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408 METEOROLOGIA A Meteorologia Aeronáutica se desenvolveu e se atualiza objetivando a segurança, a eficácia e a economia das viagens e demais atividades que utilizam o espaço aéreo. INTRODUÇÃO Meteorologia é a ciência que estuda a atmosfera, seus fenômenos e atividades. A Meteorologia se divide em: METEOROLOGIA PURA: é o estudo da meteorologia dirigida ao campo da pesquisa. Ex.: meteorologia sinótica, climática, tropical, polar, etc. METEOROLOGIA APLICADA: é o estudo da meteorologia dirigida para diversos ramos da atividade humana. Ex.: meteorologia agrícola, marítima, industrial, bioclimatologia, aeronáutica, etc. METEOROLOGIA AERONAUTICA: É um tipo de meteorologia aplicada, que estuda os fenômenos meteorológicos que ocorrem na atmosfera, visando a Economia e a Segurança de Voo. 409 FASES DA METEOROLOGIA AERONÁUTICA Observação: É a verificação visual e instrumental das condições meteorol6gicas que estejam ocorrendo em uma determinada hora e local. Pode ser na superfície ou em altitude. Divulgação: É a transmissão das observações, para fins de difusão no meio aeronáutico. Coleta: É a coleção das observações feitas e divulgadas. Análise: É o estudo e interpretação das observações coletadas. Exposição: é a entrega das observações, análises e previsões para consulta dos aeronavegantes Atmosfera Chamamos de atmosfera, a camada gasosa que envolve o globo terrestre, acompanha a Terra em seus movimentos e tem como função principal à filtragem seletiva da radiação eletromagnética solar. A atmosfera mantém-se presa a Terra pela ação da gravidade, que também é responsável pela sua maior concentração junto à superfície da Terra. Podemos definir que cerca de metade da massa gasosa da atmosfera encontra-se concentrada abaixo de 6000 mts (500 hectopascoal). Uma grande parte da radiação eletromagnética do sol é absorvida pela atmosfera ou refletida por esta de volta para o espaço. A radiação que atinge a superfície da Terra ap6s o processo de filtragem seletiva da atmosfera, chamamos de INSOLAÇÃO. Grande parte da radiação solar é luz visível, mas o sol também emite outros tipos de radiação eletromagnética como os raios ultravioletas, os raios X, os raios Gama e as ondas de rádio, além da radiação infravermelha (calor). 410 CAMADAS DA ATMOSFERA Troposfera É a primeira camada e está em contato com a superfície da Terra. Também pode ser conhecida como atmosfera baixa. É a camada onde ocorrem os principais fenômenos meteorológicos, tais como: nuvens, nevoeiro, chuva, neve, granizo, relâmpago, etc. A sua principal característica e variação da temperatura com a altitude, de 2º a cada 1.000 ft(Pés) A Troposfera é mais baixa nos polos (7 a 9km) e mais altas no Equador (17 a 19Km). Tropopausa É a camada de transição que separa o topo da Troposfera e a camada seguinte. Tem de 3 a 5 km de espessura, sendo caracterizado pela Isotermia, isto e, temperatura não varia. Estratosfera E a camada seguinte, estendendo a aproximadamente 70 km da superfície da Terra. Tem como principal característica a difusão da luz, responsável pela luminosidade do dia, que nos permite distinguir objetos a sombra e nos dias escuros, sem a luz direta do sol. Como predomina o comprimento de onda da luz azul, o céu apresenta a cor azul durante o dia. Entre 25 e 50 km há uma concentração de gás Ozônio (O3), formando a Ozonosfera, que e a região que absorve os raios Ultravioletas. Ionosfera Nesta camada e onde ocorre a ionização, ela é ótima condutora de eletricidade, e nela que começa a Radiação Solar e a filtragem desses raios. Exosfera É a última camada, e se confunde com o espaço interplanetário. É extremamente rarefeita e não filtra diretamente a radiação eletromagnética solar ATMOSFERA PADRÃO E uma atmosfera de referência, que permite o estudo comparativo do comportamento da atmosfera terrestre e seus efeitos. ISA - ICAO Standart Atmosphere Quanto a temperatura (ISA) Temperatura ao nível do mar = 15°C Temperatura na Tropopausa = -56,5°C Gradiente vertical térmico positivo ou normal 0,65°C/100m ou 2°C/1000ft (pés). 