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Doping no Esporte: Química e Controle

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ESTÁCIO
ELISCLEIDE PEREIRA SEVERO, RAFAEL CAVALCANTE CHAVES, RAPHAEL HENRIQUE B. DE OLIVEIRA, VÍCTOR RAPHAEL C. DOS SANTOS E WESLLEY ANDERSON DOS S. PADILHA.
DOPING: A QUÍMICA E O CONTROLE DE DOPAGEM NO ESPORTE
MACEIÓ
2018
ELISCLEIDE PEREIRA SEVERO, RAFAEL CAVALCANTE CHAVES, RAPHAEL HENRIQUE B. DE OLIVEIRA, VÍCTOR RAPHAEL C. DOS SANTOS E WESLLEY ANDERSON DOS S. PADILHA.
DOPING: A QUÍMICA E O CONTROLE DE DOPAGEM NO ESPORTE
Trabalho de Avaliação da disciplina Seminário Integrado I da Faculdade Estácio Fal, como requisito parcial para obtenção de nota. 
Prof: Auzeni Farias
 Examinadora:
______________________________________________________
Prof. Auzeni Farias 
Estácio Fal
MACEIÓ
2018
INTRODUÇÃO
Tendo em vista que doping é o uso de drogas e métodos específicos que propõem o aumento do desempenho do atleta durante a competição, nesse trabalho iremos apresentar informações como quando surgiu, o que é o doping no esporte, quais os “benefícios” que pode causar nos atletas, quais são as substâncias mais usadas, quais e que tipos de exames é preciso fazer para avaliar se há ou não doping e também iremos citar alguns dos principais casos encontrados no esporte..
PRIMEIRO DOPING RESITRADO NO MUNDO
O uso ilícito de substâncias como artifício para ganhar competições esportivas é muito antigo e merece um estudo á parte. O primeiro registro da utilização de estimulantes no esporte é datado em 2700 a.c e ocorreu na China, na dinastia chen.
O QUE É O DOPING NO ESPORTE? 
 
 O doping no esporte é quando um atleta usa substâncias proibidas para estimular o crescimento dos músculos e melhorar o rendimento e a resistência física em geral, conseguindo melhores resultados no esporte que pratica. 
Durante competições esportivas como Olimpíadas e Copa do Mundo, os atletas devem passar por exames antidoping, que avaliam se existem substâncias proibidas no organismo. Em caso de teste positivo para doping, o atleta é eliminado da competição. 
PORQUE O DOPING AJUDA OS ATLETAS 
 Usar substâncias químicas que não são naturais ao corpo ajuda a melhorar o desempenho geral do atleta, trazendo vantagens como: 
Aumentar a concentração e melhorar a capacidade física; 
Aliviar as dores dos exercícios e diminuir a fadiga muscular; 
Aumentar a massa e a força muscular; 
Relaxar o corpo e melhorar a concentração; 
Ajudar a perder peso rapidamente. 
 Assim, tomar essas substâncias faz com que o atleta tenha resultados mais rápidos e melhores do que conseguiria apenas através dos treinos e da dieta, e por isso elas são proibidas no esporte. 
 No entanto, mesmo com a proibição, muitos atletas costumam usar essas substâncias de 3 a 6 meses antes da competição oficial, durante seus treinos para aumentar o seu sucesso,  suspendendo depois o seu uso para dar tempo de o corpo eliminar as substâncias e o exame antidoping dar negativo. 
 
QUANDO E QUAIS EXAMES SÃO FEITOS 
 
 Para avaliar a presença de doping, os atletas devem fazer exames de urina e de sangue antes, durante ou após a competição. Em geral, os vencedores dos torneios precisam fazer os exames para comprovar que não usaram substâncias proibidas. 
Além disso, os exames também podem ser feitos fora do período de competição e sem aviso prévio, sendo os atletas escolhidos através de sorteio.
SUBSTÂNCIAS MAIS USADAS 
 
As substâncias mais usadas durante o doping são: 
Eritropoetina (EPO):  ajuda aumentar as células que carregam oxigênio no sangue, melhorando o desempenho; 
Furosemida: potente diurético que ajuda a diminuir o peso rapidamente, usado principalmente por atletas de luta com categorias de peso. Também ajuda a diluir e esconder outras substâncias proibidas na urina; 
Energéticos:  aumentam a atenção e a disposição, diminuindo a sensação de cansaço; 
Anabolizantes:  hormônios utilizados para aumentar a força e a massa muscular. 
 
 Além disso, os atletas e sua equipe recebem uma lista com recomendações e medicamentos que não podem ser usados durante os treinos por conterem substâncias consideradas ilegais no esporte.   
Assim, é preciso estar atento mesmo durante tratamentos de doenças comuns como gripes e colesterol alto, e problemas de pele, pois mesmo sem a intenção de doping, o atleta pode ser eliminado da competição. 
 
LISTAGEM DAS DROGAS PELO COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL (COI) 
 
 O doping é uma realidade no esporte, inclusive no esporte amador, mas pontuamos que diversos atletas de ponta já foram pegos nos exames antidoping na história das diferentes modalidades competitivas. Foi somente em 1967 que o Comitê Olímpico Internacional (COI), formou uma comissão para que fossem listadas as drogas que seriam proibidas e, a partir desse momento, passou-se a estipular punições para atletas que utilizassem tais substâncias. 
 Top 5 – Principais casos de doping no esporte 
Daiane dos Santos – furosemida. Daiane dos Santos, caso de maior repercussão. A atleta foi pega no exame antidoping em 2009 e em sua urina foi encontrada a furosemida. 
Ben Johnson - estanozolol. Entrou para história como o primeiro grande ídolo do esporte a ser pego em um exame antidoping – o primeiro escândalo olímpico em 1988. 
Maradona – cocaína e efedrina.  Maradona que em 1991 defendia o Nápoli da Itália, e que o exame antidoping detectou a presença de cocaína na sua urina. 
Marion Jones - THC. Marion Jones, um dos principais nomes do atletismo mundial, que conquistou cinco medalhas olímpicas em Sydney-2000. Sete anos depois a atleta perdia todas suas medalhas ao confessar ter feito uso de “The Clear”, a tetrahidrogestrinona (THG), um esteroide anabolizante. 
 Lance Armstrong - EPO, testosterona,  doping sanguíneo e cortisona. O atleta revelou que de fato se beneficiou do uso do hormônio eritropoietina (EPO), de testosterona e de transfusões de sangue e cortisona, além de ter estimulado colegas a usarem substâncias ilícitas. 
A EPO é uma forma química de doping sanguíneo que surgiu no final de 1980, permitindo elevar o potencial aeróbico, aumentando a capacidade de transferência de oxigênio do sangue. Foi indetectável até 2000 quando um teste tornou-se disponível. O uso e abuso de EPO era galopante no ciclismo profissional, de acordo com os pilotos que competiram na época. A transfusão de sangue autólogo (transfusão de seu próprio sangue) também não era detectável e tinha seu uso constante. Continua a ser uma técnica proibida. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS:
Francisco N. O papel do atleta na sociedade e o controle de dopagem no esporte. Rev Bras Med Esporte Vol. 7, Nº 4 – Jul/Ago, 2001
Henrique P. A QUÍMICA E O CONTROLE DE DOPAGEM NO ESPORTE.
São Paulo / Sociedade Brasileira de Química - 2010

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