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1 Jhennyfer Maia Gino 2 Jhennyfer Maia Gino INTRODUÇÃO À ANATOMIA É a ciência que estuda a constituição, a conformação, o desenvolvimento e vários aspectos funcionais do ser organizado. DIVISÃO DO CORPO HUMANO Esqueleto Axial: Formado pelos ossos do crânio e face, 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras lombares, sacro, cóccix, osso hióide e osso esterno. Esqueleto Apendicular: Formado pelos membros superiores e inferiores. POSIÇÃO ANATÔMICA Na posição anatômica, o indivíduo encontra-se ereto, cabeça voltada para frente, olhar no horizonte, membros superiores pendentes lateralmente ao corpo, palmas das mãos voltadas para frente, membros inferiores justapostos com os calcanhares ligeiramente afastados e os dedos dos pés para frente. PLANOS E EIXOS ANATÔMICOS Plano Sagital/Coronal: Divide o corpo em direito e esquerdo, é atravessado perpendicularmente pelo eixo látero-lateral. Plano Horizontal/Transverso: Divide o corpo em superior e inferior, é atravessado perpendicularmente pelo eixo longitudinal. Plano Frontal: Divide o corpo em anterior e posterior, é atravessado perpendicularmente pelo eixo ântero-posterior. TERMOS ANATÔMICOS Medial: Está localizado mais próximo do plano sagital mediano. Lateral: Está localizado mais distante do plano sagital mediano. Mediano: Situado ao longo do plano sagital mediano. Intermédio: Entre uma estrutura medial e uma estrutura lateral. Superior: Mais próximo do plano superior. Inferior: Mais próximo do plano inferior. Anterior: Mais próximo do plano anterior, ventral, frontal anterior ou coronal anterior. Posterior: Mais próximo do plano posterior, dorsal, frontal posterior ou coronal Posterior. Interno: No interior de uma cavidade Externo: No exterior de uma cavidade Superficial: Externamente à fáscia muscular (tecido conjuntivo que envolve os músculos) ou mais próximo da superfície do corpo. Profundo: Internamente à fáscia muscular ou mais afastado da superfície do corpo. Proximal: Mais próximo da raiz (origem) do membro. Distal: Mais afastado da raiz (origem) do membro. Médio: Entre proximal e distal, ou entre superior e inferior. TIPOS CONSTITUCIONAIS Os seres humanos apresentam, durante o desenvolvimento, diferenças físicas em sua conformação, geralmente, de causas hereditárias, endócrinas e ambientais conciliando genótipos e fenótipos, resultando naquilo que denominamos de tipos constitucionais ou biótipo, e que são três: longilíneo, brevilíneo e mediolíneo. Longilíneo: Apresenta pescoço longo, tórax achatado ânteroposteriormente, existe predominância do tórax sobre o abdome, o tamanho dos membros predomina em relação 3 Jhennyfer Maia Gino ao tronco. Em geral, mas não necessariamente, são altos e magros. Brevilíneo: Apresenta pescoço curto, tórax cilíndrico, existe predominância do abdome sobre o tórax, o tamanho do tronco predomina em relação aos membros. Em geral, mas não necessariamente, são baixos e obesos. Mediolíneo: Características intermediárias entre os dois tipos anteriores. NORMAL, ANOMALIA, VARIAÇÃO ANATÔMICA E MONSTRUOSIDADE Normal: É um conceito estatístico e funcional. Uma estrutura é normal em anatomia quando sua apresentação é mais frequente e está apta para a função. Anomalia: É a estrutura pouco frequente e não está apta para a função (ex.: dedos e costelas supranumerários). ANOMALIA Variação Anatômica: Uma estrutura é considerada variação quando sua apresentação não é a mais frequente na população, mas está apta para a função. VARIAÇÃO ANATÔMICA Monstruosidade: É a estrutura que apresenta, várias e graves anomalias que, em geral, no conjunto tornam a vida impossível (ex.: anencefalia). Pertence a outro campo de estudo chamado Teratologia. A anencefalia é caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural nas primeiras semanas da formação embrionária. MONSTRUOSIDADE GENERALIDADES ÓSSEAS O osso, apesar de sua aparência rígida e simples, é um tecido vivo, que corresponde a uma forma especializada de tecido conjuntivo. Ele é circundado pelo periósteo, um revestimento de tecido conjuntivo fibroso, que nutre suas faces externas. FUNÇÕES ⎯ Suporte ⎯ Movimento ⎯ Proteção ⎯ Depósito Mineral (Cálcio e Fosfato) ⎯ Formação da célula sanguínea e estoque de energia CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Ossos Longos: são os mais presentes no nosso corpo, estando localizados principalmente no esqueleto apendicular. Eles têm o comprimento maior do que a largura e a espessura e são representados por: fêmur, tíbia, úmero, metacarpo, falange etc. OBS! Nos ossos onde a ossificação não está completa, existe a cartilagem epifisária. Um tipo de cartilagem que se encontra entre a epífise e a diáfise, responsável pelo crescimento longitudinal e lateral do osso. Na infância, corresponde a um ponto frágil no osso, sendo alvo de fraturas. 