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AV1 etica e cidadania tentativa 2

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Pontuação desta tentativa: 15 de 15 
 
Pergunta 1 
1,5 / 1,5 pts 
"A crítica do marxismo ao capitalismo tem um significado moral, ainda que 
certamente não se reduza a ele, pois o capitalismo é criticável também por não 
satisfazer as necessidades vitais da imensa maioria da humanidade. Na 
verdade, este sistema não conseguiu oferecer os bens materiais e sociais e 
para levar não a ‘boa vida’ da qual desfruta a minoria privilegiada, mas sim 
para viver nas condições humanas indispensáveis, no que tange à 
alimentação, moradia, saúde, segurança ou proteção social. Contudo, o 
capitalismo de ontem e de hoje pode e deve ser criticado pela profunda 
desigualdade no acesso à riqueza social e às injustiças que derivam dela; pela 
negação ou limitação das liberdades individuais e coletivas ou por sua redução 
– quando as reconhece – a um plano retórico ou formal; por seu tratamento dos 
homens – na produção e no consumo – como simples meios ou instrumentos. 
Tudo isso entranha a asfixia ou limitação dos valores morais correspondentes: 
a igualdade, a justiça, a liberdade e a dignidade humana." Fonte: VÁZQUEZ, 
Adolfo Sánchez. Ética e marxismo. In: La teoria marxista hoy – problemas e 
perspectivas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 
2006. (Coleção campus virtual). 
 
Segundo essa formulação da visão de Marx a respeito da sociedade, do 
capitalismo e da ética que permeia esses elementos, podemos afirmar que: 
 Para Marx, os valores morais dependiam do consumo irrestrito do modo 
de produção por parte dos valores ideológicos das classes. 
 
 Para Marx, os valores morais somente poderiam ser compreendidos 
mediante uma revolução com a tomada de poder pelo proletariado. 
 
 Para Marx, não há valores morais vigentes nas sociedades capitalistas, 
apenas a luta do homem contra si mesmo. 
 
 Para Marx, os valores da moral vigente eram hipócritas, não em si 
mesmos, mas porque eram irrealizáveis e impossíveis numa sociedade 
capitalista violenta. 
 
 
Para Marx, os valores morais em uma sociedade capitalista eram hipócritas, 
pois constituiam um fator de disputa entre as classes sociais. 
 
Para Marx, todas as preocupações morais estariam subentendidas às questões 
sociais, muitas vezes violentas por causa da exploração. Em certo sentido, 
seriam hipócritas por causa de problemas na sociedade, e não nas regras de 
valor. 
 
Pergunta 2 
1,5 / 1,5 pts 
“O imperativo categórico é, portanto, único, que é este: age apenas segundo 
uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei 
universal” (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. 
Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. p. 59). 
 
Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é 
considerada ética quando: 
 A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a 
ação pode ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade. 
 
 O conhecimento do mundo, a priori, reflete no ser humano em sua 
capacidade universal de ser moral e ético. 
 
 Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho 
seguro para a ação humana. 
 
 É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio 
de autoconservação. 
 
 Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham 
universal e necessariamente. 
 
Para Kant, a razão que nos permite julgar nossos atos é comum a todos os 
seres e, por consequência, deve denotar um dever universal a todos. 
 
Pergunta 3 
1,5 / 1,5 pts 
Em nossa sociedade, muitas vezes, não somos conduzidos a ponderar a 
respeito do que é certo ou errado. Geralmente aceitamos o que é certo e o que 
errado de modo passivo. Isso nos conduz, muitas vezes, a recuperar a origem 
de muitos termos de modo a refletir melhor sobre o seu uso moderno. O termo 
ética, por exemplo, é recorrentemente utilizado em diversas circunstâncias, 
mas sua origem etimológica pode nos auxiliar a compreender melhor sua 
polissemia. 
 
Neste sentido, de qual maneira podemos destacar a origem etimológica da 
palavra ética? Marque a alternativa correta. 
 Do grego ethos, que significa modo de ser, caráter. 
 
 Do grego ethos, que significa sociedade. 
 
 Do grego ethos, que significa correto. 
 
 Do grego ethos, que significa modo de viver. 
 
 Do grego ethos, que significa homem. 
 
Nesta questão, espera-se que o aluno demonstre reconhecer a origem do 
termo ética, do grego caráter, o que denuncia, desde a sua origem, o campo 
que será foco de seu estudo. 
 
Pergunta 4 
1,5 / 1,5 pts 
Diversas sociedades, em diferentes tempos ao longo da história da 
humanidade, tiveram um conceito a respeito do que era bom e, 
consequentemente, do que seria ruim. Quando pensamos na filosofia moral, 
entretanto, as diversas abordagens apresentadas possuem uma diferença em 
relação à compreensão dos aspectos morais por parte da sociedade. 
Geralmente, a sociedade lida com o conceito de bom e ruim mediante o hábito 
adquirido culturalmente. 
Sobre a diferença entre a abordagem da filosofia moral e a sociedade 
vinculada ao hábito, marque a alternativa correta. 
 A filosofia moral busca uma interpretação unívoca de significados morais. 
 
