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Trabalho de Biofísica - Word

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................5
1 UNIDADE 1 – ENERGIA E MATÉRIA........................................................................5
Conceito de energia e matéria....................................................................................5
 Composição fundamental do universo e suas interações.........................................6
 Magnetismo humano extra físico ou sutil e suas implicações na fisioterapia..........7
Kirliangrafia, Aurímetro e Máquina de Mil-homens.................................................8
Átomos, íons, moléculas e biomoléculas.................................................................12
2 UNIDADE 2 – TERMODINÂMICA E INFRAVERMELHO....................................13
2.1 Calor e Temperatura....................................................................................................13
2.2 Primeira Lei da Termodinâmica e a aplicação na fisioterapia....................................14
2.3 Transferência primária de calor (condução, convecção e irradiação).........................15 
2.4 Conversão de energia térmica......................................................................................17
2.5 Entropia........................................................................................................................20
2.6 Ação terapêutica do calor (local e geral.......................................................................21
2.7 Uso terapêutico do calor e do frio................................................................................23
2.8 Faixa terapêutica do calor e do frio.......................................................................................24
2.9 Biofísica do infravermelho...........................................................................................25
2.9.1. Radiação ionizante e não-ionizante..........................................................................26
2.9.2 Infravermelho do espectro de ondas eletromagnéticas......................................................27
2.9.3 Zero grau Kelvin e infravermelho.......................................................................................28
2.9.4 Ações do infravermelho no organismo...............................................................................29
2.9.5 Ações do ultravioleta no organismo....................................................................................29
2.9.6 Noções básicas de biofísica da visão....................................................................................30
UNIDADE 3 – ONDAS E ULTRASSOM...................................................................................34
3.1 Ondas conceito físico................................................................................................................34
3.1.1 Ondas mecânicas e eletromagnéticas....................................................................................35
3.1.2 Ondas transversais, ondas longitudinais e ondas estacionarias............................................35
3.2 Amplitude da onda....................................................................................................................36
3.2.1 Período de onda......................................................................................................................36
3.2.2 Comprimento de onda............................................................................................................36
3.2.3 Frequência de onda................................................................................................................36
3.3 Biofísica do ultrassom..............................................................................................................36
3.4 Propagação do som nos meios elásticos .................................................................................37
3.4.1 Geração e transmissão de som..............................................................................................37
3.5 Faixa auditiva humana..............................................................................................................38
3.5.1 Noções básicas de biofísica da audição.................................................................................38
3.6 Frequência do ultrassom terapêutico e níveis de profundidade da ação terapêutica..............42
3.7 Coeficiente de absorção do ultrassom terapêutico pelos tecidos do corpo humano...............43
3.8 Propriedades físicas do ultrassom terapêutico: refração, difração, atenuação, reflexão e efeito piezoelétrico......................................................................................................................................43
UNIDADE 4 – LASER....................................................................................................................44
4.1 Histórico: Laser...........................................................................................................................44.
4.2 Tipos de Laser (Mid-laser, soft-laser e power-laser) ................................................................46
4.3 Laser gasoso e Laser semi condutor (He/Ne e As/Ga) .............................................................46
4.4 Monocromaticidade, coerência (temporal e espacial) e colimação do Laser...........................47
4.5 Ação da radiação Laser sobre os tecidos vivos (absorção, refração, reflexão e transmissão).........................................................................................................................................48
UNIDADE 5 – FÍSICA E BIOFÍSICA DAS CORRENTES ELÉTRICAS...................................48
5.1- Corrente elétrica: definição...........................................................................................................48
5.1.1 Corrente contínua e corrente alternada.......................................................................................49
5.1.2 Correntes de baixa frequência e corrente de alta frequência.....................................................49
5.2. Condução elétrica nos tecidos do corpo humano e resistência elétrica da pele.........................50
5.3. Principais alterações teciduais e metabólicas promovidas pelas correntes elétricas terapêuticas............................................................................................................................................51
UNIDADE 6 – BIOFÍSICA DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA E DO SANGUE.......................54
 
6.1 Fluxo laminar e fluxo turbilhonar...................................................................................................54
6.2 Lei de Laplace (pressão x tensão)....................................................................................................54
6.3 Principais alterações vasculares e alterações de fluxo....................................................................55
6.4 Líquido Newtoniano X Líquido não newtoniano...........................................................................58
6.5 Atrito X Viscosidade.........................................................................................................................59
CONCLUSÃO..............................................................................................................................59
INTRODUÇÃO
Chamamos de biofísica a ciência interdisciplinar que faz uso das teorias da física, assim como seus métodos, para resolver as questões da biologia. É uma forma de enxergar o ser vivo que ocupa lugar no espaço e transforma energia e, portanto, consequentemente, existe em um meio que interage com ele. Essa ferramenta amplia de forma significativa a visão da ciência como um leque de explicações em torno do funcionamentodos seres vivos associando duas áreas que parecem ser distintas. A fundamentação dos vários fenômenos biológicos é feita por meio de aspectos elétricos, gravitacionais, magnéticos e até mesmo nucleares, de forma que a física é bastante útil para este fim. A ciência não orbita suas disciplinas de forma diferente, mas sim como um conjunto interdisciplinar: física, química e biologia, por exemplo, trabalham unidas para o bem de áreas como a medicina, biomedicina, educação física e fisioterapia, por exemplo. A área de atuação, portanto, é bastante ampla, de forma que o estudante pode analisar e compreender diversos fenômenos que são parte do corpo humano e também fazem parte dos ciclos vitais. Apesar de parecer estranho pensar em fenômenos como a eletricidade, a mecânica e o eletromagnetismo, por exemplo, fazendo parte do nosso corpo, eles estão presentes na composição de diversos fenômenos biológicos.
A biomecânica também é algo que auxilia bastante a biologia, pois visa estudar e tratar aspectos cinemáticos do movimento humano, ajudando a lidar com a movimentação das pessoas. Na física, por exemplo, estudamos a óptica, que abrange o funcionamento do olho no foco dos objetos, assim como na produção das imagens nítidas, e até mesmo os casos de anomalias, quando existirem. Existe também o estudo da acústica, que trabalha com a propagação sonora em meios elásticos e a sua recepção, não apenas por humanos, mas também por animais. Foi justamente isso que possibilitou o desenvolvimento de soluções para o problema. Com esses exemplos, podemos entender melhor a importância da biofísica para nós: com isso podemos entender os problemas e descobrir formas de resolver com a ajuda de acessórios, como os óculos e lentes, no caso da visão, e aparelhos de audição, no caso de alguma deficiência auditiva.
UNIDADE 1 – ENERGIA E MATÉRIA
1.1 Conceito de energia e matéria
Energia
A energia é a capacidade de causar a mudança ou fazer o trabalho. O calor que nos aquece, a luz do Sol, de outras estrelas ou das lâmpadas, são formas de energia. Todas as substâncias que formam os materiais que encontramos na Terra, na Lua, nos outros planetas, nos seres vivos, nos alimentos, nos objetos, são formas diferentes de matéria. Todos os seres vivos são feitos de matéria e precisam de energia para que seu organismo funcione, seja ele uma planta, uma bactéria ou um ser humano. Em nossas atividades cotidianas precisamos de vários tipos de matéria e energia. Para nossa sobrevivência precisamos dos alimentos, para que estes nos forneçam energia para nossas funções vitais. Para o mais leve movimento que realizamos como um piscar de olhos, precisamos de energia. Além dos alimentos, precisamos de materiais para produzir todos os objetos, utensílios, ferramentas que utilizamos: como um abridor de latas, uma mesa, um copo, uma máquina de lavar roupa, um fogão a gás, um computador, um caminhão. Para que qualquer instrumento, máquina ou ferramenta funcione precisamos de algum tipo de energia, por exemplo, para que um computador funcione precisamos de energia elétrica, para o funcionamento de um abridor de latas precisamos da energia dos nossos músculos. Além de massa e volume existem outras características comuns a toda matéria e são denominadas propriedades gerais. Quando um ônibus arranca a partir do repouso, os passageiros tendem a deslocar-se para trás, resistindo ao movimento. Por outro lado, quando o ônibus já em movimento freia, os passageiros deslocam-se para frente, tendendo a permanecer com a velocidade que possuíam, isto é devido a uma outra característica da matéria, a inércia.
Matéria – Definição
A matéria não tem uma definição universal, nem é um conceito fundamental na física hoje. A matéria também é usada livremente como um termo geral para a substância que compõe todos os objetos físicos observáveis. Todos os objetos da vida cotidiana que podemos tocar ou espremer são compostas de átomos. Esta matéria atômica por sua vez é composta de interação de partículas geralmente subatômicas um núcleo de prótons e nêutrons, e uma nuvem de elétrons em órbita. Normalmente, a ciência considera estas partículas compostas importantes, porque eles têm tanto a massa e volume. Em contraste, partículas sem massa, como fótons, não são considerados matéria, porque eles não têm massa e nem volume.
 1.2 Composição fundamental do universo e suas interações
O universo pode ser totalmente compreendido através de sua composição fundamental, que é formada por quatro elementos:
Matéria;
Energia;
Espaço;
Tempo.
Matéria
É representada pelos objetos, corpos, alimentos. É qualquer coisa que possui massa, ocupa lugar no espaço (física) e está sujeita a inércia.
