃO (artigo 5º, LXXI da 
CF). 
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre 
que a falta de norma regulamentadora torne inviável o 
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das 
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à 
cidadania
Conceito: Ação judicial de índole constitucional que 
suprir a falta a ausência de norma regulamentadora que 
impede o exercício de direitos fundamentais.
Uma norma constitucional de eficácia limitada que 
necessita de uma outra norma para ser operacionalizada.
Exemplo; Direito de Greve dos Servidores Públicos. 
STF - Teoria Concretista, utilizou-se a Lei da Iniciativa 
Privada para ser utilizada aos servidores públicos.
Mandado de Injunção Coletivo - os mesmos legitima-
dos do MSc.
 Características:a) ausência de norma regulamentadora que 
impede o exercício de liberdades constitucio-
nais e das prerrogativas inerentes à naciona-
lidade, à soberania e cidadania.
b) pode ser interposto por pessoa física ou ju-
rídica.
Observação: Embora possam parecer semelhantes, 
o Mandado de Injunção não se confunde com a Ação 
Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
Idalia
Destacar
Idalia
Destacar
17
SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Não deixe nada nem ninguém atrapalhar sua trajetória.
1.4 HABEAS DATA (artigo 5º, LXXII da CF)
LXXII - conceder-se-á habeas data:
 a) para assegurar o conhecimento de informações 
relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros 
ou bancos de dados de entidades governamentais ou de 
caráter público;
 b) para a retificação de dados, quando não se prefira 
fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
Conceito: Ação judicial de índole constitucional que 
visa dar conhecimento de informações ou retificações 
delas relativas à pessoa do impetrante. Preserva a Liber-
dade de Informação.
 Características: 
a) podem propor tanto pessoas físicas como ju-
rídicas
b) no polo passivo sempre haverá uma entidade 
pública ou de caráter público.
c) exige como pressuposto a negativação prévia 
da entidade detentora dos dados
d) exige capacidade postulatória (advogado)
e) ação gratuita.
f) informações relativas à pessoa do impetran-
te.
Observação: Negativa de certidão = Mandado de Se-
gurança
Negativa ao acesso a Informação = Mandado de 
Injunção.
1.5 AÇÃO POPULAR. (artigo 5º LXXIII da CF)
Conceito: Ação judicial de índole constitucional que 
visa proteger e evitar ato lesivo ao patrimônio público.
Características: 
a) somente pode impetrar a pessoa física, cida-
dão, aquele que está em pleno exercício dos 
seus direitos políticos. 
b) Ação gratuita como regra; havendo má-fé as 
custas serão cobradas
c) Exige capacidade postulatória.
Observação: Portugueses podem ingressar com 
Ação Popular?
 Em regra, não, porém se houver reciprocidade e eles 
estiverem inscritos como eleitores aqui, poderão, pois 
estarão equiparados aos cidadãos brasileiros.
QUESTÕES:
01. Inspirada - Vunesp - Procurador Municipal - PM 
Sertãozinho/SP - A respeito dos remédios consti-
tucionais, assinale a alternativa correta. 
a) Para efeito de análise de cabimento de man-
dado de segurança, considera-se líquido e 
certo o direito comprovado de plano, admi-
tindo o rito da ação, contudo, ampla instru-
ção probatória.
b) Conceder-se-á habeas corpus sempre que al-
guém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer 
violência ou coação em sua liberdade de lo-
comoção e de associação, por ilegalidade ou 
abuso de poder.
c) O Habeas data serve para tutelar o acesso a 
direito de direito líquido e certo
d) A impetração de mandado de segurança co-
letivo por entidade de classe em favor dos 
associados independe da autorização destes 
ou do Ministério Público.
e) Conceder-se-á mandado de injunção sempre 
que a falta de norma regulamentadora torne 
inviável o exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais e das prerrogativas inerentes 
à nacionalidade, à soberania e à cidadania, 
sendo o uso do instrumento processual ade-
quado nos casos em que os referidos direitos 
estejam contemplados em normas constitu-
cionais de eficácia plena.
GABARITO: D
02. Vunesp/2015 – Auditor Municipal de Controle 
Interno – Prefeitura de São Paulo/SP.