 A filosofia moral busca uma interpretação multicultural dos valores morais. 
 
 A filosofia moral ocupa-se com uma visão displicente em relação às 
questões éticas. 
 
 A filosofia moral preocupa-se com uma visão científica das questões da 
ética. 
 
 A filosofia moral busca uma reflexão que problematize os valores morais. 
 
A filosofia busca problematizar e analisar com rigor os diversos problemas 
relacionados às questões morais, ao contrário da abordagem cultural da 
sociedade, que aceita os valores sem discutir suas origens. 
 
Pergunta 5 
1,5 / 1,5 pts 
A constatação de que somos todos iguais em termos biológicos é algo recente 
na história da humanidade. Somente a partir da genética pudemos verificar que 
nossa espécie é uma só, apesar de, culturalmente, esta constatação não fazer 
parte do imaginário da maioria das pessoas. 
 
De acordo com o que foi expresso no trecho acima e também com base nos 
conceitos de raça e etnia, é correto afirmar que: 
 Raça se refere às culturas diversas, sem base científica, enquanto etnia é 
parte da identidade de cada grupo social. 
 
 Etnia é um conceito biológico, e raça é um conceito histórico. 
 
 Etnia está vinculada às características oriundas de nosso DNA, enquanto 
raça é um conceito que não se aplica ao seres humanos. 
 
 Etnia é uma definição que depende da origem tribal, e raça está ligada 
aos grandes centros urbanos. 
 
 Etnia está ligada às características físicas, enquanto raça está ligada às 
origens primitivas. 
 
Raça é um conceito cultural, atribuído pelos seres humanos sem base 
científica. Já a etnia é parte da identidade de cada grupo social. 
 
Pergunta 6 
1,5 / 1,5 pts 
Leia com atenção os seguintes trechos: 
 
(1) 
(...) a informação de que 60% da população branca brasileira descende de 
negros e índios pode dar algum combustível para quem gosta de dizer que não 
existem brancos no Brasil, mas não é a genética quem vai tornar isto possível. 
Dentro dos padrões de relações raciais e culturais de nossa sociedade, a 
definição do ser branco está longe de ser uma questão de genética ou biologia 
(MOTTA, Athayde. Genética para as massas. Disponível em: <http:// 
www.afirma.inf.br>. Acesso em: 21 jul. 2018). 
 
(2) 
O Brasil certamente não é uma "democracia racial" [...]. Pode ser ingênuo de 
nossa parte, mas gostaríamos de acreditar que se os muitos brancos brasileiros 
que têm DNA mitocondrial ameríndio e africano se conscientizassem disso, 
valorizariam mais a exuberantediversidade genética do nosso povo e, quem 
sabe, construiriam no século 21 uma sociedade mais justa e harmônica (PENA, 
S. D. J. Há uma base objetiva para definir o conceito de raça?. Folha de S. 
Paulo, Caderno Opinião, 21 dez. 2002, p. A3). 
 
A respeito desses trechos, com base no conceito de raça e etnia e nos 
problemas sociais do racismo, podemos afirmar que: 
 Ambos abordam os problemas raciais no Brasil, e um complementa o 
outro. 
 
 Ambos abordam os problemas raciais no Brasil sem nenhuma ligação 
entre si. 
 
 Ambos abordam os problemas raciais no Brasil, e apenas o primeiro é 
correto. 
 
 Ambos abordam os problemas raciais no Brasil, e apenas o segundo é 
correto. 
 
 Ambos abordam os problemas raciais no Brasil, e um justifica o outro. 
 
Por muito tempo, o ser humano pensou que, biologicamente, seria possível 
compreender a condição humana por meio do conceito de raça, o que levou a 
situações de racismo. Biologicamente, não há evidências para a divisão dos 
seres humanos por raça. Uma sociedade mais igualitária envolveria a 
compreensão de que não é a biologia que dirá quem é melhor do que o outro 
por meio de um conceito errôneo como o de raça. 
 
Pergunta 7 
1,5 / 1,5 pts 
Leia com atenção o seguinte trecho: 
 
[...] o conhecimento genético emergente tem o potencial de transformar noções 
contemporâneas de coesão social e de identidades coletivas [...] estão também 
em jogo questões ligadas à auto-estima e valorização, coesão social, acesso a 
recursos e formas de remediar injustiças historicamente produzidas. 
(BRODWIN, P. Genetics, identity, and the anthropology of 
essentialism. Anthropological Quarterly, n. 75, p. 323-330, 2002) 
 
Quando Brodwin diz que ocorre “acesso a recursos e formas de remediar 
injustiças historicamente produzidas”, ele se refere a questões de raça e etnia, 
pois: 
 Ao longo do tempo, a capacidade científica do homem sempre foi limitada 
para a compreensão dos elementos biólogicos das raças de seres humanos. 
 
