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A Importância da Pesquisa na Formação em Música

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MARCOS HENRIQUE BARBOSA SANTANA 
Paulo Edson Ferreira Vasconcelos
 
Licenciatura em música 
 =
A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA ACADÊMICA
NA ÁREA DE MÚSICA 
Tutor: Marciana Costa Sousa
Claretiano - Centro Universitário
 FEIRA DE SANTANA- BA 
2019
RESUMO:
 O objetivo deste projeto é o de apresentar algumas reflexões sobre a temática da pesquisa e sua importancia nos cursos de licenciatura em música Consideramos que a pesquisa, enquanto princípio educativo e científico, deve permear a formação e a prática pedagógica dos estudantes que atuam na educação brasileira.
Falar da pesquisa na formação é uma discussão que se faz urgente. Sabe-se dos limites impostos aos cursos de Licenciatura em formar o professor, mas acredita-se que o aluno que vivencia atividades de investigação e de pesquisa poderá assumir atitudes diferenciadas em sua prática. 
 A pesquisa fundamenta-se em concepções de conceituados autores que, no cenário nacional e internacional, vêm analisando a importância dessas ideias e de suas repercussões, assim como suas implicações. Há, hoje uma farta produção de pesquisa educacional, de professores do ensino fundamental e médio, espalhada pelo Brasil. Entretanto, essas pesquisas não chegam aos professores que efetivamente produzem e conduzem a aula, ou não chegam com força suficiente para mudar as práticas educativas nas escolas.
Conclui-se que a pesquisa deve representar uma ferramenta a mais na formação do acadêmica, possibilitando o exercício de uma atividade crítica, subsidiada pelo questionamento e busca de alternativas para a solução dos problemas investigados. 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
A pesquisa é em si uma forma de conhecimento, porém não pode se reduzir somente a isso, antes de tudo deve ser um ambiente de aprendizagem (DEMO, 2004, p. 78).A pesquisa assume aqui um papel primordial para a formação profissional e a formação dos alunos da escola pública. Pesquisar é questionar, é argumentar, é a habilidade de saber pensar e fundamentar, conhecer é questionar. Logo, o aluno
precisa “desconstruir o conhecimento” e “reconstruir com mão própria”, construindo sua própria história (DEMO, 2004, p. 78).Para que o aluno saiba pesquisar, segundo o autor, será necessário que o professor também saiba pesquisar, ou seja, construir e desconstruir o conhecimento. É primordial que professores e alunos façam leituras sistemáticas, condição esta fundamental para a aprendizagem.
 Pensar é mais do que explicar, e para isso as escolas e as instituições formadoras de professores precisam formar sujeitos pensantes, capazes de um pensar epistêmico, ou seja, sujeitos que desenvolvam capacidades básicas de pensamento, elementos conceituais, que lhes permitam, mais do que saber coisas, mais do que receber uma informação, colocar-se ante a realidade, apropriar-se do momento histórico para pensar historicamente essa realidade e reagir a ela (LIBÂNEO, 2010a, p. 87, cita ZEMELMAN, 1994)
Do ponto de vista antropológico, podemos dizer que sempre existiu a preocupação do homem com o conhecimento da realidade, no entanto continuamos a fazer perguntas e a buscar respostas para problemas essenciais da vida. Daí vem a importância de se estabelecer um método e uma técnica de compreensão do mundo.(MINAYO, 2012, p. 9-10).A partir da necessidade do conhecimento da realidade, a pesquisa fenomenológica parte de uma interrogação sobre uma realidade que se deseja investigar, a realidade vivida pelo pesquisador. Isto gera uma tensão onde o pesquisador busca a essência do fenômeno. Este processo inicial que se pretende conhecer, mas que não está bem claro ainda é chamado pré-reflexivo.(GIL, 2010, cita BICUDO, 1994).Sendo assim, esta dissertação se fundamenta na pesquisa qualitativa social, onde a busca pela importância da pesquisa e estudos na prática pedagógica dos professores do ensino básico foi o objetivo do estudo.(DOMINGUES, 2005).
A relação entre o ensino,a pesquisa e a extensão, quando bem articulados, conduzem a mudanças significativas nos processos de ensino e de aprendizagem, fundamentando didática e pedagogicamente a formação profissional, e estudantes e professores constituem-se, efetivamente, em sujeitos do ato de aprender, de ensinar e de formar profissionais e cidadãos. A pesquisa e a extensão, em interação com o ensino, com a universidade e com a sociedade, possibilitam operacionalizar a relação entre teoria e prática, a democratização do saber acadêmico e o retorno desse saber à universidade, testado e reelaborado.(DIAS, 2009, p. 39-40)
Segundo Imbernón (2005), a formação do professor deve estar ligada às tarefas do desenvolvimento curricular, planejamento de programas, e melhoria da instituição educativa, por meio de resolução de problemas gerais e específicos, relacionados ao ensino. Corroborando com esta ideia, o autor comenta que não podemos esquecer as condições em que se encontra a profissão docente, condições que não favorecem a essa profissionalidade que necessita de um coletivo “mais equilibrado”.A falta de estabilidade, de gratificações morais, burocratização crescente, baixo autoconceito profissional, a falta de controle inter e intra profissional, a desvalorização da ação pedagógica por parte das famílias e da sociedade e o isolamento repercutem na prática profissional e no profissionalismo coletivo (IMBERNÓN, p. 34).
 Desta forma, percebe-se a importância da busca de aperfeiçoamento profissional através de pesquisas e estudos na sua prática pedagógica e, apesar destas fragilidades conceituais, objetivas e subjetivas, é necessário o retorno à Autonomia perdida, às responsabilidades pedagógicas, aos processos reflexivos de discussão e experimentação conjunta. Reconstruindo, desta forma, a valorização da profissão docente. 
