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Aula 04
Contabilidade de Custos e Gerencial p/ CFC 2017.2 (Bacharel em Ciências Contábeis) -
Com videoaulas
Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa
91501598287 - risonilza
Contabilidade de Custos para o EXAME 2017 - 2 
Gabriel Rabelo/Luciano Rosa/Julio Cardozo ± Aula 04 
 
Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 61 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OLÁ, AMIGOS. ................................................................................................................ 2 
1 ± FORMAS DE CONTROLE DOS CUSTOS. ......................................................................... 3 
1.1 ± CUSTOS REAIS (HISTÓRICOS). ............................................................................... 4 
1.2 ± CUSTOS ESTIMADOS / PROJETADOS. ....................................................................... 4 
2 ± CUSTOS PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES. ............................................................. 4 
2.1 - CONCEITOS ............................................................................................................ 4 
2.1.1 ± PADRÕES FÍSICOS E PADRÕES FINANCEIROS ......................................................... 6 
2.2 - FINALIDADE E UTILIDADE DO CUSTO-PADRÃO ........................................................... 6 
2.3 ± TRATAMENTO CONTÁBIL .......................................................................................... 6 
2.4 - CUSTO PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES .............................................................. 7 
2.5 - MÉTODO XI ........................................................................................................... 9 
2.6 - CUSTO-PADRÃO APLICADO AO CUSTO FIXO ............................................................. 13 
3. FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDAS. ............................................................................. 15 
3.1. FORMAÇÃO DE PREÇOS COM BASE EM CUSTOS ......................................................... 15 
3.1.1 - BASEADO NO CUSTEIO POR ABSORÇÃO ................................................................ 16 
3.1.2 - BASEADO NA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ........................................................... 17 
3.2 - FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDAS COM TRIBUTOS. ................................................. 18 
4 ± DECISÃO DE COMPRAR OU PRODUZIR. ...................................................................... 21 
5. - CUSTO DE OPORTUNIDADE. CUSTOS PERDIDOS. CUSTOS IMPUTADOS. ........................ 24 
5.1 - CUSTO DE OPORTUNIDADE .................................................................................... 24 
5.2 - CUSTO DE OPORTUNIDADE E A TAXA DE RETORNO ................................................... 25 
5.3 - CUSTOS PERDIDOS (SUNK COSTS) ......................................................................... 27 
5.4 - CUSTOS IMPUTADOS ............................................................................................ 27 
6 - ANÁLISE DO CUSTO DIFERENCIAL ............................................................................ 28 
7. RESUMO GERAL ........................................................................................................ 28 
8 - QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................................... 30 
9. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................ 52 
10. GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................... 61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 04: F) CUSTOS PARA CONTROLE: CUSTOS REAIS (HISTÓRICOS), 
ESTIMADOS E PROJETADOS. CUSTO PADRÃO. COMPONENTES DO CUSTO 
PADRÃO (PADRÕES FÍSICOS E PADRÕES FINANCEIROS). B) CUSTOS 
PARA CONTROLE: CUSTOS ESTIMADOS. CUSTO PADRÃO. ANÁLISE DAS 
VARIAÇÕES CUSTO PADRÃO X REAL. FIXAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. 
DECISÕES ENTRE COMPRAR OU FABRICAR. CUSTO DE OPORTUNIDADE. 
CUSTOS PERDIDOS. CUSTOS IMPUTADOS. ANÁLISE DO CUSTO 
DIFERENCIAL. ANÁLISE DOS CUSTOS DE DISTRIBUIÇÃO. 
91501598287 - risonilza
Contabilidade de Custos para o EXAME 2017 - 2 
Gabriel Rabelo/Luciano Rosa/Julio Cardozo ± Aula 04 
 
Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 61 
 
 
OLÁ, AMIGOS. 
 
Nesta aula, veremos os seguintes tópicos do último Edital: 
 
Aula 04: f) Custos para controle: custos reais (históricos), estimados e 
projetados. Custo padrão. Componentes do custo padrão (padrões físicos e 
padrões financeiros). B) Custos para controle: custos estimados. Custo padrão. 
Análise das variações custo padrão x real. Fixação do preço de venda. Decisões 
entre comprar ou fabricar. Custo de oportunidade. Custos perdidos. Custos 
imputados. Análise do custo diferencial. Análise dos custos de distribuição. 
 
Encontramos poucas questões da FBC sobre os assuntos desta aula. Mas vamos 
complementar com questões de outras bancas (FCC, ESAF, Vunesp, 
Cesgranrio). 
 
O fórum de dúvidas do site do Estratégia Concursos está em pleno 
funcionamento. Por favor, postem lá as suas dúvidas. 
 
 
Forte abraço! 
 
GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA. 
 
Observação: Acompanhem nossas redes sociais para dicas, questões e 
atualizações gratuitas: 
 
Facebook: Página - Gabriel Rabelo 
 Página - Luciano Rosa 
YouTube: Canal do YouTube - Gabriel Rabelo 
Periscope: @gabrielrabelo87 e @proflucianorosa 
 
3DUWLFLSH� WDPEpP� GR� QRVVR� JUXSR� GH� HVWXGRV� ³Contabilidade para 
&RQFXUVRV´� no Facebook: Clique aqui! 
 
 
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1 ± FORMAS DE CONTROLE DOS CUSTOS. 
 
6HJXQGR� R� 3URI�� (OLVHX� 0DUWLQV�� ³&RQWURODU� VLJQLILFD� FRQKHFHU� D� UHDOLGDGH��
compará-la com o que deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências 
H�VXDV�RULJHQV�H�WRPDU�DWLWXGHV�SDUD�VXD�FRUUHomR´���³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´��
10ª Edição, 2010, pg.305). 
 
O primeiro ponto a destacar nessa definição é a necessidade de um padrão, de 
DOJR�SDUD�FRPSDUDU�FRP�D�UHDOLGDGH��GDTXLOR�TXH�³GHYHULD�VHU´� 
 
Geralmente as empresas usam um orçamento anual (ou por prazo maior), 
detalhando as metas de vendas, custo dos produtos vendidos, despesas, 
investimentos e o lucro mensal. 
 
Assim, a empresa tem controle sobre os seus custos quando tem uma 
estimativa do que eles deveriam ser, compara os custos reais com essa 
estimativa, identifica e corrige as distorções. 
 
Ciclo de Controle 
 
 
 
 Veremos a seguir outro aspecto relacionado aos Custos Controláveis. 
 
A NBC (Norma Brasileira de Contabilidade) T 16.11 - Sistema de Informação de 
Custos do Setor Público, aprovada pela Resolução CFC nº 1.366, de 25 de 
Novembro de 2011, fornece a seguinte definição: 
 
³Custo controlável utiliza centro de responsabilidade e atribui ao gestor 
apenas os custos que ele pode controlar.´ 
3RU�HVVH�SRQWR�GH�YLVWD��³RV�&XVWRV�&RQWUROiYHLV�VmR�RV�TXH�HVWmR�GLUHWDPHQWH�
sob responsabilidade e controle de uma determinada pessoa cujo desempenho 
se quer controlar e analisar, e os Não Controláveis estão fora dessa 
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responsabilidade e controle. Não significa que Custos Não Controláveis estejam 
fora da responsabilidade da empresa, mas sim da pessoa que chefia o setor em 
análise. O que não é controlável pelo Chefe de Fundição, talvez o seja pela 
administração da Produção, pela Diretoria da empresa ou pelos seus 
proprietários. Não existem de fato CustosNão Controláveis. O que existe é 
Custo só controlável em nível hierárquico superior ao daquele que está sendo 
FRQVLGHUDGR�¶��(OLVHX�0DUWLQV��RS�FLW���SJ������ 
1.1 ± CUSTOS REAIS (HISTÓRICOS). 
Os Ativos são registrados pelo valor original, ou seja, pelo valor de aquisição 
(conforme o Princípio do Registro pelo Valor Original). 
Assim, a matéria prima é registrada (e será considerada no custo do produto) 
pelo valor histórico de aquisição. 
O mesmo ocorre com as máquinas e equipamentos de produção, que ficam 
registrados pelo custo de aquisição e irão impactar o custo do produto (através 
da depreciação) baseado no custo histórico. 
1.2 ± CUSTOS ESTIMADOS / PROJETADOS. 
 
Para controlar os custos (e definir responsabilidade), é necessário um padrão, 
uma estimativa do valor esperado. 
 
Mas a empresa não deve apenas calcular a média dos períodos passados, sem 
qualquer ajuste. É necessário melhorar os números apurados pela média 
histórica, através de estimativas de custos. 
 
6HJXQGR� R� 3URI�� (OLVHX� 0DUWLQV�� ³&XVWRV� (VWLPDGRV� VHULDP� PHOKRULDV� WpFnicas 
introduzidas nos custos médios passados, em função de determinadas 
expectativas quanto a prováveis alterações de alguns custos, de modificação no 
volume de produção, de mudanças na qualidade de materiais ou do próprio 
produto, introdução de tecnologiDV�GLIHUHQWHV��HWF�´��³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´��
pg. 311). 
 
2 ± CUSTOS PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES. 
 
2.1 - CONCEITOS 
 
Podemos definir custo padrão de três formas: o custo padrão Ideal, o custo 
padrão Corrente e o custo padrão Estimado. Vamos ver abaixo as diferenças 
entre eles: 
 
Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores 
materiais possíveis, com a mais eficiente mão de obra viável, a 100% da 
capacidade da empresa. 
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Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa 
como meta para o próximo período para um determinado 
produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta 
as deficiências sabidamente existentes em termos de 
qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia, 
etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não 
impossível. 
�(OLVHX�0DUWLQV��³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´� 
 
Custo Padrão estimado: É resultante dos valores observados em períodos 
anteriores. Considera que a média do custo de períodos passados é um número 
válido e apenas efetua algumas modificações esperadas, como o volume de 
produção, mudança de equipamentos, etc. 
 
