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A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (1814)– Prática do Módulo III - 07/07/18 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E NA 
FORMAÇÃO DO PROFESSOR. 
 
Emilene de Mesquita da Silva¹ 
Márcia Dias Siqueira¹ 
Marcilene Pereira Pinto¹ 
Maria Sônia Meireles da Silva¹ 
Naiane Maciel Pereira¹ 
Sandra Maria de Araújo da Silva² 
RESUMO 
 
Este trabalho aborda uma reflexão sobre a prática do professor com ênfase em pesquisa no âmbito 
escolar, objetivando a análise e a discussão acerca conceito de professor pesquisador, buscando 
refletir a formação na prática docente assim como a busca por novas metodologias para melhor 
aplicabilidade nos processos de ensino. A pesquisa é imprescindível para a prática docente, pois o 
professor que assume a postura de pesquisador compromete-se com a elaboração, com o 
questionamento, com a formação da cidadania, com a criatividade e com a descoberta. O presente 
estudo tem como objetivo verificar qual a importância da pesquisa científica na construção do 
conhecimento e na formação do professor. Trata-se de uma pesquisa qualitativa. A pesquisa abrange 
docentes do Distrito de Quatro-Bocas do Município de Tomé-Açu e a coleta foi composta por uma 
pequena quantidade de professores da rede privada e uma pequena quantidade da rede pública. 
 
Palavras chaves: Pesquisa científica. Conhecimento. Formação docente. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este paper tem como objetivo buscar de que maneira a pesquisa contribui para o conhecimento 
do professor e de que forma essa pesquisa coopera para esta formação e a de novos professores, pois 
é uma forma de encontrar respostas para diversas perguntas através de investigações, de 
conhecimento de outras realidades e, a partir dessas respostas, conseguir formular novas ideias sobre 
assuntos diversos os quais levam o professor a ter um bom desempenho em sala de aula. 
Para verificar como ela é vista, realizou-se uma entrevista com os professores das instituições 
Desembargador Wilson de Jesus Marques da Silva e Escola de Educação Infantil Pingo de Gente do 
6º ao 9º ano e ensino de educação infantil, respectivamente. Fez-se, também, uma pesquisa de 
observação e nos diversos endereços eletrônicos para verificar de que forma a pesquisa contribui para 
esta formação. 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
A pesquisa está presente nos diversos cursos de formação inicial de professores sendo uma 
instrução continuada, isto é, busca de novas ideias para o desenvolvimento de seu trabalho em sala 
de aula como também aprimorar seus conhecimentos. 
A partir desse pressuposto pergunta-se “O que é o conhecimento? ”, num primeiro momento 
a pergunta parece muito estranha, isso porque na nossa vida o conhecimento está presente de modo 
natural. Desde muito cedo somos constantemente alertados por nosso pais, parentes, professores, etc., 
sobre a importância e a necessidade de aprender. Deste modo, ao longo da nossa vida, recebemos 
muitas informações e adquirimos compreensões sobre as coisas do mundo, sobre as questões sociais 
e culturais. Nesse sentido, no passar do tempo, conhecemos muitas coisas, mas dificilmente 
questionamos sobre isso. 
 
 Como uma das formas de conhecimento produzido pelo homem 
no decorrer da história, a ciência é determinada pelas necessidades 
materiais do homem em cada momento histórico ao mesmo tempo em 
que nelas interfere. A produção de conhecimento científico não é, pois, 
prerrogativa do homem contemporâneo. Andrey et al. (1996, p. 13). 
 
Será que conhecemos ou temos apenas informações? 
A grande maioria do conhecimento que julgamos ter pode ser meramente informações. O 
conhecimento e a informação são coisas bem diferentes. 
Desde a antiguidade, muitos pensadores se preocuparam com a questão do conhecimento 
humano impondo questionamentos da origem dos conteúdos do sujeito conhecedor. 
Na metafísica, Aristóteles afirma que “todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer 
“. Esse desejo surge a partir desde os primeiros anos de vida. 
O conhecimento científico também é um saber que se adquire pela leitura, meditação e reflexão, 
ou seja, é um saber que tem método, disciplina e organização. Não é um tipo de conhecimento 
ocasional, mas intencional. Trata de mãos da forma como se apresenta o conteúdo. 
 
A forma de entender a realidade se altera porque os instrumentos e os métodos utilizados são 
diversos. A teoria da relatividade, por exemplo, não teria condições de surgir na antiguidade. 
 
 
 Quer nas primeiras formas de organização 
social, quer nas sociedades atuais, é possível identificar a constante 
tentativa do homem para compreender o mundo e a si mesmo; é 
possível identificar, também, como marca comum aos diferentes 
momentos do processo de construção do conhecimento científico, a 
inter-relação entre as necessidades humanas e o conhecimento 
produzido: ao mesmo tempo que atuam como geradores de ideias e 
explicações, as necessidades humanas vão se transformando a partir, 
entre outros fatores, do conhecimento produzido. Andrey et. Al (1996, 
p.13). 
 