4 Jhennyfer Maia Gino Ossos Alongados: Não possuem canal medular, metáfise e epífise. São representados por: clavículas e costelas. Ossos Curtos: Os ossos curtos são menos frequentes que os ossos longos e existem apenas no esqueleto apendicular. Eles têm formato cuboide, apresentando equivalência no comprimento, largura e espessura. Apresentam uma camada de osso compacto muito fina e o seu interior é completamente preenchido por osso esponjoso. São encontrados apenas no tarso (tornozelo) e no carpo (punho). Ossos Laminares: Também conhecidos como ossos planos, apresentam equivalência no comprimento e na largura, enquanto a sua espessura é menor. São ossos leves, porém resistentes, que garantem proteção e possuem grandes áreas para inserção de músculos. São representados por ossos do crânio (parietal, frontal e occipital), pela escápula e pelo ilíaco. Ossos Irregulares: Apresentam vários formatos, sem correspondência com as formas geométricas conhecidas. São formados por tecido esponjoso fechado dentro de uma fina camada de osso compacto. Alguns representantes desse grupo são as vértebras, o osso sacro, osso temporal, osso hioide. Ossos Pneumáticos: São ossos dotados de cavidades que armazenam ar e possuem fins respiratórios. São exemplos de ossos pneumáticos, alguns ossos do crânio e da face, como o frontal, o etmoide, o maxilar e o esfenoide. Ossos Sesamoides: São ossos que, apesar de curtos, não podem ser assim classificados, pois apresentam uma particularidade importante que os destaca dos demais ossos do grupo dos ossos curtos: estão localizados dentro de um tendão, tendo como objetivo o aumento de torque e direcionamento dele, realizando também a função de proteger os tendões contra o seu desgaste excessivo. São exemplos de ossos sesamoides a fabela e a patela. ACIDENTES ÓSSEOS Projeções: Tuberosidade ou Túber: Projeção arredondada grande, pode se tornar rugosa. Crista: Margem estreita do osso, geralmente proeminente. Trocânter: Grande processo globoso para a inserção muscular. Tubérculo: Pequena projeção arredondada ou processo. Epicôndilo: Área elevada sobre ou acima de um côndilo. Espinha: Projeção afiada, delgada, muitas vezes pontiaguda. Processo: Qualquer proeminência óssea. Superfícies que formam articulações: Cabeça: Expansão óssea esferoide, sustentada por um colo estreito. Faceta: Superfície articular lisa, quase plana. Côndilo: Projeção articular arredondada, muitas vezes se articula com uma fossa correspondente. Depressões e aberturas: Forame: Orifício redondo ou oval, serve de passagem para estruturas vasculonervosas. Sulco: Depressão alongada, na forma de canaletas *cicatrizes deixadas pelos vasos e nervos Fissura:Abertura estreita. Incisura: Entalhe na extremidade de uma estrutura. Fossa: Depressão rasa. 5 Jhennyfer Maia Gino Meato: Semelhante a um canal de passagem articular. Seio: Cavidade dentro de um osso, preenchido com ar e revestido com uma membrana mucosa. DIVISÃO DO ESQUELETO Esqueleto Axial: Cabeça, Coluna Vertebral e Tórax. Esqueleto Apendicular: Membros Superiores, Membros Inferiores. GENERALIDADES ARTICULARES Consiste em dar estabilidade às zonas de união entre os vários segmentos do esqueleto e em permitir que exista um determinado grau de mobilidade entre eles. O Sistema Articular reúne as articulações do corpo e pode ser classificado em: ⎯ Sinartroses; ⎯ Anfiartroses; ⎯ Diartroses. Sinartroses: Seu tecido interposto é o Tecido Conjuntivo Fibroso, por isso, possui mobilidade extremamente reduzida. ⎯ Suturas: Essas articulações são típicas do crânio. Logo após o nascimento, percebe-se uma grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso entre os ossos do crânio. Com o desenvolvimento, ocorre a calcificação desse tecido. ⎯ Sindesmoses: Nessas articulações, há um pouco de movimento. Pode ser observada na articulação tibiofibular inferior. ⎯ Gonfoses: Essa articulação é aquela encontrada entre a raiz do dente e o alvéolo. Alguns autores não a consideram uma articulação, uma vez que o dente não faz parte do esqueleto. Anfiartroses: Nesse caso, o tecido encontrado entre as peças ósseas é o cartilaginoso. ⎯ Sincondroses: Nessas articulações, as peças ósseas são unidas por cartilagem hialina, e seus movimentos são limitados. Como exemplo desse tipo de articulação, podemos citar aquela presente entre a primeira costela e o osso esterno. ⎯ Sínfises: Nessas articulações, encontramos fibrocartilagem. A mobilidade nessa articulação também é reduzida. As sínfises podem ser observadas nos ossos do quadril, os quais formam a sínfise púbica. Diartroses: Essas articulações apresentam como principal característica a alta capacidade de movimentação. O elemento interposto entre as peças que se articulam é o líquido sinovial, que garante maior mobilidade a esse tipo de articulação. São classificadas de acordo com sua funcionalidade em: ⎯ Monoaxiais; ⎯ Biaxiais; ⎯ Triaxiais. Monoaxiais ⎯ Ginglimo (dobradiça): Realiza movimentos de flexão-extensão. Ex: cotovelo, interfalângicas, tornozelo, joelho. ⎯ Trocóide (pivô): Realiza movimentos de rotação. Ex: radioulnares e atlantoaxial. Biaxiais ⎯ Condilar (elipsóide): Realiza movimentos de flexão-extensão e abdução-adução. Ex: radiocarpal. ⎯ Selar: Realiza movimentos de flexão- extensão e abdução-adução. Ex: carpometacarpo do polegar e esternoclavicular. Triaxiais ⎯ Esferoide: Permite a flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral e circundução. Ex: glenoumeral e quadril. 