Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 TERMOMETRIA 1 - TEMPERATURA E CALOR A termodinâmica, também conhecida como termologia, estuda os fenômenos associados às modificações das variáveis de estado que uma substância pode sofrer através da propagação de uma energia denominada energia térmica. Descrita em quatros leis fundamentais: LEI ZERO, 1ª LEI, 2ª LEI, 3ª LEI. Lei Zero: Conceito de temperatura e equilíbrio térmico. 1ª Lei: Conservação da energia, conceito de calor e energia térmica (forma desordenada da energia). 2ª Lei: Conceito de entropia, direção espontânea de ocorrência dos fenômenos, irreversibilidade e “seta do tempo”. 3ª Lei: Relacionada ao “zero absoluto”. Analisando nível molecular observa-se que as partículas que estruturam uma substância ou corpo são dotadas de basicamente dois tipos de energia cujo somatório corresponde à energia interna da substância. Tais energias são a energia cinética e a energia potencial das partículas, a primeira está associada à agitação das moléculas e a segunda ao estado de agregação das mesmas. Pode-se concluir que a energia interna de um corpo corresponde ao somatório das energias cinética e potencial das moléculas que o compõe. Temperatura e calor A temperatura de um corpo corresponde à medida do nível de agitação térmica de suas moléculas, assim, um corpo quente apresenta moléculas mais agitadas e um corpo frio apresenta moléculas menos agitadas. É importante notar que moléculas mais agitadas tornam e energia térmica do corpo maior, porém, um corpo com maior energia não é necessariamente o corpo mais quente uma vez que o número de partículas também influencia na quantidade de energia interna. Quando dois corpos apresentam temperaturas diferentes significa que cada molécula do corpo mais quente apresenta energia maior que cada molécula do corpo mais frio pelo fato de apresentar maior agitação, mas se considerarmos o corpo como um todo é possível que o de menor temperatura apresente maior energia térmica. Colocando-se em contato térmico dois corpos A e B cujas temperaturas são diferentes observa-se um fluxo de energia dirigindo-se do corpo A para o corpo B, esse fluxo é chamado de CALOR. O calor, então, é definido como sendo energia térmica em trânsito. Ou, A energia que um corpo quente cede a outro frio sem que trabalho seja realizado. Na verdade, se dois corpos em contato térmico apresentam temperaturas diferentes observa-se uma troca de calor entre eles ocorrendo tanto de A para B quanto de B para A, porém, o corpo mais quente doa em maior quantidade em relação à quantidade que recebe e assim obtém-se um saldo apontado sempre do corpo quente para o corpo frio. Mediante as trocas de calor o corpo de maior temperatura tende a diminuí-la e o de menor a aumentá-la até que os corpos atinjam um estado de mesmo nível de agitação denominado de EQUILÍBRIO TÉRMICO. No equilíbrio térmico os corpos apresentam a mesma temperatura, mas não necessariamente a mesma energia interna. Enuncia-se, então, a LEI ZERO DA TERMODINÂMICA: “Se dois sistemas estão em equilíbrio térmico com um terceiro sistema então eles estão em equilíbrio entre si”. Por tanto, quando atingido o equilíbrio térmico o fluxo de calor cessa o que significa que os corpos trocam calor em iguais quantidades e o saldo da troca é nulo. EXEMPLO 1- Com o intuito de investigar o comportamento térmico da matéria, Dedé montou o experimento ilustrado na figura. Inicialmente, o sistema A de massa m, o sistema B de massa 2m e o sistema C de massa 3m, todos com temperaturas diferentes, foram dispostos como indicado na situação I. A montagem foi