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apostila de palpatoria

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Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 Membros Superiores 
 
Cintura escapular 
1.0- Partes ósseas 
 
• Esterno 
o Manúbrio do esterno 
o Incisura supra-esternal 
o Ângulo do esterno 
o Apêndice xifóide 
 
• Clavícula 
o Articulação esternoclavicular 
o Articulação acromioclavicular 
 
• Escápula 
o Acrômio 
o Processo coracóide 
o Espinha da escápula 
o Fossa supra-espinhal 
o Fossa infra-espinhal 
o Borda vertebral (ou medial) da 
escápula 
o Ângulo superior da escápula 
o Ângulo inferior da escápula 
 
• Úmero 
o Cabeça do úmero 
o Tuberosidade maior do úmero 
o Sulco bicipital (intertubercular) 
o Tuberosidade menor do úmero 
 
2.0- Partes moles 
 
• Trapézio descendente 
• Trapézio transverso 
• Trapézio ascendente 
• Deltóide clavicular 
• Deltóide acromial 
• Deltóide espinal 
• Bursa subacromial 
• Bursa subdeltoideana 
• Manguito rotador 
o Supra-espinhoso 
o Infra-espinhoso 
o Redondo menor 
o Subescapular 
• Redondo maior 
• Axila 
o Peitoral maior 
o Peitoral menor 
o Latíssimo do dorso 
o Serrátil anterior 
o Coracobraquial 
• Artéria braquial
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
Introdução 
O úmero, a clavícula, a escápula e o esterno constituem a cintura escapular. Essa região 
contém quatro articulações. Os ossos se conectam para formar três articulações – 
esternoclavicular (EC), acromioclavicular (AC), e glenoumeral (GU). A escápula forma 
uma articulação fisiológica (não é uma articulação verdadeira), ao movimentar-se sobre 
o tórax, a articulação escapulotorácica (ET). 
A articulação EC pode ser considerada a única fixação estrutural da extremidade do 
membro superior ao esqueleto axial, por isso não é incomum observar alterações 
degenerativas dessa articulação. 
Sob condições normais, as articulações funcionam em sincronia, propiciando uma 
movimentação suave e maior possível ao membro superior. Cada articulação dá sua 
contribuição, seguindo um padrão de movimento concomitante e coordenado, conhecido 
como ritmo escapuloumeral. 
As intricadas funções gerais e especiais realizadas pela mão dependem de uma base 
móvel, embora forte, proporcionada pelo complexo do ombro. 
 
1.0- Partes ósseas 
 
Esterno: Encontra-se anteriormente e na linha média do tórax. Constitui-se de três partes: 
manúbrio do esterno (mais cranial), corpo do esterno e apêndice xifóide (mais caudal). 
 
• Manúbrio do esterno: sua porção súpero-lateral (incisura clavicular) serve de 
base para a articulação esternoclavicular (EC). 
• Incisura supra-esternal (fúrcula esternal): é uma concavidade localizada na 
porção mais superior do manúbrio, entre as duas articulações ECs. 
• Ângulo do esterno (ângulo de Louis): é a articulação (sínfise) entre o manúbrio 
e o corpo do esterno. Elevação palpável que coincide com a segunda costela. 
• Apêndice xifóide (processo xifóide): porção mais inferior ou caudal do esterno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
Clavícula: 
Palpar desde a articulação EC até a AC. Seus 2/3 mediais são convexos e o 1/3 lateral 
é côncavo. 
 
• Articulação esternoclavicular: formada pela extremidade medial da clavícula e 
a incisura clavicular do manúbrio do esterno. 
• Articulação acromioclavicular: encontra-se na extremidade lateral da clavícula, 
na sua união com o acrômio. 
 
Escápula: 
• Acrômio: é o ápice do ombro. Lateralmente à articulação AC, palpa-se a 
superfície larga e achatada do acrômio, que é contínua à espinha da escápula. A 
deformidade dessa estrutura, conhecida como acrômio ganchoso, pode predispor 
à condição conhecida como Síndrome do Impacto (ver testes especiais de ombro). 
• Processo coracóide: processo ósseo que se projeta anteriormente a partir da 
escápula. É origem para o peitoral menor, cabeça curta do bíceps e coracobraquial. 
Palpa-se o terço lateral da clavícula e abaixam-se os dedos cerca de 2 cm. Apenas 
sua porção medial e sua extremidade são palpáveis. Encontra-se profundamente 
sob o músculo peitoral maior. 
• Espinha da escápula: localiza-se na região posterior da escápula em um arco 
contínuo ao acrômio. Separa a fossa supra-espinhal da fossa infra-espinhal. 
Palpa-se a região posterior do acrômio percorrendo, com os dedos, toda a crista 
da espinha da escápula em direção a sua borda medial. O encontro da espinha da 
escápula com sua borda medial dá origem a uma área triangular achatada que 
corresponde ao nível do processo espinhoso da terceira vértebra torácica (T3) e 
com a região entre a terceira e a quarta costelas. 
• Borda vertebral (ou medial) da escápula: caso se trace uma linha seguindo a 
borda medial da escápula, esta distará aproximadamente 5 cm (cerca de 3 dedos) 
dos processos espinhosos das vértebras torácicas. A escápula, em repouso, 
estende-se desde o processo espinhoso de T2 a T7-T9, dependendo do tamanho 
da escápula; conseqüentemente, coincide com o nível das mesmas costelas 
(segunda e sétima-nona costelas). 
• Ângulo superior da escápula: ponto mais superior da borda medial da escápula 
que coincide com o processo espinhoso de T1 e com a primeira costela. Pode-se 
palpá-lo a partir da área triangular achatada na borda medial da espinha da 
escápula, percorrendo os dedos em sentido cranial. 
• Ângulo inferior da escápula: ponto mais inferior da escápula. É uma referência 
não muito confiável para encontrar os processos espinhosos de T7-T9, já que são 
comuns diferenças anatômicas de tamanho das escápulas. É o limite entre a borda 
medial e a borda lateral da escápula. Se encontrar dificuldades para palpar essa 
estrutura, deve-se posicionar a mão do paciente sobre as costas (com cotovelo 
fletido a 90o), realizando rotação interna de ombro. Nessa posição, o ângulo 
inferior tornar-se-á mais saliente. 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
• Borda lateral: a partir do ângulo inferior da escápula, palpa-se sua borda lateral, 
até o ponto em que ela desaparece sob a massa muscular do latíssimo do dorso e 
redondo maior e menor. 
 
