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introdução a geologia

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Curso Ciências Biológicas 
Disciplina: Geologia e Paleontologia Prof. Ms. Gilberto Ranalli - 2º Semestre 2018 
 
INTRODUÇÃO 
À GEOLOGIA 
As disciplinas da geologia são: 
 
Cristalografia: é a ciência geológica que se dedica ao estudo 
científico das estruturas cristalinas. Os métodos cristalográficos se 
apoiam na análise dos padrões de difração que surgem de uma 
amostra cristalina ao irradiá-la com um feixe de raios x, nêutrons 
ou elétrons. A estrutura cristalina também pode ser estudada por 
meio de microscopia eletrônica. 
Espeleologia: 
 
 é a disciplina que estuda a morfologia das cavidades 
naturais do subsolo, estas são investigadas, 
topografadas e catalogadas. 
Estratigrafia: 
 
é a disciplina da geologia que estuda a interpretação das rochas 
sedimentares estratificadas, a identificação, descrição, sequência 
(vertical e horizontal), cartografia e correlação das unidades 
estratificadas das rochas. 
Geologia do Petróleo: 
 
é a combinação de diversos métodos ou técnicas de exploração para 
selecionar as melhores oportunidades de encontrar petróleo e/ou gás. 
Geologia Econômica: encarregada do estudo das rochas a fim 
de encontrar depósitos de minerais que possam ser explorados 
pelo homem (mineração). 
Geologia Estrutural: Estuda a geometria das formações rochosas e a 
posição em que aparecem na superfície. Interpreta e entende o 
comportamento da crosta terrestre perante os esforços tectônicos e 
sua relação espacial, determinando a deformação que produz e a 
geometria destas estruturas. 
Gemologia: ciência de identificar e avaliar gemas. 
Geologia Histórica: estuda as transformações pelas quais a 
Terra passou desde sua formação (há 4,5 milhões de anos). 
Geologia Planetária: também chamada de astrogeologia, trata 
da geologia dos corpos celestes (cometas, planetas, etc). 
Geomorfologia: tem por objeto a descrição e a explicação do 
relevo terrestre, continental e marinho, como resultado da 
interferência dos agentes atmosféricos sobre a superfície. 
Geoquímica: estuda a composição e o comportamento químico da 
terra, determinando a abundância absoluta e relativa dos elementos 
químicos, distribuição e migração dos elementos nas partes que 
formam a terra (atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera). 
Geofísica: estuda a terra do ponto de vista da física e seu objeto de 
estudo está formado por todos os fenômenos relacionados com a 
estrutura, condições físicas e história evolutiva da terra. 
Hidrogeologia: estuda as águas subterrâneas no tocante a sua 
origem, sua circulação, seus condicionamentos geológicos, sua 
interação com os solos, rochas e pantanais. Seu estado (líquido, 
gasoso ou sólido), sua captação e suas propriedades (químicas, 
físicas, bacteriológicas e radioativas). 
Paleontologia: é uma subdisciplina geológica que empresta 
elementos da biologia para o estudo de seres orgânicos 
desaparecidos, a partir dos seus restos fósseis. 
Petrologia: 
 
consiste no estudo das 
propriedades físicas, 
químicas, mineralógicas 
e espaciais e 
cronológicas das 
associações rochosas, 
bem como os processos 
responsáveis pela sua 
formação. 
Sedimentologia: 
 
estuda os processos de formação, transporte e depósito de 
materiais que se acumulam como sedimentos em ambientes 
continentais e marinhos, que normalmente formam rochas 
sedimentares. 
Sismologia: estuda os abalos sísmicos e a propagação de suas 
ondas. A sismologia também estuda os maremotos e os 
movimentos sísmicos que antecedem os terremotos. 
Vulcanologia: 
 