mantida nessas condições até que cessaram as trocas de calor entre A e C e entre B e C. A seguir, novas paredes foram dispostas entre os sistemas, como indicado na situação II. Podemos concluir que, nessa nova condição, a) houve um fluxo de calor de B para A, já que a massa de B é maior que a de A, e C tem a maior temperatura. b) houve um fluxo de calor de A para B, já que a massa de B é maior que a de A e C tem a menor temperatura. c) não houve fluxo de calor entre A e B, mas C tem maior temperatura. d) não houve fluxo de calor entre A e B e os três sistemas terão a mesma temperatura. 2- Mariazinha cismou que estava com febre. Ela utilizou, então, um termômetro clínico para fazer uma verificação. É correto dizer que o termômetro a) mede diretamente a temperatura de Mariazinha, desde que haja um fluxo de calor do termômetro para ela. b) mede diretamente a temperatura de Mariazinha, desde que haja um fluxo de calor dela para o termômetro. 2 TERMOMETRIA c) mede a temperatura do próprio termômetro, mas essa temperatura coincide com a de Mariazinha enquanto for mantido o fluxo de calor de Mariazinha para o termômetro. d) mede a temperatura do próprio termômetro, mas essa temperatura coincide com a de Mariazinha quando não houver mais fluxo de calor entre Mariazinha e o termômetro 3- Diariamente, Dona Leopoldina coloca uma lata de refrigerante, cuja temperatura é de 30 oC, numa caixa térmica contendo gelo e, após esperar algumas horas, bebe o refrigerante a uma temperatura de aproximadamente 5 oC. Nesse caso, é correto afirmar que a diminuição da temperatura do refrigerante se explica porque, no interior da caixa térmica, a lata de refrigerante a) cede calor para o gelo, e este cede calor para ela, porém numa quantidade menor que a recebida. b) recebe frio do gelo, para o qual cede calor, porém numa quantidade menor que o frio recebido. c) cede calor para o gelo, e este cede calor para ela, porém numa quantidade maior que a recebida. d) recebe frio do gelo, para o qual cede calor, porém numa quantidade maior que o frio recebido. MEDIÇÃO DE TEMPERATURA Por mais simples que pareça não temos condições de medir diretamente o nível de agitação térmica das moléculas de um corpo, é necessário utilizar uma grandeza que sofra variações baseadas em sua mudança de temperatura, tal grandeza é classificada como grandeza termométrica. O instrumento mais comumente utilizado é o termômetro e o termômetro mais utilizado é o de mercúrio uma vez que, dentro de um tubo capilar, a altura da coluna de substância varia com a temperatura. O mercúrio nessas circunstâncias é definido como sendo uma substância termométrica. Abaixo, alguns exemplos de instrumentos utilizados para medir a temperatura do corpo. a) Termômetro clínico e geral b. Termômetro de lâmina bimetálica: utiliza a junção de dois metais diferentes na forma de lâminas. Quando este sistema se aquece, um metal dilata mais do que o outro, de modo que a lâmina composta se encurva quando a temperatura varia. c. Termopar: liga bimetálica que, ao sofrer variação de temperatura, gera uma corrente elétrica que é proporcional à esta variação de temperatura. d. Termômetro de resistência: quando um material (fio fino, fio de carbono, cristal de germânio) sofre aumento de temperatura, sua resistência elétrica aumenta, e esta resistência é proporcional à temperatura. Como a resistência pode ser medida com grande precisão, os termômetros de resistência, em geral, são mais precisos do que os outros tipos de termômetro. e. Pirômetro óptico: consiste, essencialmente num telescópio, no qual monta-se um filtro de vidro vermelho e uma