411 Quanto à pressão atmosférica: Pressão de NMM = 1013.2hPa(mb), 760 mmHg ou 29,92 POL/Hg Gradiente vertical barico : 1 hPa = 30ft A pressão diminui com a altitude RESUMO Para estudos a atmosfera padrão ISA tem: Ar seco Sua composição e de 78% N, 21% O e 1% outros gases. Temperatura padrão a nível do mar de 15ºC GTV de 0,65OC/100m ou 2ºC /1000ft Pressão padrão de a NMM= 1013.2 hpa ou 760mm Hg Gradiente de pressão vertical de 1 hpa para 30Ft. Propagação do calor Radiação: Transporte de calor sem contato físico Condução Transporte de calor por contato, molécula por molécula. Convecção: Transporte de calor na vertical, devido à diferença de densidade. Advecção: Transporte de calor na horizontal. Exemplo: vento. 412 Agua na Atmosfera A agua esta presente na atmosfera nos seus três estados físicos: GASOSA (em suspensão no ar) ; LÍQUIDA (nuvens, nevoeiros, etc) e SÓLIDO (neve, granizo) Condensação: Vapor para Líquido Sublimação: Vapor para Sólido diretamente. Vapor de água na Atmosfera O vapor d’agua não é elemento integrante da atmosfera (ISA). É proveniente da evaporação da agua da superfície. O vapor d’agua absorve parte da radiação infravermelha do Sol, evitando o superaquecimento da Terra. Num dado volume podemos ter: Ar seco = 0% de vapor d’agua (ar mais pesado) Ar úmido = mais de 0% e menos de 4% de vapor d’agua no volume de ar. Ar saturado = 4% de vapor d’agua (ar mais leve) Umidade relativa: Pode ser medida diretamente através do higrômetro ou indiretamente através do psicrómetro. 413 Vento O vento e de interesse vital ao navegante. Os ventos superiores afetam o raio da ação do voo, a velocidade e o rumo do avião. O vento de superfície determina a pista para pouso a decolagem. O vento e o ar em movimento horizontal. Ocorre por diferença horizontal da pressão atmosférica; desloca- se da área de ALTA para a área BAIXA pressão ate que haja equilíbrio das pressões, quando, então, teremos o vento CALMO. Ventos fluem na direção das pressões mais baixas por efeito da força de gradiente de pressão (G) que e função da diferença de pressão entre os dois pontos e a distância que separa esses dois pontos. G = diferença de pressão/distância Direção do vento A direção é de onde ele vem e não para onde ele vai. A direção é dada de 10 em 10 graus inteiros de 010° a 360° no sentido horário e a partir do Norte verdadeiro. O vento para pouso e decolagem e relativo ao Norte Magnético e é fornecido pelo controlador da Torre de Controle do Aeródromo. Caráter do vento (regularidade de fluxo) o vento que apresenta variações na sua direção e dito “variável (VRL)” ou “Variable (VRB)”. Velocidade do vento Ela e medida em Kt (nós). Força de coriolise Desvia a trajetóriado vento para a esquerda no hemisfério Sul e para a direita no hemisfério Norte, devido a rotação da Terra. E máximo nos Polos e nulo no Equador. Vento de superfície Sopra nos primeiros 100m de altura (do solo ate 100m). 414 Vento barostrófico Sopra do solo até 600m (2000ft) de altura; Não serve para planejar voo porque sofre atrito (friccao) com prédios e morros, mudando constantemente de direção. Vento geostrófico Sopra acima da camada de friccao; Serve para planejamento de voo; E informado nas cartas de vento. Brisa Brisa marítima Sopra do mar para a terra durante o dia; E mais intensa nas tardes de verão. Brisa terrestre Sopra da terra para o mar durante a noite. E mais intensa nas madrugadas de inverno. CIRCULAÇAO DO AR NA ATMOSFERA A circulação do ar na atmosfera caracteriza-se por dois movimentos básicos, o movimento horizontal e o vertical. Chamamos de vento ao movimento horizontal do ar (movimento advectivo) e correntes ao movimento vertical do ar. As correntes podem ser ascendentes (convectivas) ou descendentes. O ar quando aquecido se expande, e apresenta densidade menor; por ter menor peso o ar menos denso apresenta pressão atmosférica mais baixa. Este ar aquecido tende a se elevar na atmosfera (corrente ascendente, convectiva ou térmica), o ar mais frio das proximidades que apresenta pressão atmosférica maior tende a fluir horizontalmente na direção da região onde o ar está mais aquecido e com pressão mais baixa. 