O custo padrão ideal representa, geralmente, um valor que a empresa não 
consegue atingir. Afinal, em todo processo produtivo, ocorre falhas, defeitos e 
ineficiência. 
 
A diferença entre o custo estimado e o custo corrente é que o segundo 
considera alguma melhoria no desempenho da empresa. 
 
O custo estimado é a média histórica, modificado por alguns ajustes: volume de 
produção, mudança de equipamentos, etc. Já o custo corrente incorpora alguma 
melhoria, representa o custo que a empresa deverá atingir se melhorar seu 
desempenho em determinados pontos. 
 
6HJXQGR�R�3URI��(OLVHX�0DUWLQV��³���R�3DGUmR�&RUUHQWH�p�R�FXVWR que deveria ser, 
enquanto o Estimado é o que deverá ser. Aquele é o que a empresa deveria 
alcançar, se conseguisse atingir certos níveis de desempenho, enquanto este é 
R�TXH�QRUPDOPHQWH�GHYHUi�REWHU´��(OLVHX�0DUWLQV��2S��&LW��SJ������ 
 
Assim, quando mencionarmos custo padrão, estaremos nos referindo 
ao custo padrão corrente. 
 
 
 
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2.1.1 ± PADRÕES FÍSICOS E PADRÕES FINANCEIROS 
 
Os padrões físicos referem-se à quantidade, ao volume de cada fator 
produtivo utilizado. São, por exemplo, quilos de matéria prima, horas de mão 
de obra, horas de uso de equipamentos, etc. 
 
Já o padrão financeiro é a expressão monetária de cada recurso físico, vale 
dizer, é a quantificação em moeda do custo. 
 
Assim, o custo padrão do produto A pode ser, por exemplo: 
 
Matéria prima X: 2 quilos (padrão físico) 
Preço da matéria prima X: $10,00 por quilo (padrão financeiro) 
Custo padrão do Produto A: 2 kgs x $ 10,00 = $20,00 
 
2.2 - FINALIDADE E UTILIDADE DO CUSTO-PADRÃO 
 
Há, basicamente, duas finalidades do custo-padrão: 
 
1) A contabilização do custo através do custo-padrão; e 
 
2) Análise das variações entre o custo real e o custo padrão (controle dos 
custos). 
 
Vejamos primeiro a contabilização. 
 
2.3 ± TRATAMENTO CONTÁBIL 
 
A empresa pode usar o custo-padrão para efetuar a contabilização do custo da 
empresa. Periodicamente, é necessário apurar a diferença em relação ao custo 
real e ajustar. 
 
Conforme o pronunciamento técnico CPC 16 ± Estoque: 
 
21. Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-
padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os 
resultados se aproximarem do custo. O custo-padrão leva em consideração os 
níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra 
e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente 
revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão 
em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados 
de forma a se ter os estoques de volta a seu custo. 
 
Nesse caso, a empresa deve apurar o custo real e contabilizar as diferenças, 
proporcionalmente entre Estoque e CPV. 
 
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Devemos lembrar que o uso do custo padrão, como instrumento para 
contabilização do custo, era importante quando ainda não havia computadores. 
Imaginem o tempo que demorava fechar o estoque de uma empresa com 
FHQWHQDV��DWp�PLOKDUHV�GH�FRPSRQHQWHV�HP�HVWRTXH��³QD�PmR´� 
 
Atualmente, com os controles informatizados, essa função do custo padrão 
perdeu espaço. Mas vamos ver como era realizada a contabilização pelo custo 
padrão. 
 
Por exemplo: Uma empresa contabilizou a mão de obra direta através do custo 
padrão de $ 2,00 por unidades. No primeiro trimestre de X1 produziu 10.000 
unidades. No mesmo período, o custo real da mão de obra direta foi de 
$21.500,00. Foram vendidas 9.000 unidades no período. 
 
Contabilização do custo Padrão: 
10.000 unidades x $2,00 = $20.000 
 
D ± Estoque de Produtos em elaboração 20.000 
C ± Custo padrão - MOD 20.000 
 
Pela contabilização do custo real: 
 
D ± Custo Padrão MOD 21.500 
C ± Caixa (pelo pagamento sal. e encar.) 21.500 
 
Com isso, a conta de Custo Padrão fica com um saldo devedor de $1.500, o que 
indica que o custo real foi maior que o custo padrão. 
 
Como da 10.000 unidades já foram vendidas 9.000, apropriamos o excesso de 
custo proporcionalmente: 
 
D ± CPV (resultado) 1.350 
D ± Estoque Produtos acabados 150 
C ± Custo padrão MOD 1.500 
 
Neste caso, interessa apenas a diferença total entre o custo padrão e o custo 
real. 
 
 
2.4 - CUSTO PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES 
 
Esta é a função que as banca costumam explorar, nos 
concursos. Vamos examinar em detalhes, através de 
exemplos e questões. 
 
Exemplo: Uma empresa estabeleceu, para o produto A, o custopadrão de 
$35,00 por unidade, da seguinte forma: 
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Custo padrão produto A: 
matéria prima: 7 unidades 
Preço Matéria prima: $ 5,00 por unidade 
Custo unitário total: $ 35,00 
 
Custo Real: 
matéria prima: 8 unidades 
Preço Matéria prima: $ 7,00 por unidade 
Custo unitário total: $ 56,00 
 
O custo real ficou $ 21,00 reais acima do custo padrão. 
 
 Real Padrão Variação 
Quantidade (unid.) 8 7 
Preço R$ 7,00 R$ 5,00 
Total R$ 56,00 R$ 35,00 R$ 21,00 
 
Apuramos a variação de $21,00, positiva. Isso é favorável ou desfavorável? 
 
Depende da forma como a variação foi calculada: 
 
Real $56 ± padrão $ 35 = + $ 21 
Significa que o custo real foi maior que o custo padrão, portanto temos um 
número positivo Desfavorável (a empresa gastou mais que o previsto). 
 
Padrão $ 35 ± Real $ 56 = - $21 
Significa que o custo padrão foi menor que o custo real, portanto temos um 
número negativo Desfavorável (a empresa esperava gastar menos que o custo 
real) 
 
Retornando à tabela de comparação Padrão x Real: 
 Real Padrão Variação 
Quantidade (unid.) 8 7 
Preço R$ 7,00 R$ 5,00 
Total R$ 56,00 R$ 35,00 R$ 21,00 
 
Para saber quanto da diferença de $21 foi devido à variação na quantidade, 
calculamos o custo supondo que não houve nenhuma variação no preço: 
 
Quantidade real 8 x preço padrão $ 5 = $ 40,00 
$40 - custo padrão $ 35 = $ 5,00 desfavorável 
 
Devemos entender o cálculo acima da seguinte forma: se o preço não se 
alterasse, o custo real ficaria acima do padrão em $5 por unidade do produto A. 
Portanto, esse aumento foi causado pela variação no uso da matéria prima (de 
7 para 8 unidades). 
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Vamos calcular agora a influência da variação do preço. Para isso, vamos supor 
que a quantidade de matéria prima não se alterasse, em relação ao padrão: 
 
Preço real $ 7,00 x matéria prima padrão 7 = $49,00 
$ 49,00 ± custo padrão $35,00 = $14,00 desfavorável. 
 
Vamos conciliar: 
Diferença variação matéria prima: $ 5,00 
Diferença variação de preço: $ 14,00 
Total: $ 19,00 
 
Repare que não bateu. A diferença foi de $21,00, e não de $19,00. Falta 
calcular a variação mista. Essa variação ocorre por sinergia entre as duas 
outras variações, e não pode ser atribuída nem apenas á variação de materiais, 
nem à variação de preço. 
 
Pode ser calculada assim: 
Variação Matéria Prima 1 x variação preço $2,00 = $2,00. 
 
Agora fechamos o quadro das variações: 
Variação matéria prima: $ 5,00 
Variação de preço: $ 14,00 
Variação mista: $ 2,00 
Total: $ 21,00 
 
É importante ressaltar que esse tipo de cálculo, para finalidade de controle, 
normalmente é utilizado para o custo unitário. 
 
2.5 - MÉTODO XI 
 
9HUHPRV�� D� VHJXLU�� XPD� ³UHFHLWD� GH� EROR´� �XP� PpWRGR�
padronizado de resolução) para as questões de custo 
padrão. 
 
 
1) Identifique se é CUSTO FIXO ou CUSTO VARIÁVEL ( o método XI só funciona 
para custo variável, como matéria prima ou mão de obra direta). 
(Observação: no caso da mão de obra, ao invés de Quantidade, usamos o 
WHUPR�³HILFLrQFLD´��H�DR�LQYpV�GH�SUHoR��XVDPRV�³WD[D´�� 
 
2) Identifique (pelas repostas da questão) se está cobrando o custo unitário ou 
o custo total (isto irá evitar perda de tempo, calculando por um quando a 
questão cobra o outro). 
 
3) Faça a estrutura para a resolução: 
 
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 CUSTO REAL (- ) PADRÃO = VARIAÇÃO 
QUANT 
 
PREÇO 
 
TOTAL 
 
Use sempre essa ordem, Real (-) Padrão. 
 
4) Preencha os dados da questão 
 
 CUSTO REAL (- ) PADRÃO = VARIAÇÃO 
QUANT 8 7 1 
 
PREÇO $ 7,00 $ 5,00 2,00 
 
TOTAL $ 56,00 $ 35,00 $ 21,00 
 
 
5) Faça os cálculos da seguinte forma: 
Variação de quantidade: Comece pela variação de quantidade ( - 1) e 
multiplique pelo preço padrão. 
 