 
Tudo aquilo que acontece e que pode ser percebido procura ser explicado, apresentando as 
relações de causa-efeito. Por isso a pergunta intrigante do porquê das coisas. Na ciência importa mais 
o processo que leva ao conhecimento do que propriamente o resultado. Ciência é o conhecimento 
com método. É um tipo de conhecimento universalmente válido e não depende do tempo em que foi 
elaborado. Universalmente válido, na medida em que outra teoria científica ou hipótese surja e se 
coloque com mais eficiência do que o conhecimento ou teoria até então estabelecido como mais 
correto ou válido. 
Outro elemento indispensável é a pesquisa que envolve de maneira profunda o desenvolvimento 
do ser humano. Potencializa suas capacidades. 
No caso da formação profissional é imprescindível na medida em que qualifica o olhar do 
pesquisador. 
O que nos move nessa reflexão é um conjunto de vivências no âmbito da formação dos 
educadores. A partir, podemos afirmar que estamos diante de um cenário complexo que apresenta 
demandas de várias naturezas quando nos referimos à formação do educador. 
A pesquisa deve ser entendida não como um trabalho entediante ou uma cópia de trechos de 
livros e enciclopédias, mas como uma atividade básica no processo de apropriação dos conhecimentos 
 
escolares, pois por meio dela, busca-se oferecer acesso ao conhecimento historicamente acumulado. 
Por meio da pesquisa o ensino aprendizagem pode ser pensado para além de um conjunto de 
conhecimentos sistematizados. 
À medida que o homem aprofunda seus conhecimentos, necessita melhorar os métodos e as 
técnicas de investigação para facilitar a compreensão do mundo. 
A pesquisa, como atividade necessária à formação de professores, já se constitui nas falas e 
textos de muitos autores que discutem a educação escolar e a qualidade do trabalho docente. 
Como prática reflexiva Lüdke (2001) nos esclarece que a ideia lançada por Schön, em 1983, é 
a de um professor “(...) engajado na prática docente, com uma atitude de reflexão sobre essa mesma 
prática, não apenas antes, em sua preparação, mas durante o seu desenrolar e depois dele, procurando 
extrair elementos que ajudem a melhorá-la” (p.11). 
O professor pesquisador que se encontra envolvido no contexto de uma pesquisa, terá condições 
favoráveis para interpretar e construir novos conhecimentos a partir dos dados analisados. 
A perspectiva de formação de professores na investigação encoraja o professor reflexivo a 
examinar o seu próprio ensino com vista ao aprimoramento de sua atuação. Dessa forma, as teorias 
práticas podem adquirir uma legitimidade que lhe é negada pelo ponto de vista dominante da ciência 
aplicada. 
O conceito de pesquisa, que requer definições mãos amplas e reflexíveis, pode prever melhorias 
das condiçõesde trabalho dos professores e futuros professores, especialmente nas escolas, ambiente 
natural para o seu desenvolvimento profissional. 
 
 
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa esse ensino. Esse que 
fazeres se encontram um corpo no outro. Enquanto ensino continuo 
buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque 
indago e me indago. Pesquiso para constatar. Constatando, intervenho, 
intervendo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não 
conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (Freire, 1999. P.32) 
 
 
A pesquisa facilita o trabalho pedagógico, pois o professor pode trabalhar, ao mesmo tempo, 
com diversas áreas do conhecimento. Mas para que a pesquisa esteja presente no cotidiano da sala de 
aula, é imprescindível que o professor tenha clareza na elaboração do seu planejamento. 
Assim podemos dizer que a pesquisa da prática, na sua participação no desenvolvimento 
curricular, constitui um elemento decisivo da identidade profissional dos professores. 
Isabel Alarcão (2005, p.5) sustenta que todo bom professor tem de ser também um pesquisador, 
desenvolvendo uma investigação em intima relação com sua função de professor; justifica essas ideias 
nos seguintes termos: 
Realmente não posso aceitar um professor que não se questione sobre as razões subjacentes às 
suas decisões educativas, eu não se questione perante o insucesso de alguns alunos, que não faça de 
seus planos de aula meras hipóteses de trabalho. 
 
O que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou 
uma forma de ser ou de atuar eu se acrescente à de ensinar. Faz parte 
da natureza da prática do docente a indagação, a busca, a pesquisa, e do 
que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor se 
perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador. Freire (1996, 
p.32). 
 
Estamos diante de um cenário complexo que apresenta demandas de várias naturezas quando nos 
referimos à formação do educador que envolve simultaneamente aspectos intelectuais. 
Portanto pode-se referir que a pesquisa da prática é fundamental para o desenvolvimento 
curricular contribuindo para a identidade profissional dos professores. 
Uma alternativa seria oferecer ao professor a oportunidade de contato, com pesquisas e 
pesquisadores, por indicação e intermédio da própria instituição. Assim os professores seriam 
participantes de um saber que se elabora e reelabora a cada momento e assim pode prever melhorias 
de condições de trabalho de forma proveitosa e qualitativa. 
 
