Buscar

AULA - 04 - CORRENTE ELÉTRICA

Prévia do material em texto

UNIESP - UNIVERSIDADE BRASIL 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE DRACENA 
Prof. Me. Jefferson Toschi – Física Geral Experimenta III 
 
 
1 
 
 
AULA – 04 - CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iluminação pública 
 
Nenhum de nós é capaz de imaginar como seria viver sem a eletricidade! Imagine casas e 
indústrias sem iluminação, sem energia para o funcionamento de máquinas e equipamentos 
eletrônicos. Temos a geração de eletricidade quando as cargas elétricas podem se mover 
através da matéria. 
As cargas elétricas em movimento de uma região para outra constituem a corrente elétrica, 
desde que exista um fluxo de líquido de cargas através da superfície. Em alguns casos, verifica-
se que existe no corpo um número de prótons igual ao número de elétrons, sendo o campo 
elétrico nulo, as propriedades elétricas não se manifestam . 
O cálculo da corrente elétrica é simples, tome como exemplo, um plano qualquer por onde 
passa uma carga (Q) em um intervalo de tempo (∆t), nesse caso a corrente (representada por 
i), é definida como : 
 
 Fórmula da corrente elétrica: I = 
𝑸
∆𝒕
 
 
 
 
No SI, a unidade de corrente é coulomb/segundo (C/s) e recebe o nome de ampère (A): 
1 A= 1 coulomb por segundo = 1C/s. 
 
 
 
 
 
 
 
UNIESP - UNIVERSIDADE BRASIL 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE DRACENA 
Prof. Me. Jefferson Toschi – Física Geral Experimenta III 
 
 
2 
 
 
RESISTORES 
 
 
O choque elétrico gerado por uma raia de tamanho médio é similar aos efeitos danosos de um secador de cabelo caindo em uma 
banheira. 
 
Sabemos que todos os corpos normalmente oferecem maior ou menor dificuldade à passagem de 
corrente elétrica, essa característica do material, chamamos de resistência elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante lembrar que os resistores são essencialmente condutores de elétrons e em circuitos elétricos. 
O filamento de tungstênio das lâmpadas incandescentes, a resistência dos chuveiros e torneiras 
elétricas, são resistências feitas à base de níquel-cromo, mica e muitos outros. Os símbolos das resistên- 
cias são mostrados na figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O valor R da resistência é colocado acima do símbolo que representa graficamente o resistor. Podem ser 
utilizadas as representações mostradas em (a) e (b). Quando o condutor possui r resistência elétrica 
nula, sua representação é feita apenas por uma linha reta (c). 
 
 
UNIESP - UNIVERSIDADE BRASIL 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE DRACENA 
Prof. Me. Jefferson Toschi – Física Geral Experimenta III 
 
 
3 
 
 
Lei de Ohm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Georg Simon Ohm (1787-1854) descobriu os fundamentos da eletrodinâmica. 
 
De modo geral, a resistência elétrica de um resistor depende, da natureza do material que o constitui, de 
suas dimensões, da temperatura e da diferença de potencial (ddp) estabelecida em seus terminais. Foi 
demonstrado por Ohm, que quando a temperatura do resistor é mantida constante, a corrente (i) é 
diretamente proporcional à ddp aplicada nos terminais. Nessas condições, temos a Lei de Ohm e também 
para descobrir a potência (P usando a unidade de medida Watts = W), podemos usa outra fórmula: 
 
 
 Fórmula da resistência: V = R · i 
 
 
 
 Fórmula da potência: P = V · i 
 
 
 
Associação de resistores 
Definimos de forma breve, a associação de resistores como união de vários resistores eletricamente ligados 
entre si, podendo ser associados em série, paralelo ou de forma mista. Independentemente do tipo de 
associação, teremos para cada tipo de associação, apenas um resistor equivalente. 
A seguir, seguem as associações em série e em paralelo com as devidas análises. 
 
Associação em série 
Nesse tipo de associação, todos os resistores são percorridos pela mesma corrente e as ddps aplicadas 
em cada resistor são diferentes. É importante notar que quando os resistores são iguais, as ddps são as 
mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIESP - UNIVERSIDADE BRASIL 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE DRACENA 
Prof. Me. Jefferson Toschi – Física Geral Experimenta III 
 
 
4 
 
 
Para o cálculo do resistor equivalente 𝑅𝑒, devemos fazer: 
𝑅𝑒 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + ... + 𝑅𝑛 
 
ou 
 
 
Associação em paralelo 
Nessa associação, todos os resistores devem estar sob a ação de mesma ddp, sendo as intensidades das 
correntes diferentes desde que , os resistores associados não sejam iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O cálculo da corrente é feito calculando-se: 
i = 𝑖1 + 𝑖2 + 𝑖3 + ... + 𝑖𝑛 
 
Para o cálculo do resistor equivalente Re, devemos fazer: 
 
1
𝑅𝑒
 = 
1
𝑅1
 + 
1
𝑅2
 + 
1
𝑅3
 + ...... + 
1
𝑅𝑛
 
 
 
ou 
 
 
 
 
Imagens de resistores em séries ou paralelos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os resistores são empregados em circuito elétricos para dimensionar a tensão e a corrente elétrica.

Continue navegando