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17/05/2019 1 Curso de Bacharel em Engenharia Física Experimental II CCE0848 D.Sc. Rosemberg G. da Cruz 1º Semestre/2019 Unidade 5 – Introdução termodinâmica 5.1 Conceito de Temperatura 5.2 Lei zero da Termodinâmica 5.3 Termômetros e escalas de Temperatura 5.4 Dilatação Térmica �O valor da temperatura está associado ao nível e agitação das partículas do material; �Essas partículas estão dispostas em um arranjo espacial característico; �Dependendo deste nível de agitação as partículas permanecem mais próximas ou mais afastadas caracterizando estados físicos distintos; �Grandeza fundamental, medida em Kelvin (K) no SI, cujo limite inferior é 0K (zero absoluto) nesta escala. 5.1. Conceito de temperatura Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz 17/05/2019 2 � Exemplos 1: A água presente no polo norte; � Exemplos 2: A água presente numa caldeira; 5.1. Conceito de temperatura Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz � Dois corpos em contato físico estão em equilíbrio térmico quando o fluxo líquido de energia entre eles é nulo; �Quando isso acontece, a temperatura dos dois corpos é a mesma; �O equilíbrio térmico é uma tendência natural ou espontânea; 5.2 Equilíbrio térmico/Lei zero da Termodinâmica Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz QA = -QB 17/05/2019 3 � Se os corpos A e B estiverem separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo C, então A e B estão em equilíbrio térmico entre si; �Esta lei (ou princípio) é que nos possibilita medir temperaturas com auxílio de um termômetro. �Quando queremos saber se dois corpos estão em equilíbrio térmico entre si podemos constatar isto verificando se ambos estão em equilíbrio térmico com um terceiro. �Este terceiro corpo pode ser, então, o termômetro. 5.2 Equilíbrio térmico/Lei zero da Termodinâmica Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz QA + QB +QC =0 � Termômetros são instrumentos utilizados para medir a temperatura dos corpos. � Para se construir um termômetro necessita-se de uma substância e de uma grandeza física (pressão,volume, resistência elétrica,...), que varie com a temperatura. � À substância utilizada na construção de um termômetro dá-se o nome de substância termométrica e à grandeza física dessa substância, que varia com a temperatura, grandeza termométrica; 5.3 Termômetros e escalas de Temperatura Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz 17/05/2019 4 � Termômetro é dividido em bulbo, capilar, câmara de contração, haste e câmara de expansão; � Bulbo - Reservatório que armazena o líquido termométrico, devendo estar totalmente cheio à temperatura ambiente, sem conter qualquer bolha de gás. � Haste - Constitui o corpo principal do termômetro e envolve o capilar; � Câmara de Contração - É formada por um alargamento do capilar entre o bulbo e o início da escala. Serve para prevenir que o líquido termométrico rotineiramente contraia inteiramente para dentro do bulbo, podendo gerar bolhas de ar na coluna do líquido termométrico dento do capilar; 5.1- Termômetros e escalas de Temperatura Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz � Câmara de Expansão - Alargamento do furo capilar após a escala (no topo do termômetro), que serve para evitar a deformação ou a quebra por explosão do termômetro em decorrência de sobre-pressão, caso ocorra um aquecimento acima da faixa do termômetro; � Escala Principal: Escala com graduação em unidades de temperatura, cobrindo a faixa de temperatura em que o termômetro opera; � Os principais líquidos utilizados são: � Tolueno (-80 à 100°C), � Mercúrio (-35 à 550°C), � Álcool (-100 a 70°C), e outros. 5.1- Termômetros e escalas de Temperatura Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz 17/05/2019 5 � As principais escalas de temperatura são: � Escala termométrica Celsius (centígrada) � Nomeado em homenagem ao cientista sueco Anders Celsius (1701-1744), a escala se tornou o padrão internacional. � A escala é “centesimal”, isto é, dividida em 100 partes iguais, cada uma denominada grau centígrado ou grau Celsius (símbolo: ºC). � O valor 0 é convencionalmente atribuído à temperatura de fusão do gelo e o valor 100 à temperatura da água fervente, ambos à pressão atmosférica ao nível do mar. 5.1- Termômetros e escalas de Temperatura Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz � Escala termométrica Fahrenheit � Nomeado após o cientista Daniel Gabriel Fahrenheit (1686-1736). � Agora usado principalmente nos Estados Unidos e (mas não mais oficialmente) no Reino Unido. � A escala é dividida em 180 partes iguais, cada uma chamada grau Fahrenheit (símbolo: ºF). � O valor 32 é atribuído à temperatura do gelo e o valor 212 à temperatura da água fervente, ambas à pressão atmosférica ao nível do mar. 5.1- Termômetros e escalas de Temperatura Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz 17/05/2019 6 � Escala termométrica absoluta(Kelvin) � Desenvolvido pelo cientista britânico Lord Kelvin (1824-1907), um pioneiro da termodinâmica. � Zero graus Kelvin – também conhecido como “zero absoluto” – representa a temperatura mais baixa possível de acordo com a teoria termodinâmica. � É igual a -273,16 graus centígrados. 5.1- Termômetros e escalas de Temperatura Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz �A temperatura é quantificada nas escalas Celsius [ºC], Fahrenheit [ºF] e Kelvin se relacionam segundo a expressão: 5.1- Termômetros e escalas de Temperatura Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz 17/05/2019 7 � Dilatação térmica é o nome que se dá ao aumento do volume de um corpo ocasionado pelo aumento de sua temperatura, o que causa o aumento no grau de agitação de suas moléculas e, consequentemente, aumento na distância média entre as mesmas. � A dilatação ocorre de forma mais significativa nos gases, de forma intermediária nos líquidos e de forma menos explícita nos sólidos; � A dilatação é proporcional ao aumento de temperatura, mas não é a mesma para diferentes materiais, ou seja, mesmo para uma mesma variação de temperatura, a dilatação dos corpos não será a mesma para diferentes materiais, pois cada um tem um coeficiente de dilatação característico. 5.4 Dilatação Térmica Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz 5.4.1 Dilatação linear Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz Figura – Dilatação linear de uma barra metálica 17/05/2019 8 5.4.1 Dilatação linear Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz 5.4.1 Dilatação superficial Unidade 5 – Introdução a termodinâmica Profº. D.Sc. Rosemberg G. da Cruz 17/05/2019 9 Curso de Bacharel em Engenharia Física Experimental I CCE0847 D.Sc. Rosemberg Gomes da Cruz Obrigado pela atenção!
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