pequena lâmpada elétrica. Quando o pirômetro é dirigido para uma fornalha, observa-se através do telescópio, o filamento escuro da lâmpada contra o fundo brilhante da fornalha. O filamento é ligado a uma pilha e a um reostato (resistência variável). Girando-se o reostato, aumenta-se a corrente no filamento e, consequentemente, sua luminosidade, até que esta se iguale à do fundo. Com uma prévia calibração do instrumento, pode-se fazer comque a escala de amperímetro, no circuito, forneça a temperatura desconhecida. O instrumento não entra em contato com a fonte quente, de modo que o pirômetro óptico pode ser usado para medir temperaturas altas. CALIBRAÇÃO DE UM TERMÔMETRO Todo processo de construção de um termômetro começa com a escolha da substância termométrica, apropriada ao ambiente onde será utilizado tal termômetro, seguido dos passos para a calibração deste. Para calibrar o termômetro é necessário inseri-lo em dois ambientes com temperaturas conhecidas, ou no caso de uma nova escala atribuir valores de indicação para estes ambientes, por exemplo um recipiente contendo gelo em fusão (0 0C) e outro contendo água em ebulição (100 0C), e medir a altura da coluna da substância após o termômetro ter atingido o equilíbrio térmico em cada ambiente. Assim, ao inserir um termômetro em qualquer ambiente, basta esperar que o termômetro atinja o equilíbrio térmico, e sua coluna estabilize em certa altura, e comparar sua variação desde o ponto inicial até tal ponto com a variação entre os pontos de calibração. EXEMPLO 4- (Cesgranrio) Com o objetivo de recalibrar um velho termômetro com a escala totalmente apagada, um estudante o coloca em equilíbrio térmico, primeiro, com gelo fundente e, depois, com água em ebulição sob pressão atmosférica normal. 3 TERMOMETRIA Em cada caso, ele anota a altura atingida pela coluna de mercúrio: 10,0 cm e 30,0 cm, respectivamente, medida sempre a partir do centro do bulbo. A seguir, ele espera que o termômetro entre em equilíbrio térmico com o laboratório e verifica que, nesta situação, a altura da coluna de mercúrio é de 18,0 cm. Qual a temperatura do laboratório na escala Celsius deste termômetro? a) 20 °C b) 30 °C c) 40 °C d) 50 °C e) 60 °C ESCALAS TERMOMÉTRICAS As escalas termométricas são conjuntos de valores onde cada valor corresponde a um nível de agitação. Como as escalas são constituídas de valores numéricos arbitrários pode- se ter um mesmo estado térmico sendo representado por valores distintos em escalas diferentes. Os valores numéricos estabelecidos em uma escala termométrica têm como base dois estados térmicos conhecidos e predefinidos que são chamados de pontos fixos. Os pontos fixos fundamentais são o ponto de fusão (ponto de gelo) e o ponto de ebulição (ponto de vapor) da água, conhecidos como primeiro e segundo pontos fixos da termometria, respectivamente. Existem três escalas termométricas que são consideradas escalas usuais, são elas: Escala Celsius, Escala Fahrenheit e Escala Kelvin. Nessas escalas os pontos fixos são tais que: A escala Kelvin, unidade de temperatura no SI, é conhecida como escala absoluta, pois representa propriamente a energia de agitação das partículas, tendo como marco zero o “zero absoluto”, que corresponde ao estado em que todas as partículas do corpo estariam completamente paradas. O zero absoluto corresponde à temperatura de – 273,15 0C que para efeito de simplificação é utilizado como 273 0C. As escalas Celsius e Fahrenheit são conhecidas como escalas relativas, pois suas indicações de temperaturas são relativas às temperaturas de outros estados que não o zero absoluto. Conversão de Temperatura A relação de conversão entre as escalas termométrica pode ser determinada a partir de uma relação geométrica entre as escalas. EXEMPLO 5- (Eewb 2011) No interior de um freezer (congelador doméstico), a temperatura se mantém a – 20ºC. Quanto valeria a soma algébrica das indicações de dois termômetros graduados nas escalas Fahrenheit e Kelvin, após o equilíbrio térmico ser estabelecido, se ambos fossem colocados no interior desse congelador? a) - 361. b) - 225. e) 249 c) 225. d) 251. 