A respeito dos remédios constitucionais previstos 
na Carta Magna brasileira, é correto afirmar que:
a) o mandado de segurança pode ser preventi-
vo e repressivo e não se sujeita a prazo pres-
cricional ou decadencial.
b) o habeas data se destina à obtenção de certi-
dões ou informações de interesse particular, 
coletivo ou geral.
c) a ação popular não pode ser ajuizada pelo Mi-
nistério Público, pessoas jurídicas e menores 
de dezesseis anos de idade.
d) o habeas corpus, como garantia do direito de 
locomoção, é gratuito e não dispensa a sua 
impetração por meio de advogado.
e) o mandado de injunção pode ser ajuizado em 
face de pessoas jurídicas de direito público ou 
de direito privado. 
GABARITO - A 
03. Vunesp/2014 – Auxiliar Judiciário – TJ/PA
Assinale a alternativa que indica, correta e respec-
tivamente, os remédios constitucionais que visam 
garantir: o direito de locomoção; ao cidadão obter 
a anulação de ato lesivo ao patrimônio público ou 
de entidade de que o Estado participe.
a) Habeas corpus e ação civil pública.
b) Habeas corpus e ação popular.
c) Habeas data e habeas corpus
d) Habeas data e ação popular.
e) Mandado de segurança e mandado de injun-
ção
GABARITO - B
04. Vunesp/2013 – Investigador de Polícia – Polícia 
Civil de São Paulo/SP
Tendo em vista os direitos humanos funda-
mentais na vigente Constituição da Repú-
blica brasileira, o direito de locomoção e a 
obtenção ou correção de dados e informa-
ções constantes de arquivos de entidades 
18
SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Você é do tamanho do seu sonho.
governamentais ou caráter público podem 
ser garantidos, respectivamente, pelos se-
guintes remédios constitucionais:
a) alvará de soltura e ação civil pública.
b) habeas data e mandado de segurança.
c) mandado de injunção e habeas data.
d) habeas corpus e mandado de injunção.
e) habeas corpus e habeas data.
 GABARITO - E
05. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: 
Escrevente Técnico Judiciário (Interior). Em 
relação à Ação Popular, é correto afirmar que 
a) haverá pagamento de custas pelo autor no 
caso de nova ação.
b) serão devidas as custas, desde que compro-
vada a má-fé do autor.
c) a improcedência por carência de provas evi-
dencia a má-fé do autor da ação popular.
d) a improcedência torna devidos os honorários 
de sucumbência.
e) serão devidas as custas judiciais e ônus de 
sucumbência.
GABARITO - B
06. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: 
Escrevente Técnico Judiciário. Sempre que a falta 
de norma regulamentadora torne inviável o exer-
cício dos direitos e liberdades constitucionais, 
conceder-se-á
a) mandado de segurança coletivo.
b) mandado de injunção.
c) ação de descumprimento de preceito funda-
mental.
d) habeas data.
e) mandado de segurança.
GABARITO: B
07. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: 
Assistente Administrativo. Segundo a Consti-
tuição Federal, sempre que alguém sofrer ou se 
achar ameaçado de sofrer violência ou coação 
em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade 
ou abuso de poder, conceder-se-á
a) mandado de segurança.
b) alvará de soltura.
c) habeas corpus.
d) habeas data.
e) mandado de injunção.
GABARITO: C
08. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP Prova: 
Escrevente Técnico Judiciário. Quanto ao habeas 
corpus, assinale a alternativa correta.
a) É gratuito.
b) É cabível em relação a qualquer punição dis-
ciplinar militar.
c) Concede-se para proteger direito líquido e 
certo.
d) Assegura o conhecimento de informações 
pessoais.
e) Exige sigilo processual.