415 Nuvens São condensações ou sublimações de vapor d’agua em altitude acima de 30m (100ft) de altura. Abaixo desse nível e considerado nevoeiro. Para formar nuvens são necessárias três condições 1° Umidade (vapor d’agua) 2° Temperatura favorável (temperatura do ar igual a ponto de orvalho - ar saturado) 3° Núcleos de condensação (sais, polens, cinzas, poeira, etc.). Condensação do vapor de água é a passagem do estado gasoso para o estado líquido. Sublimação do vapor de água é a passagem do estado gasoso para o estado sólido. QUANTO AO ASPECTO Estratiforme: Camadas contínuas, grande expansão horizontal, pouca espessura; sem turbulência dentro ou fora da nuvem. Quando precipita e em gotas pequenas. Voo tranquilo - ar estável. Cumuliforme: Camadas descontínuas, em blocos, pouca expansão horizontal; grande expansão vertical; turbulência dentro e fora da nuvem. Quando precipita e em gotas grandes. Voo turbulento - ar instável. QUANTO À ESTRUTURA Sólidas: formada por cristais de gelo Líquidas: formada por gotas d’agua Mistas: formada por cristais de gelo e gotas d’agua 416 BASE, TOPO E TETO Base: Distância de onde a nuvem começa a se formar ate o solo. Topo: Distância de onde a nuvem termina ate o solo. Teto: É a base da nuvem mais baixa que cobre mais da metade da abobada celeste (mais de 4/8), podendo interferir no pouso e na decolagem das aeronaves. ESTÁGIOS E GÊNEROS 1-Quanto à altura de sua Base Nuvens Baixas Ate 2 KM acima da superfície , todas podem produzir precipitações e são de estrutura LIQUIDA Nuvens Medias Ate 2 a 4 KM (nos polos), de 2 a 7 KM (nas regiões temperadas) e de 2 a 8 KM (nas regiões tropicais e equatoriais). São de Estrutura mista (agua e cristais de gelo). Nuvens Altas Todas as nuvens que se encontram acima das medias. São sempre de estrutura SÓLIDA (cristais de gelo) e não produzem precipitações. 2 - Quanto ao Gênero São Nuvens Cumuliformes - Todas aquelas que possuem a palavra CUMULUS associada ao seu nome (Cc, Ac , Cu , Cb ) Formam se em equilíbrio instável , sendo portanto turbulentas tanto dentro quando fora delas. São Nuvens Estratiformes - Todas aquelas que possuem a palavra ESTRATUS associada ao seu nome (Cs , As , Ns , St ) Formam - se em equilíbrio estável ,portanto não são turbulentas. OBS – O Cu e o CB também são consideradas nuvens de desenvolvimento VERTICAL . 417 REPRESENTAÇÃO FEW FEW POUCO 1/8 A 2/8 SCT SCARTTERED ESPARÇA 3/8 A 4/8 BKN BROKEN NUBLADO 5/8 A 7/8 OVC OVERCAST ENCOBERTO 8/8 FORMAÇAO DE NUVENS Convecção: forma nuvens cumuliforme Orográfica: forma nuvens a barlavento das montanhas Dinâmica: forma nuvens nas frentes e linhas de instabilidade; Radiação: forma nuvens Stratus e nevoeiro pela madrugada; Advecção: forma nuvens causadas pelo fluxo do vento com diferença de temperatura e umidade. Nevoeiro Quando a condensação do vapor de agua ocorre colado à superfície acarretando restrição a visibilidade para menos de 1000m e umidade ainda relativa situa-se entre 97% e 100%, temos caracterizado o nevoeiro. 418 RESTRIÇAO A VISIBILIDADE HORIZONTAL Névoa seca: Uma grande concentração de partículas sólidas microsc6picas em suspensão na atmosfera (sais, poluição, etc.) provocando restrição a visibilidade. Névoa úmida: o vapor de agua presente na atmosfera condensa em torno dessas partículas sólidas em suspensão, acarretando restrição a visibilidade. Tecnicamente caracterizamos como nevoa úmida quando a umidade relativa e igual ou superior a 80% e a visibilidade igual ou superior a 1000m. 419 TURBULÊNCIA Ar estável é aquele que não apresentam movimentações verticais. Ar instável é aquele que apresenta movimentação vertical (instabilidade). As nuvens estratificadas formam-se em ar estável enquanto que as nuvens cumuliformes formam-se em ar instável. A turbulência torna o voo desagradável e exige esforços estruturais da uma aeronave. A turbulência está normalmente associada às nuvens cumuliformes, mas ocorre também em céu limpo de nuvens, é a chamada turbulência de céu claro (CAT-Clear Air Turbulence). Quanto a intensidade da turbulência, podemos classificá-las como: Leve Moderada Forte Severa TIPOS DE TURBULÊNCIA TURBULÊNCIA DE CEU CLARO OU TURBULÊNCIA EM AR CLARO (CAT - CLEAR AIR TURBULENCE): observada em níveis elevados, geralmente acima de jato (ventos fortes). TURBULÊNCIA DE SOLO OU MECÂNICA: Resultado do atrito de ventos fortes com uma superfície irregular, prédios, morros ou outros obstáculos do terreno. TURBULÊNCIA OROGRÁFICA: Ocorre junto do vento que flui em direção as mesmas. Associada ao processo orográfico de formação de nuvens. Nuvem lenticular a identifica. A turbulência orográfica e também chamada de: onda orográfica - ondas de montanha e ondas semi- estacionarias. TERMICA OU CONVECTIVA: O solo aquecido provoca a convecção, isto e, correntes ascendentes e descendentes. E mais intensa nas tardes de verão. DINÂMICA: Provocada pela variação direção e/ou velocidade do vento. São conhecidas como “Wind shear” e “tesoura de vento” e “cortante de vento”. MASSAS DE AR E FRENTES São grandes volumes de ar, que cobrem grandes extensões da superfície do Globo Terrestre; e que apresentam características físicas mais ou menos uniformes no sentido horizontal, principalmente quanto a temperatura, pressão e umidade. 