 CUSTO REAL (- ) PADRÃO = VARIAÇÃO 
QUANT 1Æ comece por aqui 
 
PREÇO $ 5,00 --Æ e multiplique por esse número 
 
 
Variação de preço: Comece pela variação de preço e multiplique pela quantidade 
padrão: 
 CUSTO REAL (- ) PADRÃO = VARIAÇÃO 
QUANT 7Æ e multiplique por esse número 
 
PREÇO 2,00Æ comece por aqui 
 
 
Variação Mista: multiplique as duas variações encontradas (de quantidade e preço) 
 
 CUSTO REAL (- ) PADRÃO = VARIAÇÃO 
QUANT 1 -Æ Essa multiplicada por 
 
PREÇO 2,00Æessa 
 
Quadro completo com o cálculo das variações: 
 
 CUSTO REAL (- ) PADRÃO = VARIAÇÃO 
QUANT 8 7 1 
 
PREÇO $ 7,00 $ 5,00 2,00 
 
TOTAL $ 56,00 $ 35,00 $ 21,00 
 
Variação quantidade: 1 x $ 5,00 = $ 5,00 desfavorável 
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Variação preço : $ 2,00 x 7 = $ 14,00 desfavorável 
Variação mista: 1 x $ 2,00 = $ 2,00 desfavorável 
 
Total $ 21,00 desfavorável 
 
 
Vamos exemplificar com uma questão da FCC: 
(FCC, ANALISTA INFRAERO 2009). A empresa ASA utiliza o 
sistema de custo padrão. No último mês, os valores 
apurados foram os seguintes: 
 
Consumo real de matéria prima por unidade 50 kg 
Preço unitário real da matéria prima utilizada na produção R$ 10,00 por Kg 
Unidades produzidas 20 
Consumo unitário planejado no padrão 60 kg 
Custo da matéria prima (planejada no padrão) R$ 8,00 por kg 
Com base nos dados acima, as variações de consumo, preço e mista, em 
relação ao 
padrão são, respectivamente: 
 
(A) R$ 1.600,00 desfavorável, R$ 2.200,00 favorável e R$ 200,00 desfavorável. 
(B) R$ 1.600,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 400,00 favorável. 
(C) R$ 2.400,00 favorável, R$ 1.600,00 desfavorável e R$ 800,00 desfavorável. 
(D) R$ 3.800,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 1.400,00 desfavorável. 
(E) R$ 4.000,00 desfavorável, R$ 3.000,00 favorável e R$ 1.000,00 favorável. 
 
Resolução: Trata-se de matéria prima, portanto é custo variável. Podemos 
usar o método XI. Por outro lado, verifica-se pelas respostas que a questão 
refere-se ao custo total (o que não faz o menor sentido. Enfim...) 
 
............................real......padrão....variação 
quant...................1000.......1200.......-200 
preço.....................10...........8............2 
total...................10000......9600........400variação quantidade ( -200 x 8).......-1600 (FAVORÁVEL custo real <padrão) 
variação preço(2 x 1200).................2400 (DESFAVORÁVEL custo real >padrão) 
variação mista( -200 x 2).................-400 FAVORÁVEL custo real <padrão) 
 
Total das variações..........................400 (DESFAVORÁVEL custo real >padrão) 
 
Gabarito Letra B. 
 
Vamos ver mais uma questão? 
 
(FCC) A Patrocínio é uma empresa produtora de queijos. Para sua linha de 
queijo minas, foi estabelecido o um padrão de consumo de 2 litros de leite a um 
preço de R$ 1,20/litro para cada quilo de queijo produzido. Em determinado 
mês, apurou-se que para cada quilo de queijo foram usados 2,2 litros de leite a 
um preço de R$ 1,10 cada litro. 
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Na comparação entre padrão e real, a empresa apura três tipos de variações: 
quantidade, preço e mista. 
 
Sendo assim, a variação de preço da matéria-prima, em reais, foi de 
 
(A) 0,24 desfavorável. 
(B) 0,10 desfavorável. 
(C) 0,10 favorável. 
(D) 0,20 favorável. 
(E) 0,20 desfavorável. 
 
 
Resolução detalhada: 
 CUSTO CUSTO 
 REAL (- ) PADRÃO = VARIAÇÃO 
 
QUANT 2,2 2,0 +0,2 var. quant. começe por aqui e multiplique por 1,2 
 
PREÇO 1,1 1,20 -0,1 var. preço começe por aqui e multiplique por 2,0 
 
TOTAL 2,42 2,40 +0,02 
 
Cálculo das variações: 
 
Var. quantidade : +0,2 x 1,2 = 0,24 desfavorável 
Var. preço : -0,1 x 2,0 = - 0,20 favorável GABARITO letra D 
Variação mista +0,2 x -0,1 = -0,02 favorável 
 
Total variação = 0,24-0,20-0,02 = + 0,02 desfavorável 
 
Para facilitar a memorizaçãR��FKDPDPRV�GH�³0e72'2�;,�³� 
 
O cálculo das variações de quantidade e preço formam um X. 
 
E o cálculo da variação mista forma um I. 
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2.6 - CUSTO-PADRÃO APLICADO AO CUSTO FIXO 
 
Já vimos que o custo Fixo total não apresenta variação, em função da 
quantidade produzida. Mas o custo fixo unitário varia de forma inversamente 
proporcional à produção. Assim, não é possível usar o Método XI para custos 
fixos. O cálculo deve ser feito da seguinte maneira: 
 
 
Padrão: 
Total de Custo Fixo: $ 10.000 
Produção : 1.000 Unidades 
Custo fixo unitário padrão: ($ 10.000 / 1000 unid.) = $ 10,00 / unid. 
 
Real: 
Total de Custo Fixo: $ 13.000 
Produção: 800 Unidades 
Custo fixo unitário Real: (($ 13.000 / 800 unid.) = $ 16,25 / unid. 
 
Análise: 
Vamos verificar inicialmente quanto do aumento do custo fixo unitário ocorreu por 
causa da diminuição da produção: 
 
Custo Fixo Padrão: $10.000 / produção real 800 unid. = $12,50/unid. 
 
Portanto, o custo fixo unitário aumentou $2,50 apenas porque a produção passou de 
1.000 para 800 unidades. 
 
Agora vamos ver o impacto do aumento do custo Fixo: 
 
Custo fixo Real $ 13.000 ± Custo fixo padrão $ 10.000 = $ 3.000 
 
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Variação valor CF $ 3.000 / unidades produzidas 800 = $3,75 
 
Total das variações: 
 
Custo fixo unitário padrão: $10,00 
Variação quantidade: $ 2,50 desfavorável 
Variação de custos: $ 3,75 desfavorável 
Custo fixo unitário real: $ 16,25 
 
Vejamos uma questão: 
 
(TRE AM Contador ± FCC ± 2010) A empresa Ferradura utiliza o custo-padrão 
para acompanhar o desempenho operacional do setor produtivo. O custeio por 
absorção é utilizado tanto para apuração do custo real quanto para a 
determinação do custo-padrão. Em determinado mês a empresa obteve as 
seguintes informações: 
 
insumo custo padrão custo real 
MP 60,00/unidade( 2kg*30,00) 68,20/unidade( 2,2kg*31,00) 
CIF 276.000,00 80.000,00 
 
Para a determinação dos padrões a empresa estimou uma produção de 12.000 
unidades e, de fato, produziu 10.000 unidades. 
 
Sabendo que a empresa considera a variação mista como parte da variação do 
preço, com base nas informações acima, é correto afirmar que a variação 
 
A) dos custos indiretos fixos devido à variação de volume é de R$ 46.000,00 
desfavorável. 
 
B) de preço da matéria-prima é de R$ 20.000,00 favorável. 
 
C) dos custos indiretos devido ao preço é de R$ 4.000,00 favorável. 
 
D) de preço da matéria-prima é de R$ 82.000,00 desfavorável. 
 
E) de quantidade de matéria-prima é de R$ 62.000,00 desfavorável. 
 
Gabarito letra A 
 
Devemos efetuar o cálculo para os valores unitários: 
 
Custo fixo padrão unitário: $ 276.000 / 12.000 = $ 23,00 
Custo Fixo Real unitário: $ 280.000 / 10.000 = $ 28,00 
 
Diferença: $ 5,00 
 
Explicação da diferença: 
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Variação quantidade: $ 276.000 / 10.000 = $ 27,60 - $ 23,00 = $ 4,60 
 
Variação custo fixo total: $280.000 - $ 276.000 = $ 4.000 / 10.000 = $0,40 
 
Variação do custo fixo unitário: $ 4,60 + $ 0,40 = $ 5,00. 
 
A variação unitária multiplicada pela quantidade vendida indica a variação total: 
 
Variação quantidade $4,60 x 10.000 un. = $46.000 (gabarito) 
 
Variação custo fixo $ 0,40 x 10.000 un. = $4.000 
 
Muito bem. Vamos mudar de assunto. Vejamos agora... 
 
3. FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDAS. 
 
A formação do preço de vendas envolve diversos aspectos e disciplinas. Envolve 
conceitos de Economia (demanda, elasticidade da demanda, concorrência, 
preço dos produtos substitutos, e outros), de Marketing, de Administração de 
Empresas, enfim, é um processo extremamente importante e complexo. 
 
A contabilidade de custos oferece um parâmetro para a fixação do preço de 
vendas. Afinal, nenhuma empresa pode vender um produto abaixo do custo, 
sob pena de incorrer em prejuízos e eventualmente encerrar as atividades. 
 