GABARITO: A
Direito Administrativo
Prof.: Larissa Carvalho
PRINCÍPIOS
1. Explícitos:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
2. Implícitos:
• Supremacia do interesse público
• Indisponibilidade do interesse público
• Razoabilidade e proporcionalidade
• Continuidade dos serviços públicos
• Motivação 
• Autotutela:
(NÃO confundir com tutela administrativa)
OBS.: 
 MÉRITO  Revogação “ex nunc”  própria Admi-
nistração
 LEGALIDADE  Anulação “ex tunc”  Adm. e/ou 
Judiciário
PODERES
O regime jurídico administrativo, que orienta pessoa 
jurídica de Direito Público, é pautado pelos princípios 
da supremacia do interesse público e da indisponi-
bilidade do interesse público, por tratar das relações 
verticais entre Estado e o particular.Para isso, a Adminis-
tração dispõe de poderes especiais para estabelecer essa 
relação, a saber: 
1. Poder vinculado e poder discricionário
2. Poder hierárquico: 
- Relação superior X subordinado (servidor)
3. Poder disciplinar:
- Oriundo/resultante do Poder hierárquico
- Aplicar sanções a servidores e particulares (com 
vínculo com a Administração)
4. Poder regulamentar
5. Poder de polícia:
- Fundamentado no Poder de Império (poder-dever de 
aplicar sanções  aos particulares em geral)
5. 1 Atributos do Poder de polícia (características): 
*Discricionariedade
*Autoexecutoriedade
*Coercibilidade
ATOS ADMINISTRATIVOS
Os atos podem ser definidos como ações voluntárias 
19
SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Não deixe nada nem ninguém atrapalhar sua trajetória.
e unilaterais da Administração ou aqueles com prerroga-
tivas públicas, onde há DECLARAÇÃO DE VONTADE para 
garantir o interesse público. 
Não confundir com fato administrativo, pois este 
configura ato material, sem manifestação de vontade da 
Administração (ex.: enchentes, morte de servidor etc).
RESPONSABILIDADE CIVIL do ESTADO
O §6º do art. 37 da Constituição Federal estabelece 
que o Estado possui responsabilidade civil OBJETIVA, 
passível de indenização ao particular (risco adminis-
trativo), não importando análise de dolo ou culpa do 
agente. 
Essa responsabilização se aplica a:
- todas as pessoas jurídicas de direito público (Ad-
ministração direta, Autarquias e Fundações públicas);
- pessoas jurídicas de direito privado (Empresas 
públicas e Sociedade de Economia Mista, quando presta-
doras de serviço público) e 
- particulares delegatários de serviço público (con-
cessionários, permissionários e autorizatários).
A responsabilidade civil por CULPA COMUM exige 
análise SUBJETIVA, ou seja, qual a intenção do agente 
causador do dano (dolo ou culpa), sendo tal responsabili-
dade adotada para agentes públicos oriundos dos entes 
administrativos exploradores de atividade econômica 
(Empresas públicas e Sociedades de Economia Mista).
OBS.: O ato danoso praticado pelo agente público 
alcança todas as esferas: administrativa, penal e civil, 
sendo possível sua absolvição administrativa e civil 
somente se comprovada em âmbito penal a inexistência 
do fato ou negativa de autoria.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Os sujeitos que cometem os atos de improbidade 
são chamados de sujeitos ATIVOS e podem ser tanto 
os agentes públicos quanto o particular (desde que 
induza, concorra ou seja beneficiado - direta ou indire-
tamente - conjuntamente com um agente público).
Sujeitos PASSIVOS são aqueles que “sofrem” o ato 
de improbidade cometido pelo agente público/particu-
lar, atuando, assim, como agentes ativos no curso do 
processo como autores da ação. 
Os sujeitos passivos são: Administração Pública 
(direta ou indireta), empresas incorporadas ao patri-
mônio público e entidades privadas que tiveram auxílio 
da Administração Públicas para sua criação e custeio.
*Sanções: A lei 8.429/92 não estabelece sanções de 
natureza penal, exceto pelo art. 19 que caracteriza como 
crime: “a representação por ato de improbidade contra 
agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da 
denúncia o sabe inocente”. Ademais, o ato de improbida-
de administrativa importa sanções de natureza civil (ex.: 
ressarcimento ao erário), administrativa (ex.: perda de 
função pública) e política (ex.: suspensão dos direitos po-
líticos).
São sete as penalidades previstas pela Lei 8.429/92, 
sendo as quatro primeiras contempladas também pela 
Constituição Federal: 
a) Perda de função pública;
b) Suspensão dos direitos políticos;
c) Indisponibilidade dos bens;
d) Ressarcimento ao erário;
e) Perda dos bens e valores acrescidos ilicita-
mente;
f) Multa civil e
g) Proibição de contratar com o Poder Público e 
de receber benefícios e incentivos.