6 Jhennyfer Maia Gino ⎯ Planas: Realizam discretos deslizamentos das superfícies em qualquer direção. Possuem 3 graus de liberdade, porém com baixa amplitude. Ex: acromioclavicular, intercarpal, intertarsal e carpometacarpal. O principal meio de união é a cápsula articular, uma membrana de tecido conjuntivo que envolve a articulação. A cápsula articular possui uma membrana fibrosa (externa) e uma membrana sinovial (interna). Há ainda ligamentos capsulares, com a finalidade de manter a estabilidade articular. A cavidade articular é o espaço no qual se localiza o líquido sinovial. Esse líquido é transparente e viscoso com a função de nutrir e lubrificar as articulações, com um mínimo de atrito e desgaste. Há ainda a presença de discos articulares e meniscos, que são formações fibrocartilaginosas. Eles otimizam a adaptação das superfícies que se articulam, aumentando a congruência entre elas, além disso, recebem cargas importantes, agindo como amortecedores. OSSOS DOS MMSS O membro superior é dividido em 4 segmentos: ⎯ Cintura ou Cingulo Escapular – Clavívula e Escápula; ⎯ Braço - Úmero; ⎯ Antebraço - Rádio e Ulna; ⎯ Mão - Ossos do carpo, Metacarpo e Falanges. ÁREAS DE TRANSIÇÃO Axila: Forma piramidal, irregular, constituída pelos ossos e músculos do ombro e pela face lateral da parede torácica. Todas as grandes estruturas que atravessam o pescoço e o braço, passam através da axila. Fossa Cubital: Depressão triangular formada pelos músculos anteriores da articulação do cotovelo (A. Braquial e N. Mediano) Túnel do Carpo: Passagem para a região da palma da mão. O assoalho e as paredes lateral e medial formam um arco, que é composto por pequenos ossos carpais na região proximal da mão. Uma faixa espessa de tecido conjuntivo, o retináculo dos flexores forma o teto. O nervo mediano e todos os tendões flexores longos que passam do antebraço para os dedos o atravessam. CINTURA ESCAPULAR Clavícula: VISTA SUPERIOR VISTA INFERIOR 7 Jhennyfer Maia Gino Escápula: VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR VISTA LATERAL Úmero: VISTA ANTERIOR VISTA ANTERIOR 8 Jhennyfer Maia Gino Rádio: VISTAS ANTERIOR, POSTERIOR E MEDIAL Ulna: VISTAS ANTERIOR, POSTERIOR E MEDIAL Ossos do carpo: ARTICULAÇÕES DOS MMSS: Ombro: O ombro é formado por 4 ossos: esterno, clavícula, escápula e úmero. Articulações: ⎯ Esternoclavicular - selar (verdadeira); ⎯ Acromioclavicular - plana (verdadeira); ⎯ Glenoumeral - esferoide (verdadeira); ⎯ Escapulo-torácica - (falsa). Articulação Esternoclavicular: Articulação entre a incisura clavicular (esterno) e face esternal (clavícula). É do tipo selar, mas funciona como condilar/elipsóide. Articulação Acromioclavicular: Articulação entre a face acromial (clavícula) e o acrômio. É do tipo plana e realiza deslizamentos e movimentos combinados ao da articulação escapulotorácica. Articulação Glenoumeral: Articulação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoidal. É do tipo esferoide. 9 Jhennyfer Maia Gino Articulação Escapulotorácica: É uma articulação fisiológica (falsa). É entre a face costal da escápula e as costelas. Cotovelo: A articulação do cotovelo é constituída pelas articulações: ⎯ Úmeroulnar; ⎯ Úmeroradial; ⎯ Radioulnar (Proximal e Distal). É do tipo trocoide, e faz movimento de pronosupinação. A cápsula articular é reforçada nas laterais por ligamentos colaterais e sua membrana fibrosa reveste todas as estruturas articulares. Os principais ligamentos são: ⎯ Ligamento colateral radial (se origina no epicôndilo lateral do úmero e se funde com o ligamento anular do rádio); ⎯ Ligamento colateral ulnar (se origina no epicôndilo medial); Articulação Radioulnar: É a articulação da fóvea da cabeça do rádio com o capítulo do úmero. Permite os movimentos de rotação, flexão e extensão. É considerada uma articulação esferoide limitada. Articulação Úmeroulnar: Faz-se entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna e pela disposição anatômica das estruturas envolvidas, que se encaixam como uma dobradiça, é considera um gínglimo. Essa articulação serve exclusivamente para realizar os movimentos de flexão e extensão do antebraço sobre o braço. Radioulnar Proximal: É a articulação entre a circunferência articular da cabeça