Úmero 
• Cabeça do úmero: tem uma superfície articular (que se articula com a fossa 
glenóide da escápula, formando a articulação glenoumeral) equivalente a 1/3 de 
uma esfera. Deslizam-se os dedos inferiormente às bordas lateral, anterior e 
posterior da porção mais distal do acrômio, realizando uma pegada global sobre 
essa estrutura. 
• Tuberosidade maior do úmero: localiza-se na porção súpero-lateral do úmero. 
É importante ponto de fixação para vários músculos (consultar origem e inserção 
dos músculos da cintura escapular). Deslizando-se os dedos inferiormente sobre 
a borda lateral do acrômio, eles se posicionarão sobre a tuberosidade maior do 
úmero (veja outra sugestão de abordagem à frente). 
• Sulco bicipital (sulco intertubercular): estrutura em forma de vale formada entre 
as tuberosidades maior e menor do úmero, que dá passagem ao tendão da porção 
longa do bíceps e sua bainha sinovial, local de sensibilidade aumentada. Encontra-
se imediatamente anterior e medialmente (em posição anatômica) à tuberosidade 
maior do úmero (veja outra sugestão de abordagem à frente). 
• Tuberosidade menor do úmero: localiza-se na região mais proximal do úmero 
anteriormente, imediatamente medial ao sulco bicipital.→Palpação das três estruturas do úmero: com uma pegada bidigital sobre a região do 
processo coracóide, leva-se, com a outra mão, o braço do paciente (com o cotovelo 
fletido a 90o) em rotação lateral. Lateralmente a esse processo, encontra-se o tubérculo 
menor do úmero. Então, leva-se o braço do paciente em rotação medial para perceber 
sucessivamente, sob os dedos, numa posição lateral, o sulco bicipital e, em seguida, o 
tubérculo maior do úmero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.0- Partes moles 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Trapézio 
descendente 
Linha nucal 
superior, 
ligamento 
nucal 
1/3 lateral da 
clavícula e 
acrômio 
Elevação da 
escápula e 
flexão 
homolateral da 
cabeça 
Nervo acessório 
espinhal 
Palpação: Com o paciente assentado de costas para o examinador, este deve apoiar ambas 
as mãos sobre os ombros do paciente (na região do acrômio) e solicitar uma elevação 
resistida dos mesmos. A massa muscular sobressairá na região superior dos ombros e 
póstero-lateral do pescoço. 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Trapézio 
transverso 
Processos 
espinhosos de 
T1 a T5 
Borda superior 
da espinha da 
escápula 
Adução 
escapular 
Nervo acessório 
espinhal 
Palpação: Posicionar o paciente em decúbito lateral com o ombro e o cotovelo em flexão 
de 90o. Impor resistência na face lateral do braço, acima do cotovelo, e solicitar abdução 
horizontal. O músculo será palpado na região interescapular. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Trapézio 
ascendente 
Processos 
espinhosos de 
T6 a T12 
Inferiormente 
na espinha da 
escápula 
Depressão e 
adução da 
escápula 
Nervo espinhal 
acessório 
Palpação: Na mesma posição da palpação das fibras médias, é possível palpar a massa 
muscular, dirigindo-se aos processos espinhosos torácicos baixos. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Deltóide 
clavicular 
1/3 lateral da 
clavícula 
Tuberosidade 
deltóidea do 
úmero 
Flexão do 
ombro, adução, 
adução 
horizontal e 
rotação medial 
Nervo axilar 
Palpação: Palpar o músculo abaixo do terço lateral da clavícula. Com o paciente assentado, 
solicitar que mantenha o ombro em flexão anterior de 90o, com o examinador impondo 
resistência acima do cotovelo. Pode-se também solicitar que, a partir dessa posição, o 
paciente realize adução horizontal, oferecendo-se resistência na face medial do braço, acima 
do cotovelo. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Deltóide 
acromial 
Superfície 
superior e 
lateral do 
acrômio 
Tuberosidade 
deltóidea do 
úmero 
Abdução do 
ombro 
Nervo axilar 
Palpação: Palpar o músculo lateralmente ao acrômio em direção ao terço proximal do 
úmero. Com o paciente assentado, posicionar o ombro a 90o de abdução com o cotovelo 
fletido a 90o. Impor resistência na face lateral do cotovelo, solicitando que o paciente force 
a abdução. 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Deltóide 
espinal 
Parte inferior 
da espinha da 
escápula 
Tuberosidade 
deltóidea do 
úmero 
Adução, 
abdução 
horizontal, 
rotação lateral 
e extensão do 
ombro 
Nervo axilar 
Palpação: Mantendo o mesmo posicionamento da palpação anterior, impor resistência na 
face posterior do braço do paciente, acima do cotovelo, e solicitar abdução horizontal. 
Palpar o músculo lateralmente à espinha da escápula. 
 
➔Bursa subacromial, subdeltoideana 
 
Estrutura de tecido fibroso palpável nitidamente somente quando se encontra em processo 
inflamatório – bursite subacromial ou subdeltoideana. Essas bolsas podem estar 
separadas, mas comumente são contínuas uma com a outra. Elas separam o tendão do 
músculo supra-espinhoso e a cabeça do úmero do acrômio, processo coracóide, ligamento 
coracoacromial e músculo deltóide. O paciente deve estar assentado de costas para o 
examinador, que posiciona o braço examinado em extensão, visto que esse 
posicionamento projeta a bursa anteriormente ao acrômio, tornando palpável sua 
projeção. Deve-se palpar cuidadosamente essa região, pois, na presença de bursite, ela se 
encontra com sensibilidade bastante elevada. 
 
➔Manguito rotador 
 
Os músculos supra-espinhoso, infra-espinhoso, redondo menor e subescapular compõem 
o manguito rotador ou musculotendíneo. Esses músculos são considerados componentes 
de um manguito, porque os tendões inseridos de cada músculo do manguito fundem-se à 
cápsula glenoumeral (GU), reforçando essa estrutura. Todos têm linhas de ação que 
contribuem significativamente para a estabilidade dinâmica da articulação GU (ver 
Síndrome do Impacto). 
 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Supra-
espinhoso 
Fossa supra-
espinhal 
Superfície 
superior do 
tubérculo 
maior do 
úmero 
Abdução do 
ombro no 
plano da 
escápula 
Nervo supra-
escapular 
Palpação: O ventre muscular encontra-se encoberto pelo músculo trapézio. Posicionar 
o paciente com abdução de ombro de aproximadamente 90o juntamente com adução 
horizontal de 30o. Impor resistência na face anterior do braço, acima do cotovelo. 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
Palpar a projeção do ventre muscular, que se encontra abaixo do trapézio, na fossa 
supra-espinhal. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Infra-espinhoso 
Fossa infra-
espinhal 
Tuberosidade 
maior do úmero 
Rotação 
lateral, 
abdução 
horizontal 
Nervo supra-
escapular 
Palpação: Posicionar o paciente em decúbito ventral, com o ombro abduzido e 
cotovelo fletido, ambos a 90o. A partir dessa posição, impor resistência na face dorsal 
do antebraço do paciente e solicitar rotação lateral. Palpar imediatamente abaixo da 
espinha da escápula, na fossa infra-espinhal. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Redondo 
menor 
Porção 
superior da 
borda lateral 
da escápula 
Tubérculo 
maior do 
úmero 
Rotação lateral 
e abdução 
horizontal 
Nervo axilar 
Palpação: Mantendo o mesmo posicionamento anterior, palpar o ventre muscular na 
margem lateral da escápula, lateralmente ao ventre do infra-espinhoso, solicitando 
rotação lateral. Com freqüência, esses dois ventres musculares são indistinguíveis. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Subescapular 
Fossa 
subescapular 
Tubérculo 
menor do 
úmero 
Rotação 
medial 
Nervo 
subescapular 
Palpação: O paciente deve estar em deitado em decúbito ventral, com o ombro para 
fora da mesa de exame e braço pendente, para permitir que a escápula deslize em 
abdução e a projeção do músculo seja palpável, mantendo o cotovelo em leve flexão. 
Impor resistência na face ventral do antebraço e solicitar rotação medial, palpando a 
projeção do músculo na margem costal da escápula e inserindo os dedos na pirâmide 
axilar profundamente. É uma palpação difícil de ser realizada. 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Redondo 
maior 
Margem 
lateral e 
superfície 
posterior do 
ângulo inferior 
da escápula 
Tuberosidade 
menor do 
úmeroRotação 
medial, 
adução e 
extensão de 
ombro 
Nervo 
subescapular 
inferior 
Palpação: Posicionar o paciente em decúbito ventral com o dorso da mão apoiado 
sobre as costas, em rotação medial. Imprimir resistência à face ventral do antebraço e 
solicitar rotação medial. Palpar o ventre muscular em questão, que forma uma saliência 
normalmente bem acentuada próximo à borda lateral inferior e ângulo inferior da 
escápula. 
 