Antigamente, quando não havia a competição globalizada que existe hoje, a 
formação do preço de vendas limitava-se a estabelecer um percentual ou valor 
acima do custo. Com as complexas formas de competição que as empresas 
enfrentam atualmente, não é mais possível usar apenas essa abordagem. O 
custo do produto limita-se a fornecer um patamar mínimo para os preços. 
 
Entretanto, nesse curso, vamos ver como ocorre a formação dos preços de 
venda com base em custos, pois as outras disciplinas envolvidas não estão 
incluídas no Edital do concurso. 
 
3.1. FORMAÇÃO DE PREÇOS COM BASE EM CUSTOS 
 
2� SUHoR� GH� YHQGD� SRGH� VHU� HVWDEHOHFLGR� ³GH� IRUD� SDUD� GHQWUR´�� DWUDYpV� GD�
análise do preço dos concorrentes, dos produtos similares, do potencial de 
FRQVXPR�GR�PHUFDGR��RX�³GH�GHQWUR�SDUD�IRUD´��SDUWLQGR�GR�FXVWR�GRV�SURGXWRV� 
 
Nesse segundo caso, a partir do custo do bem ou serviço apurado segundo 
alguma das formas de custeio já estudadas (custeio por absorção, custeio 
variável, etc), a empresa agrega uma margem chamada markup, estimada para 
cobrir eventuais gastos não incluídos no custo e formar o lucro desejado. 
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Veremos, a seguir, algumas formas de calcular o preço a partir do custo dos 
produtos. 
 
 
3.1.1 - BASEADO NO CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
 
No custeio por absorção, o custo do produto já inclui todos os custos da 
produção. Assim, para a formação do preço de venda, a empresa deve incluir 
um markup suficiente para cobrir as despesas e formar o lucro. 
 
Vamos a um exemplo. Suponhamos que uma empresa apresente as seguintes 
informações: 
 
Material Direto $ 1.000,00 
Mão de Obra Direta $ 1.300,00 
Custos Indiretos de Fabricação $ 900,00 
= Custo Unitário Total $ 3.200,00 
 
Estes dados representam a melhor estimativa da empresa, baseada em 
condições normais de volume e produção. 
 
A empresa estima as despesas operacionais em 50% dos custos e deseja um 
lucro, antes dos impostos, de 20% sobre o total dos custos e despesas. 
 
Com base nestas informações, podemos calcular o preço de venda da seguinte 
forma: 
 
 
R$ 
Custo Unitário Total 3.200,00 
Despesas operacionais (40%) 1.600,00 
Total Custos + despesas 4.800,00 
Margem de lucro (20% custos e 
despesa) 960,00 
Preço de Venda 5.760,00 
 
Vamos supor que uma questão repetisse todas as informações acima, mas com 
uma margem de lucro de 20% sobre o preço de venda. A partir do total de 
Custos + despesas (4.800,00), o cálculo ficaria assim: 
 
Preço de venda ???? 100% 
Custos+ despesas 4.800 80% 
Lucro desejado (20% vendas) ???? 20% 
 
Dividindo 4.800 por 80% encontramos o preço de venda (que corresponde a 
100%): 4.800 / 80% = 6.000 
 
Portanto, temos: 
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Preço de venda 6.000 100% 
Custos+ despesas (4.800) 80% 
Lucro desejado (20% vendas) 1.200 20% 
 
3.1.2 - BASEADO NA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 
Neste método, atribuímos aos produtos os custos e despesas variáveis. Os 
custos fixos e as despesas fixas serão somados ao lucro desejado, para apurar 
o markup. 
 
Este método apresenta algumas vantagens: não há necessidade do rateio dos 
custos fixos, o que pode distorcer o custo dos produtos; e a inclusão das 
despesas variáveis permite um tratamento mais adequado para o valor das 
despesas em função da variação do volume de produção. Vejamos um exemplo: 
 
Suponhamos que uma empresa apresente as seguintes informações: 
 
Material Direto $ 1.000,00 
Mão de Obra Direta $ 1.300,00 
Despesas Variáveis $ 1.200,00 
 
A empresa deseja um lucro, antes dos impostos, de 40% sobre o total dos 
custos e despesas variáveis. 
 
Cálculo do preço de venda: 
Material Direto 1.000,00 
Mão de Obra Direta 1.300,00 
Despesas variáveis 1.200,00 
Total custos variáveis + despesas variáveis 3.500,00 
Markup (40% custos var. + despesas 
variáveis 1.400,00 
Preço de venda 4.900,00 
 
Caso a questão mencionasse lucro de 40% sobre o preço de venda, o cálculo 
ficaria assim (partindo do total de custos variáveis + despesas variáveis): 
 
Preço de venda ???? 100% 
Custos+ despesas var. 3.500 60% 
Lucro desejado (40% vendas) ???? 40% 
 
Calculando 3.500 / 60%, encontramos $ 5.833,30 como preço de venda, 
conforme o quadro abaixo: 
 
Preço de venda 5.833 100% 
Custos+ despesas var. 3.500 60% 
Lucro desejado (40% vendas) 2.333 40% 
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O preço de venda pode ser baseado no custo de transformação, seguindo a 
ideia de que o produto que possui um esforço produtivo maior deve possuir o 
maior preço. 
 
Ou pode ser calculado em função de alguma outra variável que a questão 
determine. Mas não deve fugir dos cálculos que mostramos acima. 
 
3.2 - FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDAS COM TRIBUTOS. 
 
No processo de fixação do preço de venda, a empresa deve considerar os 
tributos que incidem sobre a venda ou sobre o lucro. Vamos apresentar abaixo 
os principais tributos que influenciam no resultado da empresa. 
 
3.2.1. IRPJ ± Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas. 
 
Incide sobre o lucro das empresas. O lucro apurado contabilmente deve ser 
ajustado para obedecer ao Regulamento do Imposto de Renda, com adições e 
exclusões para apurar o Lucro Real, que é a base do IR. A alíquota é de 15%, 
sendo que sobre a parcela do lucro que ultrapassar $20.000 por mês incide um 
adicional de 10%. As diferenças entre a contabilidade comercial e o 
Regulamento do IR são ajustadas no LALUR ± Livro de Apuração do Lucro Real. 
 
O IR pode ser recolhido com base no Lucro Presumido, através a aplicação de 
uma porcentagem sobre a receita da empresa. 
 
3.2.2 ± CSLL ± Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
 
É uma contribuição Social, com alíquota de 9%, e cuja base de cálculo é muito 
parecida com a base do IR. Também pode ser recolhida sobre o lucro ajustado 
(semelhante ao lucro real do IR) ou sobre o lucro presumido. 
 
3.2.3 ± PIS/COFINS 
São contribuições que incidem sobre o faturamento das empresas. Podem ser 
na modalidade cumulativa ou não cumulativa. Atualmente as alíquotas são: 
 
PIS: Cumulativo = 0,65%; não cumulativo = 1,65 
COFINS: Cumulativo = 3,0%, não cumulativo = 7,6% 
3.2.4 ± ICMS e IPI 
O ICMS é o imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços. É um imposto 
estadual, com alíquota variável, e é não cumulativo, ou seja, a empresa pode 
se creditar do ICMS sobre as compras. 
 
O IPI é o Imposto sobre Produtos Industrializados. Também é não cumulativo, e 
tem alíquotas variáveis. 
 
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8P�SRQWR� LPSRUWDQWH�D� OHPEUDU�p�TXH�R�,&06�p�XP�LPSRVWR�³SRU�GHQWUR´��RX�
VHMD�� Mi� FRQWD� QR� SUHoR� LQIRUPDGR�� HQTXDQWR� TXH� R� ,3,� p� ³SRU� IRUD´�� R� TXH�
significa que o IPI é acrescido ao preço do produto. 
 
Normalmente, as questões informam as alíquotas que devem ser utilizadas. 
 
Vamos a um exemplo: a empresa KLS apresenta as seguintes informações: 
 
Custo unitário 90,00 
Despesas Administrativas 14% 
IR e CSLL 25% 
ICMS 18% 
Margem de lucro desejada 6% 
 
Qual deve ser o preço de venda do produto? 
 
Esse tipo de questão pode ser resolvida facilmente através da estrutura da 
Demonstração do Resultado (DRE). Assim: 
 
 
R$ 
Base 
vendas 
Base 
IR 
Vendas ? 100% 
 ICMS ? 18% 
 Receita líquida ? 82% 
 Custo dos produtos 90 ? 
 Lucro Bruto ? ? 
 Despesas administrativas ? 14% 
 LAIR ? ? 100% 
IR e CSLL ? ? 25% 
Lucro líquido ? 6% 75% 
 
Vamos resolver de baixo para cima. Repare que o Lucro Líquido é 6% da base 
vendas, e 75% da base IR. Como o LAIR é 100%, podemos calcular o 
percentual do LAIR sobre as vendas. 
 
(6% / 75%) x 100% = 8 %. 
 
Vamos preencher esse valor na estrutura da DRE: 
 
 
R$ 
Base 
vendas 
Base 
IR 
Vendas ? 100% 
 ICMS ? 18% 
 Receita líquida ? 82% 
 Custo dos produtos 90 ? 
 
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Lucro Bruto ? ? 
 Despesas administrativas ? 14% 
 LAIR ? 8% 100% 
IR e CSLL ? ? 25% 
Lucro líquido ? 6% 75% 
 
Agora, somando o percentual do LAIR de 8% com as despesas administrativas 
de 14%, obtemos o Lucro Bruto de 22% das vendas brutas. 
 