Energia
É representada pelo resultado do movimento dos corpos, ou armazenamento destes. Calor, luz, som, pelo trabalho físico. É uma das duas grandezas físicas necessárias à correta descrição do inter-relacionamento (sempre mútuo) entre dois entes ou sistemas físicos.
Espaço
É representado pela distância entre os corpos, ou de seus elementos interiores.
Tempo
É representado pela sucessão do dia e noite, pela espera dos acontecimentos e pela duração da vida.
A ciência consegue, através da combinação destes quatro elementos, a representação gráfica do resultado de todo o trabalho exercido pela natureza. Basta que para isso se utilize das nomenclaturas:
Matéria ou massa = M.
Energia = E.
Tempo = T.
Espaço = L.
O espaço pode ser ainda representado por três dimensões:
 ± Distância = L.
 ± Área = L² ( L ao quadrado).
 ± Volume = L³(L ao cubo)
‡E representar:
 ± Velocidade => V = L/T.
 ± Aceleração => A = V/T.
 ± Densidade => M = ML³(M x L ao cubo)
 ± Força => F = M.A.
 ± Trabalho => Tr= F.L.
 ± Potência => P = Tr/T.
E assim sucessivamente.
1.3 Magnetismo humano extra físico ou sutil e suas implicações na fisioterapia
Entre a magnetosfera e os campos magnéticos de nossos corpos, existe um equilíbrio constante de energia, o que nos mantem vivos e sincronizados, permitindo-nos mudar segundo as circunstancias do cosmos. Quando a Terra tem uma alteração no seu campo magnético, o humano pode sofrer suas consequências. Já em 1976, o Dr. Kioyichi Nakagawa, diretor do Hospital Izusa de Tóquio, nos fala da “Síndrome de Deficiência Magnética”, cujos sintomas estão a forte dor de cabeça, uma sensação geral de debilidade, e dores no pescoço, peito, ombros e costas, quando a Terra debilita sua magnetosfera. Uma das pedras mais utilizadas pelos terapeutas para harmonizar o campo magnético do corpo, é a magnetita. As terapias bio-magnéticas que tem em todo o mundo, não parecem ter a aprovação dos científicos. Se podem encontrar vários artículos e incluso comunicados oficiais como um da Oxford University em que expressa a situação de que nos arquivos de Medline (onde se publicam os artículos estritamente científicos) não existe informação oficialmente aprovada sobre que as terapias de bio-magnetismo tenham aplicações terapêuticas reais. Mas muitos investigadores do campo magnético humano prova a influencia que sofre quando estamos próximos a antenas de telefonia celular e dos aparelhos eletrônicos que estão sempre ligados na tomada de eletricidade.
1.4 Kirliangrafia, Aurímetro e Máquina de Mil-homens. 
A fotografia kirliana (ou também conhecida como kirlingrafia) é o método de fotograma acidentalmente descoberto em 1939 por Semyon Kirlian, concluindo que se um objeto é colocado sobre uma placa fotográfica conectada a certa voltagem, uma imagem é projetada na placa. Esse resultado fez com que as pessoas cressem que a metodologia kirliana fotografasse a alma, a aura das pessoas etc. O trabalho de Kirlian em diante envolveu várias técnicas do fenômeno de eletrofotografia. Na física, este processo foi explorado similarmente pela xerografia por volta de 1777, pelo cientista alemão Georg Christoph Lichtenberg. Estudos mais tardios incluem Nikola Tesla e muitos outros, que exploraram o efeito eletrográfico nos séculos 19 e 20. Em 1939, a técnica viria a ser conhecida, na UniãoSoviética, sob a denominação de “efeito Kirlian”. O método consiste em fotografar um objeto com uma chapa fotográfica, submetida a campos elétricos de alta-voltagem e alta-frequência, porém baixa intensidade de corrente. O resultado é o aparecimento de uma aura, ou melhor, uma espécie de halo luminoso em torno dos objetos, seja ele qual for independente de ser orgânico ou inorgânico – o que quebra a alegação de que a fotografia mostraria a aura dos seres. A história da kirliangrafia diz que o efeito foi redescoberto acidentalmente, não sendo resultado de nenhum tipo de pesquisa sistemática desenvolvida por Kirlian, que nem cientista era, e sim eletricista, porém, vários experimentos estavam sendo realizados na época, muitos dos quais eram pesquisas sobre as influências dos campos elétricos e eletromagnéticos nos seres humanos e suas possíveis aplicabilidades práticas.
No Brasil, a Embraer desde 1990 usa a kirliangrafia utilizada de forma a identificar “fadigas” bem como “rupturas”, “fraturas” ou ainda “bolhas” dentro do metal que tem aplicações em diversas. Por aqui, centenas de clínicas, institutos e hospitais se utilizam da foto kirliana para acompanhar o estado de saúde de seus pacientes. Desde que o assunto surgiu na antiga União Soviética, foram realizadas muitas pesquisas e ainda hoje não há evidências conclusivas de que o que é registrado nas fotos tenha alguma utilidade na avaliação do estado emocional e de saúde, ou no diagnóstico de doenças. No entanto, a utilização da fotografia kirliana foi aprovada em 1999 pelo Ministério da Saúde da Federação Russa para uso como ferramenta auxiliar de diagnóstico médico. Existem atualmente diversas publicações científicas internacionais sobre o assunto, inclusive sobre diagnóstico de doenças, como o câncer.	No procedimento para obter uma foto, o objeto, como por exemplo uma folha ou a parte do corpo de uma pessoa (geralmente os dedos), é colocado próximo à emulsão fotográfica, em uma chapa isolante com um eletrodo metálico por baixo, o qual está ligado ao aparelho de fotografia kirliana que gera uma corrente elétrica pulsante de alta frequência, baixa corrente e alta tensão (normalmente de cinco até vinte mil volts). Na foto obtida por este processo, aparece uma luminescência felpuda ao redor dos contornos dos objetos fotografados, resultantes da ionização dos gases que ali se encontram, onde fótons são produzidos e ali ficam registrados. Fotografias kirlianas registram a passagem de correntes pela resistência elétrica da superfície dos materiais, biológicos ou não, por intermédio de uma chapa metálica eletrificada colocada em oposição. Muito se especula sobre o que é registrado nas fotos. Numa visão mística, alguns entusiastas religiosos alegam que as imagens do halo registrado nas fotos, correspondem à aura, ainda que esse registro também ocorra com objetos, ferramentas ou pedras. De fato o que se registra nas imagens eletrografadas é apenas a resistência ou permeância elétrica do objeto em estudo. Céticos afirmam que grande parte dos halos são gerados pela umidade que ocorre naturalmente em todos os seres vivos, que se tornam ionizada devido aos campos elétricos de alta-tensão e alta-frequência utilizados nessa técnica e captados pela emulsão fotográfica. A hipótese de o fenômeno registrado ser realmente a aura dos objetos fotografados é atualmente desacreditada em praticamente todos os meios, salvo em alguns círculos místicos que ignoram as evidências contra tal explicação. O maior argumento a favor da explicação aceita pela comunidade científica (e consequentemente contra a explicação mística para o fenômeno) é o fato de que a suposta aura não aparece se a fotografia for realizada no vácuo. Como a suposta aura defendida pelos esotéricos deveria continuar existindo no vácuo, ou em qualquer outra condição atmosférica, esse fato representou um duro golpe na explicação mística para a imagem registrada pela fotografia kirliana. Apesar da atual controvérsia sobre a existência de evidências conclusivas e falta do reconhecimento pela comunidade científica internacional sobre a validade do seu uso na prática médica, a técnica da bioeletrografia é potencialmente útil para outras situações, como a análise da condutividade e disposição de superfície de condutividade. Estudos iniciais sugerem que a técnica pode ser utilizada pela mineralogia. Desde que o assunto surgiu na antiga União Soviética, muitas pesquisas foram feitas. Em 1999 a técnica foi reconhecida pelo Ministério da Saúde da Federação Russa e em 2000 pela Academia de Ciências da Rússia, sendo recomendado o seu uso nas instituições de saúde daquele país como um instrumento científico auxiliar de diagnóstico, recomendado para uso na prática médica.
Aurímetro
Considerado pela sua concepção como o mais avançado instrumento para delinear e medir o comprimento e a densidade dos eflúvios energéticos emanados por um corpo (Aura), o Aurameter atua através do subconsciente do operador, funcionando como um amplificador da mais delicada informação produzida neste, possibilitando desta forma a detecção de raios eletromagnéticos. Como utilizar: Segure o aparelho com uma das mãos, do modo que lhe for mais conveniente, mantendo a haste paralela ao chão. Espere até que o movimento cesse. Mantenha-se relaxado e lentamente aproxime o instrumento do elemento a mensurar. Observe que, com a aproximação haverá uma reação da haste que será atraída ou repelida pelo campo energético do elemento observado. Estes movimentos acontecem quando medimos as emissões áuricas. Quando a haste do aurímetro é repelida, significa que a região está saudável, quando atraída, significa que há um desequilíbrio. Além da Aura, podemos também observar os chakras, que medimos da mesma forma. Este instrumento foi desenvolvido pelo Rev. Verne Cameron, radiestesista californiano. O nome foi sugerido por Max Freedom Long conhecido antropólogo e escritor, por considerá-lo capaz de medir o campo energético humano. O aurameter reúne as qualidades de outros instrumentos como o dual rod e a vareta, pois permite movimentos em todas as direções. Cameron sempre utilizou este instrumento em sua principal atividade radiestésica que foi a pesquisa de água. Em 1925, Cameron encontrava-se em Escondido, na Califórnia; a necessidade de encontrar um local para perfurar um poço para água potável o fez aceitar um instrumento oferecido por um vizinho: era uma vara radiestésica no formato de "T" com uma longa mola que deveria ser sustentada entre os dentes. Cameron não só encontrou água como aperfeiçoou o instrumento. O original americano é bem maior que o similar brasileiro, mais pesado, e comporta duas molas, sendo uma delas dentro da empunhadura. O aurameter vem sendo usado na detecção de chakras, aura, etc., para quem domina o conhecimento da anatomia sutil do ser humano, este instrumento é particularmente adequado à demonstração destes fenômenos, pela rapidez da resposta. Manejá-lo é bem fácil. Um radiestesista treinado tem a faculdade de detectar tudo o que está oculto; esta é aliás a finalidade perspícua da radiestesia. Um mau radiestesista encontra o que não existe ou o que deseja encontrar. Assim como os demais instrumentos, o aurameter assinala por convenção mental o que o operador venha a detectar. Tem o inconveniente de o cabo ser uma continuação horizontal da vara, o que obriga a uma posição meio desajeitada da mão, causando às vezes desequilíbrios involuntários.