➔Axila 
 
É uma estrutura sob a forma de pirâmide com quatro lados, através da qual passam vasos 
e nervos para o membro superior. Para palpá-la, o examinador deve abduzir passivamente 
o braço do paciente a cerca de 45o e introduzir cuidadosamente os dedos na fossa da axila. 
Procurar por gânglios e nódulos aumentados e por dolorimentos. 
 
A face anterior da axila é formada pelo músculo peitoral maior e menor; a face posterior, 
pelo músculo latíssimo do dorso; a parede média é delimitada pela segunda a sexta 
costelas e recoberta pelo músculo serrátil anterior; a parede lateral, pelos músculos 
coracobraquial e cabeça curta do bíceps (abordado na articulação do cotovelo). 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Peitoral maior 
Porção 
clavicular: 
superfície anterior 
da metade medial 
da clavícula 
Porção esternal: 
manúbrio e corpo 
do esterno, 
segunda a sexta 
costelas 
Porção 
Abdominal: 
bainha do reto do 
abdome 
Tubérculo maior 
do úmero 
Adução, adução 
horizontal, 
rotação medial 
Nervo 
peitoral 
lateral e 
medial 
Palpação: Com o paciente assentado, posicionar o braço em abdução e o cotovelo em 
flexão, ambos a 90o, com rotação lateral, ou seja, com o antebraço direcionado para cima. 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
Impor resistência sobre a face medial do braço, acima do cotovelo. Então, solicitar uma 
adução horizontal. Palpar a porção clavicular logo abaixo da clavícula, como um ventre 
bem nítido, que, nesse posicionamento, se encontra horizontalizado. Logo abaixo dele, 
encontra-se um sulco que o separa da porção esternal. 
 
A porção abdominal é melhor palpada solicitando-se que o paciente, a partir de uma 
abdução de ombro de 90o, force uma adução, contra resistência imposta sobre a face 
medial do braço. Esse ventre é palpado na borda inferior e mais lateral do peitoral maior, 
em direção ao abdome. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Peitoral menor 
Processo 
coracóide 
Segunda a 
quinta costelas 
Depressão e 
protrusão de 
ombro. Pode, 
através da 
elevação das 
costelas, agir 
na inspiração. 
Nervo peitoral 
medial e lateral 
 
Palpação: Sua palpação é um tanto difícil. Com o paciente assentado, o examinador 
flexiona o cotovelo e sustenta, então, o membro superior, segurando-o pelo antebraço 
e, ao mesmo tempo, realizando uma elevação passiva do ombro do paciente. Inserir 
cuidadosamente os dedos da outra mão sob o peitoral maior (na face anterior da 
pirâmide axilar). Solicitar, então, que o paciente realize inspirações breves e repetidas. 
Procurar pela projeção do músculo sobre as costelas superiores. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Latíssimo do 
dorso 
Processos 
espinhosos das 
6 últimas 
vértebras 
torácicas, 
todas lombares 
e sacrais 
Lábio medial 
do sulco 
intertubercular 
do úmero 
Rotação 
medial, 
adução, 
extensão 
Nervo 
toracodorsal 
Palpação: Com o paciente em decúbito ventral, posicionar o braço em abdução e o 
cotovelo em flexão, ambos a 90o, mantendo o antebraço em direção ao solo. Impor 
resistência da face ventral do antebraço e solicitar adução associada à rotação medial. 
Palpar o ventre muscular desde a porção posterior da pirâmide axilar até sua inserção 
nos processos espinhosos citados. 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Serrátil 
anterior 
Superfície 
anterior dos 
nove primeiros 
pares de 
costelas 
Superfície 
costal e borda 
vertebral da 
escápula 
Abdução da 
escápula 
associado à 
rotação lateral 
da mesma, 
músculo da 
inspiração 
Nervo longo 
torácico 
Palpação: com o paciente assentado ou em decúbito dorsal, posicionar o braço em 
flexão anterior de 90o e o cotovelo em flexão total. Impor resistência na região distal e 
posterior do úmero, solicitando que o paciente force uma extensão de ombro, ou seja, 
que empurre a mão do examinador para baixo com o cotovelo. Palpar a projeção do 
músculo na região lateral do tórax, inferiormente à axila, sobre as primeiras costelas. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Coracobraquial 
 
 
Processo 
coracóide 
Superfície 
medial do terço 
médio do úmero 
Adução, 
Flexor de 
ombro (com o 
braço a menos 
de 90o), 
extensor de 
ombro (com o 
braço a mais 
de 90o) 
Nervo 
musculocutâneo 
Palpação: Solicitar que o paciente posicione a mão na própria cintura, fazendo pressão 
sobre ela. O ventre muscular é palpado como uma corda, imediatamente posterior à 
cabeça curta do bíceps. 
 
