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Granular é uma operação farmacêutica de dar forma utilizada para aglomerar substâncias pulverizadas através da aplicação de pressão e/ou adição de aglutinantes. GRANULADO OS GRÂNULOS SÃO OBTIDOS POR 3 MOTIVOS 1. Para se obter uma forma farmacêutica final em escala magistral e industrial 2. Para a produção de comprimidos em escala industrial 3. Para promover o revestimento GRANULADO RAZÕES PARA A GRANULAÇÃO EM COMPRIMIDOS 1. Evitar a separação (segregação) de constituintes numa mistura de pós 2. Melhorar as propriedades de fluxo da mistura: facilidade de escoamento 3. Aumento da densidade: reduz o volume permitindo melhor compressibilidade 4. Melhorar as características de compactação da mistura: maior compressibilidade 5. Aumento da dissolução: devido a sua alta porosidade GRANULADO RAZÕES PARA A GRANULAÇÃO COMO F.F FINAL 1. Mais estéticos 2. Não aderem entre si: evita a umidade 3. Mais agradáveis de ingerir 4. Posologia mantida x colheres 5. Efervescentes – melhor conservação – menor superfície de contato GRANULADO MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE GRANULADOS 1. Granulação por Fusão a. Aquecer (90-105°C) substâncias medicamentosas b. Pela ação da água e do calor ocorre a fusão superficialmente aglomerando-se sob a forma de pasta – crivo c. Ex: ácido cítrico, bicarbonato de sódio e sulfato de Mg GRANULADO 2. Granulação por via seca Mistura dos pós → Compactação → Calibração (tamis) GRANULADO GRANULADO São formas farmacêuticas sólidas, com invólucro duro ou mole, de diversos formatos e tamanhos, normalmente contendo uma dose unitária de ingrediente ativo. Os invólucros são normalmente formados de gelatina de origem animal, contudo podem ser de amido CAPSULAS VANTAGENS 1. Mascaramento de odor e sabor; 2. Fácil liberação do principio ativo; 3. Possibilidade de revestimento; 4. Boa estabilidade: proteção contra luz, ar e umidade; 5. Ótima precisão e dosagem; 6. Fácil administração e boa aceitação pelos pacientes; 7. Rapidez na execução; 8. Possibilidade de obtenção de pequenas quantidades; 9. Melhora dos aspectos comerciais (ocupa pequenos volumes); 10. Baixo risco de contaminação cruzada; CAPSULAS DESVANTAGENS 1. Não é fracionável; 2. Aderem com certa facilidade à parede de esôfago; 3. Dificuldade de uso em crianças e idosos; 4. Incompatibilidade com substâncias higroscópicas, deliquescentes e eflorescentes; CLASSIFICAÇÃO (CATEGORIAS DE CÁPSULAS) 1. Cápsulas duras; 2. Cápsulas moles; 3. Cápsulas gastro-resistentes (de liberação entérica); 4. Cápsulas de liberação modificada (liberação prolongada). CAPSULAS CLASSIFICAÇÃO (CATEGORIAS DE CÁPSULAS) 1. Cápsulas duras; 2. Cápsulas moles; 3. Cápsulas gastro-resistentes (de liberação entérica); 4. Cápsulas de liberação modificada (liberação prolongada). CAPSULAS CÁPSULAS DURAS As cápsulas duras têm forma cilíndrica, arredondada nos extremos e são formadas por duas partes abertas numa extremidade, com diâmetros ligeiramente diferentes, devendo seus extremos abertos encaixar um no outro. São formadas de 2 partes: corpo e tampa TAMANHO DAS CÁPSULAS N° CAPACIDADE MÉDIA (MG) VOLUME MÉDIO (ML) 5 Até 65mg 0,130ml 4 65mg a 100mg 0,210ml 3 130mg a 200mg 0,300ml 2 200mg a 350mg 0,370ml 1 350mg a 550mg 0,500ml 0 550mg a 750mg 0,680ml 00 750mg a 975mg 0,950ml 000 975mg a 1400mg 1,370ml CAPSULAS Exemplo: uma cápsula n° 0 pode conter 520mg de Ácido AcetilSalicílico e 715mg de bicarbonato de sódio, ou ainda 325mg de sulfato de quinina. CAPSULAS EXCIPIENTES Estearato de Magnésio....................... 0,5% Aerosil............................................... 1,0% Lauril Sulfato de Sódio................... 1% a 2% Talco.................................................. 30% Amido de milho............. qsp.............. 100% Diluentes a) Amido: Concentração Máxima: Não há. Incompatibilidade: Não há Contra Indicação: Não há CAPSULAS b) Lactose: Concentração Máxima: 90%. Incompatibilidade: Grupo amino ( Reação de Maillard) Contra Indicação: Pacientes com intolerância à Lactose c) Manitol: Concentração Máxima: 90%. Incompatibilidade: Fe, Al, Cu. Contra Indicação: Crianças. d) Fosfato de Cálcio Dibásico Concentração Máxima: Não definida. Incompatibilidade: Fármacos sensíveis a pH alcalino derivados da tetraciclina. Outros: Celulose microcristalina, Carbonato de Cálcio. CAPSULAS Lubrificantes a) Dióxido de Silício (Aerosil): Concentração: 0,1 – 1,0 % Incompatível: Dietilestilbestrol b) Estearato de Magnésio: Concentração: 0,2 – 2,0 % Incompatível: substâncias ácidas c) Talco: Concentração: 1 – 10,0 %. CAPSULAS Agentes Molhantes Recomendado para fármacos lipossolúveis. a) Lauril Sulfato de Sódio: Concentração: 1 a 2% b) Incompatível: Alcalóides, Substâncias ácidas, etc. c) Docusato Sódico: Concentração: 0,5%. Incompatível: eletrólitos CAPSULAS MÉTODO DE ENCHIMENTO DAS CÁPSULAS 1. Passo: processo em que o manipulador deverá pesar os pós especificados na ficha de pesagem, observando as respectivas quantidades; 2. Passo: a pesagem deverá ser precisa e muito cuidadosa; 3. Passo: ao iniciar a pesagem, tarar a balança com papel de pesagem sobre o prato; 4. Passo: pesar os pós um a um com o auxilio de espátula. Para a pesagem de Pellets deve utilizar sempre espátula de plástico ou chifre – não utilizar espátula de aço inox; 5. Passo: os pós devidamente pesados deverão ser pulverizados em gral de porcelana ou de vidro individualmente; 6. Passo: misturar os pós em um único gral seguindo a REGRA DO MISTÃO ou REGRA GEOMÉTRICA (maior sobre o menor); 7. Passo: passar o conteúdo para uma provera graduada a verificar o volume obtido por aquela quantidade de pó; 8. Passo: verificar a necessidade de diluente e escolher a cápsula ideal de acordo com o volume obtido no passo 7 dividido pela quantidade de cápsulas da formulação; 9. Passo: com o auxilio de um saco plástico, misturar bem os pós e o distribuir sobre a placa encapsuladora; 10. Passo: encapsular; 11. Passo: lustrar as cápsulas; 12. Passo: acondicionar. CAPSULAS COMPRIMIDOS São formas farmacêuticas sólidas , com vários tamanhos, formas, peso, dureza, espessura, características de desintegração, etc. São obtidos pela compressão de pós ou granulados, em que onde uma elevada pressão é aplicada ao sistema até que este se rearranje , dando origem a uma massa compacta, ou seja, um corpo rígido de forma bem definida. Sua grande maioria é destinada à via oral, sofrendo desagregação na boca, estômago ou intestino. VANTAGENS 1. Maior precisão de dosagem e menor variabilidade de conteúdo; 2. Facilidade de manuseio, administração e transporte pelo usuário; 3. Maior estabilidade física e microbiológica; 4. Melhor adequação à produção em escala industrial 5. Menor custo; COMPRIMIDOS DESVANTAGENS 1. Não é uma forma farmacêutica emergencial; 2. Impossibilidade de adaptação de posologia individual; 3. Impossibilidade de obtenção econômica de quantidades reduzidas, dado ao custo elevado do equipamento; 4. Permite e facilita em grandes proporções a automedicação; 5. Impossibilidade de administração a lactentes e idosos. COMPRIMIDOS CLASSIFICAÇÃO a) Quanto à forma a. Circular / b. Alongado / c. Quadrado, etc. b) Quanto ao perfil a. Plano / b. Convexo / c. Côncavo / d. Chanfrados c) Quanto à superfície a. Revestimento por película / b. Revestimento por açúcar + verniz: drágeas d) Quanto a cadencia e desagregação a. Liberação imediatab. Liberação modificada (retardada, prolongada, controlada e repetida) COMPRIMIDOS EXCIPIENTES são adicionados à formulação para melhorar certas características, como a forma, tamanho, escoamento do pó, a desagregação, dissolução, aceitabilidade pelo paciente, etc. DILUENTES a. Solúveis: lactose, sacarose, cloreto de sódio, manitol; b. Insolúveis: amido, celulose microcristalina (Avicel); c. Mistos: mistura dos solúveis com insolúveis. COMPRIMIDOS ABSORVENTES São incorporados para absorver a água da umidade atmosférica ou residual dos pós que provoquem a alteração da forma farmacêutica a. Amido e lactose. AGLUTINANTES São substâncias que aumentam o contato entre as partículas, devido a sua alta capacidade de agregação e compactação. São produtos de longa cadeia, como: b. Açucares: lactose, glucose, manitol, sacarose; c. Mucilagens: goma arábica, goma de amido; d. Polímeros: PVP COMPRIMIDOS DESAGREGANTES Acelera a dissolução ou a desagregação dos comprimidos na água ou nos líquidos do organismo. Os desagregantes atuam geralmente por três processos: a. Dissolvendo-se na água, abrindo canalículos que facilitam a desagregação dos comprimidos: lactose, glicose e cloreto de sódio; b. Reagindo com a água ou com ácido clorídrico do estômago e libertando gases, como o oxigênio ou gás carbônico: carbonato, bicarbonato, misturas efervecentes; c. Inchando em contato com a água e abrindo assim canalículos que facilitam a desagregação dos comprimidos: amido; COMPRIMIDOS LUBRIFICANTES Facilita o deslizamento do pó ou granulado para a máquina de compressão, e diminuem a tendência do produto a se aderir as punções. Ex.:Talco, estearato de magnésio e amido MÁQUINA DE COMPRESSÃO COMPRIMIDOS
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