Máquina de Milhomens 
 	Projetadas inicialmente pelo Prof. Newton Milhomens em 1975 e comercializadas em larga escala no Brasil e exterior a partir de 1983, as máquinas bioeletrográficas (antiga máquina kirlian), são fabricadas atualmente em dois modelos o modelo 9M e o 9L1, o que denota a existência de muito "know-how". Durante o I Congresso Brasileiro de Kirliangrafia, realizado em 1986, em Curitiba (PR), a Máquina Kirlian de fabricação do Prof. Newton Milhomens, foi considerada como sendo o "Padrão Brasileiro Oficial de Kirliangrafia", passando a ser conhecida, daí por diante, como MáquinaKirlian "Padrão Newton Milhomens”. Em ambos os modelos de máquina bioeletrográfica são captados a ionização dos gases e vapores do organismo de uma pessoa, possibilitando o aparecimento do halo em torno do dedo humano. Com esta foto, o profissional da área da saúde, tem mais um auxílio diagnóstico e pode avaliar a saúde tanto orgânica como psíquica de seu paciente, até mesmo como auxílio preventivo. O pesquisador tem um equipamento de muita utilidade em suas pesquisas com líquidos, plantas, minerais e outros. O estudante universitário também pode utilizar o aparelho, como auxílio, na elaboração de trabalhos de monografias, mestrados e doutorados. Os dois modelos são:
Modelo 9M
  O Modelo 9M é específico para fotos de Seres Humanos.
Modelo 9L1
  O Modelo 9L1 tira fotos de seres humanos e diversos tipos de objetos
1.5 Átomos, íons, moléculas e biomoléculas 
Átomos
Os átomos são a espécie química mais elementar que é capaz de participar de uma reação e formar compostos ou substâncias. Por exemplo: o átomo de oxigênio ao combinar-se com outro, forma a substância oxigênio. Assim como, ao combinar-se com o carbono forma o composto monóxido de carbono.
Íons
Íons são espécies químicas originadas de átomos com deficiência ou excesso de elétrons. Assim, possuem carga elétrica positiva (denominados cátions) ou negativa (ânions) e são capazes de formar compostos sólidos (como sais) por simples atração eletrostática (utilizando-se das leis de Coulomb para a força elétrica). A massa de um íon é praticamente a mesma de seu átomo correspondente (pois, como o elétron é mais de 1800 vezes mais leve que o próton, a diferença de massa é insignificante caso ocorra sua perda ou ganho). Os compostos iônicos são formados pela atração de íons de carga oposta, apresentando, então, carga total neutra (Ex.: cloreto de sódio – Na Cl). Geralmente, são sólidos nas condições ambiente e possuem altos pontos de fusão e ebulição. Quando um íon não é elementar, mas um arranjo de outros íons envolta de um central ou um íon central rodeado de moléculas neutras denomina-se complexo. Onde, mesmo que se assemelhe geometricamente a uma molécula, é dotado de carga total diferente de zero. Normalmente, um cátion metálico (de transição ou não) assume a posição central do complexo.
Molécula 
As moléculas são espécies químicas eletricamente neutras constituídas por pelo menos dois átomos (de um mesmo elemento ou não). Sendo que, estes se unem por ligações estritamente covalentes (moleculares ou coordenadas); dessa forma, os compostos iônicos (ânion + cátion) não são formados por moléculas. Exceto metais (Ferro, Níquel, Sódio...), gases nobres (Hélio, Argônio, Kriptônio...) e aglomerados iônicos (Cloreto de Sódio, Carbonato de Cálcio...), boa parte das outras substâncias são formadas por moléculas (Nitrogênio, Água, Açúcar, Ácidos hidrogenados...). Durante uma ligação química, as eletrosferas de cada átomo ou íon encontram-se interagidas entre si e constituem uma nuvem eletrônica de aparência variável. Sendo esta aparência dependente da intensidade de atração de cada um sobre os elétrons. A visível diferença entre as ligações iônicas e covalentes está justamente na distribuição da nuvem: nas moléculas-íon (formadas por ânions e cátions) a diferença de atração eletrônica é suficientemente grande para que a maior parte da nuvem se concentre em apenas um dos íons. Enquanto que nas moléculas, essa desigualdade de distribuição é menor (ou nula, se considerarmos as moléculas diatômicas de um mesmo elemento).
UNIDADE 2 – TERMODINÂMICA E INFRAVERMELHO 
2.1 Calor e Temperatura
 Calor é definido como energia cinética total dos átomos e moléculas que compõem uma substância.
Temperatura é uma medida da energia cinética média das moléculas ou átomos individuais.
        A distinção fica mais clara pelo seguinte exemplo. A temperatura de um copo de água fervente é a mesma que a da água fervente de um balde. Contudo, o balde de água fervente tem uma maior quantidade de energia que o copo de água fervente. Portanto, a quantidade de calor depende da massa do material, a temperatura não. Embora os conceitos de calor e temperatura sejam distintos, eles são relacionados. A temperatura de uma parcela de ar pode mudar quando o ar ganha ou perde calor, mas isto não é sempre necessário, pois pode haver também mudança de fase da água contida no ar ou mudança de volume da parcela de ar, associada com o ganho ou perda de calor. Por outro lado, gradientes de temperatura determinam o fluxo de calor de um lugar para outro através de radiação, condução e convecção.
2.2 Primeira Lei da Termodinâmica e a aplicação na fisioterapia 
A Primeira Lei da Termodinâmica afirma que o calor é uma forma de energia e processos termodinâmicos são, portanto, sujeita ao princípio da conservação da energia. Isto significa que a energia de calor não pode ser criado ou destruído. Pode, no entanto, ser transferida de um local para outro e convertido para e de outras formas de energia. 
Em síntese:
A Primeira Lei da Termodinâmica: A energia pode ser alterado de uma forma para outra, mas não pode ser criada ou destruída.
A quantidade total de energia e de matéria no Universo permanece constante, apenas mudando de uma forma para outra.
A Primeira Lei da Termodinâmica (Conservação) afirma que a energia é sempre conservada, ela não pode ser criada ou destruída. Em essência, a energia pode ser convertida de uma forma para outra.
Somente quando a proximidade entre dois ou mais seres humanos atingir determinada distância mínima – algo em torno de um metro – começará a interação mútua entre as energias extrafísicas daquelas pessoas. Somente quando a proximidade entre dois ou mais seres humanos atingir determinada distância mínima – algo em torno de um metro – começará a interação mútua entre as energias extrafísicas daquelas pessoas. A partir daí, quanto menor for a distância entre aqueles corpos humanos, maior (e mais potente) será a interação mútua entre as energias extrafísicas daquelas pessoas envolvidas. Obviamente, a máxima interação mútua ocorrerá quando aqueles corpos humanos se tocarem. Quanto maior e mais demorado for o contato entre os corpos humanos, maior será a mútua interação energética entre as energias extrafísicas daquelas pessoas envolvidas. Quanto maior e mais demorado for o contato entre os corpos humanos, maior será a mútua interação energética entre as energias extrafísicas daquelas pessoas envolvidas.
Os seres humanos que são portadores (predominantemente) de energias extrafísicas positivas – melhor ainda se forem potentes – só causarão benefícios energéticos às pessoas com quem contactarem. Os seres humanos que são portadores (predominantemente) de energias extrafísicas positivas – melhor ainda se forem potentes – só causarão benefícios energéticos às pessoas com quem contactarem. Os seres humanos que portam (predominantemente) energias extrafísicas negativas – pior ainda se forem potentes – só causarão malefícios energéticos às pessoas com quem contactarem. Os seres humanos que portam (predominantemente) energias extrafísicas negativas – pior ainda se forem potentes – só causarão malefícios energéticos às pessoas com quem contactarem.
Transmissão pelas mãos, pés e pontas dos dedos das mãos e pés;
Vampiro energético;
Fisioterapeuta X Pessoas com desequilíbrio Energético;
Ambientes bons e ruins sob o ponto de vista energético;
Ações para recuperar as energias perdidas;
2.3 Transferência primária de calor (condução, convecção e irradiação) 
Condução, convecção e irradiação são diferentes processos de propagação do calor. A definição de calor é energia térmica em trânsito, ou seja, está em constante movimentação e transferência entre os corpos do universo. No entanto, para que ocorra transferência de calor entre dois corpos é necessário que ambos possuam diferentes temperaturas, pois dessa forma, o calor irá fluir sempre do corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura. 