estuda os vulcões, a lava, o magma e outros fenômenos 
geológicos relacionados. 
Rochas 
O Grand Canyon é um desfiladeiro íngreme esculpido pelo rio Colorado, no estado do 
Arizona, nos Estados Unidos. A formação faz parte do Parque Nacional do Grand Canyon. O 
presidente estadunidense Theodore Roosevelt foi um grande defensor da preservação da área 
do Grand Canyon e visitou-o em várias ocasiões para caçar e apreciar a paisagem. 
O Grand Canyon tem 446 km de comprimento, até 29 km de largura e atinge uma 
profundidade de mais de 1,8 km.[1] Por 2 bilhões de anos de história geológica da Terra o rio 
Colorado e seus afluentes cortaram seus canais através das camadas de rocha enquanto o 
planalto do Colorado era erguido.[2] 
Apesar de alguns aspectos sobre a história da incisão do canyon serem debatidos por 
geólogos,[3] vários estudos recentes apoiam a hipótese de que o rio Colorado estabeleceu seu 
curso através da região há cerca de 5 ou 6 milhões de anos.[4][5][6] Desde essa época, o rio tem 
aprofundado e alargado o desfiladeiro. 
Por milhares de anos, a área tem sido continuamente habitada por nativos norte-americanos, 
que construíram assentamentos em suas muitas cavernas. Os índios pueblo consideravam o 
Grand Canyon um local sagrado e faziam peregrinações até ele.[7] O primeiro europeu que 
avistou o Grand Canyon foi García López de Cárdenas da Espanha, que chegou em 1540.[8] 
Em 1999, o corredor de trilhas Carlos Sposito tornou-se o primeiro brasileiro a cruzar a região 
correndo sem paradas.[9] 
Grand Canyon 
Seção geológica mostrando a 
estratigrafia do Grand 
Canyon, Estados Unidos. 
Números pretos 
correspondem à grupos de 
formações e números 
brancos correspondem à 
formações geológicas 
Em Estratigrafia, um ramo da Geologia, 
uma formação geológica é um conjunto 
de rochas ou minerais que tem 
características próprias, em relação à sua 
composição, idade, origem ou outras 
propriedades similares. É a unidade 
básica fundamental da litoestratigrafia, 
para a nomeação de um conjunto de 
rochas. 
Wave Rock, Austrália 
Floresta de pedra de Shilin, China 
Estrutura de Richat, Saara 
Chocolat Hills, Filipinas 
Devils Tower, EUA 
As Chaminés de Fadas, Turquia 
The Wave, EUA 
Pamukkale, Turquia 
Montanhas de “arco-íris” feitas de diferentes camadas colorida. Esta formação geológica 
é o resultado de depósitos de arenito e de outros minerais que ocorreram há mais de 24 
milhões de anos. Sua formação está ligado à ação das mesmas placas tectônicas 
responsáveis pela criação de partes das montanhas dos Himalaias. Vento, chuva e tempo 
então esculpiram formas extraordinárias, incluindo torres, pilares e ravinas, com 
diferentes cores, padrões e tamanhos. 
Zhangye Danxia, Índia 
A estratigrafia é uma ciência, ramo da Geologia, que estuda a composição, estrutura e 
sucessão das rochas estratificadas com o objetivo de reconstruir a história física do 
planeta Terra. 
 
Informações fornecidas 
 
- O estudo dos estratos rochosos fornecem informações em vários ambientes de 
formação e as antigas paisagens físicas da Terra. 
 
- A estratigrafia é capaz também de fornecer dados relativos ao clima de nosso planeta 
há milhares ou até bilhões de anos. 
 
- Possibilita também determinar a época em que um determinado organismo animal ou 
vegetal viveu, quando um destes é encontrado num determinado estrato rochoso. 
 
- Pode fornecer informações essenciais para a composição do ambiente físico de 
civilizações muito antigas. 
 