 
➔Artéria braquial 
 
O pulso da artéria braquial é sentido entre o ventre muscular da porção curta do bíceps 
e o músculo coracobraquial. 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 Membros Superiores 
 
Cotovelo 
 
1.0- Partes ósseas 
• Crista supracondilar medial 
• Epicôndilo medial → cotovelo do 
golfista 
• Interlinha articular (radioumeral) 
• Olécrano 
• Borda ulnar 
• Crista supracondiar lateral 
• Epicôndilo lateral → cotovelo de tenista 
• Fossa do olécrano 
• Cabeça do rádio 
• Capítulo do úmero 
• Processo coronóide 
• Sulco do nervo ulnar 
 
2.0- Partes moles 
2.1- Face anterior 
• Fossa Cubital 
o Músculo braquiorradial 
o Músculo pronador redondo 
o Tendão do músculo bíceps braquial 
o Artéria braquial (medialmente ao 
tendão do bíceps) 
o Nervo mediano (medialmente a 
artéria braquial) 
• Músculo Braquial 
 
 2.2- Face medial 
• Ligamento colateral medial 
• Músculos flexores e pronadores 
o Pronador Redondo 
o Flexor radial do carpo 
o Flexor ulnar do carpo 
o Plamar longo 
 
2.3- Face lateral 
• Ligamento colateral lateral 
• Ligamento anular 
• Músculos extensores do carpo 
o Extensor radial longo e curto do 
carpo 
o Extensor ulnar do carpo 
o Extensor dos dedos 
• Músculo supinador 
 
 2.4- Face posterior 
• Músculo tríceps braquial 
• Nervo ulnar 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Introdução 
O cotovelo é uma articulação relativamente estável, com um firme suporte ósseo; 
composto por três articulações: 
• Articulação umeroulnar ou troclear 
• Articulação radioumeral 
• Articulação radioulnar proximal 
 
 O cotovelo tem como função primária posicionar a mão para função de: 
• Ajuste da latitude/ longitude 
• A rotação do antebraço, como parte do cotovelo, colocar a mão em posição mais 
efetiva para desempenhar a função 
 
 Movimentos do cotovelo 
• Flexão/extensão → articulação umeroulnar 
• Prono/supinação→ articulação radioumeral, radioulnar proximal e radioulnar 
distal 
• Pequeno movimento de abdução/ adução → importante mobilidade do jogo 
articular que permite a flexão- extensão 
 
Os ossos dessa articulação sãoconfigurados de modo que o eixo de movimento não é 
horizontal. Essa posição leva a um ângulo de carregamento do cotovelo. O ângulo normal 
de carregamento mede aproximadamente: 
• Homens: 5º a 10º 
• Mulheres: 10º a 15º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
1.0 - Partes ósseas 
 
Posição do paciente: em ortostatismo com o cotovelo fletido a aproximadamente 90° 
Posição do terapeuta: de pé, ao lado do membro a ser avaliado. Com a mão 
circundando o bíceps, abduza e estenda o braço posteriormente até que o olecrano se 
torna claramente visível. 
• Crista supracondilar medial 
• Epicôndilo medial → cotovelo de golfista 
• Interlinha articular (radioumeral) 
• Olécrano 
• Borda ulnar 
• Crista supracondiar lateral 
• Epicôndilo lateral → cotovelo de tenista 
• Fossa olecrania 
• Cabeça do rádio 
• Colo do rádio 
• Capítulo do úmero 
• Processo coronóide 
• Sulco ulnar 
 
Epicôndilo lateral do úmero: processo proeminente localizado na região distal e lateral 
do úmero. 
 
Crista supracondilar lateral: é percebida como uma aresta cortante acima do epicôndilo 
lateral. 
 
Epicôndilo medial do úmero: processo proeminente localizado na região distal e medial 
do úmero. 
 
Crista supracondilar medial: curta saliencia óssea acima do epicôndilo medial, não é 
muito notável por estar recoberta pelos músculos flexores do punho. 
 
Olécrano: maior processo da porção terminal e posterior da ulna. 
 
Fossa olecraniana: situada na extremidade distal da face posterior do úmero, recebe o 
olecrano durante a extensão do cotovelo. É preenchida por tecido adiposo e recoberta pelo 
tendão do tríceps braquial, o que dificulta sua palpação. Melhor ponto para palpação é a 
45 de flexão do cotovelo, pois há um afrouxamento do tríceps braquial. 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
 
 
Capítulo do úmero: localizado na extremidade distal e lateral do úmero, abaixo e 
posterior ao epicôndilo lateral. Articula com a fóvea radial. É necessário flexionar o 
cotovelo para perceber sob os dedos a extensão do capítulo abaixo e posterior ao 
epicôndilo lateral. 
 
Borda ulnar: prolongamento do olecrano palpável até a região superior ao processo 
estilóide da ulna. 
 
Sulco do nervo ulnar: localizado entre o olecrano e o epicôndilo medial. 
 
Processo coronóide: o examinador coloca uma de suas mãos sobre a face posterior do 
cotovelo, que ficará em leve flexão. A outra mão é posicionada sobre a borda medial da 
extremidade proximal da ulna, com o polegar localizado medialmente ao tendão do 
bíceps. 
 
Interlinha articular: localizada entre a cabeça do rádio e o epicôndilo lateral. 
 
Cabeça do rádio: localize o epicôndilo lateral e mova seus dedos distalmente cerca de 2 
cm até encontrar uma depressão (interlinha articular). Realize uma pegada bidigital ao 
nível da cabeça, solicite ao paciente o movimento de prono/ supinação do antebraço e 
sentirá a cabeça do rádio deslizando sob seus dedos. 
 
Colo do rádio: partindo da pegada bidigital da cabeça do rádio, descer distalmente cerca 
de 1 cm até encontrar um estrangulamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.0- Partes moles 
2.1- Face anterior 
• Fossa Cubital 
Músculo braquiorradial 
Músculo pronador redondo 
Tendão do músculo bíceps braquial 
Artéria braquial (medialmente ao tendão do bíceps) 
Nervo mediano (medialmente á artéria braquial) 
 
• Músculo Braquial 
 
Fossa cubital 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Braquiorradial 
Crista 
supracondilar 
lateral do 
úmero 
Face lateral do 
rádio logo 
acima do 
processo 
estilóide 
Flexor do 
antebraço 
N. radial 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Palpação: Paciente com o punho cerrado e o antebraço em posição neutra, resistir à 
flexão do cotovelo. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Pronador 
Redondo 
Porção 
umeral: crista 
supracondilar 
medial do 
úmero. 
Porção ulnar: 
processo 
coronóide da 
ulna 
1/3 médio da 
face lateral do 
rádio 
Pronação do 
antebraço 
N. mediano 
 Palpação: Posicionar os dedos medialmente ao tendão do músculo bíceps branquial e 
solicitar ao paciente que realize uma pronação do antebraço, com o punho cerrado. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Bíceps 
Braquial 
Porção longa: 
turbérculo 
supraglenoidal 
Porção curta: 
processo 
coracóide da 
escapula 
Tuberosidade 
do rádio e 
aponeurose do 
bíceps na 
fáscia do 
antebraço 
 
Flexor do 
cotovelo, mas 
também 
auxilia na 
supinação 
N. 
musculocutâneo 
Palpação: Paciente com o cotovelo fletido e o antebraço supinado, resistir à flexão do 
cotovelo. Palpa- se o tendão e o ventre muscular. 
 