A condução térmica 
Tipo de propagaçãodo calor que consiste na transferência de energia térmica entre as partículas que compõe o sistema. Por exemplo: coloca-se uma das extremidades de uma barra metálica na chama de fogo. Após alguns instantes, percebe-se que a outra extremidade também esquenta, mesmo estando fora da chama de fogo. Esse fato ocorre porque as partículas que formam o material receberam energia e, dessa forma, passaram a se agitar com maior intensidade. Essa agitação se transfere de partícula por partícula e se propaga em toda a barra até alcançar a outra extremidade. 
Esse tipo de transferência ocorre com maior ou menor facilidade dependendo da constituição atômica do material, a qual faz com que ele seja classificado condutor ou isolante de calor. Nas substâncias condutoras esse processo de transferência acontece mais rápido como, por exemplo, nos metais. Já nas substâncias isolantes, como na borracha e na lã, esse processo é muito lento. 
A convecção térmica 
É o tipo de propagação do calor que ocorre nos fluidos em geral em decorrência da diferença de densidade entre as partes que formam o sistema. Por exemplo: na geladeira os alimentos são resfriados dessa forma. Como sabemos, o ar quente é menos denso que o ar frio e é por esse motivo que o congelador fica na parte de cima da geladeira. Dessa maneira, formam-se as correntes de convecção: o ar quente dos alimentos sobe para ser resfriado e o ar frio desce refrigerando os alimentos, mantendo-os sempre bem conservados. Essa também é a explicação do porquê o ar condicionador ser colocado na parte de cima de um ambiente. 
A irradiação térmica 
A condução e a convecção são formas de propagação de calor que para ocorrer é necessário que haja meio material, contudo, existe uma forma de propagação de calor que não necessita de um meio material (vácuo) para se propagar, esta é a irradiação térmica. Esse tipo de propagação do calor ocorre através dos raios infravermelhos que são chamadas ondas eletromagnéticas. É dessa forma que o Sol aquece a Terra todos os dias, como também é o meio que a garrafa térmica mantém, por longo tempo, o café quentinho em seu interior.  A garrafa térmica é construída de forma que os três processos de propagação de calor sejam reduzidos ao máximo. Entre suas paredes há o vácuo, o qual impede a propagação do calor por condução. Estas são espelhadas tanto internamente quanto externamente, de forma que os raios infravermelhos sejam refletidos e por último temos a tampa. Esta última quando bem fechada evita o processo de propagação por convecção. Construída dessa maneira, a garrafa térmica mantém sempre bem quentinho o café ou o chá.
2.4 Conversão de energia térmica 
	Energia térmica é a energia liberada na forma de calor. Também pode ser chamado de energia térmica. De uma maneira mais técnica, podemos definir a energia térmica como parte da energia interna de um sistema termodinâmico em equilíbrio que é proporcional à sua temperatura absoluta e é aumentada ou diminuída pela transferência de energia. A energia térmica pode ser transformada usando um motor térmico (uma usina termoelétrica usa energia térmica para gerar eletricidade); ou em trabalho mecânico (por exemplo, um carro, avião ou motor de navio). A obtenção de energia térmica pode implicar um impacto ambiental. Se a energia térmica é obtida por certas fontes de energia não renovável, como, por exemplo, pela combustão de combustíveis fósseis ou energia nuclear, o impacto ambiental é negativo. Durante a combustão de combustíveis fósseis, emissões de dióxido de carbono (CO2) e poluentes são liberadas. Por outro lado, o uso da energia nuclear também traz outras desvantagens: essa fonte de energia gera resíduos radioativos que devem ser controlados. Além disso, o uso da terra das usinas de geração de energia e os riscos de contaminação devido a acidentes no uso dos materiais envolvidos, como derramamentos de óleo ou derivados petroquímicos, devem ser levados em conta. Por outro lado, a energia térmica pode ser obtida através de fontes de energia renováveis, como energia solar térmica. A energia solar térmica pode capturar a radiação solar e convertê-la em energia através de coletores solares.
A energia térmica pode ser obtida de várias maneiras:
Pode ser obtido diretamente da natureza. Seria o caso da energia geotérmica ou da energia solar térmica;
Energia gerada a partir de energia química;
Pode ser obtido por uma reação exotérmica, como a combustão de algum combustível fóssil;
A energia térmica pode ser gerada através de uma reação de energia nuclear de fissão ou energia de fusão nuclear. Ao dividir o núcleo de um átomo, obtém-se uma grande quantidade de calor;
Energia gerada por energia elétrica por efeito Joule ou por efeito termoelétrico;
Energia térmica devido ao atrito, como um resíduo de outros processos mecânicos ou químicos.
	A energia térmica pode ser convertida em outros tipos de energia. As principais formas de conversão de energia são conversão em energia mecânica e conversão em energia elétrica.
Conversão de energia térmica em energia mecânica
	O aquecimento de um gás a um volume constante aumenta a energia cinética média das partículas que o compõem. Ao mesmo tempo, o gás aquecido aumenta a pressão nas paredes do recipiente que as contém. Neste momento, o gás adquiriu energia potencial, em um nível macroscópico, e assim pode, eventualmente, se expandir e ser capaz de realizar trabalho mecânico, como comumente acontece em máquinas térmicas, como motores térmicos ou motores a vapor. Na energia potencial adquirida pelo gás é devida à energia térmica fornecida a ele. A aquisição de energia térmica pelo gás é confirmada pelo fato de que o gás aumenta sua temperatura. Se o gás puder se expandir, ele faz um trabalho e, portanto, consome parte da energia que adquiriu e resfriou.
Conversão de energia térmica para eletricidade
	A energia térmica pode ser transformada em outras formas de energia, por exemplo, é transformada em eletricidade ou energia elétrica. Esta conversão de energia térmica em energia mecânica é realizada em usinas termoelétricas e termonucleares. O gás das usinas termelétricas é aquecido pela queima de combustíveis fósseis (geralmente carvão ou gás natural). Em usinas termonucleares, o gás é aquecido pelo uso de energia nuclear. Eles também são conhecidos como usinas nucleares. Ambos os tipos de usinas usam vapor no processo de conversão de energia. Outro tipo de plantas capazes de gerar eletricidade são usinas de energia geotérmica e usinas de energia solar termodinâmicas. Nestes casos, a energia térmica é obtida naturalmente. Na energia geotérmica, o calor é obtido do interior da Terra. Na energia solar térmica, a energia térmica é obtida da radiação solar.
Obtenção de energia térmica por radiação solar
	A radiação solar pode ser convertida em energia térmica por diferentes métodos. Energia térmica solar dessas aplicações. Abaixo, 3 exemplos: O forno solar, coletores solares e usinas de energia solar. O forno solar é um número maior de espelhos, controlado por computador de acordo com o movimento do sol, de modo que os raios incidentes são refletidos no espelho côncavo central, que é o ponto focal comum. No ponto focal, a temperatura pode subir para 4000 ° C. Esta energia térmica já é útil para a fusão de metais, fornos de aquecimento ou água (usinas térmicas solares). Os coletores solares são painéis de alumínio escurecidos que absorvem a radiação solar e a convertem em calor através de um circuito fechado de água. Em casas na posição geográfica favorável, ele pode atender 90% das necessidades de água quente (apartamentos e piscinas de aquecimento, água sanitária). Em lugares menos quentes, a recuperação de energia é econômica apenas se substituir o consumo de eletricidade. Usina de energia solar: usinas de energia solar térmica concentram a radiação solar em um ponto com a ajuda de espelhos. Neste ponto, concentra uma grande quantidade de energia térmica que é usada para gerar vapor. Turbinas são ativadas com o vapor gerado, convertendoenergia térmica em energia mecânica. As turbinas gerarão eletricidade de maneira similar a como usinas nucleares ou térmicas fazem. As diferenças entre estes três tipos de centrais de energia é o combustível utilizado para a energia térmica. A energia solar, a energia nuclear por fissão de átomos de urânio e combustão de combustíveis fósseis, respectivamente.
Unidade de medida de energia térmica
	As unidades de medição de energia térmica são as mesmas unidades usadas para medir energia, uma vez que ainda é uma forma de energia. A energia é medida em Joules (J) de acordo com o sistema internacional. Embora quando se trata de energia calorífica, as calorias também são comumente usadas (cal). Uma caloria é a quantidade de energia necessária para elevar um grama de centígrado de água. Uma caloria é igual a 4,18 joules.
2.5 Entropia
Entropia é a medida do grau de desordem de um sistema, sendo uma medida da indisponibilidade da energia. É uma grandeza física que está relacionada com a Segunda Lei da Termodinâmica e que tende a aumentar naturalmente no Universo.