- Permite o conhecimento cronológico de eventos geológicos. 
Poluição e assoreamento no Ribeirão Caladinho, um pequeno 
curso hidrográfico da zona urbana de Coronel Fabriciano, no Brasil 
hidrocarbonetos 
Na China, Shen Kuo (1031 - 1095) formulou uma 
hipótese de explicação da formação de novas terras, 
baseando-se na observação de conchas fósseis de um 
estrato numa montanha localizada a centenas de 
quilómetros
do oceano. O sábio chinês defendia que a 
terra formava-se a partir da erosão das montanhas e 
pela deposição de silte. 
HISTÓRICO DA GEOLOGIA 
HISTÓRICO DA GEOLOGIA 
A obra Peri lithon, de Teofrasto (372-287), estudante 
de Aristóteles, permaneceu por milénios como obra 
de referência na ciência. A sua interpretação dos 
fósseis apenas foi revogada após a Revolução 
Científica. A sua obra foi traduzida para latim e para 
outras línguas europeias 
HISTÓRICO DA GEOLOGIA 
O médico Georg Agricola (1494-1555 – Pai da 
Geologia como Ciência) escreveu o primeiro tratado 
sobre mineração e metalurgia, De re metallica libri 
XII, em 1556, no qual se podia encontrar um anexo 
sobre as criaturas que habitavam o interior da Terra 
(Buch von den Lebewesen unter Tage). A sua obra 
cobria temas como a energia eólica, hidrodinâmica, 
transporte e extracção de minerais, como o alumínio 
e enxofre. 
HISTÓRICO DA GEOLOGIA 
Nicolaus Steno – Bispo de Igreja Católica (1638-1686) 
foi o autor de vários princípios da geologia, como o 
princípio da sobreposição das camadas, o princípio da 
horizontalidade original e o princípio da continuidade 
lateral, três princípios definidores da Estratigrafia. 
HISTÓRICO DA GEOLOGIA 
James Hutton (Pai da Geologia moderna – Geólogo, químico e 
naturalista Escocês) é visto frequentemente como o primeiro 
geólogo moderno. Em 1785 apresentou uma teoria intitulada 
Teoria da Terra (Theory of the Earth) à Sociedade Real de 
Edimburgo. Na sua teoria, explicou que a Terra seria muito mais 
antiga do que tinha sido suposto previamente, a fim de permitir 
"que houvesse tempo para ocorrer erosão das montanhas de 
forma a que os sedimentos originassem novas rochas no fundo do 
mar, que ulteriormente foram levantadas e constituíram os 
continentes". Hutton publicou uma obra com dois volumes, 
acerca desta teoria, em 1795. 
HISTÓRICO DA GEOLOGIA 
m 1811, George Cuvier e Alexandre Brongniart 
publicaram a sua teoria sobre a idade da Terra, 
baseada na descoberta, por Cuvier, de ossos de 
elefante, em Paris. Para suportar a sua teoria, os 
autores formularam o princípio da sucessão 
estratigráfica 
HISTÓRICO DA GEOLOGIA 
Em 1830, Sir Charles Lyell (advogado e geólogo britânico) 
publicou, pela primeira vez, a sua famosa obra Princípios da 
Geologia. Contínuas revisões foram publicadas 
posteriormente, até à sua morte, em 1875. Lyell promoveu 
com sucesso durante a sua vida a doutrina do 
uniformitarismo, que defende que os processos geológicos 
são lentos e ainda ocorrem nos dias hoje. No sentido oposto, 
a teoria do catastrofismo defendia que as estruturas da Terra 
formavam-se em eventos catastróficos únicos, 
permanecendo inalteráveis após esses acontecimentos 
Durante o século XIX, a geologia 
debateu-se com a questão da 
idade da Terra. As estimativas 
variavam entre alguns milhões e os 
100.000 milhões de anos. No 
século XX, o maior avanço da 
geologia foi o desenvolvimento da 
teoria da tectónica de placas, nos 
anos 60. A teoria da deriva dos 
continentes foi inicialmente 
proposta por Alfred Wegener e 
Arthur Holmes, em 1912, mas não 
foi totalmente aceita até a teoria 
da tectónica de placas ser 
desenvolvida. 
ARQUEOLOGIA 
PALEONTOLOGIA 
X 
Do grego 
Arkhé, que 
significa tanto 
“início/começo
” quanto 
“ordem/organi
zação” 
do grego 
Palaiós, antigo + 
óntos, ser + lógos, 
estudo 
ARQUEOLOGIA 
PALEONTOLOGIA 
Paleontologia é a ciência que se estuda a vida no 
passado da Terra e todo seu desenvolvimento ao longo 
do tempo geológico. O cientista responsável pelos 
estudos dessa ciência é o PALEONTÓLOGO. 
Dinossauros, pterossauros e todo tipo de 
organismos pré-históricos são estudados no âmbito 
da PALEONTOLOGIA! Um sítio de escavação na 
Paleontologia é chamado de SÍTIO PALEONTOLÓGICO 
ou sítio fossilífero (ex. os afloramentos de onde são 
extraídos fósseis na Chapada do Araripe (CE-PI-PE), 
Burgess Shale - Canadá, Ediacara Hills - Austrália, 
etc.). Alan Grant, de Jurassic Park, é um exemplo de 
paleontólogo. 
Arqueologia, por sua vez, é a ciência que estuda as 
CULTURAS e os MODOS DE VIDA do passado HUMANO. Ela 
estuda SOCIEDADES extintas e os seus restos materiais, 
assim como as intervenções do homem no seu meio ambiente 
ao longo do tempo e evolução das sociedades. 
 
O cientista responsável por estudos arqueológicos é o 
ARQUEÓLOGO. Um sítio de escavação na Arqueologia é 
chamado de SÍTIO ARQUEOLÓGICO (ex. As escavações no 
Vale dos Reis no Egito, as próprias pirâmides do Egito, Machu 
Pichu, Angkor Wat, etc.). Indiana Jones é um exemplo de um 
péssimo arqueólogo. 
Machu Picchu (em quíchua 
Machu Pikchu, "velha 
montanha"), também 
chamada "cidade perdida 
dos Incas",[2] é uma cidade 
pré-colombiana bem 
conservada, localizada no 
topo de uma montanha, a 
2400 metros de altitude, no 
vale do rio Urubamba, atual 
Peru. 
Uma das sete maravilhas do 
mundo moderno. 
Machu Picchu, foi um assentamento 
construído com o objetivo de supervisionar 
a economia das regiões conquistadas e 
com o propósito secreto de refugiar o 
soberano Inca e seu séquito mais próximo, 
no caso de ataque.

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