do rádio com incisura radial da ulna. É uma sinovial trocoide ou pivô. Radioulnar Distal: É uma articulação sinovial trocoide que ocorre entre a cabeça da ulna e incisura ulnar do rádio. Permite somente o movimento de rotação. Punho: Articulação Radiocarpal: É do tipo condilar que permite flexão e extensão. É Formada pela face articular carpal do rádio e disco articular com o osso escafóide, semilunar e piramidal. A cápsulaarticular que sustenta esta articulação é reforçada pelos seguintes ligamentos: ⎯ Ligamento radiocárpico palmar: se origina da margem anterior da extremidade distal do rádio e da ulna e correm em direção as faces ventrais dos ossos da fileira proximal do carpo. ⎯ Ligamento radiocarpico dorsal: mesmo trajeto do palmar, porém, dorsal. ⎯ Ligamento colateral ulnar: é arredondado e caminha do processo estilóide da ulna até o osso piramidal e o osso pisiforme. ⎯ Ligamento colateral radial: estende-se do processo estilóide do rádio para o osso escafóide e algunas fibras se inserem no osso trapézio e no retináculo dos flexores. 10 Jhennyfer Maia Gino Mão e dedos: ⎯ Carpometacarpiana; ⎯ Metacarpofalangiana; ⎯ Interfalângica Proximal; ⎯ Interfalângica Distal. Carpometacarpiana: Localizada no polegar, articula o trapézio e o I metacarpo. É do tipo selar, possui 2 graus de liberdade e faz movimentos de flexão-extensão, abdução-adução, oposiçao, circundação e oponência. Entre os carpos do II ao V é do tipo plana. Encontra-se recoberta por uma cápsula articular que é grossa, porém frouxa e que passa por toda a circunferência do primeiro metacarpo em direção a margem do osso trapézio. É essa articulação que difere a mão do homem da mão dos outros primatas. Metacarpofalangianas: Encontra-se entre os metacarpos e as falanges proximais. É do tipo condilar. Interfalângica Proximal Encontra-se entre as falanges proximais e falanges médias. É do tipo gínglimo. Interfalângica Distal Encontra-se entre as falanges médias e falanges distais. É do tipo gínglimo. LESÕES E PATOLOGIAS COMUNS Luxação do Ombro: A luxação do ombro ocorre quando a cabeça do úmero sai da posição correta - da cavidade glenoide. Lesão no Manguito Rotador: As lesões ocorridas nesta zona são comuns e podem ocorrer por lesões nos tendões, por repetição constante de movimentos (tendinites), pelo envelhecimento deles ou por trauma (rupturas). Artrite É a inflamação das articulações que ocorre quando o sistema imunológico decide atacar as estruturas articulares do próprio corpo, sendo por isto uma doença autoimune. Embora a maior parte da causa desta doença seja autoimune poderá também ocorrer por trauma, que leva depois a um processo inflamatório daquela região. Bursite Uma articulação sinovial é aquela que é revestida de cartilagem com líquido sinovial que alivia o atrito durante o movimento. Essas articulações, são as mais móveis do corpo humano, mas por possuírem pequenas glândulas (bursas) que podem inflamar, tem um risco grande de vir a ter uma Bursite (Processo inflamatório da bursa). No caso do ombro, é a Bursa Subacromial que inflama, sendo responsável por proteger todos os tecidos envolventes ao acrómio. Artrose A artrose tem maior incidência a partir dos 65 anos, mas pode ocorrer em pessoas mais jovens. Este tipo de patologia faz o indivíduo perder os movimentos progressivamente devido à dor presente. Na artrose as cartilagens que protegem as articulações encontram-se mais ásperas o que causa muito atrito no movimento, atrito este, que mais tarde poderá levar ao destruimento de toda a cartilagem. Síndrome do Ombro Congelado Também conhecido como capsulite adesiva, a síndrome do ombro congelado é caracterizada por uma rigidez e dor na articulação do ombro. 11 Jhennyfer Maia Gino MÚSCULOS DO MMSS: MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DELTÓIDE Terço acromial da clavícula, Acrômio, Espinha da Escápula Tuberosidade deltoidea do úmero (anterior) Rotação medial do braço, Abdução N. Axilar SUPRAESPINAL Fossa supraespinhal Tubérculo maior do úmero Rotação lateral e Abdução de até 90° do braço N. Supraescapular INFRAESPINAL Fossa infraespinal, Espinha da Escápula Tubérculo maior do úmero Rotação lateral do braço N. Supraescapular REDONDO MENOR Borda lateral da escápula, Fossa infraespinal Tubérculo maior do úmero Rotação lateral do braço N. Axilar SUBESCAPULAR Face costal da escápula, Fossa Subescapular Tubérculo menor do úmero Rotação medial do braço N. Subescapular REDONDO MAIOR Borda lateral e Angulo inferior da escápula Crista do Tubérculo Menor do Úmero Rotação medial e Adução do braço N. Subescapular BÍCEPS BRAQUIAL Processo Coracoide (Cabeça curta) Tubérculo Supraglenoidal, Lábio da cavidade Glenoidal (Cabeça longa) Tuberosidade do Rádio Flexão e Supinação do antebraço N. Musculocutâneo CORACOBRAQUIAL Processo Coracoide da Escápula Terço médio da face medial do úmero