6- Uma escala termométrica X foi comparada com a escala Celsius, obtendo-se o gráfico dado a seguir, que mostra a correspondência entre os valores das temperaturas nessas duas escalas. Determine: a) a equação de conversão entre as escalas X e Celsius; b) a indicação da escala X, quando tivermos 80 °C; c) a indicação da escala X para os estados térmicos correspondentes aos pontos fixos fundamentais. 4 TERMOMETRIA EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM 1. (Afa 2013) Dois termômetros idênticos, cuja substância termométrica é o álcool etílico, um deles graduado na escala Celsius e o outro graduado na escala Fahrenheit, estão sendo usados simultaneamente por um aluno para medir a temperatura de um mesmo sistema físico no laboratório de sua escola. Nessas condições, pode-se afirmar corretamente que a) os dois termômetros nunca registrarão valores numéricos iguais. b) a unidade de medida do termômetro graduado na escala Celsius é 1,8 vezes maior que a da escala Fahrenheit. c) a altura da coluna líquida será igual nos dois termômetros, porém com valores numéricos sempre diferentes. d) a altura da coluna líquida será diferente nos dois termômetros. 2. (G1 - cftmg 2012) Um termômetro de mercúrio apresenta no ponto de fusão da água uma coluna de 20 mm de altura e, no ponto de ebulição, 80 mm. A uma temperatura de 92 °F, a coluna de mercúrio desse termômetro, em mm, é igual a a) 30. b) 40. c) 50. d) 60. 3. (G1 - ifba 2012) O conjunto de valores numéricos que uma dada temperatura pode assumir em um termômetro constitui uma escala termométrica. Atualmente, a escala Celsius é a mais utilizada; nela, adotou-se os valores 0 para o ponto de fusão do gelo e 100 para o ponto de ebulição da água. Existem alguns países que usam a escala Fahrenheit, a qual adota 32 e 212 para os respectivos pontos de gelo e de vapor. Certo dia, um jornal europeu informou que, na cidade de Porto Seguro, o serviço de meteorologia anunciou, entre a temperatura máxima e a mínima, uma variação ∆F = 36 ºF. Esta variação de temperatura expressa na escala Celsius é: a) ∆C = 10 ºC. b) ∆C = 12 ºC. c) ∆C = 15 ºC. d) ∆C = 18 ºC. e) ∆C = 20 ºC. 4. (G1 - cps 2012) Em algumas cidades brasileiras encontramos, em vias de grande circulação, termômetros que indicam a temperatura local medida na escala Celsius. Por causa dos jogos da Copa, no Brasil, os termômetros deverão passar por modificações que permitam a informação da temperatura também na escala Fahrenheit, utilizada por alguns países. Portanto, após essa adaptação, um desses termômetros que indique, por exemplo, 25 ºC, também apontará a temperatura de Dado: Equação de conversão entre as escalas Celsius e Fahrenheit Celsius Fahrenheitt t 32 5 9 − = a) 44 °F. b) 58 °F. c) 64 °F. d) 77 °F. e) 86 °F. 5. (Pucpr 1999) Um cientista russo cria uma nova escala de temperatura e dá a ela nome de seu filho Yuri. Nesta escala, a temperatura de fusão do gelo vale -20 °Y e a temperatura de ebulição da água vale 120 °Y. Utilizando um termômetro graduado nesta escala para medir a temperatura corporal de seu filho, o cientista encontra o valor de 36 °Y. Pode-se