A Receita Líquida é de 82%. Para atingir o Lucro Bruto de 22%, o CPV deve ser 
de 82% - 22% = 60% 
 
Até o momento, a estrutura da DRE está assim: 
 
 
R$ 
Base 
vendas 
Base 
IR 
Vendas ? 100% 
 ICMS ? 18% 
 Receita líquida ? 82% 
 Custo dos produtos 90 60% 
 Lucro Bruto ? 22% 
 Despesas administrativas ? 14% 
 LAIR ? 8% 100% 
IR e CSLL ? ? 25% 
Lucro líquido ? 6% 75% 
 
Agora, para calcular o preço total, basta dividir o custo dos produtos, de $90, 
pelo percentual de 60%. 
 
Preço de venda = $ 90 / 60% = $150,00 
 
Podemos agora preencher a estrutura da DRE completa: 
 
Vendas 150 100% 
 ICMS 27 18% 
 Receita líquida 123 82% 
 Custo dos produtos 90 60% 
 Lucro Bruto 33 22% 
 Despesas administrativas 21 14% 
 LAIR 12 8% 100% 
IR e CSLL 3 2% 25% 
Lucro líquido 9 6% 75% 
 
Muito bem. Vamos trocar de assunto: 
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4 ± DECISÃO DE COMPRAR OU PRODUZIR. 
 
Uma importante função da contabilidade de Custos é auxiliar a administração 
na decisão entre produzir ou comprar. Vamos a um exemplo simples: 
 
A empresa KLS produz as embalagens do seu principal produto. O custo fixo 
refere-se ao aluguel da fábrica, no total de $100.000, e é rateado com base na 
área utilizada. As informações de custo são as seguintes: 
 
Produto: 
Produção mensal: 1.000 unidades 
Material e mão de obra direta: $ 230/unidade 
Custos fixos atribuídos ao produto: $70.000 
Custos fixos unitários: $70.000 / 1000 un. = $70 por unidades 
Custo unitário total: $230 + $ 70 = $300 
 
Embalagem: 
Produção mensal: 1.000 unidades 
Material e mão de obra direta: $ 60/unidade 
Custos fixos atribuídos às embalagens: $30.000 
Custos fixos unitários: $30.000 / 1000 un. = $30 por unidades 
Custo unitário total: $60 + $ 30 = $90 
 
Um fornecedor ofereceu a venda das embalagens ao preço unitário de $ 70. A 
empresa deve aceitar? (observação: não iremos considerar nenhum imposto, 
para efeito didático). 
 
Á primeira vista, compensa. O custo da embalagem produzida internamente é 
de $ 90. O preço oferecido pelo fornecedor é de $70. Para a produção atual, de 
1.000 unidades, resulta numa economia de $20.000 (($90 - $70) x 1000 un.). 
 
Mas já sabemos que a análise deve ser um pouco mais profunda. 
 
O custo fixo rateado refere-se ao aluguel da fábrica. Se a empresa desativar o 
setor de produção de embalagem, o custo fixo total (o aluguel da fábrica, no 
valor de $100.000) permanecerá. Mas agora será atribuído inteiramente ao 
produto. A comparação de custos fica assim: 
 
Produção interna das embalagens: 
 
Produto: 
Custo unitário total = $300 
 
Embalagens: 
Custo unitário total = $90 
Total produto + embalagem = $390 
 
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Já detalhamos acima o cálculo destes valores. 
 
Embalagens adquiridas de fornecedor: 
 
Produto: 
Produção mensal: 1.000 unidades 
Material e mão de obra direta: $ 230/unidade 
Custos fixos atribuídos ao produto: $100.000 (valor total do aluguel) 
Custos fixos unitários: $100.000 / 1000 un. = $100 por unidades 
Custo unitário total: $230 + $ 100 = $330 
 
Embalagens: 
Preço para aquisição = $70 
 
Total produto + embalagem = $330 + $ 70 = $400 
 
A opção de comprar as embalagens produz um custo total maior, no valor de 
$400, ao invés de $390 no caso da produção interna. 
 
Isso ocorre devido ao custo fixo (aluguel da fábrica), que permanece e passa a 
ser atribuído ao produto, no caso da compra das embalagens. 
 
A diferença apontada ($10 por unidade) pode ser calculada diretamente, se 
compararmos o custo variável da produção da embalagem com o valor da 
compra com o fornecedor: 
 
Custo variável da embalagem: $60 
Preço da compra com o fornecedor: $70 
 
Ou seja, a empresa paga $10 a mais, comparando com o custo variável, e 
mantém os custos fixos. 
 
Mas não precisa ser necessariamente assim. Se a desativação da fábrica de 
embalagens eliminar parte ou mesmo a totalidade dos custos fixos, pode ser 
interessante aceitar a proposta do fornecedor. 
 
Vamos supor, no nosso exemplo, que a empresa KLS alugue duas fábricas: uma 
para fabricação do produto, com aluguel de $70.000, e outra para a produção 
de embalagens, com aluguel de $30.000. 
 
Se a empresa desativar a fábrica de embalagens, poderá devolver o imóvel e 
não terá o custo fixo do aluguel. 
 
Nesse caso, a compra das embalagens é mais vantajosa: 
 
Produção interna das embalagens: 
 
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d
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Produto: 
Custo unitário total = $300 
 
Embalagens: 
Custo unitário total = $90 
Total produto + embalagem = $390 
 
 
Embalagens adquiridas de fornecedor (supondo que o imóvel da fábrica 
de embalagens foi desocupado): 
 
Produto: 
Produção mensal: 1.000 unidades 
Material e mão de obra direta: $ 230/unidade 
Custos fixos atribuídos ao produto: $70.000 
Custos fixos unitários: $70.000 / 1000 un. = $70 por unidades 
Custo unitário total: $230 + $ 70 = $300 
 
Embalagens: 
Preço para aquisição = $70 
 
Total produto + embalagem = $300 + $ 70 = $370 
 
Além da eliminação dos custos fixos, há outra possibilidade para que a proposta 
do fornecedor seja interessante. 
 
Vamos supor que a empresa produza apenas 1.000 unidades por mês devido ao 
espaço disponível na fábrica de produto. Assim, a desativação da fábrica de 
embalagens poderia liberar espaço para o aumento da produção (naturalmente, 
estamos considerando que a empresa conseguirá vender a produção adicional 
pelo mesmo preço atual). 
 
Se considerarmos que a produção mensal aumentará para 1.300 unidades o 
custo do produto ficará assim: 
 
Produto: 
Produção mensal: 1.300 unidades 
Material e mão de obra direta: $ 230/unidade 
Custos fixos atribuídos ao produto: $100.000 (valor total do aluguel) 
Custos fixos unitários: $100.000/1300 un. = $77 por unidade (arredondamos) 
Custo unitário total: $230 + $ 77 = $307 
 
Embalagens: 
Preço para aquisição = $70 
 
Total produto + embalagem = $307 + $ 70 = $377 
 
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Essa opção é mais vantajosa para a empresa, comparada com o custo inicial de 
$390 por unidade. 
 
O ponto a destacar é que a análise não deve ser feita apenas na estrutura de 
custos atual. A empresa deve considerar possíveis mudanças na estrutura de 
produção, com a diminuição dos custos fixos ou o aumento da produção. 
 
Há também outros fatores a considerar: 
 
1) se a empresa tem capital de giro para aumentar a produção e consegue 
vendê-la ao preço atual; 
 
2) os riscos de depender de um fornecedor para a embalagem do produto; 
 
3) a qualidade da embalagem produzida pelo fornecedor; 
 
E outras considerações que envolvem a administração da empresa, e não 
apenas os custos.Mas, se a decisão de comprar ou produzir não deve se basear unicamente no 
custo, não há dúvida de que este é um ponto de fundamental importância para 
tal decisão. 
 
 
5. - CUSTO DE OPORTUNIDADE. CUSTOS PERDIDOS. CUSTOS 
IMPUTADOS. 
 
 
5.1 - CUSTO DE OPORTUNIDADE 
 
CONCEITO: O custo de oportunidade é, sinteticamente, aquilo que a empresa 
sacrificou por ter preferido uma alternativa em substituição a outra. 
 
É, repita-VH��VHJXQGR�(OLVHX�0DUWLQV��³o quanto a empresa sacrificou em termos 
de remuneração por ter aplicado seus recursos em uma alternativa ao invés de 
outra´�� 
 
O custo de oportunidade representa, em verdade, um conceito econômico, 
não-contábil, daí a sua pequena utilização na contabilidade, seja ela geral, 
seja ela de custos. 
 
Se a empresa se utilizou de um terreno para montar um estacionamento para 
carros, por exemplo, o custo de oportunidade representa o quanto ela deixou 
de ganhar por não ter alugado o espaço. 
 
A análise, todavia, com base tão-somente nos retornos apresentados é algo 
temerário, posto que não estamos levando em consideração algo essencial: O 
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RISCO. Quem garantiria que os clientes guardariam carros efetivamente dentro 
de meu estacionamento? E quem garantia que eu conseguiria, de pronto, alugar 
o galpão para terceiros? 
 
Assim, para resolver esse problema (de riscos distintos como regra) Eliseu 
Martins aponta duas soluções como viável: 
 
1) Tomar como comparações investimento de mesmo risco; ou 
2) Tomar sempre como parâmetro investimentos de risco zero (títulos do 
Governo Federal ou Caderneta de Poupança). 
 
Vamos exemplificar... 
 
A empresa acima citada investiu R$ 600.000,00 em imobilizado para seu 
negócio. Resolveu montar o empreendimento (estacionamento), obtendo os 
seguintes resultados: 
 
Receitas 1.000.000,00 
(-) Custos totais 900.000,00 
Lucro do projeto 100.000,00. 
 
Considere a inflação inexistente, um custo de oportunidade de 10% com base 
nos juros da caderneta de poupança (risco zero). 
 