Flexão e Abdução do braço N. Musculocutâneo BRAQUIORRADIAL Crista supreaepicondilar lateral da extremidade distal do úmero Base do processo estiloide do rádio Sinergista na flexão do antebraço N. Radial TRÍCEPS BRAQUIAL Cabeça Longa: Tubérculo infraglenoidal da escápula Cabeça Curta: Posteriormente, na diáfise do úmero Cabeça Medial: Posteriormente, na diáfise do úmero distalmente ao sulco do nervo radial. Por tendão comum no olecrano da ulna Extensor do antebraço. N. Radial ANCÔNEO Epicôndilo Lateral do úmero Face lateral do olécrano da ulna Abduz a ulna durante a pronação N. Radial PRONADOR REDONDO Epicôndilo Medial do úmero, Processo coronóide da Ulna. Parte média da diáfise lateral do rádio Pronação e Flexão do antebraço. N. Mediano 12 Jhennyfer Maia Gino FLEXOR RADIAL DO CARPO Epicôndilo Medial do úmero Base do 2° e 3° metacarpais. Flexor FORTE e Abdução (DESVIO RADIAL) da mão N. Mediano PALMAR LONGO Epicôndilo Medial do úmero Aponeurose Palmar Tensiona a Aponeurose Palmar, Flexor FRACO da mão N. Mediano FLEXOR ULNAR DO CARPO Olécrano e Margem posterior da Ulna Osso Pisiforme, Hâmulo do osso hamato, Osso metacarpal V Fixa e Aduz a mão. Estabiliza a mão durante a extensão dos dedos. N. Ulnar FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS Epicôndilo Medial do úmero, Processo Coronóide da ulna, Diáfise do Rádio Corpo das falanges médias dos quatro dedos mediais Flexiona a MÃO e as FALANGES MÉDIAS dos dedos de II-V N. Mediano FLEXOR LONGO DO POLEGAR Face Anterior da Diáfise do Rádio e na Membrana Interóssea Radio- Ulna Falange Distal do Polegar Flexiona a FALANGE DISTAL do polegar N. Interósseo anterior, RAMO DO N. MEDIANO FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS Face anteromedial da diáfise da ulna e Membrana Interóssea Radioulnar Falanges Distais dos dedos II-V Flexiona as articulações Interfalângicas Distais N. Ulnar PRONADOR QUADRADO Parte distal da diáfise da ulna anteriormente Face anterior e distal do Rádio Agonista da Pronação do Antebraço N. Interósseo anterior, RAMO DO N. MEDIANO EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO Crista supracondilar lateral do úmero Base do segundo metacarpo Estende a mão junto com o Extensor Ulnar do Carpo e Abduz a mão junto com o flexor radial do carpo N. Radial EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO Epicôndilo Lateral do úmero Quatro tendões nas expansões extensoras e falanges distais dos dedos II-V Agonista na extensão dos dedos. Extensão do punho e dos dedos Ramo profundo do N. Radial EXTENSOR DOS DEDOSEpicôndilo Lateral do úmero Expansões extensoras dos 4 dedos mediais Estende os 4 dedos mediais Ramo profundo do N. Radial EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO Epicôndilo Lateral do úmero Expansão do músculo extensor do 5° dedo Estende o 5° dedo na art. metacarpofalângeas Ramo profundo do N. Radial EXTENSOR ULNAR DO CARPO Epicôndilo Lateral do úmero e Margem Posterior da Diáfise da Ulna. Base do V metacarpal. Estende e Aduz a mão. Ramo profundo do N. Radial SUPINADOR Epicôndilo Lateral do úmero e Ulna proximalmente Extremidade proximal da diáfase do rádio Ajuda o bíceps braquial a realizar supinação forçada do antebraço. Ramo profundo do N. Radial 13 Jhennyfer Maia Gino EXTENSOR DO DEDO INDICADOR Face posterior do terço distal da ulna e membrana interóssea rádio-ulna Expansão do músculo extensor do 2° dedo Estende o 2° dedo, ajuda a estender a mão na art. radiocarpal N. Interósseo posterior, continuação do Ramo profundo do N. Radial ABDUTOR LONGO DO POLEGAR Superfície posterior da diáfise da ulna e do rádio Base do primeiro metacarpal e trapézio Abduz e Estende o polegar N. Interósseo posterior, continuação do Ramo profundo do N. Radial EXTENSOR LONGO DO POLEGAR Região dorsal da diáfise do rádio e da ulna Base da falange distal Estende o Polegar N. Interósseo posterior, continuação do Ramo profundo do N. Radial EXTENSOR CURTO DO POLEGAR Região dorsal da diáfise do rádio e da ulna Base da falange proximal Estende o Polegar N. Interósseo posterior, continuação do Ramo profundo do N. Radial OPONENTE DO POLEGAR Retináculo dos músculos flexores e tubérculos dos ossos escafóide e trapézio Face lateral do osso metacarpal I Leva o osso metacarpal I em sentido medial até o centro da palma e gira-o medialmente ABUTOR CURTO DO POLEGAR Retináculo dos músculos flexores e tubérculos dos ossos escafóide e trapézio Face lateral da base da faalange proximal do polegar Abduz o polegar, auxilia na oposição FLEXOR CURTO DO POLEGAR Retináculo dos músculos flexores e tubérculos dos ossos escafóide e trapézio Face lateral da base da falange proximal do polegar Flexiona o polegar ADUTOR DO POLEGAR Bases dos ossos metacarpais II e III, capitato e carpais adjacentes; Face anterior do corpo do metacarpal III Face medial da base da falange proximal do polegar Aduz o