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RESUMO PISCICULTURA

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RESUMO PISCICULTURA
MECANISMO REPRODUTIVO 
Ovulíparo: Liberam os gametas na água – fertilização e desenvolvimento embrionário externo (espécies de cativeiro);
Vivíparo: Há copula, fertilização e desenvolvimento embrionário interno (espécies ornamentais);
Ovíparo: Fecundação interna e desenvolvimento embrionário externo (raias, tubarão). 
Manejo reprodutivo 
Captura: Passagem da rede;
Seleção: Selecionam as fêmeas que estão com barriga ovalada, papilas genitais avermelhadas e machos que estão liberando sêmen; 
Transporte: Feito rapidamente para o laboratório; 
OBS: O período de seleção para transporte deve ser o mais curto possível, por exemplo a seleção foi as 7:30 o transporte deve ser em torno das 8h. 
Marcação: Feita colocando um fio colorido de telefone para identificar o peixe; 
Pesagem: Após a marcação pesa-se o peixe (A cor é do fio e NÃO do peixe);
Fêmea Peso (Kg)
 Branca 15,0
 Azul 16,0
Acondicionamento: Em ‘tanques’ de plástico (parecidos com os de caixa d’agua), pode ser de alvenaria, mas dificulta a limpeza. 
Indução Hormonal 
A hipofisação - Extrato Bruto de Hipófise (EBH) - é necessária para que os peixes possam se reproduzir - Substâncias Indutoras: 
A carpa comum é uma espécie rustica doadora da hipófise pois consegue se reproduzir naturalmente em cativeiro, com baixo custo e alta taxa reprodutiva – mas somente dentro do período reprodutivo (primavera e verão), fora dessa época a hipófise não produz o hormônio necessário para ser utilizado na indução hormonal. 
Preparo: 
Macerar a hipófise com uso de glicerina e auxílio de cadinho e pistilo, e diluir em soro fisiológico; 1° dose apenas fêmeas – chamada de dose preparatória 0,4 a 0,8 mg/Kg e após 8 a 12h aplicar a dose decisiva 5 mg/Kg. 
Machos apenas uma única dose, aplicada no momento da segunda dose da fêmea - 1,0 a 2,0 mg/Kg. 
OBS: Os machos são separados das fêmeas no acondicionamento (em ‘tanques’ diferentes) para evitar estresse desnecessário na aplicação. 
Local de aplicação mais recomendado é intraperitoneal. 
CONTA PREPARO
Fêmea Peso (Kg) 1° DOSE 
Branca 15 0,5mg hipófise ----- 1,0 Kg 
 Azul 16 x ------------- 48Kg 
Amarela 17 x = 24,0mg 
TOTAL = 48 1,0ml solução fisiológica ----- 1,0Kg
 Y --------- ------ 48,Kg
 Y = 48ml 
 1,0ml Solução pronta ----- 1,0 Kg 
 Q --------- ------ 15 Kg 
 Q = 15ml 
OBS: Somasse o peso total de todos os peixes devido a praticidade (já calcula uma solução para todos) e evita o desperdício já que a 1g de hipófise é muito cara. 
As horas graus, para saber o momento da ovulação, é feita medindo a temperatura de hora em hora e somar tudo – cada espécie tem uma hora grau específica para a extrusão. 
Horas-grau da Extrusão
Carpa capim 210-220
Tambaqui 240-280
Pacu 240-260
Extrusão (aberta a barriga da fêmea numa bacia, afim de se obter um conteúdo esverdeado/viscoso onde estarão os gametas femininos, após é feito o mesmo com o macho, por cima do da fêmea, para se obter o sêmen Fecundação (com uma pena misturasse o conteúdo da fêmea com o sêmen do macho) Hidratação (hidratasse adicionando agua na bacia). 
Larvicultura – vai ocorrer a incubação dos ovos e das larvas. 
Desenvolvimento das larvas 
1ª Fase - fase prematura: 
trato digestivo rudimentar
alimentação endógena: saco vitelino
 2ª Fase - pós-larva: 
trato digestivo desenvolvido
bexiga natatória desenvolvida: nadar
20 a 30 % reservas adaptação 
alimentação exógena: plâncton
alimento artificial (ovo microcapsulado) ou natural
Transporte das larvas: sifonagem – baldes contagem embaladas em sacos plásticos; transportadas para os viveiros: 70 a 100 PL’s/m2 - 3 a 4 sem. idade alevinos (2,0 a 3,5 cm). 
OBS: Da captura ate a fase de pós-larva leva em torno de 1 semana. 
PREPARAÇÃO DE VIVEIROS 
1° Esvazeamento e secagem – importante para a oxigenação do solo; 
2° Desinfecção – Feito por meio do sol e produtos químicos como cal virgem ou hidratado – 100g/m2 (prevenção) ou 200 a 500g/m2 (quando se tem relato de doenças); 
3° Calagem – feito com calcário com a finalidade de aumentar o valor do pH do solo, diminuir a retenção de fósforo no fundo dos viveiros, aumentar a quant. CO2 para a fotossíntese e aumentar a alcalinidade da água - melhorar as condições do solo. A quantidade a ser colocada depende do pH do solo atual. 
4° Adubação – feito adicionando fitoplanctons por meio de adubis químicos ou orgânicos por meio de esterco de outros animais (aves, porcos, bois, equinos). 
MANEJO ALIMENTAR 
QUANTIDADE DE RAÇÃO = Biomassa x Taxa de arraçoamento;
Biomassa = Número de peixes x Peso médio dos peixes
Taxa de arraçoamento = tabela
Ex. Peso médio 
Nº de peixes = 30 Peso Total dos peixes = 1.500 g = Peso médio 50 g
Ex. calculo quantidade de ração 
50 g 4 % da biomassa
Tanque = 350 peixes x 50 g = 17.500 g
Biomassa = 17.500 g 
Quantidade ração/dia = 17.500 g x 0,04 = 700 g
Quantidade ração/trato = 700 g / 5 = 140 g 
SISTEMA DE CULTIVO 
Extensivo – mais para lazer, são reservatórios de pequenas ou grandes dimensões, naturais ou artificiais, com densidade de estocagem é baixa ≈ 0,3 peixes/m², não se alimentam os peixes regularmente e não se fertiliza a água, a alimentação é restrita ao alimento naturalmente existente e não há controle sobre a reprodução.
Semi-intensivo – começasse o sistema de produção, são viveiros construídos estritamente para se criar peixes, totalmente drenáveis, com densidade de estocagem ≈ 0,3 a 0,8 peixes/m², os peixes são alimentados com alimento natural/alternativo e ração balanceada e há controle sobre a reprodução. 
Intensivo – Uma maior produtividade esperada e um maior controle, são viveiros construídos estritamente para se criar peixes, totalmente drenáveis, com densidade de estocagem ≈ 0,8 a 3,0 peixes/m², os peixes são alimentados com ração balanceada e há controle sobre a reprodução.
Super-Intensivo – Muito mais controlado, utilizado em sistema com tanque rede, são tanques de pequeno porte, com grande fluxo de água para promover a renovação total da água em um curto período de tempo, com uma alta densidade de estocagem ≈ 100 a 200 peixes/m² ou m³.

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