Artéria Braquial ➔ É suficiente que se realize uma pegada bidigital na prega do 
cotovelo (cúbito) medial e posteriormente ao tendão do músculo bíceps branquial. 
 
Nervo Mediano ➔ Localiza-se medialmente a artéria braquial. 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Braquial 
2/3 distais da 
face anterior 
do úmero 
Tuberosidade 
da ulna 
 
Flexor do 
cotovelo 
N. 
musculocutâneo 
Palpação: Solicitar ao paciente que realize uma flexão do cotovelo contra – resistência 
com o antebraço previamente posicionado em pronação. 
 
2.2-Face medial 
Ligamento colateral medial → estende-se do epicôndilo medial até o bordo medial do 
encaixe troclear ulnar. É um dos estabilizadores básicos da articulação ulnoumeral. 
 
• Músculos flexores e pronadores do punho. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Pronador 
redondo 
Porção 
umeral: crista 
supracondilar 
medial do 
úmero 
Porção ulnar: 
processo 
coronóide da 
ulna 
1/3 médio da 
face lateral do 
radio 
Pronação do 
antebraço 
N. mediano 
Flexor radial 
do carpo 
Epicôndilo 
medial pelo 
tendão do 
flexor comum 
Base do III 
metacárpico 
Flexão do 
carpo e desvio 
radial 
N. mediano 
Flexor ulnar 
do carpo 
 
Epicôndilo 
medial pelo 
tendão do 
flexor comum 
Osso 
pisiforme, 
hamato e base 
Flexão do 
carpo e desvio 
ulnar 
N. ulnar 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
do 5o 
metacarpiano 
Palmar longo 
Epicôndilo 
medial pelo 
tendão do 
flexor comum 
Aponeurose 
palmar 
Flexão do 
carpo e 
tenciona a 
aponeurose 
palmar 
N. mediano 
Palpação: São palpados formando uma unidade em sua origem. Palpa-se resistindo a 
flexão do carpo com punho cerrado. 
Obs: O tendão dos flexores radial e ulnar e palmar longo podem ser palpados 
individualizados e serão melhor identificados na aula de mão. 
 
2.3- Face lateral 
 
Ligamento colateral lateral → ele se estende do epicôndilo lateral até o ligamento anular. 
Ligamento roliço não pode ser palpado isoladamente, mas uma torção resultante de um 
esforço na posição vara pode torná-lo sensível a palpação. 
 
Ligamento anular → este ligamento contorna a cabeça do radio e é ligado ao ligamento 
colateral lateral. Não é diretamentepalpável, mas a área de projeção deve ser examinada 
quanto a possíveis patologias que comprometem o ligamento. 
 
• Músculos extensores do carpo 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor radial 
longo do carpo 
Crista 
supracondilar 
lateral do 
úmero 
Base do II 
metacárpico 
Extensão do 
carpo desvio 
radial 
N. radial 
Palpação: Solicitar ao paciente uma flexão do punho a 90°(antebraço pronado) e 
extensão do punho com desvio radial do punho. Percebemos a contratação muscular na 
borda lateral do úmero a aproximadamente a três dedos abaixo da crista supracondilar 
lateral. 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor radial 
curto do carpo 
Epicôndilo 
lateral do 
úmero pelo 
tendão comum 
extensor 
Base do III 
metacárpico 
Extensão do 
carpo e desvio 
radial 
N. radial 
Palpação: Na parte proximal do antebraço, esse músculo é recoberto pelo m. extensor 
radial longo do carpo. Solicitada à ação de extensão do punho ele está localizado 
lateralmente ao m. extensor dos dedos. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor ulnar 
do carpo 
epicôndilo 
lateral através 
do tendão do 
extensor 
comum e 
borda posterior 
da ulna 
 
Base do V 
metacárpico 
Extensão e 
desvio ulnar 
do carpo 
N. radial 
Palpação: Solicitar ao paciente uma extensão com desvio ulnar do carpo. A contração 
do músculo é sentida na região mais medial do antebraço. 
 
 
• M. Supinador: 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor dos 
dedos 
Epicôndilo 
lateral do 
úmero pelo 
tendão comum 
extensor 
Base da 
falange distal 
do II ao V 
dedos 
Extensão dos 
dedos e do 
carpo 
N. radial 
Palpação: Solicitar extensão dos dedos resistida e palpar lateralmente ao extensor 
ulnar do carpo. 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
É um músculo situado profundamente, coberto completamente pelos músculos extensor 
dos dedos e extensor ulnar do carpo. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Supinador 
Epicôndilo 
lateral do 
úmero, 
ligamentos 
colateral lateral 
e anular do 
rádio e face 
posterior da 
extremidade 
proximal da 
ulna 
Face lateral do 
radio, superior 
a inserção do 
pronador 
redondo 
 
Supinação do 
antebraço 
N.radial 
Palpação: Examinador realiza uma pegada uni ou bidigital no colo do radio. Posiciona 
o cotovelo a 45° de flexão e antebraço é previamente colocado em pronação. Solicitar 
que o paciente realize movimentos breves, rápidos e repetidos de supinação. A 
contração desse músculo, o qual é profundo, é percebida sob os dedos. 
 
 
2.4- Face Posterior 
 
Bursa do olécrano ➔ recobre o olecrano, não é distintamente palpável. Se estiver 
inflamada a área será percebida como estando espessada e com aumento de volume. 
 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Ancôneo 
Face posterior 
do epicôndilo 
lateral 
Face lateral do 
olecrano 
Auxilia a 
extensão do 
cotovelo 
N. radial 
Palpação: Examinador apóia os dedos sobre a face lateral do olecrano, deslizar o 
dedo para baixo sem perder o contato com a pele. Um relevo muscular é percebido 
sob os dedos do examinador. Orientar o indivíduo realize contrações repetidas de 
extensão do cotovelo. 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Tríceps 
braquial 
Porção longa: 
tubérculo 
infragleinodal 
da escapula. 
Porção lateral: 
face posterior 
do úmero. 
Porção Medial: 
face posterior 
do úmero 
abaixo do sulco 
para o N. 
radial. 
 