afirmar: a) O garoto tem febre pois possui temperatura de 40 °C. b) O garoto tem hipotermia, pois possui temperatura de 32 °C. c) O garoto possui temperatura normal, de aproximadamente 36 °C. d) A temperatura de 36 °Y é impossível, pois é menor do que o zero absoluto. e) A medida está errada, pois a temperatura de 36° Y seria correspondente a 90 °C. 6. (G1 - ifce 2011) Um estudante de Física resolveu criar uma nova escala termométrica que se chamou Escala NOVA ou, simplesmente, Escala N. Para isso, o estudante usou os pontos fixos de referência da água: o ponto de fusão do gelo (0° C), correspondendo ao mínimo (25° N) e o ponto de ebulição da água (100° C), correspondendoao máximo (175° N) de sua escala, que era dividida em cem partes iguais. Dessa forma, uma temperatura de 55°, na escala N, corresponde, na escala Celsius, a uma temperatura de a) 10° C b) 20° C. c) 25° C. d) 30° C. e) 35° C. 7. (Mackenzie 2010) Um termômetro graduado na escala Celsius (ºC) é colocado juntamente com dois outros, graduados nas escalas arbitrárias A (ºA) e B (ºB), em uma vasilha contendo gelo (água no estado sólido) em ponto de fusão, ao nível do mar. Em seguida, ainda ao nível do mar, os mesmos termômetros são colocados em uma outra vasilha, contendo água em ebulição, até atingirem o equilíbrio térmico. As medidas das temperaturas, em cada uma das experiências, estão indicadas nas figuras 1 e 2, respectivamente. 5 TERMOMETRIA Para uma outra situação, na qual o termômetro graduado na escala A indica 17º A, o termômetro graduado na escala B e o graduado na escala Celsius indicarão, respectivamente, a) 0ºB e 7ºC b) 0ºB e 10ºC c) 10ºB e 17ºC d) 10ºB e 27ºC e) 17ºB e 10ºC 8. (Pucpr 2010) Dona Maria do Desespero tem um filho chamado Pedrinho, que apresentava os sintomas característicos da gripe causada pelo vírus H1N1: tosse, dor de garganta, dor nas articulações e suspeita de febre. Para saber a temperatura corporal do filho, pegou seu termômetro digital, entretanto, a pilha do termômetro tinha se esgotado. Como segunda alternativa, resolveu utilizar o termômetro de mercúrio da vovó, porém, constatou que a escala do termômetro tinha se apagado com o tempo, sobrando apenas a temperatura mínima da escala 35 ºC e a temperatura máxima de 42 ºC. Lembrou-se, então, de suas aulas de Termometria do Ensino Médio. Primeiro ela mediu a distância entre as temperaturas mínima e máxima e observou h = 10 cm. Em seguida, colocou o termômetro embaixo do braço do filho, esperou o equilíbrio térmico e, com uma régua, mediu a altura da coluna de mercúrio a partir da temperatura de 35 ºC, ao que encontrou h = 5 cm. Com base no texto, assinale a alternativa CORRETA. a) Pedrinho estava com febre, pois sua temperatura era de 38,5 ºC. b) Pedrinho não estava com febre, pois sua temperatura era de 36,5 ºC. c) Uma variação de 0,7 ºC corresponde a um deslocamento de 0,1 cm na coluna de mercúrio. d) Se a altura da coluna de mercúrio fosse h = 2 cm a temperatura correspondente seria de 34 ºC. e) Não é possível estabelecer uma relação entre a altura da coluna de mercúrio com a escala termométrica. 