Entropia e Termodinâmica
O conceito de Entropia começou a ser desenvolvido pelo engenheiro e pesquisador francês Nicolas Sadi Carnot. Em suas pesquisas sobre transformação da energia mecânica em térmica, e vice-versa, ele constatou que seria impossível que existisse uma máquina térmica com eficiência total. A Primeira Lei da Termodinâmica determina, basicamente, que "a energia se conserva". Isso quer dizer que nos processos físicos a energia não se perde, ela se converte de um tipo em outro. Por exemplo, uma máquina utiliza energia para realizar trabalho e nesse processo a máquina aquece. Ou seja, a energia mecânica está sendo degradada em energia térmica. A energia térmica não se transforma novamente em energia mecânica (se isso acontecesse a máquina nunca deixaria de funcionar), portanto, o processo é irreversível. Mais tarde, o Lord Kelvin complementou as pesquisas de Carnot sobre a irreversibilidade dos processos termodinâmicos, dando origem às bases da Segunda Lei da Termodinâmica. Rudolf Clausius foi o primeiro a usar o termo Entropia em 1865. A entropia seria a medida da quantidade de energia térmica que não pode ser revertida em energia mecânica (não pode realizar trabalho), em uma determinada temperatura. Clausius desenvolveu a fórmula matemática para a variação da entropia (ΔS) que é utilizada atualmente.
Sendo,
ΔS: variação da entropia (J/K)
Q: calor transferido (J)
T: temperatura (K)
2.6 Ação terapêutica do calor (local e geral)
O calor pode ser aplicado terapêutica por radiação, condução ou convecção usando vários métodos, a partir de infravermelhos para aplicações de parafina e podem ser aplicados em níveis de tecidos profundos (ver também a superfície ou eletroterapia alta frequência). Termoterapia é uma ferramenta terapêutica valiosa em muitos traumas e reumatismo, um dos seus principais efeitos imediatos, o alívio da dor. Termoterapia é uma disciplina que está incluída dentro da fisioterapia e é definida como a arte e a ciência de tratar doenças e lesões pelo calor.
Efeitos do calor sobre o corpo
O aumento da vascularização (hiperemia): não é um maior fluxo de sangue;
 Diminuição da pressão arterial por vasodilatação;
 Aumento defesas por todo o corpo;
 A diminuição da inflamação em subaguda e inflamações crónicas;
Efeito analgésico, porque quebra o ciclo vicioso de dor -> contratura -> dor;
Aumento da frequência respiratória (taquipnéia);
 Ele atua também no sistema digestivo como um laxante, uma vez que aumenta o peristaltismo;
 Dilui o muco.
Termoterapia pode ser um tratamento eficaz para facilitar o processo de cura se for utilizado corretamente. No entanto, a aplicação de calor demasiado cedo pode agravar os danos no tecido uma lesão aguda e na verdade prolongar o processo de cicatrização. Compreender como e quando usar calor é importante no cuidado e tratamento de lesões esportivas
Quais são os efeitos fisiológicos do uso de calor?
Quando o calor é aplicado durante a segunda fase de cura, um número de efeitos fisiológicos ocorrem incluindo:
Aumento da circulação para ajudar a remover os detritos e resíduos de produtos
Aumento do metabolismo celular
Aumento da permeabilidade capilar
Fornecer um efeito analgésico
Reduzir espasmos musculares
Aumento de oxigênio e nutrientes para a área para promover a cicatrização
Aumento de extensibilidade muscular e conjuntivo tecidos para ajudar a facilitar estiramento e alongar o tecido
Muitos destes efeitos se aplicam a modalidades que criam calor profundo dentro do tecido mole (ultrassom). Terapias de calor superficial único tecido de calor dentro de vários centímetros do corpo e podem ser benéficas para ferimentos superficiais. No entanto, as lesões articulares e musculares (dependendo da sua localização) podem não receber os mesmos benefícios se eles estão localizados mais profunda dentro do corpo. Para aquecer tecidos profundos (até 1 ½ polegadas de profundidade), a modalidade mais comumente utilizada no ambiente terapêutico é ultrassom. Embora o ultrassom tenha configurações diferentes e pode ser usado para diferentes fins, ultrassom contínuo pode aquecer eficazmente tecidos profundos. O ultrassom funciona no princípio de ondas sonoras. As ondas sonoras entrar no tecido e são transferidos em energia térmica sob a superfície. O ultrassom é uma modalidade muito eficaz para aumentar a temperatura do tecido de lesões localizadas para facilitar o processo de aquecimento (ver a lista acima). Lesões que são comumente tratados com ultrassom incluem cepas do manguito rotador, tensões quadríceps, isquiotibiais estirpes e todos os tipos de entorses. O calor criado pela profundidade de ultrassom facilita a cicatrização em tecidos que não podem ser alcançados por modalidades de calor superficiais. Infelizmente, apesar de serem eficazes, as unidades de ultrassom são caros e o tratamento deve ser administrado por um fisioterapeuta treinado. As técnicas específicas devem ser utilizadas para garantir que a cabeça de som continua a estar em movimento para proteger o paciente de possíveis queimaduras.
Definição
A termoterapia consiste de aplicação de calor ou frio (crioterapia) com a finalidade de modificar a temperatura cutânea, intra-articular e o núcleo de tecido mole com a intenção de melhorar os sintomas de certas condições. A crioterapia e termoterapia são adjuvantes úteis para o tratamento de lesões musculoesqueléticas e lesões dos tecidos moles. O uso de gelo ou calor como uma intervenção terapêutica diminui a dor em articulação e músculo, bem como os tecidos macios e têm efeitos opostos sobre o metabolismo do tecido, o fluxo de sangue, a inflamação, edema e extensibilidade do tecido conjuntivo. A termoterapia pode ser utilizado em centros de reabilitação ou em casa.
2.7 Uso terapêutico do calor e do frio
Existe muita confusão sobre quando usar gelo e quando usar calor para tratar lesões, o que é lamentável, pois gelo e o aquecimento - crioterapia e termoterapia respectivamente - são tratamentos que valem a pena e são baratos, com riscos mínimos. Porém muitos pacientes e atletas deixam de fazê-los devido às dúvidas. Podemos dizer, em resumo, que o gelo é para os ferimentos, traumas, lesões agudas e o calor é para os músculos, contraturas e, eventualmente, lesões crônicas.
Quando usar o calor:
 	Utilizado para lesões crônicas. Função: fazer vasodilatação, usado principalmente para os músculos. Ele ajuda a aliviar a dor de espasmos musculares, pontos de gatilho (espasmos localizados ou nós musculares) e o estresse psicológico (que pode ser um fator importante em muitos problemas de dor).
Quando usar o gelo:
Utilizado para lesões agudas e pós-provas ou exercícios. Função: fazer vasoconstricção nos tecidos danificados ou solicitados em excesso que estão inflamados, vermelhos, quentes e inchados (sinais flogísticos). O processo inflamatório é um processo saudável, normal, natural, mas, quando ocorre em grande quantidade, pode ser incrivelmentedoloroso. Crioterapia é apenas uma forma mais leve, sem drogas, de controlar a dor da inflamação e prevenir que o processo inflamatório chegue de forma exagerada.
Quando não usar:
O calor pode piorar a inflamação, e o gelo pode piorar os espasmos musculares. Eles têm potencial para causar algum dano leve quando usados erroneamente ou por tempo prolongado. Ambos são inúteis quando utilizados de forma contrária à sua preferência. Por exemplo, gelo, quando já se sente contraturas. Adicionar calor em um processo inflamatório, (quando o local já está quente) pode deixá-lo pior. Exemplo: aquecer um joelho recém-ferido pode inchá-lo mais, pois a circulação será aberta e mais sangue chegará ao local, gerando mais dor devido ao volume e células inflamatórias que ali estarão em grande quantidade. O contrario também é verdadeiro: colocar gelo nas dores musculares pode piorar a contratura. O gelo pode agravar espasmos musculares e pontos de gatilho, frequentemente presentes em dores nas costas (lombalgia e cervicalgia). Essas dores, causadas por contrações e tensões, são facilmente confundidas com inflamação. O gelo faz os músculos se contraírem ainda mais, e os pontos de gatilho doem ainda mais agudamente. Se a região lesionada de forma aguda for um músculo (estiramento, lesão parcial ou total) ou até mesmo uma queda ou qualquer trauma direto, o gelo está indicado, mas apenas para os primeiros dias (fase inflamatória) e apenas se for realmente uma lesão muscular verdadeira. A lesão muscular quase sempre envolve a dor severa, súbita e aguda. Se o músculo está lesionado, então use gelo para reduzir a inflamação. Quando o edema e a fase quente tiverem passado, mude para aquecimento, ou até mesmo faça a transição com o contraste. Os blocos ou cubos de gelo e as almofadas de aquecimento ou água quente não são estudados na medicina com trabalhos de grande validade cientifica. Alguns estudos mostraram que ambos têm apenas benefícios leves, e são aproximadamente equivalentes em sua eficácia. Ou seja, são fatores mecânicos que favorecem o corpo abrindo ou fechando a circulação e interferindo na parte sensitiva de forma leve.
Faixa terapêutica do calor e do frio
O calor é o resultado de um movimento vibratório. A nível anatômico são choques intermoleculares, ou seja, energia molecular. Na física é a energia cinética ou vibração molecular que está presente sempre que a temperatura for acima de 0 grau kelvin ou acima de 273 graus centígrafos. O frio é a supressão do movimento vibratório. Já a temperatura é o grau de agitação térmica de um corpo. Isto nos dá o quanto de energia o corpo possui; para tal, temos que quantificar esta energia. A mensuração da temperatura se faz através do termômetro, que é um dispositivo que se presta à apreciação das variáveis termelétricas. Existem vários tipos de termômetro: clínico, laboratório, de máxima e de mínima.
