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Prof. Murilo Ribeiro Cardoso ALGUMAS DEFINIÇÕES: É o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos humanos e materiais de uma organização, no sentido de minimizar os efeitos dos riscos sobre essa organização ao mínimo possível.” É um conjunto de técnicas que visa reduzir ao mínimo os efeitos das perdas acidentais, enfocando o tratamento aos riscos que possam causar danos pessoais, ao meio ambiente e à imagem da empresa.” É a cie ̂ncia, a arte e a funça ̃o que visa a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer atrave ́s da eliminac ̧ão ou reduc ̧ão de seus riscos, quer atrave ́s do financiamento dos riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável. É um fenômeno de natureza multifacetada, resultantante de interações complexas entre fatores físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais. Causa dos acidentes -> abordagem holística. Não há uma causa única para a ocorrência. Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição(ões) com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposições. Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão ou doença, ou uma combinação destas; O risco é gerado pela intersecção dessas duas áreas, de pessoa e objeto. Não havendo intersecção entre as áreas perigosas de pessoa e objeto, não haverá risco para a pessoa. Fonte: Skiba Prejuízo sofrido por uma organização sem garantia de ressarcimento por seguro ou outros meios; É a gravidade da perda humana, material, ambiental ou financeira que pode resultar, caso o controle sobre o risco seja perdido. Ex: operário paraplégico devido queda de altura PERDA Rompimento da relação possuidor- objeto DANO Alteração no objeto Exemplo: Quando um carro é furtado, o proprietário tem perda, mesmo que o carro não sofra danos; Obs: A perda é REPARÁVEL quando o bem é restaurável, substituível ou indenizável, com total satisfação; A perda é IRREPARÁVEL quando o bem não pode ser reustaurado ou é insubstituível; Prejuízo sofrido por uma organização com garantia de ressarcimento por seguro ou outros meios; F U N Ç Õ E S V IT A IS D E U M A O R G A N IZ A Ç Ã O PRODUTIVIDADE QUALIDADE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS FUNÇÃO SEGURANÇA CONTROLAR RISCOS Controlar Frequência Controlar Consequência CONTROLAR EMERGÊNCIAS É um conjunto de ações que têm por finalidade reduzir a frequência e a intensidade da manifestação de perigo. A Função Segurança pode ser desdobrada em duas funções auxiliares: Controlar Riscos e Controlar Emergência; A Função Controle de Riscos tem por objetivo manter os riscos abaixo de valores tolerados. De certa forma ela abrange a Função Controle de Emergência, pois quando projetamos um sistema de controle de emerge ̂ncias também estamos controlando riscos; A Função Controle de Emerge ̂ncia só é efetivamente exercida quando os fatores latentes começam a se manifestar como fatos reais; O sistema de Gestão de Riscos e ́ o conjunto de instrumento que a organizac ̧ão utiliza para planejar, operar e controlar suas atividades no exercício da Função Controle de Riscos; É o risco associado às atividades da organização na ausência da função segurança. O balanço de forças entre a função segurança e o risco bruto resulta o risco líquido. O risco líquido produz danos e perdas ao longo do tempo. Ele jamais é eliminado completamente. Risco resultante em função de não se conseguir eliminar o risco líquido completamente; Quanto menor o risco residual almejado, maior o custo para atingi-lo; Por isso a organização deve estabelecer o risco tolerado. RESULTA DA INTERAÇÃO DE DOIS CONJUNTOS DE FORÇAS OPOSTAS: ATUAM NO SENTIDO DE PRODUZIR O DANO ATUA PARA EVITAR O DANO FA T O R E S D E R IS C O S F U N Ç Ã O S E G U R A N Ç A
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