9. (Ufpb 2010) Durante uma temporada de férias na casa de praia, em certa noite, o filho caçula começa a apresentar um quadro febril preocupante. A mãe, para saber, com exatidão, a temperatura dele, usa um velho termômetro de mercúrio, que não mais apresenta com nitidez os números referentes à escala de temperatura em graus Celsius. Para resolver esse problema e aferir com precisão a temperatura do filho, a mãe decide graduar novamente a escala do termômetro usando como pontos fixos as temperaturas do gelo e do vapor da água. Os valores que ela obtém são: 5 cm para o gelo e 25 cm para o vapor. Com essas aferições em mãos, a mãe coloca o termômetro no filho e observa que a coluna de mercúrio para de crescer quando atinge a marca de 13 cm. Com base nesse dado, a mãe conclui que a temperatura do filho é de: a) 40,0 ºC b) 39,5 ºC c) 39,0 ºC d) 38,5 ºC e) 38,0 ºC 10. (Pucsp 2010) No LHC (Grande Colisor de Hadrons), as partículas vão correr umas contra as outras em um túnel de 27 km de extensão, que tem algumas partes resfriadas a – 271 ,25°C. Os resultados oriundos dessas colisões, entretanto, vão seguir pelo mundo todo. A grade do LHC terá 60 mil computadores. O objetivo da construção do complexo franco-suíço, que custou US$ 10 bilhões e é administrado pelo Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear, na sigla em francês), é revolucionar a forma de se enxergar o Universo. A temperatura citada no texto, expressa nas escalas fahrenheit e kelvin, equivale, respectivamente, aos valores aproximados de: a) – 456 e 544 b) – 456 e 2 c) 520 e 544 d) 520 e 2 e)– 456 e – 2 11. (Ueg 2010) A contracepção é a prevenção deliberada da gravidez. Uma das formas usadas para impedir a gravidez é abster-se de relações sexuais apenas durante o período fértil do ciclo menstrual. Esse método é conhecido como método do timo ovulatório ou da “tabelinha”. O gráfico abaixo apresenta as variações em °C da temperatura corpórea em função dos dias do ciclo menstrual de uma mulher. Qual é a variação aproximada da temperatura corpórea, em graus centígrados no gráfico, que ocorre no período seguro e que corresponde ao menor risco de gravidez? a) 0,0 b) 0,3 c) 0,6 d) 1,1 12. (Mackenzie 1997) Relativamente à temperatura -300°C (trezentos graus Celsius negativos), pode-se afirmar que a mesma é: a) uma temperatura inatingível em quaisquer condições e em qualquer ponto do Universo. b) a temperatura de vaporização do hidrogênio sob pressão normal, pois, abaixo dela, este elemento se encontra no estado líquido. c) a temperatura mais baixa conseguida até hoje em laboratório. d) a temperatura média de inverno nas regiões mais frias da Terra. e) a menor temperatura que um corpo pode atingir quando o mesmo está sujeito a uma pressão de 273 atm. 13. (G1 - cftmg 2010) O gráfico abaixo mostra como estão relacionadas as escalas termométricas Celsius e Fahrenheit. 6 TERMOMETRIA No inverno, a temperatura, na cidade de Nova York, chega a atingir o valor de 10,4 ºF. Na escala Celsius, esse valor corresponde a a) – 12,0. b) – 13,6. c) – 38,9. d) – 42,0. 14. (Unesp 2010) Um termoscópio é um dispositivo experimental, como o mostrado na figura, capaz de indicar a temperatura a partir da variação da altura da coluna de um líquido que existe dentro dele. Um aluno verificou que, quando a temperatura na qual o termoscópio estava submetido era de 10 oC, ele indicava uma altura de 5 mm. Percebeu ainda que, quando a altura havia aumentado para 25 mm, a temperatura era de 15 oC. Quando a temperatura for de 20oC, a altura da coluna de líquido, em mm, será de a) 25. b) 30. c) 35. d) 40. e) 45. 