Produção de calor = TERMOGÊNESE
 
Sabemos que há um controle cibernético (termostato hipotalâmico) que garante a temperatura corpórea de 36 a 37°, e que o fator mais importante deste controle é o equilíbrio entre a produção e o desgaste calórico do corpo. O fator essencial para a produção de calor é a presença de uma combustão metabólica através da oxigenação celular, estreitamente relacionada com a circulação sanguínea como portador do fator oxigênio e consequentemente com a atividade cardíaca como motor desta circulação; assim como a atividade muscular intensificando o processo de produção de calor. Para que o aquecimento terapêutico seja eficaz, o nível da temperatura deve ser de 40°C a 45°C; excedendo são passíveis de causarem lesões teciduais, e sendo abaixo, podem não atingir o efeito desejado.
	A crioterapia é o resfriamento local dos tecidos ou regiões com finalidade terapêutica. Pode ser definida também como terapia pelo frio ou terapia fria. O frio é um estado relativo caracterizado pela diminuição de movimento molecular. O termo crioterapia é utilizado para descrever a aplicação de modalidades de frio que têm uma variação de temperatura de 0°C a 18,3°C. A crioterapia abrange uma grande qualidade de técnicas especificas que utilizam o frio na sua formas, líquida, sólida e gasosa com o objetivo terapêutico de retirar calor do corpo
2.9 Biofísica do infravermelho 
As ondas infravermelhas são ondas eletromagnéticas de comprimentos de onda intermédios entre as micro-ondas e luz visível menores do que aqueles das ondas de luz vermelho.  O comprimento de onda dos infravermelhos varia entre 780 e 1 000 nm, 000 nm, isto é, 1 milímetro. Infravermelhos são usados ​​para aquecer o material na indústria automotiva, alimentícia, têxtil, cuidados com o corpo.  Os LEDs utilizados nos controlos remotos de televisão ou outros dispositivos também emitem radiação infravermelha.  Em astronomia, a radiação infravermelha é usada em observação por satélite (IRAS, ISO, Wire, Spitzer, ASTRO-F, Herschel) para ver através das nuvens escuras de poeira que não emitem luz visível. 
Quando se olha para um edifício iluminado, visto através da luz refletida nas paredes, mas em uma noite escura, você não vê nada. No entanto, cada corpo quente emite luz, mas não é visível com os nossos olhos. É por isso que as auditorias de economia de energia que buscam a perda de calor em edifícios com câmeras de infravermelho. Os militares também usam infravermelho através de óculos que permitem ver o corpo quente (o inimigo) à noite.
2.9.1 Radiação ionizante e não-ionizante
Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser classificada como ionizante ou não ionizante. As radiações não ionizantes são as que não produzem ionizações, ou seja, não possuem energia suficiente para arrancar elétrons dos átomos do meio por onde está se deslocando, mas tem o poder de quebrar moléculas e ligações químicas. Já as radiações ionizantes possuem energia suficiente para ionizar átomos e moléculas, ou seja, podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os eletricamente carregados. As radiações não ionizantes estão sempre a nossa volta. Ondas eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de rádio são formas comuns. Estas radiações podem ser divididas em sônicas e eletromagnéticas. A radiação eletromagnética são ondas que se auto propagam pelo espaço. Ela compõe-se de um campo elétrico e um magnético, que oscilam perpendicularmente um ao outro e à direção da propagação de energia. Estas radiações abrangem a radiação ultravioleta, luz visível, infravermelho, micro-ondas, radiofrequências, etc. Antigamente, os melhores representantes da radiação não ionizante eram o rádio e a televisão, que operam em bandas de rádio frequência e VHF (Very High Frequency), que vão até 300 MHz (MegaHertz). A energia elétrica não é usuária, mas produz, como subproduto de sua operação, campos eletromagnéticos ao redor dos condutores e equipamentos diversos, e no Brasil é transmitida em 60 Hertz – Hz. Algumas operações industriais também usam radiação não ionizante, como a solda de PVC (27 MHz), que é frequência de ressonância da molécula de cloro. Essa frequência também é usada nos testes de linha de produção de lâmpadas. A corrente contínua 0 Hz é usada em operações de eletrólise, como produção de alumínio e separação de minérios em geral, e até em galvanoplastia. A banda de micro-ondas é considerada a partir de 300 MegaHertz-MHz e vai até os 300 GigaHertz-GHz, que é o limiar do espectro de luz; o início do infravermelho, que depois evolui para o espectro visível e ultravioleta A. Desde os primórdios, o telefone celular opera em banda de micro-ondas, com 900MHz, do celular analógico, indo ao GSM com 1800 a 1900 MHz, passando pelo 3G 2450 MHz, e com a banda mais moderna, Wimax, em torno de 3500MHz. Já temos em uso a Banda C 6000MHz e banda KU 14000MHz, em empresas especiais, como rastreamento de caminhões e comunicações via satélite. Os estudos sobre problemas de saúde relacionados à radiação não ionizante ainda sãomuito superficiais e teóricos, porém há demonstrações de que as micro-ondas podem causar, além de queimaduras, danos ao sistema reprodutor. Existem também estudos sobre danos causados por radiações emitidas por celulares, radiofrequências, e até da rede de distribuição de 60Hz. Todavia, como dito, essas “comprovações” ainda estão no campo teórico.
2.9.2 Infravermelho do espectro de ondas eletromagnéticas 
As radiações estão presentes em nosso cotidiano, e cada uma delas possui um comprimento de onda diferente e, consequentemente, energias diferentes também. As cores são radiações mais claramente percebidas por nós, mas existem ainda outros tipos de radiações. Entre as que estão invisíveis aos olhos, está a radiação infravermelha. A radiação infravermelha é uma radiação invisível no espectro magnético, não ionizante, que está adjacente aos comprimentos de ondas longos. Descoberta em 1800 por William Herschel, astrônomo inglês, a radiação é muito utilizada na troca de informações entre computadores, celulares e outros eletrônicos por meio do uso de um adaptador USB IrDA. Herschel, em seus estudos, colocou um termômetro de mercúrio no espectro obtido por um prisma de cristal, buscando medir o calor emitido por cada uma das cores. Ao lado do vermelho, na parte escura, o astrônomo descobriu que o calor era mais forte, observando que ali não havia luz. A experiência demonstrou que o calor pode ser captado em forma de imagem. Os raios IV – Infravermelhos – possuem comprimento de onda entre 700 nm e 50 000 nm, sendo considerada uma radiação baixa, na faixa de energia necessária para fazer os átomos de uma substância vibrarem sem provocar uma reação. Dessa forma, concluiu-se que ela é uma radiação não ionizante. A radiação infravermelha é emitida por meio de objetos quentes, como o Sol e, apesar de não poder ser vista, é sentida na forma de calor. Em torno de 70% dos raios solares que são emitidos e atingem o planeta Terra, conseguem chegar à superfície terrestre. Desses 70%, uma parte é absorvida pelo planeta, e outra parte é refletida sob a forma de radiação IV. Parte dessa radiação refletida é absorvida pelas nuvens, assim como pelo CO2 presente na atmosfera, criando um efeito estufa, o que mantém a terra aquecida, evitando grandes variações da temperatura entre o dia e a noite. A radiação, quando vinda do Sol, não traz grandes efeitos no organismo humano, pois sua energia e seu poder de penetração na pele são baixos. No entanto, quando em excesso, pode causar queimaduras na pele. Os corpos, inclusive o corpo humano, são emissores desse tipo de radiação. Quanto maior for sua temperatura, maior será a emissão de radiação infravermelha. Como exemplo de emissores desse tipo de radiação, podemos citar o ferro de passar roupa e o aquecedor, além das lâmpadas infravermelhas, que usam essa radiação para ativar a circulação do corpo e reduzir os processos inflamatórios. Além disso, existem também os controles remotos que emitem essa radiação, que é captada pelo aparelho eletrônico. Existem câmeras sensíveis ao infravermelho, que conseguem mostrar as áreas mais quentes dos corpos. Estas estarão representadas na imagem com as cores amarelo e laranja.
2.9.3 Zero grau Kelvin e infravermelho
Se perguntarmos por aí, veremos que a maioria das pessoas já ouviu falar que o zero absoluto é a menor temperatura possível. Como já vimos nos estudos da termologia, tal temperatura é impossível de ser alcançada. Por volta do século XIX, o cientista inglês William Thompson, mais conhecido como Lorde Kelvin, percebeu, através de experimentação, que quando um gás a volume constante era resfriado de 0°C a -1°C sua pressão diminuía cerca de 1/273 do valor inicial. Sendo a pressão do gás uma consequência da agitação térmica das partículas, Kelvin concluiu que a temperatura deveria diminuir de 273°C até que cessasse o movimento das partículas, ou seja, o estado de agitação térmica das partículas deveria ser nulo, e adotou o valor -273 °C como origem da escala absoluta: 0 K (zero Kelvin) ou zero absoluto. Luz é toda e qualquer radiação eletromagnética. Todos os corpos que conhecemos sobre a Terra estão animados por uma vibração atômica. Essa vibração provoca no corpo a geração de calor. Todos os s corpos com uma temperatura acima de 0° Kelvin (-273°C) emitem radiação infravermelha. Ou seja, até uma pedra de gelo emite radiação infravermelha. O Sol é sem sombra de dúvida, a nossa maior fonte de radiação infravermelha. É classificada como uma radiação termogênica.