“A formação inicial deve proporcionar aos licenciados um 
conhecimento que gere uma atitude que valorize a necessidade de uma 
atualização permanente em função das mudanças que se produzem, e 
fazê-los criadores de estratégias e métodos de intervenção, cooperação, 
 
análise, reflexão e a construir em estilo rigoroso e investigativo”. 
(Perez, 1999, p.271). 
 
Sem a pesquisa não há ensino. A ausência da pesquisa acaba por destituir o ensino a patamares 
típicos da reprodução imitativa. Entretanto, isso não pode levar ao extremo oposto do professor que 
se quer apenas pesquisador, isolando-se no espaço da produção científica. Por vezes, há professores 
que se distanciam do ensino, por estratégia, ou seja, porque do contrário não há tempo para pesquisa. 
Outros, porém, instigam a formação de uma espécie que, passa a ver no ensino, algo insignificante. 
No presente trabalho usamos o emprego do questionário como técnica de coleta de dados, 
composta por questões apresentada por escrito às pessoas questionadas, e mostrar que é bastante 
viável e pertinente para ser empregada quando se trata de problemas cujos objetos de pesquisa 
correspondem a questões de cunho empírico, envolvendo opinião, crenças, sentimentos, interesses, 
expectativas, percepção, posicionamento e preferências dos pesquisadores. 
Mediante respostas dadas pelos educadores das instituições, Escola Desembargador Wilson de 
Jesus Marques da Silva, pública, do 6º ao 9º ano e, Escola de Ensino Infantil Pingo de Gente, 
particular, de ensino infantil, os resultados apontam que os professores consideram a pesquisa 
científica um meio de obter conhecimento por intermédio da investigação científica, abordam a 
grande importância da pesquisa para o processo de formação docente. 
 
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente estudo teve como objetivo verificar qual a importância da pesquisa científica na 
construção do conhecimento e na formação docente. Foi possível observar de uma forma geral que 
os professores consideram a mesma um processo de investigação com finalidade de encontrar 
respostas aos problemas de pesquisa. 
Pode-se reconhecer que a busca é um processo comum ou diário e componente importante na 
formação do sujeito social competente, preparado para atuar ativamente na sociedade. Observação 
esta que ocorre em três momentos distintos, antes, durante e após, mas com um único e específico 
objetivo, a procura de uma prática pedagógica de qualidade. Assim pode-se afirmar que a pesquisa é 
tida como um instrumento fundamental para uma prática reflexiva. 
Portanto, a pesquisa científica contribui para o aperfeiçoamento do docente e permite a inclusão 
de novos conhecimentos para a atuação na prática por meio de novas análises que podem formular 
 
novos métodos de ensino- aprendizagem, melhorar a relação docente-discente, crescer, amadurecer e 
desenvolver-se profissionalmente para tornar-se um educador com conhecimento no intuito de 
repassar maiores informações aos seus alunos. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. Ed. São Paulo: Cortez, 2005. 
André Bazzanella; Elizabeth Penzlien Tafner; Everaldo da Silva; Antônio José Müller(Org.). 
Indaial: Uniasselvi, 2013. 
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.. 
FREIRE, Paulo Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática educativa 12 ed São Paulo: 
Paz e Terra, 1999. 
LÜDKE, Menga. O professor e a pesquisa. Campinas. Papirus, 2001. 
PEREZ, G; Formação de Professores de matemática sob a Perspectiva do Desenvolvimento 
Profissional In: Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas. Organizado por 
Maria Aparecida Viggiane Bicudo. São Paulo, 1999. Cap. 15, p. 263-282. 
PIMENTA; SELMA G Professor reflexivo: Construindo uma crítica. In: PIMENTA, SELMA. G; 
GHEDIN EVANDRO (Org) Professor reflexivo no Brasil: Gênese e Crítica do Conceito. São Paulo. 
Cortez. 2002. 
ZEICHNER, K. A Formação reflexiva de Professores: Ideias Práticas. Lisboa Educa, 1998. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
QUESTIONÁRIO 
 
 
1. Na sua opinião, o que é pesquisa científica? 
 
 
 
2. Qual a importância da pesquisa científica para formação docente? 
 
 
 
3. De que forma você utiliza a pesquisa científica no seu trabalho de docência? 
 
 
 
4. É possível um professor forma-se sem a pesquisa científica? Por quê? 
 
 
 
 
 
	Emilene de Mesquita da Silva¹
	RESUMO
	1. INTRODUÇÃO
	2. DESENVOLVIMENTO
	3.CONSIDERAÇÕES FINAIS

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