Nosso custo de oportunidade é, nesta situação, R$ 60.000,00 (10% x R$ 
600.000,00 ± esse é o valor que obteríamos se deixássemos no investimento de 
risco zero) 
 
Se tirarmos do lucro do projeto o custo de oportunidade de R$ 60.000,00, 
nosso resultado/lucro será, em verdade, de R$ 40.000,00 (100.000 ± 60.000), 
porquanto é este o valor que conseguimos a mais do que se tivéssemos 
aplicado o capital em investimento de risco zero. Contabilmente, este é o 
chamado VALOR ECONÔMICO AGREGADO (ECONOMIC VALUE ADDED ± 
EVA). 
 
No nosso caso: 
 
EVA: 100.000,00 ± 60.000,00 = R$ 40.000,00. 
 
EVA = LUCRO CONTÁBIL ± CUSTO DE OPORTUNIDADE. 
 
5.2 - CUSTO DE OPORTUNIDADE E A TAXA DE RETORNO 
 
Outra hipótese que pode ser cobrada em prova (e são somente estas que nos 
interessam) é a comparação entre a avaliação constante do custo de 
oportunidade de determinado investimento e o retorno que uma ou mais linhas 
de produtos estão trazendo para a empresa. Senão vejamos... 
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A empresa Gabriel e Luciano LTDA fabrica os produtos X, Y, Z e W. Temos as 
seguintes informações: 
 
Produto X Y Z W Total 
Receita R$ 100.000,00 R$ 70.000,00 R$ 90.000,00 R$ 40.000,00 R$ 300.000,00 
(-) Custos variáveis -R$ 80.000,00 -R$ 60.000,00 -R$ 75.000,00 -R$ 35.000,00 -R$ 250.000,00 
Margem de contribuição R$ 20.000,00 R$ 10.000,00 R$ 15.000,00 R$ 5.000,00 R$ 50.000,00 
(-) Custos fixos R$ 30.000,00 
Lucro R$ 20.000,00 
 
Analisemos as hipóteses. 
 
PRIMEIRA HIPÓTESE 
 
Caso o investimento feito tenha sido de R$ 500.000,00, o retorno de R$ 
20.000,00 não está sendo condizente com aquilo que esperávamos, se temos 
um custo de oportunidade de 10%, por exemplo. 
 
Neste caso, temos um retorno de 4% (20.000,00/500.000,00), enquanto 
esperávamos 10%. Isso resulta numa taxa negativa de 6%. 
 
Para este caso, alternativas como aumentar o preço de venda, bolar estratégias 
para aumentar o volume de vendas, reduzir custos ou substituir o produto que 
apresente menor margem de contribuição (neste caso w) são viáveis. 
 
Caso esses esforços sejam envidados e não haja melhoria, a saída é desistir do 
empreendimento. 
 
SEGUNDA HIPÓTESE 
 
Caso o investimento feito tenha sido de R$ 200.000,00 e tenhamos um custo de 
oportunidade de 5%, teremos então um resultado satisfatório, no caso concreto 
de 10% (20.000,00/200.000,00). 
 
Todavia, para melhorar ainda mais a rentabilidade, podemos substituir um ou 
mais produtos ou acrescentar outros produtos à linha de produção, sem a 
necessidade de aumentar o investimento. 
 
Nesta hipótese, deve ser analisada a margem de contribuição. Dos nossos 
produtos, seria interessante qualquer produto que apresente margem de 
contribuição maior do que R$ 5.000,00 (maior que a margem de w), 
independentemente de a quantidade produzida ser maior ou menor. 
 
TERCEIRA HIPÓTESE 
 
Supondo um investimento de R$ 500.000,00 (retorno 20.000/500.000 = 4%). 
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Podemos excluir o produto que apresente menor margem de contribuição, no 
nosso caso w. 
 
O produto w apresenta uma margem de R$ 5.000,00. A empresa pode 
desativar este produto, reduzindo o investimento em R$ 100.000,00. 
 
Retirando w, ainda haverá uma diminuição dos custos fixos nos montante de R$ 
7.000,00. 
 
O lucro de R$ 20.000,00 se transformaria neste caso em R$ 22.000,00 
(20.000,00 ± 5.000 + 7.000). 
 
Certamente, a retirada do produto da fabricação é algo interessante, posto que 
houve aumento do lucro, tanto em termos absolutos (R$ 2.000,00), como em 
termos relativos (22.000/400.000 = 5,5%). Além disso, a empresa terá 
disponibilidade no montante de R$ 100.000,00 para aplicar em outro negócio 
que lhe for conveniente. 
 
 
 
5.3 - CUSTOS PERDIDOS (SUNK COSTS) 
 
CONCEITO: Custos perdidos são valores que já foram gastos no período 
e que, mesmo que ainda não contabilizados totalmente como custos, o 
serão no futuro. Por isso são irrelevantes para as tomadas de decisões, 
a não ser o que diz respeito a seus efeitos sobre o fluxo de caixa, 
principalmente por sua influência na distribuição do Imposto de Renda 
ao longo dos exercícios. (Eliseu Martins). 
 
Alguns autores denominam a expressão custos perdidos como custos 
afundados, custos passados e custos irrecuperáveis. 
 
 
5.4 - CUSTOS IMPUTADOS 
 
Segundo Eliseu Martins: 
 
CONCEITO: Custo imputado é um valor apropriado ao produto para 
efeitos internos, mas não contabilizável. 
 
O Custo de Oportunidade é seu exemplo maior, representando o quanto está 
sendo o sacrifício da empresa em empregar determinado recurso num projeto, 
ao invés de em outra alternativa. Quando dissemos sobre o custo de 
oportunidade, dissemos que este é um valor não contabilizável, é um conceito 
econômico. Este é o grande exemplo de custo imputado. 
 
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Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 61Os custos imputados não são contabilizáveis por diversas causas: são conceitos 
subjetivos, não geram gastos, despesas, efetivas para a empresa, são 
polêmicos, são utilizados apenas para informação gerencial, etc. 
 
 
6 - ANÁLISE DO CUSTO DIFERENCIAL 
 
Frequentemente, as empresa se deparam com a escolha de diferentes opções: 
comprar um veículo ou alugar, fabricar ou comprar determinado produto. 
 
O Custo Diferencial é aquele que resulta da escolha de determinada 
alternativa, em comparação com as outras. 
 
A Análise de Custos Diferenciais é uma técnica que consiste em focalizar os 
custos que apresentam diferenças nas alternativas. Assim, se determinado 
custo for o mesmo nas duas alternativas, a sua análise não é importante. 
 
7. RESUMO GERAL 
 
��� ³Controlar significa conhecer a realidade, compará-la com o que deveria 
ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar 
DWLWXGHV� SDUD� VXD� FRUUHomR´�� �(OLVHX� 0DUWLQV�� ³&RQWDELOLGDGH� GH� &XVWRV´�� ���
Edição, 2010, pg.305). 
 
2. Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores 
materiais possíveis, com a mais eficiente mão de obra viável, a 100% da 
capacidade da empresa. 
 
3. Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o 
próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença 
de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de 
qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia, 
etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não 
impossível. �(OLVHX�0DUWLQV��³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�. 
 
4. Custo Padrão estimado: É resultante dos valores observados em períodos 
anteriores. Considera que a média do custo de períodos passados é um número 
válido e apenas efetua algumas modificações esperadas, como o volume de 
produção, mudança de equipamentos, etc. 
 
5. Há, basicamente, duas finalidades do custo-padrão: a contabilização do 
custo através do custo-padrão; e a análise das variações entre o custo real e o 
custo padrão (controle). 
 
6. Há três variações para calcular no Custo Padrão: Variação de Quantidade, 
variação de Preço e variação Mista. 
 
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7. O preço de venda SRGH�VHU�HVWDEHOHFLGR�³GH�IRUD�SDUD�GHQWUR´��DWUDYpV�GD�
análise do preço dos concorrentes, dos produtos similares, do potencial de 
FRQVXPR�GR�PHUFDGR��RX�³GH�GHQWUR�SDUD�IRUD´��SDUWLQGR�GR�FXVWR�GRV�SURGXWRV��
Na contabilidade, estudamos a formação do preço de venda a partir do Custo. 
 
8. O custo de oportunidade é, sinteticamente, aquilo que a empresa 
sacrificou por ter preferido uma alternativa em substituição a outra. 
 
9. Custos perdidos são valores que já foram gastos no período e que, mesmo 
que ainda não contabilizados totalmente como custos, o serão no futuro. Por 
isso são irrelevantes para as tomadas de decisões. 
 
10. Custo imputado é um valor apropriado ao produto para efeitos internos, 
mas não contabilizável. 
 
11. A Análise de Custos Diferenciais é uma técnica que consiste em focalizar 
os custos que apresentam diferenças nas alternativas. Assim, se determinado 
custo for o mesmo nas duas alternativas, a sua análise não é importante. 
 
Chegamos ao fim da teoria. Vamos resolver algumas questões? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 - QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) No mês de agosto de 2016, a 
,QG~VWULD�³$´�SURGX]LX�����XQLGDGHV�GH�XP�GHWHUPLQDGR�SURGXWR�H�DSUHVHQWRX�
a seguinte composição do custo de produção: 
 
 
 
Para apurar o custo de produção, adota-se o Custeio por Absorção. No início do 
mês de setembro de 2016, a Indústria recebe uma proposta para adquirir 600 
SHoDV�VHPLDFDEDGDV�GD�,QG~VWULD�³%´�D�XP�FXVWR�GH�5��������SRU�XQLGDGH��H�
mais um frete de R$40,00 por unidade. 
 
3DUD� SURFHVVDU� H� DFDEDU� HVVH� ORWH� DGTXLULGR� GD� ,QG~VWULD� ³%´�� HP� YH]� GH�
SURGX]LU�LQWHJUDOPHQWH�R�ORWH�GH�SHoDV�LQWHUQDPHQWH��D�,QG~VWULD�³$´�LQFRUUHULD�
nos seguintes custos: 
 
Diante das informações apresentadas, assinale a alternativa CORRETA. 
 