 
Face posterior 
do olecrano 
 
 
Extensor do 
cotovelo 
 
 
N.radial 
Palpação: resistir à extensão do cotovelo. Sua contração é sentida na região posterior 
do braço. Identificar porção longa e lateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
 
 Membros Superiores 
 
Punho e mão 
1.0- Partes ósseas 
 
 1.1- Ossos da mão 
• Falanges 
• Articulações metacarpofangeanas 
• Metacarpos 
• Primeiro metacarpo 
 
 1.2- Ossos do Punho 
• Processo estilóide do rádio 
• Tubérculo dorsal do rádio (Tubérculo 
de Lister) 
• Cabeça da ulna 
o Processo estilóide da ulna 
o Tuberosidade lateral da 
ulna 
• Tabaqueira anatômica 
• Escafóide 
• Semilunar 
• Piramidal 
• Pisiforme 
• Trapézio 
• Trapezóide 
• Capitato 
• Hamato 
o Hámulo do hamato 
 
2.0- Partes Moles 
 
2.1- Face anterior 
• Flexor ulnar do carpo 
• Artéria ulnar 
• Nervo ulnar 
• Eminência hipotenar 
o Palmar curto 
o Abdutor do dedo mínimo 
o Flexor curto do dedo 
mínimo 
o Oponente do dedo mínimo 
 
2.2- Face posterior 
• Retináculo dos extensores 
• Abdutor longo do polegar 
• Extensor curto do polegar 
• Extensor radial longo do carpo 
• Extensor radial curto do carpo 
• Extensor longo do polegar 
• Extensor comum dos dedos 
• Extensor do indicador 
• Extensor do dedo mínimo 
• Extensor ulnar do carp
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Introdução 
A mão e o punho são as partes mais ativas e complexas da extremidade superior. Sua mobilidade 
é aumentada por uma larga amplitude de movimento no ombro e movimentos complementares 
do cotovelo. Constituem-se de uma série de articulações delicadamente estruturadas, que 
integram a quase totalidade das atividades de vida diária (AVD´s), desde as mais delicadas, 
como costurar e realizar uma cirurgia cerebral, a outras mais vigorosas como martelar e lutar 
boxe. Por essa razão, são especialmente vulneráveis a lesões e não respondem bem a trauma 
sério. 
 
1.0- Partes ósseas 
 
 1.1- Ossos da mão 
• Falanges 
• Articulações metacarpofangeanas 
• Metacarpos 
• Primeiro metacarpo 
 
Falanges: Cada mão possui 14 falanges, duas para o polegar e três para os demais dedos. O 
examinador deve palpar as falanges em toda sua extensão, percebendo cada uma de suas partes: 
base (extremidade mais proximal), corpo e cabeça (extremidade mais distal). 
 
Articulações interfalangeanas: São em número de 9 Interfalangeanas, 1 do polegar (unindo 
as falanges proximal e distal) e 8 interfalangenas proximal e distal nos demais dedos (unindo 
as falanges proximal e média, e falanges média e distal respectivamente); 
Durante sua palpação deve-se procurar por assimetrias, dolorimentos, nódulos. Nos casos de 
osteoartrite, deve-se detectar a possível presença de nódulos nas interfalangeanas distais 
(Nódulos de Heberden) e nas interfalangeanas proximais (Nódulos de Bouchard). 
 
Articulações metacarpofalangeanas: São em número de 5, e encontram-se na junção da 
falange proximal ao respectivo metacarpo. Durante sua palpação deve-se tentar identificar 
nódulos, áreas doloridas, desvios ou deformidades; comumente vistos nos quadros de artrite 
reumatóide. 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Metacarpos: Os metacarpos são em número de 5, possuindo como as falanges três partes 
distintas: base, corpo e cabeça. São facilmente palpáveis em toda sua extensão. O segundo e o 
terceiro metacarpos são firmemente fixados ao carpo, sendoportanto, pouco móveis conferindo 
aos dedos indicador e médio estabilidade necessária para o desempenho adequado para 
movimentos finos e de pinça. O quarto e quinto metacarpos, ao contrário, são móveis 
permitindo maior mobilidade e preensão eficaz. 
 
Primeiro metacarpo: Mais curto e largo que os demais, o primeiro metacarpo é bastante livre 
em seus movimentos. Essa liberdade possibilita a habilidade do polegar opositor. Deve ser 
palpado desde a tabaqueira anatômica até a articulação metacarpofalangeana. 
 
1.2- Ossos do Punho 
• Processo estilóide do rádio 
• Tubérculo dorsal do rádio (Tubérculo de Lister) 
• Cabeça da ulna 
o Processo estilóide da ulna 
o Tuberosidade lateral da ulna 
• Tabaqueira anatômica 
• Fileira proximal 
o Escafóide 
o Semilunar 
o Piramidal 
o Pisiforme 
• Fileira distal 
o Trapézio 
o Trapezóide 
o Capitato 
o Hamato (Hámulo do hamato) 
 
Processo estilóide do rádio: Posiciona-se na extremidade distal do rádio, articula-se com a 
fileira proximal dos ossos do carpo. Encontra-se totalmente lateralizado quando a mão repousa 
em posição anatômica. 
 
Tubérculo dorsal do rádio (Tubérculo de Lister): Serve de âncora ou polia para o tendão do 
extensor longo do polegar (ver tabaqueira anatômica). Localiza-se na linha média da face 
posterior distal do rádio. 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Cabeça da ulna: A cabeça da ulna (extremidade inferior ou distal da ulna) não se articula 
diretamente com os ossos do carpo e sim com através de uma estrutura fibrocartilaginosa. 
É constituída por duas estruturas separadas por um sulco: 
• Processo estilóide da ulna – É mais proximal que o processo estilóide do rádio, 
ou, não se estende tão distalmente quanto esse. Localiza-se medial e 
posteriormente em relação aos ossos do carpo. Palpa-se uma extremidade 
pontiaguda na face medial do punho. 
• Tuberosidade lateral da ulna – Protuberância facilmente visível e palpável na 
face posterior do punho. 
Obs.: O sulco que separa as duas estruturas citadas acima recebe o tendão do 
músculo extensor ulnar do carpo. Este se torna mais facilmente palpável quando a 
mão se desvia no sentido radial e o tendão acha-se distendido. 
 
Tabaqueira anatômica: Pequena depressão triangular, localizada imediatamente distal ao 
processo estilóide do rádio, na face dorsal da mão. Solicita-se ao paciente que realize a extensão 
do polegar para que se palpe a estrutura. Esta depressão é delimitada lateralmente (posição 
anatômica) pelo tendão do músculo extensor curto do polegar, que se fixa por uma bainha 
comum ao tendão do abdutor longo do polegar; e medialmente pelo tendão do músculo extensor 
longo do polegar (ver Tubérculo de Lister). Seu assoalho é formado pelo osso escafóide 
proximalmente e trapézio distalmente. 
Dor à palpação da tabaqueira anatômica associada à história compatível de queda ou trauma 
leva a suspeita de fratura de escafoide. 
 
Fileira Proximal 
Escafóide: Localiza-se na face radial do carpo. É o maior osso da fileira proximal e o mais 
susceptível a fraturas. O desvio ulnar permite que o escafóide deslize para fora do processo 
estilóide do rádio, expondo sua face lateral. 
Para palpar sua face anterior, leva-se o punho em extensão passiva máxima, projetando o osso 
anteriormente. O mecanismo de fratura mais comum é a queda sobre a mão espalmada. 
A face posterior pode ser palpada posicionando-se o indicador sobre a interlinha radiocárpica 
posterior e levando com a outra mão o punho em flexão passiva forçada. 
As fraturas do escafóide podem ser difíceis de diagnosticar e são comumente despercebidas e 
mal diagnosticadas como entorses. 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Semilunar: A partir do tubérculo dorsal do rádio (ou de Lister) deslize o indicador distalmente 
para a interlinha articular do punho, em direção a base do terceiro metacarpo. Fixe o indicador 
em uma depressão imediatamente distal ao rádio. Solicite ao paciente que realize a flexão do 
punho. O osso semilunar projeta-se sob o indicador do examinador. 
 