polegar em direção à margem lateral da palma ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO Osso pisiforme Face medial da base da falange proximal do dedo mínimo Abduz o dedo mínimo, ajuda na flexão da falange proimal FLEXOR CURTO DO DEDO MÍNIMO Hâmulo do osso hamato e retináculo Face medial da base da falange proximal do dedo mínimo Flexiona a falange proximal do dedo mínimo PALMAR CURTO Retináculo dos flexores e aponeurose palmar Pele do lado ulnar das mãos Proteger o caminho do feixe neurovascular que corre sob ele de compressão OPONENTE DO DEDO MÍNIMO Hâmulo do osso hamato e retináculo Margem medial do osso matacarpal V Desloca o osso metacarpal V em sentido anterior e gira-o, opondo o dedo mínimo ao polegar 14 Jhennyfer Maia Gino LUMBRICAIS 2° e 3° Dois tendões laterais do M. Flexor Profundo dos dedos Faces laterais das expansões extensoras do 2° ao 5° dedo Flexiona as articulações metacarpofalangicas, estende as articulações interfalângicas dos 2° ao 5° dedos LUMBRICAIS 3° e 4° Dois tendões mediais do M. Flexor Profundo dos dedos Faces laterais das expansões extensoras do 2° ao 5° dedo Flexiona as articulações metacarpofalangicas, estende as articulações interfalângicas dos 2° ao 5° dedos INTERÓSSEOS DORSAIS 1° ao 4° Faces Adjacentes de dois metacarpais Bases das falanges proximais, expansões extensoras do 2° ao 4° dedo Abduzem os 2° a 4° dedos INTERÓSSEOS PALMARES 1° ao 3° Faces Palmares dos ossos metacarpais II, IV, V Bases das falanges proximais, expansões extensoras do 2° ao 4° dedo e do 5° dedo Abduzem os 2°, 4° e 5° dedos em direção à linha axial Manguito Rotador: Conjunto de 4 tendões dos músculos: Infraespinal, Supraespinal, Redondo Menor e Subescapular. A nível da art. Glenoumeral que envolve 2/3 da cabeça do úmero. Estabilizam a cabeça do úmero e a articulação, reforçando a cápsula articular. Resistem a movimentos indesejáveis Lábio ou Lábrum: Estabiliza. OBS! TODOS os FLEXORES SUPERFICIAIS se originam no EPICONDILO MEDIAL DO ÚMERO. OBS! TODOS OS EXTENSORES, com exceção do Extensor do Dedo Mínimo e do Extensor Radial Longo do Carpo tem origem no EPICÔNDILO LATERAL DO ÚMERO. Sistema de Cores: M. TENARES M. HIPOTENARES M. LUMBRICAIS M. INTERÓSSEOS MANGUITO ROTADOR 15 Jhennyfer Maia Gino PLEXO BRAQUIAL Em qualquer altura (entre o C5-T1) que tenha alguma hérnia de disco, gerando algguma obstrução em qualquer raiz nervosa do plexo braquial, ocorrerá alguma alteração no nervo MEDIANO e no nervo RADIAL, uma vez que eles têm origem em TODAS as raízes cervicais. A formação do nervo radial, ocorre pelas fibras que se original em TODAS as raízes nervosas. (C5, C6, C7, C8, T1). A formação do nervo mediano também ocorre por a formação de TODAS as raízes nervosas do plexo. Nervo radial: As fibras que formam o NERVO RADIAL vão atravessar as divisões POSTERIORES do plexo. Nervo mediano: As fibras que formam o NERVO MEDIANO vão atravessar as divisões ANTERIORES do plexo. Resumo PLEXO: Todos os nervos passam POR CIMA das vértebras. TRONCOS O C5 e C6 se juntam no TRONCO SUPERIOR O C7 permanece sozinho no TRONCO MÉDIO O C8 e T1 se juntam no TRONCO INFERIOR. DIVISÕES TODOS os troncos se dividem em ANTERIOR e POSTERIOR. FASCÍCULOS As duas divisões ANTERIORES dos troncos SUPERIOR e MÉDIO se juntam e formam o FASCÍCULO LATERAL. TODOS as divisões POSTERIORES vão formar o FASCICULO POSTERIOR. A divisão ANTERIOR do tronco INFERIOR vai dar origem ao FASCÍCULO MEDIAL. TODOS as divisões ANTERIORES vão se juntar no RAMO TERMINAL, formando o NERVO RADIAL. TODAS as divisões POSTERIORES vão se juntar no RAMO TERMINAL, formando o NERVO MEDIANO. O N. Musculocutâneo (C5, C6, C7), é formado a partir do FASCÍCULO LATERAL. Inerva os músculos: M. Bíceps braquial, M. Coracobraquial, M. Braquial, O N. Axilar (C5, C6) é formado a partir do FASCÍCULO MEDIAL. O N. Ulnar (C7, C8, T1) é formado a partir do FASCÍCULO MEDIAL. Inerva os músculos: M. Flexor Ulnar do Carpo, a metade ulnar do M. Flexor Profundo dos Dedos. O N. Mediano (C5, C6, C7, C8, T1) é formado a partir do FASCÍCULO LATERAL e MEDIAL. Inerva os músculos do compartimento anterior do antebraço (exceto o M. Flexor Ulnar do Carpo e a metade ulnar do M. Flexor Profundo dos Dedos.) O N. Radial (C5, C6, C7, C8, T1) é formado a partir do FASCÍCULO POSTERIOR. Inerva todos os músculos dos compartimentos posteriores do braço e antebraço. 