2.9.4 Ações do infravermelho no organismo
A radiação do infravermelho é uma radiação não ionizante na porção invisível do espectro eletromagnético que está adjacente aos comprimentos de ondas longos, ou final vermelho do espectro da luz visível. Ainda que não seja percebida na forma de luz, a radiação Infravermelha pode ser percebida como calor, por terminações nervosas especializadas da pele. As moléculas de água constituem 70% do corpo humano as radiações do infravermelho produzem movimentos rotativos e vibratórios gerando um processo permanente de fragmentação e liberação das toxinas agrupadas, isto faz com que a água passe a circular melhor através das células. O infravermelho longo traz então como benefício o aumento da imunidade do organismo, diminuindo inflamações e acelerando a eliminação do ácido lático e ainda atua como analgésico, aliviando dores nas costas e articulações.
2.9.5 Ações do ultravioleta no organismo
Os raios ultravioleta correspondem a 5% da luz solar terrestre e representam uma pequena parte do espectro eletromagnético. Outras regiões desse espectro incluem: micro-ondas, ondas de rádio, radiação infravermelha, luz visível, raios-x e radiação gama.4 O comprimento de onda de cada tipo de radiação é o que define suas características. Os raios ultravioletas são divididos em: UVA: 400-320 nanômetros (nm), UVB: 320-290nm, UVC: 290- 200nm. UVA é subdividida em UVA I (340-400nm) e UVA II (320-340nm), e a faixa de UVB entre 311-312nm é denominada UVB narrow-band. A radiação UVA atinge a epiderme, derme superficial e média, e o UVB atinge principalmente a epiderme. Tanto UVB como UVA agem sobre os queratinócitos. A partir da absorção da luz UV pelos nucleotídeos há formação de fotoprodutos do DNA, sobretudo as bases pirimidínicas. Iniciam-se então as reações fotoquímicas que levam às alterações bioquímicas nos tecidos, como a indução da atividade de algumas enzimas, secreção de citoquinas e reparo de estruturas. Isso vai depender do comprimento de onda da luz utilizada. As moléculas que absorvem a luz na pele são chamadas de cromóforos. O cromóforo mais importante é a melanina que absorve tanto UVA como UVB. O DNA é o mais importante cromóforo para resposta fotobiológica na escala UVB. Triptofano, 7-deidrocoslesterol, ácido urocânico, piridolina (colágeno) e desmosina (elastina) também são cromóforos para UVB. Cofatores NAD e FAD são cromóforos para UVA. Não são todos os cromóforos que são capazes de iniciar uma reação fotoquímica na pele. As principais respostas induzidas pela radiação ultravioleta sobre a pele são:
1- Efeito anti-inflamatório / imunossupressor
a) Alterando a produção de citocinas como Inter leucina 10 (IL-10), Interferon-gama (INF-g).) Inter leucina 1 (IL-1) e fator de necrose tumoral (TNF-a).
b) Indução na produção de prostaglandina E pelos queratinócitos, levando à diminuição da expressão molecular na superfície das células apresentadoras de antígeno, e, por consequência, diminuindo a ativação dos LT.
c) Ação nos receptores de superfície dos queratinócitos e nas células apresentadoras de antígeno, alterando a liberação das moléculas de adesão (ICAM-1).
2- Efeito antiproliferativo
a) UVB e UVA levam à formação de fotoprodutos de DNA, acarretando redução da síntese de DNA e, em consequência, diminuição da proliferação celular.
b) Outro mecanismo pela qual UVB e UVA têm ação antiproliferativa é a indução de apoptose dos queratinócitos.
2.9.6 Noções básicas de biofísica da visão
O globo ocular recebe este nome por ter a formade um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. O globo ocular, com cerca de 25 milímetros de diâmetro, é o responsável pela captação da luz refletida pelos objetos à nossa volta. Possui em seu exterior seis músculos que são responsáveis pelos movimentos oculares, e também três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa é constituída pela córnea e a esclera e serve para proteção. A camada média ou vascular é formada pela íris, a coróide, o cório ou uvea, e o corpo ciliar. A camada interna é constituída pela retina que é a parte nervosa. Existe ainda o humor aquoso que é um líquido incolor e que existe entre a córnea e o cristalino. O humor vítreo é uma substância gelatinosa que preenche todo o espaço interno do globo ocular também entre a córnea e o cristalino. Tudo isso funciona para manter a forma esférica do olho. O cristalino é uma espécie de lente que fica dentro de nossos olhos. Está situado atrás da pupila e orienta a passagem da luz até a retina. A retina é composta de células nervosas que leva a imagem através do nervo óptico para que o cérebro as interprete. Não importa se o cristalino fica mais delgado ou espesso, estas mudanças ocorrem de modo a desviar a passagem dos raios luminosos na direção da mancha amarela. À medida que os objetos ficam mais próximos o cristalino fica mais espesso, e para objetos a distância fica mais delgado a isso chamamos de acomodação visual. O olho ainda apresenta as pálpebras, as sobrancelhas, as glândulas lacrimais, os cílios e os músculos oculares. A função dos cílios ou pestanas é impedir a entrada de poeira e o excesso da luz. As sobrancelhas também têm a função de não permitir que o suor da testa entre em contato com os olhos. Membrana conjuntiva é uma membrana que reveste internamente duas dobras da pele que são as pálpebras. São responsáveis pela proteção dos olhos e para espalhar o líquido que conhecemos como lágrima. O líquido que conhecemos como lágrimas são produzidas nas glândulas lacrimais, sua função é espalhar esse líquido através dos movimentos das pálpebras lavando e lubrificando o olho. O ponto cego é o lugar de onde o nervo óptico sai do olho. É assim chamada porque não existem, no local, receptores sensoriais, não havendo, portanto, resposta à estimulação. O ponto cego foi descoberto pelo físico francês Edme Mariotte (1620 - 1684). As imagens e os raios de luz atravessam a córnea, o humor aquoso, a pupila, o cristalino e o humor vítreo. Todos esses meios devem estar transparentes para que a luz possa passar por eles e chegar à retina. Da retina, são encaminhados para o cérebro através do nervo óptico. A luz que entra no olho passa por várias camadas e atinge a retina, onde é transformada em estímulos elétricos, os quais são enviados ao cérebro através do nervo óptico. O cérebro interpreta as informações recebidas e as armazena na memória, de maneira semelhante ao banco de dados de um computador. É quase inviável falar sobre o funcionamento do olho sem utilizar a já tradicional comparação com uma máquina fotográfica. Isto se dá porque a comparação é realmente excelente! Quando a luz incide sobre um objeto – qualquer que seja – dois fenômenos sempre ocorrem: uma parte da luz é absorvida, e outra é refletida. Se o objeto for transparente - total ou parcialmente - além dos fenômenos acima ocorre também um terceiro que é a refração. A luz é refratada, isto é, ela muda de direção (há muito mais detalhes sobre este assunto, mas isto é o suficiente para o entendimento desta explanação). Assim como a máquina fotográfica, o olho capta a parte da luz que é refletida pelos objetos. Para focalizar os objetos, tanto a máquina fotográfica quanto o olho se utilizam do fenômeno de refração. "Vejamos" como isto se dá. Imagine, por exemplo, uma árvore. A luz do sol incide sobre ela. Uma parte desta luz é absorvida, outra parte é refletida. A parte da luz que é refletida chega aos nossos olhos, de modo que podemos vê-la, assim como chega à câmera, de modo que podemos fotografá-la. A íris regula a quantidade de luz que entra no olho, assim como o diafragma da máquina fotográfica. Ao se contrair, a pupila diminui de diâmetro e menos luz entra. A melanina presente na íris é importante para deixar passar luz somente pela pupila, absorvendo o restante. Nos olhos com pouca melanina, ou seja, os mais azulados, uma quantidade de luz passa também pela íris. Por isso as pessoas de olhos claros são mais sensíveis à luminosidade. Mas como a imagem da árvore cabe em nossos olhos? Como ela cabe em uma câmera? Isto se dá graças ao terceiro fenômeno, a refração. A luz passa pelas lentes da câmera - que são transparentes, e, portanto causam mudança na direção da luz - e então a imagem é focalizada no filme. Do mesmo modo, ao passar pela córnea, pelo humor aquoso, pelo cristalino e pelo humor vítreo, que são transparentes, a luz sofre mudanças de direção, e a imagem é focalizada na retina. Uma vez tendo chegado ao filme da máquina, a luz causa uma reação química, alterando a composição do filme, fazendo com que a imagem fique ali gravada. Este filme então é mandado ao laboratório para ser revelado. No olho, a luz também desencadeia uma reação química. Esta reação química é transformada em impulso nervoso, o qual por sua vez é enviado ao cérebro pelo nervo óptico para ser interpretado. O cérebro é o nosso laboratório de revelação! Mas o olho tem, neste sentido, uma grande vantagem em relação à máquina fotográfica. O Filme é automaticamente trocado cada vez que batemos uma foto, ou seja, cada vez que olhamos para algo. Isto por que as células que captam a luz, no interior das quais ocorrem às ditas reações químicas, imediatamente repõem as substâncias químicas gastas na reação, de modo que inúmeras fotos podem ser tiradas por segundo sem que o filme se desgaste! A luz do sol é composta de muitas cores, como podemos observar num arco-íris. A luz artificial tenta ser semelhante à luz do sol. Quando a luz (solar ou artificial) toca uma superfície, um objeto etc. que tenha cor, a maior parte das cores da luz é absorvida, com exceção de uma, que é aquela que volta até o nosso olho. Por exemplo: Se desenharmos uma flor amarela no papel, a tinta utilizada para a flor absorverá a maior parte das cores da luz, com exceção dos raios amarelos que voltam até a nossa retina. O mesmo ocorre com o caule, que deixa de absorver a cor verde; é esta que chega até a nossa retina.  Portanto, podemos concluir que a cor depende dos raios que voltam até a nossa retina. Quando não existe absorção de cor, percebemos a cor branca. Já a cor preta aparece, quando todas as cores são absorvidas, deixando de refletir qualquer cor. Neste caso, podemos dizer que há uma ausência de cor. O olho humano sente o espectro de cores usando uma combinação da informação vinda de células localizadas no olho, chamadas de cones e bastonetes. Os bastonetes são mais adaptados a situações de pouca luz, mas eles somente detectam a intensidade da luz, os cones, por outro lado, funcionam melhor com intensidades maiores de luz e são capazes de discernir as cores. Existem três tipos de cones nos nossos olhos, cada especializado em comprimentos de luz curtos (S), médios (M) ou longos (L). O conjunto de sinais possíveis dos três tipos de cones define a gama de cores que conseguimos ver. O exemplo abaixo ilustra a sensibilidade relativa de cada um dos tipos de células cone para todo o espectro de luz visível -- de400nm a 700 nm.  A Miopia é a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe. A palavra "miopia" vem do grego "olho fechado", porque as pessoas com esta condição, frequentemente apertam os olhos para ver melhor à distância.  O olho míope apresenta uma curvatura córnea na acentuada ou comprimento do olho além do normal. Por esse motivo, a formação da imagem se dá antes da retina, resultando em uma baixa de visão.