15. (Unesp 2006) Um estudante desenvolve um termômetro para ser utilizado especificamente em seus trabalhos de laboratório. Sua ideia é medir a temperatura de um meio fazendo a leitura da resistência elétrica de um resistor, um fio de cobre, por exemplo, quando em equilíbrio térmico com esse meio. Assim, para calibrar esse termômetro na escala Celsius, ele toma como referências as temperaturas de fusão do gelo e de ebulição da água. Depois de várias medidas, ele obtém a curva apresentada na figura. A correspondência entre a temperatura T, em °C, e a resistência elétrica R, em ohms, é dada pela equação a) T = 100 ( 16) 6,6 R − b) T = 100 6,6 -16R c) T = 6,6 6,6 100 R − d) T = 100 ( 16) 16 R − e) T = 100 ( 6,6) 16 R − 16. (Mackenzie 2003) Os termômetros são instrumentos utilizados para efetuarmos medidas de temperaturas. Os mais comuns se baseiam na variação de volume sofrida por um líquido considerado ideal, contido num tubo de vidro cuja dilatação é desprezada. Num termômetro em que se utiliza mercúrio, vemos que a coluna desse líquido "sobe" cerca de 2,7 cm para um aquecimento de 3,6°C. Se a escala termométrica fosse a Fahrenheit, para um aquecimento de 3,6°F, a coluna de mercúrio "subiria": a) 11,8 cm b) 3,6 cm c) 2,7 cm d) 1,8 cm e) 1,5 cm 17. A Lei Zero da Termodinâmica estabelece que: “Dois sistemas que estejam em equilíbrio térmico com um terceiro estarão em equilíbrio térmico um com o outro”. É correto dizer que a) a Lei Zeroda Termodinâmica é uma consequência do Princípio de Conservação da Energia. b) dois sistemas estão em equilíbrio térmico um com o outro se, e somente se, tiverem a mesma temperatura e a mesma pressão. c) se dois sistemas estiverem em equilíbrio térmico um com o outro, não haverá transferência líquida de energia na forma de calor entre eles. d) se dois sistemas estiverem em equilíbrio térmico um com o outro, não pode haver transferência líquida de energia de um para o outro nem na forma de calor, nem na forma de trabalho. e) a Lei Zero da Termodinâmica é uma consequência da 2a Lei da Termodinâmica. 18. (Puccamp 1999) Um termoscópio é um aparelho que indica variações numa propriedade que é função da temperatura. Por exemplo, a resistência elétrica de um fio aumenta com o aumento da temperatura. Dois corpos, A e B, são colocados num recipiente de paredes adiabáticas, separados por outra parede isolante. Um termoscópio de resistência elétrica é colocado em contato com o corpo A. Após estabilização, a leitura do termoscópio é 40,0. Colocado, a seguir, em contato com o corpo B, o mostrador do termoscópio indica também 40,0. Retirando a parede divisória e colocando o termoscópio em contato com A e B, a sua indicação deverá ser a) 10,0 b) 20,0 c) 40,0 d) 80,0 e) 160 19. (Ufpel 2005) É comum, no painel de informações das cabines dos aviões, estar registrada a temperatura externa de duas maneiras: em graus Celsius e em Fahrenheit. Assinale a alternativa com o gráfico que representa corretamente as temperaturas registradas para o ar, no painel do avião, quando ele se desloca do solo ao topo das nuvens. 7 TERMOMETRIA 20. (Mackenzie 1996) Um pesquisador verifica que uma certa temperatura obtida na escala Kelvin é igual ao correspondente valor na escala Fahrenheit acrescido de 145 unidades. Esta temperatura na escala Celsius é: a) 55 °C. b) 60 °C. c) 100 °C. d) 120 °C. e) 248 °C. 21. (Fatec 2000) Construiu-se um alarme de temperatura baseado em uma coluna de mercúrio e em um sensor de passagem, como sugere a figura a seguir. A altura do sensor óptico (par laser/detetor) em relação ao nível, H, pode ser regulada de modo que, à temperatura desejada, o mercúrio, subindo pela coluna, impeça a chegada de luz ao detetor, disparando o alarme. Calibrou-se o termômetro usando os pontos principais da água e um termômetro auxiliar, graduado na escala centígrada, de modo que a 0°C a altura da coluna de mercúrio é igual a 8cm, enquanto a 100°C a altura é de 28cm. A temperatura do ambiente monitorado não deve exceder 60°C. O sensor óptico (par laser/detetor) deve, portanto, estar a uma altura de a) H = 20cm b) H = 10cm c) H = 12cm d) H = 6cm e) H = 4cm
Compartilhar