16 Jhennyfer Maia Gino OSSOS DOS MMII O membro inferior é dividido em 4 segmentos: ⎯ Cíngulo Pélvico – Osso do quadril (ilíaco, ísquio e pubis); ⎯ Coxa – Fêmur, Patela; ⎯ Coxa – Tíbia e Fíbula; ⎯ Pé - Ossos do tarso, Metatarso e Falanges. Cíngulo Pélvico Osso do quadril: Fêmur: Patela: Tíbia: Fíbula: Pé:17 Jhennyfer Maia Gino ARTICULAÇÕES DOS MMII ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Conexão entre a parte livre do membro inferior e o seu cíngulo. É uma articulação sinovial esferoide tri-axial forte e estável. A cabeça do fêmur é a esfera e o acetábulo é a cavidade. A articulação do quadril destina-se a garantir estabilidade em uma grande amplitude de movimentos. OBS! O lábio do acetábulo (no limbo do acetábulo) é uma estrutura fibrocartilaginosa que recobre a borda do acetábulo. Aumenta em quase 10% a área articular dele. Cápsula articular do quadril As articulações do quadril são revestidas por cápsulas articulares fortes e espessas, formadas por uma camada fibrosa externa, a cápsula articular envolve toda a articulação coxo- femoral. É mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada e frouxa. A cápsula é reforçada pelos ligamentos: ⎯ Lig. Íliofemoral; ⎯ Lig. Pubofemoral; ⎯ Lig. Isquiofemoral. Ligamentos do Quadril 1. Ligamento Íliofemoral (em y). 2. Ligamento Pubofemoral; 3. Lig. Da Cabeça do Fêmur (=Lig. Redondo); 4. Lig. Isquiofemoral; ARTICULAÇÃO DO JOELHO A articulação do joelho é a maior articulação e a mais superficial. É do tipo sinovial gínglimo (dobradiça), que permite flexão e extensão. No entanto, os movimentos de dobradiça são associados a deslizamentos e rolamento e à rotação em torno do eixo vertical. O “joelho” é a denominação dada a um complexo articular formado por: ⎯ Duas articulações femorotibiais (lateral e medial) entre os côndilos laterais e mediais do fêmur e da tíbia. ⎯ Uma articulação femoropatelar entre a patela e o fêmur. Ligamentos do Joelho: A cápsula fibrosa é reforçada por ligamentos extracapsulares: ⎯ Ligamento Colateral Fibular; ⎯ Ligamento Colateral Tibial; ⎯ Ligamento Poplíteo Oblíquo; ⎯ Ligamento Poplíteo Arqueado. 18 Jhennyfer Maia Gino 1. Ligamento Fibular. (Colateral Lateral); 2. Ligamento Tibial. (Colateral Medial). 3. Ligamento Poplíteo Oblíquo; 4. Ligamento Poplíteo Arqueado; Há ainda os ligamentos intracapsulares: 1. Lig Cruzado Anterior; 2. Lig. Cruzado Posterior. OBS! Ligamento Patelar: O ligamento patelar é o ligamento anterior da articulação odo joelho, ele se funde com os retináculos medial e lateral da patela, que são expansões aponeuróticas dos músculos vasto medial e lateral e da fáscia profunda suprajacente. Os retináculos sustentam a cápsula articular do joelho lateralmente. 3. Ligamento Patelar; MENISCOS DO JOELHO São lâminas em forma de meia-lua de fibrocartilagem na face articular da tíbia que aprofundam a superfície e absorvem o choque. ⎯ Menisco Medial; ⎯ Menisco Lateral. Funções dos meniscos ⎯ Preenchimento; ⎯ Estabilização; ⎯ Absorção de Impacto; ⎯ Aumento da área de contato; ⎯ Auxiliar de Lubrificação. Menisco Medial ⎯ “C” mais aberto; ⎯ Mais largo na região posterior; ⎯ Menos móvel. Menisco Lateral ⎯ “C” mais fechado; ⎯ Quase circular; ⎯ Mais móvel. 19 Jhennyfer Maia Gino OBS! Os ligamentos coronários são fibras capsulares que se fixam nas margens dos meniscos até os côndilos da tíbia. OBS! O Ligamento Transverso do Joelho, faixa fibrosa delgada que se une as margens anteriores dos meniscos, permitindo que movam juntos durante os movimentos do joelho. CULAÇÕES TIBIOFIBULARES ARTICULAÇÃO TIBIOFIBULAR É uma articulação fibrosa, do tipo sindesmose. É a união fibrosa da tíbia e fíbula, por meio da membrana interóssea e os ligamentos tibiofibulares anterior, interósseo e posterior (estes últimos formam a parte inferior da articulação, que une as extremidades distais dos ossos). A integridade da sindesmose tibiofibular é essencial para a estabilidade da articulação talocrural porque mantém o maléolo lateral firmemente contra a face lateral do tálus. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO A articulação talocrural (articulação do tornozelo) é sinovial do tipo gínglimo; Está localizada entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula e a parte superior do tálus. LIGAMENTOS DO TORNOZELO 1. Lig. Talofibular Anterior 2. Lig. Calcaneofibular 20 Jhennyfer Maia Gino 3. Ligamento Talofibular Posterior; 4. Lig. Colateral Medial; ARTICULAÇÕES DO PÉ ⎯ Subtalar = Talus + Calcâneo ⎯ Transversa = Talonavicular + Calcâneocubóidea ⎯ Tarsometatarsal = Tarso + Metatarso ⎯ Metatarsofalângica = Metatarso + F. Proximal ⎯ Interfalângica = Entre as falanges 21 Jhennyfer Maia Gino MÚSCULOS DO MMII: MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO PSOAS MAIOR Corpos vertebrais de T12 a L4 e processos costais de L1 a L4 Trocânter menor do fêmur Flexão e extensão da coluna lombar; flexão e rotação do quadril Ramos anteriores dos nervos espinais (L1-L3) ILÍACO Fossa ilíaca e espinha ilíaca anteroinferior Trocanter menor e linha áspera Flexão do quadril Nervo femoral (L2-L4) RETO FEMORAL Espinha ilíaca anteroinferior Tuberosidade da tíbia Flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho Nervo femoral VASTO MEDIAL Linha áspera Tuberosidade da tíbia Flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho Nervo femoral VASTO INTERMÉDIO Face