 Hipermetropiaé o nome dado ao erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Isso acontece principalmente porque o olho do hipermétrope é um pouco menor do que o normal. Outras causas incluem situações onde a córnea ou o cristalino apresentam alterações no seu formato que diminuem o seu poder refrativo, como a megalocórnea, onde a córnea é mais plana do que deveria ser. Presbiopia também conhecida como “vista cansada”, a presbiopia é uma falha refrativa do olho. Costuma acometer pessoas com mais de quarenta anos de idade. Neste caso, a imagem forma-se atrás da retina. 
A presbiopia ocorre em função do enrijecimento da lente do bulbo ocular. Este enrijecimento ocorre em função do envelhecimento do globo ocular, embora não atinja necessariamente todos os indivíduos.  A pessoa que possui presbiopia possui dificuldade em focalizar objetos próximos ao campo de visão.
 Astigmatismo se caracteriza pela formação da imagem em vários focos, em eixos diferenciados. Uma córnea normal é redonda e lisa, no caso de quem tem astigmatismo, ela é mais ovalada, isto faz com que a luz se refrate por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um.  Para as pessoas com este problema, todos os objetos – tanto próximos como distantes – ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado. Estrabismo: É quando há perda do paralelismo entre os olhos. Popularmente as pessoas com estrabismo são chamadas de "vesgas". Embora a forma mais comum seja o desvio convergente (desvio de um dos olhos para dentro), podem ser divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).
UNIDADE 3 – Ondas e Ultrassom
3.1 Ondas conceito físico
Ao amarrarmos a extremidade de uma corda em um poste, pegarmos na outra extremidade e começarmos a provocar perturbações, sacudindo a corda para cima e para baixo, surgirão uma chanfradura que se movimentará ao longo da corda. A perturbação provocada é denominada como pulso e a propagação deste constitui uma onda. Logo, vemos então que onda é um pulso que se propaga. Onda é um pulso que se propaga de um ponto a outro transportando energia sem transportar matéria. As ondas podem ser classificadas com relação à sua natureza de vibração como mecânicas e eletromagnéticas. As ondas mecânicas são todas aquelas que dependem de um meio para se propagar e surgem em consequência da deformação de um meio elástico. As ondas podem ser classificadas também com relação ao seu tipo, quando direção da vibração e propagação da onda são comparadas. As ondas nas quais a direção de vibração é perpendicular à direção de propagação são ondas transversais. As ondas nas quais a direção de vibração coincide com a direção de propagação são ondas longitudinais.
3.1.1 Ondas mecânicas e eletromagnéticas
Ondas mecânicas: são as ondas que se propagam em meios materiais. Por exemplo: as ondas marítimas, ondas sonoras, ondas sísmicas etc. A descrição do comportamento desse tipo de onda é feita pelas Leis de Newton. Ondas eletromagnéticas: são resultado da combinação de campo elétrico com campo magnético. A sua principal característica é que não precisam de um meio material para propagar-se. São exemplos desse tipo de onda a luz, raio X, micro-ondas, ondas de transmissão de sinais, entre outras. Elas são descritas pelas equações de Maxwell.
3.1.2 Ondas transversais, ondas longitudinais e ondas estacionarias
Onda Transversal é aquela que tem sua propagação perpendicular ao movimento. Exemplo: Ondas em lago causadas por uma pessoa, onde a perturbação é causada na vertical, porém o movimento da onda é na horizontal.
Onda Longitudinal é aquela que se propaga na mesma direção à do movimento. Exemplo: A vibração de uma mola, que ocorre na mesma direção do seu movimento.
Ondas estacionárias são ondas que possuem um padrão de vibração estacionário. Formam-se a partir de uma superposição de duas ondas idênticas mas em sentidos opostos, normalmente quando as ondas estão confinadas no espaço como ondas sonoras em um tubo fechado e ondas de uma corda com as extremidades fixas. Esse tipo de onda é caracterizado por pontos fixos de valor zero, chamados de nodos, e pontos de máximo também fixos, chamados de antinodos. São ondas resultantes da superposição de duas ondas de mesma frequência, mesma amplitude, mesmo comprimento de onda, mesma direção e sentidos opostos. 
3.2 Amplitude da onda 
Amplitude é a "altura" da onda, é a distância entre o eixo da onda até a crista. Quanto maior for a amplitude, maior será a quantidade de energia transportada.
3.2.1 Período de onda 
É o tempo necessário para a fonte produzir uma onda completa. No SI, é representado pela letra T, e é medido em segundos. É possível criar uma equação relacionando a frequência e o período de uma onda: f = 1/T ou T = 1/f.
3.2.2 Comprimento de onda 
É o tamanho de uma onda, que pode ser medida em três pontos diferentes: de crista a crista, do início ao final de um período ou de vale a vale. Crista é a parte alta da onda, vale a parte baixa. É representada no SI pela letra grega lambda (λ).
3.2.3 Frequência de onda 
É o número de oscilações da onda, por um certo período de tempo. A unidade de frequência do Sistema Internacional (SI), é o hertz (Hz), que equivale a 1 segundo, e é representada pela letra f. Então, quando dizemos que uma onda vibra a 60Hz, significa que ela oscila 60 vezes por segundo. A frequência de uma onda só muda quando houver alterações na fonte.
3.3 Biofísica do ultrassom
 	São ondas sonoras (vibrações mecânicas) não percebidas pelo ouvido humano, cujas faixas terapêuticas encontram-se na faixa entre 1 Mhz e 3 Mhz. Esta ação mecânica (pressão) sofre o cristal, provoca a emissão de ondas ultrassônicas com frequência igual à corrente recebida ou corrente que incide sobre o cristal dentro do transdutor (efeito piezoelétrico). Produzem uma ação mecânica vibratória nas células, podendo ter frequência d e 870 kHz a um MHz (ação mais profunda) e três MHz (ação mais superficial). 
Características biofísicas:
PROPAGAÇÃO: As ondas sonoras necessitam de um meio para se propagarem. Não se propagam no vácuo. 
ONDAS DE COMPRESSÃ O/DESCOMPRESSÃO (TRAÇÃO): É o modo como se propagam pelo meio, as ondas ultrassônicas.
IMPEDÂNCIA ACÚSTICA: Resistência oferecida pelos tecidos à passagem da onda s ultrassonora. Cada tecido tem uma impedância acústica diferente.
3.4 Propagação do som nos meios elásticos 
As ondas elásticas, também denominadas ondas mecânicas, são aquelas que precisam de um meio para se propagar, sendo assim inviável sua propagação no vácuo. Um exemplo são as ondas acústicas. Tomando o exemplo citado anteriormente, o fenômeno que acontece quando essa onda mecânica se propaga, na visão microscópica, é a transmissão de energia vibracional, as moléculas do meio sofrem "perturbações" que se espalham tridimensionalmente. Um outro exemplo de onda mecânica é a natural do mar. O aparelho de som e o ipod são exemplos de fontes sonoras, no caso do primeiro exemplo, as ondas sonoras são produzidas pela vibração dos diafragmas das caixas de som produzindo contrações e expansões no meio elástico (ondas sonoras), o segundo exemplo também utiliza este principio, no entanto nos terminais do headphone. 
3.4.1 Geração e transmissão de som
O som faz parte de nossas informações cotidianas, isso porque através dele podemos analisar o meio onde nos encontramos. Com uma importância inevitável em nossas vidas, o som está presente também na arquitetura, através da acústica, onde são eliminados ruídos em excesso, como em locais públicos tais como igrejas, teatros e auditórios. Já na medicina, a acústica é utilizada para verificar nossa audição, e desenvolver equipamentos capazes de melhorá-la. Vamos então definir o som como uma onda longitudinal, que se propaga em um meio qualquer, cuja frequência varia entre 16 e 20 000 Hz. A produção do som

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