 Ao longo do tempo, se concluiu que o ser humano poderia ser dividido por 
raças, sendo que haveria uma única raça com as melhores habilidades. 
 
 Ao longo do tempo, houve muitas divisões erradas a respeito das diversas 
raças de seres humanos. 
 
 Ao longo do tempo, se pensou que o ser humano poderia ser dividido por 
raças, sendo que haveria uma raça com habilidades melhores do que a outra. 
 
 Ao longo do tempo, nunca houve um estudo sério a respeito das raças e 
de suas implicações na desigualdade social. 
 
Por muito tempo, o ser humano pensou que biologicamente seria possível 
compreender a condição humana por meio do conceito de raça, o que 
ocasionou situações de racismo. Biologicamente, não há evidências para a 
divisão dos seres humanos por raça. 
 
Pergunta 8 
1,5 / 1,5 pts 
Leia com atencão o seguinte trecho: 
 
“O que o existencialismo afirma é que o covarde se faz covarde que o herói se 
faz herói; existe sempre, para o covarde, uma possibilidade de não mais ser 
covarde, e, para o herói, de deixar de o ser.” 
 
(SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. A imaginação: 
Questão de método. Seleção de textos de José Américo Motta Pessanha. Trad. 
Rita Correira Guedes, Luiz Roberto Salinas Forte, Bento Prado Júnior. 3. ed. 
São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 14). 
 
Podemos relacionar o trecho acima com o seguinte conceito sartreano: 
 Crença. 
 
 Liberdade. 
 
 Má-fé. 
 
 Devir. 
 
 Ontologia. 
 
O ser humano é o único responsável por si mesmo. Sua liberdade significa 
sempre escolher e ser sempre o único responsável por essa escolha. 
 
Pergunta 9 
1,5 / 1,5 pts 
“(...) A má-fé do homem sério provém de que ele é obrigado, sem cessar, a 
renovar a renegação da liberdade. Ele escolhe viver num mundo infantil; mas à 
criança, os valores são realmente dados. O homem sério deve mascarar esse 
movimento através do qual se dá os valores, tal como a mitômana, que lendo 
uma carta de amor, finge esquecer que essa lhe foi enviada por si mesma”. 
(BEAUVOIR, Simone de. Moral da Ambiguidade. v. 34. Rio de Janeiro: Ed. 
Paz e Terra, 1947. 136 p.) 
 
Qual das opções melhor explica o fragmento do texto Moral da ambiguidade, 
de Simone de Beauvoir? 
 Simone de Beauvoir refere-se à má-fé do homem que não assume sua 
liberdade. 
 
 Simone de Beauvoir refere-se à essência que a todos precede em seu 
existir. 
 
 Simone de Beauvoir refere-se à liberdade que deve ser sempre para 
todos. 
 
 Simone de Beauvoir refere-se ao modo como cada um percebe sua 
liberdade. 
 
 Simone de Beauvoir refere-se ao desalento proveniente do principal 
tormento da vida ser os outros ao nosso redor. 
 
O movimento por meio do qual se dão os valores é uma invenção humana e 
falha, desprovida de essência ou garantia; então, o homem é forçado, 
socialmente, a renegar sua liberdade de reconhecer a falibilidade desses 
valores, enganando a si mesmo e, portanto, agindo de má-fé, segundo 
Beauvoir. 
 
Pergunta 10 
1,5 / 1,5 pts 
Leia com atenção o seguinte trecho: 
 
“Precisamos capacitar os jovens a se tornarem participantes ativos na cultura 
de mídia; porém, não basta apenas participação ou criatividade por si próprias. 
É preciso, também, que sejam participantes críticos, desenvolvendo um 
entendimento mais amplo das dimensões econômicas, sociais e culturais da 
mídia”. 
 
(BUCKINGHAM, David. Precisamos realmente de educação para os 
meios? Comunicação & Educação, ano XVII, n. 2, jul./dez. 2012, p. 41-60) 
 
É possivel analisar o trecho acima com base no existencialismo sartreano e 
concluir que: 
 Os jovens devem ser críticos para exercerem sua liberdade, pois há uma 
tendência do homem em restringi-la para evitar a angústia. 
 
 Os jovens devem permanecer passivos e evitar a má-fé, cuja origem se 
encontra no intuito de comprensão da angústia. 
 
 Os jovens devem evitar decisões que sejam contrárias ao que conhecem 
de si mesmo em relação aos desafios de aprendizado do mundo. 
 
 Os jovens são incapazes de lidar com a liberdade e a obrigação. 
 
 Os jovens devem lidar com a liberdade a todo custo, o que significa 
sempre pensar antes de agir, buscando nas relações sociais uma ajuda em 
suas decisões. 
 
Quando nos relacionamos com o mundo, podemos notar que muitas vezes 
deixamos de escolher ou de compreender melhor o que poderíamos fazer. O 
motivo é evitar o sentimento de angústia, mas esta é necessária, pois a 
escolha e o sentimento por ela causados são inevitáveis.

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