 As pesquisas que tratam do tema ‘pesquisa e Formação de professores no cotidiano escolar’ ainda são escassas e, por muitas vezes, contraditórias. Penso que os traços do passado ainda estão presente mais do que imaginávamos e, ainda hoje, essas tensões se apresentam nas nossas escolas e no “ofício de ser mestre”.Não se trata de esquecer ou anular os saberes do passado, mas ressignificar, incorporar e inovar estes saberes em nossa prática pedagógica.
PROBLEMATIZAÇÃO
Sabe-se que na literatura há uma diversidade de concepções de pesquisa. Demo (1994) defende a pesquisa como princípio científico e educativo; Lüdke (1996) argumenta em favor da combinação de pesquisa e prática no trabalho e na formação de professores; André (1994) discute o papel didático que pode ter a pesquisa na articulação entre saber e prática docente; Geraldi, Fiorentini & Pereira (1998) enfatizam a importância da pesquisa como instrumento de reflexão coletiva sobre a prática.
Embora enfatizem pontos diferentes, essas concepções têm raízes comuns, pois todas valorizam a articulação entre teoria e prática na formação docente reconhece a importância dos saberes da experiência e da reflexão crítica na melhoria da prática e defendem a criação de espaços coletivos na escola para desenvolver comunidades reflexivas.
Assim, o problema de pesquisa consiste em abordar o lugar da pesquisa na prática e na formação dos professores do ensino fundamental.
OBJETIVO
O objetivo geral tem como tema problematizar a importância da pesquisa acadêmica na área de música , esta pesquisa tem possibilidades de se transformar em pesquisa acadêmica, em ciência, porém existem vários entraves políticos, históricos e econômicos, razões que tornam este professor refém do sistema e da pesquisa formal
METODOLOGIA 
A Metodologia adotada está baseada na abordagem qualitativa da pesquisa em educação com leitura flutuante partir de resumos e textos completos apresentados no GT08, seguida da elaboração de um quadro de categorias seguida da análise sistemática do conteúdo contido nos trabalhos (BOGDAN e BIKLEN, 1994; LUDKE e ANDRÉ, 1986)
A pesquisa é bibliográfica, fundamentada em concepções de conceituados autoresque, no cenário nacional e internacional, vêm analisando a importância da pesquisa na formação e nas atividades dos professor
RESULTADO
baseando-se nos estudos abordados é possível afirmar que a pesquisa científica é uma prática fundamental do docente, a partir desses questionamentos pode-se ressaltar que não há como exercer a prática docente sem a pesquisa.Para tanto a pesquisa é uma fonte de ampliação na prática docente trazendo resultados satisfatórios em diversas áreas do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A pesquisa é de suma importância para qualquer ser humano, e é através dessa observação que a sua vida é transformada para melhor, desde muito cedo temos contato com as dúvidas presentes no nosso cotidiano, no entanto é necessário encontrar respostas para sanar tais questionamentos.A pesquisa envolve um projeto de formação inicial e continuada da instituição, mas o grande questionamento é: Qual a importância do professor pesquisador no Ensino Superior?Partindo-se do princípio de que a pesquisa tem como objetivo desenvolver habilidades e atitudes de investigação do docente, é perceptível que o mesmo levanta questionamento para a busca de soluções dos problemas sociais e culturais.
A pesquisa pode ser um grande instrumento na construção do conhecimento do aluno e um despertar para a formação do aluno leitor, e ou, futuro pesquisador. Por isso se faz necessário, sempre que possível, que o professor mande algum tema para pesquisa relacionado com o conteúdo, a fim de contribuir na construção da aprendizagem e da autonomia do educando.Por meio da pesquisa o aluno tem possibilidade de descobrir um mundo diferente, coisas novas, curiosidades e o despertar para a leitura. Cabendo também ao professor, a incumbência de gerenciar e orientar os seus alunos na busca de informações. Sendo assim, sua função é disponibilizar referências bibliográficas, temáticas, enfim, oferecer melhores condições de desenvolvimento da pesquisa. Além de atuar na orientação da construção de textos a partir do material pesquisado, o professor deve não só ensinar como retirar as partes mais importantes do conteúdo pesquisado, como também despertá-lo para uma visão crítica, estabelecendo uma relação texto-mundo, ou texto contexto. Outro ponto de grande relevância que se deve abordar é a conscientização de que uma pesquisa não é uma mera cópia e sim uma síntese de um conjunto de informações, que deverá ser em outro momento: objeto de debate comentários, discussão, socialização e exposição.E como fontes, podem ser usados: livros, revistas, artigos científicos, enciclopédias, documentários, entrevistas, internet entre outras. A pesquisa não deve ter apenas o objetivo de ocupar o aluno, de modo que o mesmo não fique sem fazer nada em casa, sua finalidade vai além, formar pessoas curiosas acerca do que se passa no mundo. Assim, por meio dessa busca, o conhecimento será construído pelo próprio educando, levando-o aos caminhos da autonomia e construindo-se como pesquisador.
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 4: ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MASETTO, Marcos T. Docência na Universidade.9: ed. Campinas, SP: Papirus, 2008
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social.5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica.6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
DEMO, P. Introdução ao ensino da metodologia da ciência. 2.ed.São Paulo: Atlas, 1987.
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 
CRESWELL, J. W. Research design: qualitative, quantitative and mixed methods approaches. California: Sage, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 
GIL, A. C.Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. E atual. São Paulo: Cortez, 2007.
FRANCO, M. A. S. (Org.). Pesquisa em educação: alternativas investigativas com objetos complexos. São Paulo: Loyola, 2006. p. 7-24.

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