*Modalidades:
Enriquecimento ilícito  PROVEITO PRÓPRIO
É caracterizado pela obtenção de vantagem patri-
monial indevida, onde o agente é submetido à perda 
dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao seu patri-
mônio pessoal. 
Prejuízo ao erário  PARA TERCEIROS
O prejuízo ou dano causado à Administração Pública 
não importa ao ganho patrimonial ao sujeito ativo do ato 
de improbidade, caracteriza-se pela perda patrimonial 
(por parte da Administração) e pelo desvio, apropriação, 
malbarateamento e dilapidação de bens públicos, 
sendo sancionável pelo ressarcimento integral do dano 
causado.
Atentar contra os princípios da Administração 
Pública:
Constitui ato que atenta contra os princípios, aquele 
que viola os deveres de honestidade, imparcialidade, 
legalidade e lealdade perante à Administração. 
Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tribu-
tário:
Trata-se de uma nova modalidade de Improbidade 
Administrativa que passará a vigorar a partir de 30 de 
dezembro de 2017, versando a respeito da proibição de 
concessão, aplicação e manutenção de benefício finan-
ceiro ou tributário que seja contrário ao que versa a Lei 
do ISSQN (LC 116/03), sendo a alíquota mínima de 2%.
Questões
01. Ano: 2016
Banca: VUNESP
As atividades administrativas são desenvolvi-
das pelo Estado para benefício da coletividade. 
Mesmo quando age em vista de algum interesse 
estatal imediato, o fim último de sua atuação deve 
ser voltado para o atendimento das necessida-
des da coletividade. Se, no entanto, não estiver 
presente esse objetivo, a atuação estatal estará 
inquinada de desvio de finalidade.
20
SUPER REVISÃO DE VÉSPERA - (PC - SP)
Você é do tamanho do seu sonho.
O texto refere-se ao princípio da Administração 
Pública da
a) segurança jurídica.
b) continuidade do serviço público.
c) eficiência.
d) supremacia do interesse público.
e) dignidade da pessoa humana.
02. Ano: 2017
Banca: VUNESP
De acordo com a organização administrativa da 
União, esse tipo de pessoa caracteriza-se por ser 
regida pelo direito privado, não possui privilé-
gios tributários, desenvolve atividade atípica de 
Estado e está sujeita ao controle estatal. Trata-se, 
portanto, de
a) autarquia.
b) empresa pública.
c) ministério federal.
d) autarquia especial.
e) fundação pública.
03. Ano: 2018
Banca: VUNESP
O conjunto de órgãos que integram as pessoas 
federativas, aos quais foi atribuída a competência 
para o exercício, de forma centralizada, das ativi-
dades administrativas do Estado denomina-se
a) Administração Indireta.
b) Administração Direta.
c) Fundação Pública.
d) Sociedade de Economia Mista.
e) Empresa Pública.
04. Ano: 2018
Banca: VUNESP
Os agentes superiores fiscalizam as atividades 
dos agentes de nível inferior e, em consequência, 
possuem o poder de exigir que a conduta destes 
seja adequada aos mandamentos legais, sob pena 
de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos 
às respectivas sanções.
Essa passagem trata do poder
a) vinculado.
b) de polícia. 
c) regulamentar.
d) hierárquico.
e) disciplinar. 
05. Ano: 2017
Banca: VUNESP
Assinale a alternativa correta a respeito do poder 
de polícia. 
a) O poder de polícia administrativa distingue-
-se do poder de polícia judiciária porque o pri-
meiro é preventivo e o segundo, repressivo.
b) Tem por meio de atuação os atos administra-
tivos e operações materiais, não podendo, to-
davia, estabelecer normas gerais e abstratas.
c) Uma das suas características é a discriciona-
riedade, como regra, por meio da qual a lei 
deixa ao administrador certa margem de li-
berdade na execução da norma.
d) Em sua execução, não pode chegar ao limite 
de impor restrições aos direitos individuais 
do cidadão.
e) Por intermédio dele, a Administração atua 
com os próprios meios, mas deve executar 
suas decisões por intermédio de intervenção 
do Poder Judiciário.
06. Ano: 2018
Banca: VUNESP
Os atos discricionários