D��$�,QG~VWULD�³$´�GHYH�UHFXVDU�D�SURSRVWD��SRLV�R�FXVWR�XQLWiULR�GD�SHoD�VHUi�
de R$915,00, que é maior do que o custo atual, no valor de R$700,00. 
E�� $� ,QG~VWULD� ³$´� GHYH� DFHLWDU� D� SURSRVWD�� SRLV�� FRP� UHGXomR� GRV� FXVWRV� GH�
fabricação, o custo unitário da peça será de R$894,00, que é menor que o custo 
atual, no valor de R$920,00. 
F��$�,QG~VWULD�³$´�GHYH�DFHLWDU�D�SURSRVWD��SRLV�R�FXVWR�XQLWiULR�GH�FDGD�SHoD�
será de R$890,00, que é menor que o custo atual, no valor de R$920,00. 
G��$�,QG~VWULD�³$´�GHYH�recusar a proposta, pois o custo unitário da peça será 
de R$934,00, que é maior do que o custo atual, no valor de R$920,00. 
 
Comentários: 
 
4XHVWmR� TXH� WUDWD� GH� ³&XVWRV� SDUD� GHFLVmR´�� LVWR� p�� GHFLV}HV� JHUHQFLDLV�
baseadas nas informações obtidas pela Contabilidade de Custos. 
 
Para analisarmos as hipóteses previstas, é necessário que tenhamos 
informações como o custo unitário do produto produzido integralmente pela 
empresa, bem como o custo unitário do produto adquirido semiacabado. 
 
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Como a empresa adota o Custeio por absorção, todos os custos, diretos, 
indiretos, fixos, variáveis serão apropriados aos produtos. 
 
Custo Unitário do Produto produzido integralmente pela empresa: 
 
 
 
Custo Unitário do produto produzido parcialmente pela empresa: 
 
 
 
Concluímos que, se a empresa produzir integralmente os produtos, o custo 
unitário será de R$ 920,00 e se ela terceirizar parte da produção, o custo 
unitário aumentará para R$ 934,00. 
 
Analisando o cenário, diante das variáveis apresentadas, a empresa deve 
RECUSAR a proposta, visto que ela acarretará em AUMENTO de custos. 
 
GabaritoÆ D 
 
2. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 ± 2) Uma Sociedade 
Empresária apresenta os seguintes dados: 
 
--- Custo de Aquisição dos produtos R$10,00 
--- ICMS sobre a venda 18,00% 
--- PIS sobre a venda 0,65% 
--- Cofins sobre a venda 3,00% 
--- Comissão sobre as vendas 5,00% 
--- Margem líquida desejada 40,00% 
Matéria-prima(a) 84.000,00R$ 
Mão de Obra Direta9b) 336.000,00R$ 
Custos Fixos (c ) 132.000,00R$ 
Custo Total(d=a+b+c) 552.000,00R$ 
nº unidades(e) 600
Custo Unitário(d/e) 920,00R$ 
Custo de aquisição(a) 850,00R$ 
Frete(b) 40,00R$ 
Custo Parcia(c=a+b ) 890,00R$ 
Matéria-prima(d) 9.000,00R$ 
Mão de Obra Direta(e) 6.000,00R$ 
Custos Fixos (f) 11.400,00R$ 
Custo Total(g=d+e+f) 26.400,00R$ 
nº unidades(h) 600
Custo Unitário a apropriar(i=g/h) 44,00R$ 
Custo Unitário Total(c+i) 934,00R$ 
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Com base nos dados informados, o preço de venda mínimo do produto deve ser 
de, aproximadamente: 
 
a) R$13,63.b) R$18,18. 
c) R$26,08. 
d) R$29,99. 
 
Comentários: 
 
Podemos resolver facilmente esta questão usando a estrutura da Demonstração 
dos Resultados. Assim: 
 
DRE Valor Percentual 
Receita Bruta (Preço de venda) 
 
100,00% 
 (-) ICMS sobre venda 
 
-18,00% 
( -) PIS sobre venda 
 
-0,65% 
 (-) Cofins sobre venda 
 
-3,00% 
Receita Líquida 
 
78,35% 
Custo Mercadoria Vendida R$ 10,00 ??????? 
 (-) Comissões sobre a venda 
 
5,00% 
Margem líquida desejada 
 
40,00% 
 
Receita líquida 78,35% - Comissões 5,00% = 73,35% 
73,35% - CMV = 40% 
CMV = 33,35% 
 
Agora só precisamos dividir o CMV de $10,00 pelo percentual encontrado de 
33,35%: 
 
$10,00 / 33,35% = R$29,99 
 
Aqueles versados nas artes matemáticas e aritméticas (o que infelizmente não 
é o meu caso...), podem resolver assim: 
 
100% - 18% - 0,65% - 3% - 5% - 40% = 33,35% 
$10,00 / 33,35% = R$ 29,99 
 
A DRE completa fica assim: 
 
DRE Valor Percentual 
Receita Bruta (Preço de venda) R$ 29,99 100,00% 
 (-) ICMS sobre venda -R$ 5,40 -18,00% 
( -) PIS sobre venda -R$ 0,19 -0,65% 
 (-) Cofins sobre venda -R$ 0,90 -3,00% 
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Receita Líquida R$ 23,50 78,35% 
Custo Mercadoria Vendida -R$ 10,00 -33,34% 
Lucro Bruto R$ 13,50 45,01% 
 (-) Comissões sobre a venda -R$ 1,50 -5,00% 
Margem líquida desejada R$ 12,00 40,00% 
 
Gabarito Æ D 
 
3. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2014-1) Uma indústria estabeleceu 
os seguintes padrões de consumo de matéria-prima para cada unidade de 
produto fabricado: 
 
Tipo de Matéria-Prima Quantidade Preço 
 A 2 kg R$1,50 por kg 
 B 3 m2 R$4,00 por m2 
 
No mês de janeiro de 2014, foram produzidas 2.000 unidades de cada produto, 
e ocorreu o seguinte consumo de matéria-prima: 
 
Tipo de 
Matéria prima 
Quantidade total 
consumida 
Custo da matéria 
prima consumida 
A 4.000 kg R$ 6.800,00 
 B 6500 m² R$ 26.000,00 
 
Com base nos dados fornecidos e em relação ao custo com matéria-prima: 
 
A) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma 
variação de preço desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de 
quantidade desfavorável na matéria-prima B. 
 
b) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma 
variação de quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de 
preço desfavorável na matéria-prima B. 
 
C) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma 
variação de preço desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de 
quantidade desfavorável na matéria-prima B. 
 
D) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma 
variação de quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de 
preço desfavorável na matéria-prima B. 
 
Comentário: 
 
Vamos calcular a quantidade e o preço reais para cada matéria prima: 
 
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Matéria prima A: 
Quantidade 4.000 kg / 2.000 unidades = 2 kg por unidade 
Preço: R$6.800,00 / 4.000 kg = $1,70 por kg. 
 
Matéria prima B: 
Quantidade 6.500 m² / 2.000 unidades = 3,25 m² 
Preço: R$ 26.000,00 / 6.500 m² = $4,00 por m². 
 
Vamos comparar: 
 
 
MP A - REAL MP A - Padrão Diferença 
Quantidade 2 2 zero 
Preço $1,70 $1,50 $0,20 
Total A $ 3,40 $ 3,00 $ 0,40 
 
MP B - REAL MP B - Padrão Diferença 
Quantidade 3,25 3 0,25 
Preço $ 4,00 $ 4,00 zero 
Total B $ 13,00 $ 12,00 $ 1,00 
TOTAL A + B $ 16,40 $ 15,00 $ 1,40 
 
Custo padrão total (A + B): $15,00 x 2.000 unidades = $30.000,00 
Custo Real Total (A+B): $16,40 x 2.000 unidades = $32.800,00 
 
Assim, o custo real superou o custo padrão em $2.800,00, devido ao aumento 
no preço da matéria prima A e ao aumento da quantidade da matéria prima B. 
 
Gabarito Æ C 
 
4. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2013-2) Uma Sociedade elaborou o 
orçamento para o ano de 2013 com base em dados históricos do ano de 2012 e 
com base nas estimativas estabelecidas por seus gestores. 
_ Os seguintes dados históricos foram apresentados: 
 
Custo das mercadorias vendidas no ano de 2012 R$1.050.000,00 
Estoque médio do ano de 2012 R$175.000,00 
 
_ Dados estimados para o ano de 2013: 
Estoque médio R$200.000,00 
Fator de multiplicação Markup 1,80 
Tributos incidentes sobre a receita 20% 
 
Considera-se que a empresa estima que o giro do estoque será igual ao de 
2012 e que o preço de venda é estabelecido, multiplicando-se o custo estimado 
da mercadoria. De acordo com o giro do estoque, pelo Markup, o Lucro Bruto 
orçado para o ano de 2013 será de: 
 
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A) R$462.000,00. 
B) R$492.800,00. 
C) R$528.000,00. 
D) R$678.000,00. 
 