anterior do fêmur Tuberosidade da tíbia Flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho Nervo femoral VASTO LATERAL Linha áspera e trocanter maior Tuberosidade da tíbia Flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho Nervo femoral SARTÓRIO Espinha ilíaca anterosuperior Tuberosidade da tíbia Flexão, rotação lateral e abdução do quadril, flexão e rotação medial do joelho Nervo femoral TENSOR DA FÁSCIA LATA Espinha ilíaca anterosuperior Extremidade lateral da tíbia, abaixo do côndilo lateral através do trato íliotibial Flexão, abdução e rotação medial do quadril e estabilização do joelho Nervo glúteo superior GRÁCIL Sínfise púbica Extremidade proximal da tíbia, formando a pata de ganso Adução, flexão e rotação lateral do quadril; flexão e rotação medial do joelho Nervo obturatório ADUTOR CURTO Ramo inferior do púbis Lábio medial da linha áspera Adução, flexão e rotação lateral da coxa Nervo obturatório ADUTOR LONGO Púbis Lábio medial da linha áspera Adução, flexão e rotação lateral da coxa Nervo obturatório ADUTOR MAGNO Ramo inferior do púbis e na tuberosidade isquiática Lábio medial da linha áspera Adução, flexão e rotação lateral. Nervo obturatório OBTURADOR EXTERNO Circunferência do forame obturado e membrana obturatória Fossa trocantérica Borda do forame obturado e membrana obturatória Nervo obturatório PECTÍNEO Linha pectinea do púbis Linha pectinea do fêmur Flexão, adução e rotação lateral do quadril Nervo femoral e obturatório GLÚTEO MÁXIMO Face glútea da asa do ílio, face posterior do sacro e aponeuroses adjacentes Tuberosidade glútea Extensão, rotação lateral e abdução no quadril e auxiliar na extensão do joelho Nervo glúteo inferior (plexo sacral) GLÚTEO MÉDIO Asa do ílio Trocanter maior Flexão, abdução e rotação medial Nervo glúteo superior GLÚTEO MÍNIMO Asa do ílio Trocanter maior Flexão, abdução e rotação medial Nervo glúteo superior PIRIFORME Entre os forames anteriores dos 3ª e 4º segmentos sacrais Trocanter maior Extensão,abdução e rotação lateral Nervo isquiático OBTURADOR INTERNO Rebordo do forame obturado Fossa trocantérica Rotação lateral, extensão e adução Nervo próprio (nervo do músculo obturador) GÊMEO SUPERIOR Espinha isquiática Fossa trocantérica Extensão, abdução e rotação lateral Nervo próprio (nervo do músculo gêmeo superior) GÊMEO INFERIOR Tuber isquiático Fossa trocantérica Extensão, adução e rotação lateral Nervo próprio (nervo do músculo gêmeo inferior) QUADRADO FEMORAL Tuber isquiático Crista intertrocantérica do fêmur Extensão, adução e rotação lateral Nervo próprio (nervo do músculo quadrado femoral) BÍCEPS FEMORAL Tuber isquiático e linha áspera do fêmur Cabeça da fíbula Extensão, adução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação lateral da perna Nervo isquiático 22 Jhennyfer Maia Gino SEMITENDINOSO Tuber isquiático Tuberosidade da tíbia Rotação medial, extensão e adução da coxa e flexão e rotação medial da perna Nervo isquiático SEMIMEMBRANOSO Tuber isquiático Face medial da extremidade superior da tíbia, abaixo do côndilo medial Rotação medial, extensão e adução da coxa e flexão e rotação medial da perna Nervo isquiático TIBIAL ANTERIOR Face lateral da tíbia I Metatarso e Cuneiforme Medial Dorsiflexão e supinação do pé Nervo fibular profundo EXTENSOR LONGO DO HÁLUX Fíbula Falanges do hálux Extensão, dorsiflexão e supinação do pé Nervo fibular profundo EXTENSOR LONGO DOS DEDOS Extremidade proximal da tíbia Aponeurose do 4°dedo Dorsiflexão e pronação Nervo fibular profundo FIBULAR TERCEIRO Aponeurose do músculo externo longo dos dedos e na fíbula 5º metatarsiano Extensão do pé Nervo fibular profundo FIBULAR LONGO Fíbula 1° metatarsiano Pronação e flexão plantar Nervo fibular profundo FIBULAR CURTO Fíbula 5º metatarsiano Pronação e flexão plantar Nervo fibular profundo GASTROCNÊMIO Côndilos do fêmur Tuberosidade do calcâneo Supinação e flexão plantar Nervo tibial SÓLEO Face posterior da tíbia e da fíbula Tuberosidade do calcâneo Supinação e flexão plantar Nervo tibial PLANTAR Face poplítea do fêmur Tuberosidade do calcâneo Supinação e flexão plantar Nervo tibial POPLÍTEO Epicôndilo lateral do fêmur Face posterior da tíbia Flexão e rotação medial da perna Nervo tibial TIBIAL POSTERIOR Face posterior da tíbia e da fíbula e membrana interóssea Navicular, I e III cuneiformes e II a IV metatarsianos Supinação e flexão plantar Nervo tibial FLEXOR LONGO DOS DEDOS Face posterior da tíbia Falanges distais do 2º ao 5º dedo Supinação, flexão plantar e flexão dos dedos Nervo tibial FLEXOR LONGO DO HÁLUX Face posterior da fíbula e membrana interóssea Falange distal do Hálux Supinação, flexão plantar e flexão do Hálux Nervo tibial Quadríceps Femoral: Reto Femoral, Vasto Medial, Lateral e Intermédio. Pata de ganso: Sartório, Grácil e Semitendinoso. Tríceps Sural: Gastrocnêmio, sóleo. 23 Jhennyfer Maia Gino