Piramidal ou triangular: Encontra-se imediatamente distal ao processo estilóide da ulna, na 
fileira proximal do carpo. Para palpá-lo basta realizar o desvio radial do punho. 
 
Pisiforme: Na base da eminência hipotenar encontra-se o osso pisiforme. È um osso sesamóide 
fixado pelo tendão do músculo flexor ulnar do carpo. Sua face posterior se articula com o osso 
piramidal. Para mobilizar o pisiforme mais livremente, permita que o punho “caia” 
passivamente em flexão. 
 
Fileira Distal 
Trapézio: O examinador posiciona a articulação interfalangeana do seu próprio polegar entre 
as eminências tenar e hipotenar. Em seguida, dirige o polegar para a base do primeiro metacarpo 
do paciente. A proeminência óssea sentida sob a polpa do polegar é o osso trapézio. 
Lateralmente palpa-se o trapézio a partir da palpação do osso escafóide na tabaqueira 
anatômica, deslocando-se o polegar distalmente na direção do primeiro metacarpo. Para 
facilitar a palpação do osso solicita-se ao paciente que movimente o polegar em várias direções. 
 
Trapezóide: Localiza-se na base do segundo metacarpo, com o punho em flexão máxima. Logo 
acima encontra-se uma depressão. O assoalho desta depressão é a face dorsal do osso 
trapezóide. O contato com a face dorsal nem sempre é possível, pois o trapezóide pode estar 
muito profundo em relação à base do segundo metacarpo. 
 
Capitato: É o osso mais volumoso do carpo. Localiza-se imediatamente proximal a base do 
terceiro metacarpo. Com o punho em flexão podemos também palpar o capitato a partir do 
semilunar, no sentido proximal para distal. 
 
Hamato: A face medial desse osso pode ser palpada entre a base do quinto metacarpo e o osso 
piramidal. 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Hâmulo do Hamato: situa-se distal e latreralmente ao pisiforme. Para localizá-lo o examinador 
coloca a articulação interfalangeana de seu polegar sobre o pisiforme do paciente, de modo que 
a extremidade distal desse dedo aponte em direção à prega existente entre o polegar e o 
indicador do paciente. O examinador apóia então seu polegar de encontro à superfície palmar 
da mão do paciente profundamente, até palpar uma proeminência óssea que é o hâmulo do 
hamato. 
• OBS.: O hâmulo do hamato e o pisiforme formam um túnel por onde passam a 
artéria e o nervo ulnar. Esse túnel chama-se Canal de Guyon (ou canal 
Pisoamatal). O canal de Guyon é passível de compressão, o que pode gerar 
sintomas nervosos e vasculares. 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
2.0- Partes Moles 
 2.1- Face anterior 
• Flexor ulnar do carpo 
• Artéria ulnar 
• Nervo ulnar 
• Eminência hipotenar 
o Palmar curto 
o Abdutor do dedo mínimo 
o Flexor curto do dedo mínimo 
o Oponente do dedo mínimo 
o Palmar longo 
• Flexores profundo e superficial dos dedos 
• Túnel do carpo 
• Flexor radial do carpo 
• Artéria radial 
• Eminência tenar 
o Abdutor curto do polegar 
o Flexor curto do polegar 
o Oponente do polegar 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Flexor ulnar do 
carpo 
Epicôndilo 
medial, pelo 
tendão flexor 
comum e 
olecrano 
Osso pisiforme, 
hamato e base 
do 5o 
metacarpiano 
Flexão do punho 
e desvio ulnar 
Nervo 
Ulnar 
Palpação: Na face anterior do punho palpa-se o tendão do flexor ulnar do carpo 
solicitando pequena flexão associada a desvio ulnar. Esteé o mais medial dos tendões na 
face anterior. 
 
Artéria Ulnar: Palpa-se o pulso ulnar lateralmente (posição anatômica) ao osso pisiforme 
(ver Canal de Guyon). É um pulso mais difícil de ser sentido que o radial. 
 
Nervo Ulnar: Localiza-se lateralmente ao tendão do músculo flexor ulnar do carpo (ver 
Canal de Guyon). Palpa-se melhor essa estrutura na região do cotovelo. 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
 
Eminência hipotenar: massa muscular localizada na região do quinto metacarpo. É 
composta pelos músculos: 
• Palmar curto 
• Abdutor do dedo mínimo 
• Flexor curto do dedo mínimo 
• Oponente do dedo mínimo 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Palmar longo 
Epicôndilo 
medial, pelo 
tendão flexor 
comum 
Aponeurose 
palmar 
Flexão do carpo; 
tenciona a 
aponeurose 
palmar 
Nervo 
mediano 
Palpação: o músculo palmar longo é um músculo inconstante, ou seja, pode ou não estar 
presente. Solicita-se a oponência do polegar e dedo mínimo para torna-lo saliente 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Flexor 
superficial dos 
dedos 
Tendão do 
flexor comum 
no epicôndilo 
medial, 
processo 
coronóide da 
ulna 
Falange média 
do 2o ao 5o 
dedos 
Flexão da 
articulação 
interfalangeana 
proximal (IFP), 
sem flexão da 
interfalangeana 
distal (IFD) 
Nervo mediano 
Palpação: manter a articulação IFD do paciente em neutro e solicitar flexões repetidas da 
IFP, palpando seu tendão onde cruza a superfície palmar de cada falange proximal. 
Obs.: Próximo ao punho o tendão que é nitidamente palpável é o destinado ao 4o dedo, e 
encontra-se medialmente ao tendão do músculo palmar longo. Pede-se ao paciente que 
feche o punho e realize flexões curtas e repetidas do mesmo. 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Flexor profundo 
dos dedos 
Superfície 
anterior e medial 
dos três quartos 
proximais da 
ulna 
Falange distal do 
2o ao 5o dedos 
Flexão da 
IFD 
Parte ulnar: 
Nervo Ulnar 
Parte radial: 
Nervo 
mediano 
Palpação: solicitar flexões repetidas das interfalangeanas distais, palpando cada tendão 
onde cruza a superfície palmar de cada falange média dos quatro dígitos mediais. 
 