Comentário: 
Como a empresa pretende manter o mesmo giro do estoque, podemos calcular 
rapidamente o custo das mercadorias vendidas estimado para 2013 assim: 
 
CMV 2013 = (Estoque médio 2013 / Estoque médio 2012) x CMV2012 
CMV 2013 = ($200.000,00 / $175.000,00) x $1.050.000,00 
CMV 2013 = $1.200.000,00 
 
Receita 2013 = CMV 2013 x Markup 
Receita 2013 = $1.200.000,00 x 1,80 = $2.160.000,00 
 
Agora, é só esboçar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): 
 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) R$ 
 Receita Bruta 2.160.000,00 
 (-) Tributos sobre vendas (20%) - 432.000,00 
 Receita líquida 1.728.000,00 
 (-) Custo mercadoria vendida (CMV) - 1.200.000,00 
 Lucro Bruto 528.000,00 
 
Gabarito Æ C 
 
5. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012-2) Uma sociedade estabeleceu 
os seguintes padrões para sua principal matéria prima e para a mão de obra 
direta: 
 Consumo Preço 
Matéria-prima 2kg por unidade R$4,00/kg 
Mão de obra 3 horas por unidade R$2,00/hora 
 
--- A produção do período foi de 5.000 unidades. 
--- Foram utilizados 12.000kg de matéria-prima e 15.500 horas de mão de obra 
direta. 
--- O custo de mão obra direta foi de R$29.450,00. 
--- No início do período não havia Estoque de matéria-prima. 
--- Durante o período, foram comprados 50.000kg de matéria-prima ao custo 
total de R$205.000,00. 
 
Considerando os dados e a apuração de custos, é CORRETO afirmar que, 
em relação à quantidade: 
 
A) a variação da Matéria Prima é R$1.200,00 negativa e a variação da Mão de 
obra é R$1.550,00 positiva. 
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B) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 negativa e a variação da Mão de 
obra é R$1.000,00 negativa. 
 
C) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 positiva e a variação da Mão de 
obra é R$1.000,00 positiva. 
 
D) a variação da Matéria Prima é R$9.200,00 negativa e a variação da Mão de 
obra é R$550,00 positiva. 
 
Comentário: 
 
Matéria Prima: 
Quantidade Real = 12.000 kg / 5.000 unidades = 2,4 kgs. 
Preço Real = R$ 205.000,00 / 50.000 kgs = R$ 4,10 
 
Mão de Obra: 
Quantidade Real = 15.500 horas / 5.000 unidades= R$ 3,10 
Preço = $29.450,00 / 15.500 horas = $1,90 
 
Comparação Real x Padrão: 
 
Matéria Prima MP REAL MP Padrão Diferença 
Quantidade 2,4 2,0 0,4 
Preço R$ 4,10 R$ 4,00 R$ 0,10 
Total MP R$ 9,84 R$ 8,00 R$ 1,84 
Mão de Obra Mão de obra real Mão de obra padrão Diferença 
Quantidade 3,1 3,0 0,1 
Preço R$ 1,90 R$ 2,00 - R$ 0,10 
Total MO R$ 5,89 R$ 6,00 - R$ 0,11 
TOTAL MP + MO R$ 15,73 R$ 14,00 R$ 1,73 
 
Variação da quantidade de Matéria prima: 
 0,4 x $4,00 = $1,60 x 5.000 unidades = $ 8.000,00 desfavorável (o custo real 
foi maior que o custo padrão). 
 
Variação da quantidade de Mão de Obra: 
0,1 x $ 2,00 = $ 0,20 x 5000 unidades = $ 1.000,00 desfavorável (o custo real 
foi maior que o custo padrão). 
 
$�TXHVWmR�PHQFLRQD�³YDULDomR�QHJDWLYD´��(QWHQGD�FRPR�GHVIDYRUiYHO� 
 
Gabarito Æ B 
 
6. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012-1) Uma empresa industrial 
estabeleceu os seguintes padrões de custos diretos por unidade: 
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QUANTIDADE PREÇO 
Matéria-Prima 0,5 kg R$4,00 por kg 
Mão de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora 
 
Em determinado período, foram produzidos 10.000 produtos, com os seguintes 
custos reais: 
 
QUANTIDADE PREÇO 
Matéria Prima 6.500 kg R$4,20 por kg 
Mão de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora 
 
Em relação aos custos apurados no período e variações do custo real em 
comparação ao custo padrão, assinale a opção INCORRETA. 
 
A) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável. 
 
B) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no 
preço. 
 
C) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de 
matéria prima e R$2,50 de custo com mão de obra. 
 
D) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às 
variações no custo da matéria-prima e no custo da mão de obra. 
 
Comentário: 
 
Vamos calcular inicialmente a quantidade e o preço reais para a matéria prima 
e a mão de obra. Atenção especial com a mão de obra, o tempo está em 
minutos e o valor em horas. 
 
Matéria prima: 
Quantidade 6.500 kg / 10.000 unidades = 0,65 kg por unidade 
Preço: R$ 4,20 por kg. 
 
Mão de obra: 
Quantidade 2.500 h. / 10.000 unidades = 0,25 h x 60 min = 15 min 
Preço: R$ 12,00 por hora. 
 
Agora, comparar: 
Matéria Prima MP REAL MP Padrão Diferença 
Quantidade 0,65 0,5 0,15 
Preço R$ 4,20 R$ 4,00 R$ 0,20 
Total A R$ 2,73 R$ 2,00 R$ 0,73 
Mão de Obra Mão de obra real Mão de obra padrão Diferença 
Quantidade 15 min 15 min zero 
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==36bd2==
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Preço $ 12 por hora $ 10 por hora 2 
Total B R$ 3,00 R$ 2,50 R$ 0,50 
TOTAL A + B R$ 5,73 R$ 4,50 R$ 1,23 
 
Finalmente, vamos analisar as alternativas: 
 
A) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável. 
ERRADO. A variação no custo da matéria prima foi de R$ 0,73, mas foi 
desfavorável, pois o custo real foi maior que o custo padrão. 
 
B) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no 
preço. 
CERTO. Pois não houve variação na quantidade de mão de obra unitária. 
 
C) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de 
matéria prima e R$2,50 de custo com mão de obra. 
CERTO. Confira na tabela acima os números mencionados, que destacamos em 
negrito. 
 
D) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às 
variações no custo da matéria-prima e no custo da mão de obra. 
CERTO. Confira na tabela acima os números mencionados, que destacamos em 
negrito. 
 
Gabarito Æ A 
 
7. (FUNDATEC/Prefeitura de Viamão-RS/Contador/2012) Determinada 
empresa utiliza o Custeio por Absorção para a apuração dos seus custos 
industriais e, no período analisado, apresentou a seguinte situação: 
 
Custos Padrão Unitário Custo Real Unitário 
Materiais Diretos R$ 220 Materiais Diretos R$ 240 
Mão de Obra Direta R$ 100 Mão de Obra Direta R$ 110 
Custos Indiretos R$ 75 Custos Indiretos R$ 70 
 
A partir dessas informações, qual das afirmações abaixo está INCORRETA? 
 
A) A expectativa na projeção dos custos para o período subestimou o custo da 
mão de obra direta. 
 
B) Num mercado sem oscilação de preços, o custo com materiais diretos por 
unidade não irá variar, de acordo com o volume produzido. 
 
C) No estabelecimento do Custo-Padrão Unitário, os custos indiretos foram 
superestimados. 
 
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D) O Custo-Real Unitário variou favoravelmente em relação ao Custo-Padrão 
Unitário. 
 
E) O Custo-Real Unitário da mão de obra direta foi superior ao estimado no 
Custo-Padrão Unitário. 
 
Comentários: 
 
Vamos analisar as alternativas: 
A) A expectativa na projeção dos custos para o período subestimou o custo da 
mão de obra direta. 
CERTO. O custo da mão de obra projetado (custo padrão) foi de $100, e o 
custo real foi de $110. 
 
B) Num mercado sem oscilação de preços, o custo com materiais diretos por 
unidade não irá variar, de acordo com o volume produzido. 
CERTO. O custo variável unitário não se altera com o volume de produção. 
Vamos considerar, por exemplo, a produção de automóveis, com 5 pneus cada 
um (4 rodas + um estepe). Cada pneu custa 100 reais, portanto o custo 
variável unitário é de $500. Pois bem: quer a empresa fabrique 100, 1.000 ou 
5.000 automóveis, cada um continuará usando 5 pneus e terá custo variável 
unitário de $500. (considerando apenas o custo dos pneus, naturalmente). 
 
C) No estabelecimento do Custo-Padrão Unitário, os custos indiretos foram 
superestimados. 
CERTO. O custo padrão foi de 75 e o custo real de 70. 
 
D) O Custo-Real Unitário variou favoravelmente em relação ao Custo-Padrão 
Unitário. 
ERRADO. O custo Real unitário foi de 240+110+70 = 420 e o custo padrão 
unitário foi de 220+100+75 = 395. 
 
E) O Custo-Real Unitário da mão de obra direta foi superior ao estimado no 
Custo-Padrão Unitário. 
CERTO. O custo da mão de obra projetado (custo padrão) foi de $100, e o 
custo real foi de $110. 
 
Gabarito Æ D 
 
8. (FUNDATEC/Pref. De Charqueadas±RS/Contador/2011) Considere as 
afirmações a seguir: 
 
I. O Custo-Padrão Corrente representa o valor que a empresa fixa como meta 
para o próximo período para um determinado produto ou serviço, considerando 
as deficiências existentes. 
 
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II. O Custo-Padrão Ideal representa uma meta da empresa a longo prazo, e não 
a fixada para o próximo período ou para determinado mês. 
 
III. O Custo-Padrão Ideal é extremamente abrangente, sendo uma ferramenta 
para utilização constante. 
 
IV. O Custo-Padrão Corrente representa o custo que deveria ser na realidade, 
enquanto o Custo Estimado representa o que deverá ser. 
 
Considerando a nomenclatura e a classificação dos custos, quais estão corretas? 
 
A) Apenas I, II e III. 
B) Apenas I, II e IV. 
C) Apenas I, III e IV. 
D) Apenas II, III e IV. 
E) I, II, III e IV. 
 
Comentários: 
 
Vejamos as definições: 
 
Custo Padrão

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