Túnel do carpo: o túnel do carpo é formado pelo retináculo dos flexores, como teto, 
cobrindo a concavidade anterior dos ossos do carpo, que forma seu assoalho. O retináculo 
fixa-se medialmente no pisiforme e no hâmulo do hamato e lateralmente no escafóide e 
no trapézio. As estruturas que passam através do túnel do carpo são os tendões dos 
flexores superficial e profundo dos dedos, o flexor longo do polegar e o nervo mediano. 
 
Obs.: Esta estrutura é muito significativa clinicamente, devido à freqüência de 
compressão do nervo mediano por trauma cumulativo ou lesão por movimentos 
repetitivos, conhecida como Síndrome do Túnel do Carpo (ver teste de Phalen). 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Flexor Radial 
do Carpo 
 
Epicôndilo 
medial, pelo 
tendão flexor 
comum 
Base do II 
metacárpico 
Flexão do 
punho, desvio 
radial 
Nervo mediano 
Palpação: o tendão é palpável ao nível das pregas do punho, ligeiramente lateral a linha 
média, e também lateralmente ao tendão do músculo palmar longo. Solicitar ao paciente 
que feche o punho e realize desvio radial, sendo seu tendão facilmente palpável nessa 
posição. 
 
Artéria radial: O pulso radial é tomado na face anterior do rádio, lateralmente ao tendão 
do músculo flexor radial do carpo. 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Eminência tenar: massa muscular localizada sobre o 1o e 2o metacarpos, formada pelos 
seguintes músculos: 
• Abdutor curto do polegar 
• Flexor curto do polegar 
• Oponente do polegar 
 
2.2- Face posterior 
• Retináculo extensor 
• Abdutor longo do polegar 
• Extensor curto do polegar 
• Extensor radial longo do carpo 
• Extensor radial curto do carpo 
• Extensor longo do polegar 
• Extensor comum dos dedos 
• Extensor do indicador 
• Extensor do dedo mínimo 
• Extensor ulnar do carpo 
 
Retináculo dos extensores: tecido fibroso que mantém os tendões dos músculos 
extensores posicionados. O retináculo dos extensores forma seis compartimentos (ou 
túneis) por onde passam os tendões. Ele se fixa ao processo estilóide do rádio e ulna e a 
tuberosidade da ulna e tubérculo de Lister. 
 
I- Compartimento 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Abdutor longo 
do polegar 
Superfície 
posterior da 
diáfise da ulna 
distal e do 1/3 
médio do rádio 
Base do 
primeiro 
metacarpo 
Abdução da 
articulação 
carpometarpeana 
(CMC) do 
polegar 
Nervo radial 
Palpação: Palpar seu tendão imediatamente acima da primeira articulação CMC, na 
margem lateral da taqueira anatômica. É o mais anterior dos três tendões na base da 
articulação CMC. Com a mão em neutro, o paciente afasta seu polegar do plano da mão 
contra resistência. 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor curto 
do polegar 
1/3 distal da 
superfície 
posterior do 
rádio 
Base da 
falange 
proximal do 
polegar 
Extensão da 
articulação 
MCF do 
polegar 
 
Nervo radial 
Palpação: Palpar seu tendão (na maioria das vezes é indistinguível do tendão do 
músculo abdutor longo, pois encontram- se envoltos na mesma bainha) na margem 
lateral da tabaqueira anatômica, posicionando-se imediatamente posterior ao tendão do 
abdutor longo do polegar. Pode ser palpado onde cruza a parte lateral da primeira 
articulação MCF dirigindo-se para a falange proximal. Solicitar a extensão da 
articulação MCF do polegar. 
 
Obs.: Este túnel tem grande importância clínica, pois é sede da Tendinite Estenosante 
- Doença de De Quervain (ver Teste de Finkelstein), na qual a inflamação da bainha 
sinovial faz com que estreite a abertura do túnel, provocando dor quando os tendões 
se movem. 
 
 
II- Compartimento 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor radial 
longo do carpo 
Crista 
supracondilar 
lateral do úmero 
Base do II 
metacárpico 
Extensão do 
carpo, desvio 
radial 
Nervo radial 
Palpação: Com o antebraço pronado, o examinador realiza a palpação da parte radial e 
dorsal do punho proximal ao 2o metacarpo. Solicitar que o paciente, com o punho cerrado, 
realize extensão do mesmo contra resistência. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor radial 
curto do carpo 
Epicôndilo 
lateral do úmero 
pelo tendão 
comum 
Base do III 
metacárpico 
Extensão do 
carpo, desvio 
radial 
Nervo 
radial 
Palpação: É bastante difícil de ser palpado. Com uma pegada uni ou bidigital 
medialmente ao tendão do extensor radial longo do carpo, pede-se ao paciente que com o 
punho cerrado, realize desvio radial contra resistência. 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
III- Compartimento 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor longo 
do polegar 
1/3 médio da 
superfície 
posterior da 
ulna e 
membrana 
interróssea 
Base da 
articulação IF 
do polegar 
Extensão das 
articulações 
MCF e IF do 
polegar 
Nervo radial 
Palpação: Seu tendãoforma a margem medial da tabaqueira anatômica. Solicitar que o 
paciente realize extensão do polegar, sendo perfeitamente palpável do punho até sua 
fixação próximo a falange distal do polegar. 
 
 
IV- Compartimento 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor comum 
dos dedos 
Epicôndilo 
lateral do úmero 
pelo tendão 
comum extensor 
Base da falange 
média e distal do 
II ao V dedos 
Extensão dos 
dedos e do carpo 
Nervo 
radial 
Palpação: Solicita-se a extensão das articulações metacarpofangenas contra resistência, 
mantendo as articulações interfalangeanas flexionadas, para salientar os tendões deste 
músculo. 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor do 
Indicador 
Superfície 
posterior distal 
da ulna e 
membrana 
interróssea 
Aponeurose 
dorsal do dedo 
indicador 
Extensão 
independente do 
2o dedo 
Nervo 
radial 
Palpação: Palpa-se como o extensor comum dos dedos, imediatamente medial ao tendão 
destinado ao dedo indicador. 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Anatomia Palpatória 
 
 
 Profa. Dra. Daniela Anjos e Roberta Alvim 
 
 
V- Compartimento 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor do 
dedo mínimo 
Tendão extensor 
comum do 
epicôndilo 
lateral 
Aponeurose 
dorsal do 5o 
dedo 
Extensão 
independente do 
dedo mínimo 
Nervo 
radial 
Palpação: Palpa-se como o extensor comum dos dedos, imediatamente medial ao tendão 
destinado ao dedo mínimo. 
 
 VI- Compartimento 
 
Músculo Origem Inserção Ação Inervação 
Extensor ulnar 
do carpo 
Epicôndilo 
lateral através do 
tendão do 
extensor comum 
e borda posterior 
da ulna 
Base do V 
metacárpico 
Extensão do 
punho, desvio 
ulnar 
Nervo 
radial 
Palpação: Solicita-se que o paciente realize extensão do punho com desvio ulnar contra 
resistência. Palpa-se o tendão distalmente à cabeça da ulna.

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