420 QUANTO À UMIDADE Continental(c): quando se forma sobre o continente; Marítima (m): quando se forma sobre o oceano. QUANTO À REGIAO DE ORIGEM Polar (P): quando se forma próxima dos Polos; Tropical (T): quando se forma próxima dos Trópicos; Equatorial (E): quando se forma pr6xima ao Equador. QUANTO À TEMPERATURA Quente (w): mais estável, tem má visibilidade; Fria (k): mais instável, teto alto, melhor visibilidade. Exemplos: cPk: massa de ar continental, polar e fria; mEw: massa de ar marítima, equatorial e quente. As massas de ar frias são instáveis, apresentam boas condições de visibilidade e permitem a formação de nuvens cumuliformes e trovoadas. As massas de ar quentes são, normalmente, mais estáveis que as frias, apresentam maior restrição à visibilidade e nuvens estratiformes. 421 FRENTES Quando uma massa de ar de desloca, seu limite dianteiro e chamado de frente. Quando duas frentes de ar de característica diferentes se encontram, a área de contato ou transição entre essas suas massas e chamada de Superfície Frontal. E nessa área que ocorrem vários fenômenos meteorol6gicos frontais que, dependendo da heterogeneidade, troca de calor e teor de umidade das massas de ar envolvidas, poderão atingir um alto grau de violência. As frentes ocorrem sempre entre dois centros de Alta Pressão. FRENTE FRIA E quando a massa de ar fria vinda dos Polos empurra a massa de ar quente para o Equador. As frentes frias são mais rápidas, mais violentas, mais instáveis e com nuvens cumuliformes. São representadas por uma linha continua azul. A frente fria no hemisfério sul, tem o seu deslocamento de sudoeste para nordeste, enquanto que no hemisfério norte a frente fria se desloca de noroeste para sudeste. A principal característica que define a aproximação de uma frente fria e o aumento de temperatura e a diminuição da pressão e nuvens Cirrus e Cirrostratus. Antes da passagem de uma frente fria no hemisfério sul, os ventos predominantes são os de noroeste e os ventos que ocorrem com a passagem da frente (pós-frontais) predominam de sudoeste. FRENTE QUENTE E quando a massa de ar quente empurra a massa de ar fria de volta para os polos. As frentes quentes têm deslocamento lento, portanto, são mais estáveis, visibilidade restrita e nebulosidade estratiforme; São representadas por uma linha continua vermelha. 422 FRONTOGÊNESE É uma frente em formação (quente ou fria). Inicio de formação. FRONTÓLISE É uma frente qualquer em dissipação ou enfraquecendo. Final de uma formação FRENTE ESTACIONÁRIA É quando duas massas de ar (quente e fria) se equilibram. As frentes estacionarias ficam paradas. São representadas por uma linha tracejada azul e vermelha. FRENTE OCLUSA É quando duas frentes (fria e quente) se superpõem. São representadas por uma linha continua roxa TROVOADAS E um conjunto de fenômenos meteorológicos que se manifestam no interior e ao redor de uma ou mais nuvens CUMULUNIMBUS (CB) agrupados, tais como: relâmpagos, trovões, ventos de rajada, chuva, neve, granizo, etc. Devido a uma forte convecção, ventos ascendentes, que carregam consigo a umidade do ar que se condensa formando nuvens do tipo cumulus que 423 desenvolvem rapidamente em grandes massas de nuvens (cumulus congestus, TCU) e dai num processo evolutivo se transformam em cumulunimbus (CB) que e a nuvem da trovoada, que tem a sua parte superior transformada em uma massa de nuvens cristalizadas com aparência de Cirrus. No interior dessa nuvem, grande quantidade de agua, neve e gelo convivem com o ar agitado e úmido e neste núcleo as energias acumuladas transformam-se em energia elétrica de tal ordem que pode atingir a números inacreditáveis como 100.000.000 de volts. Quando as correntes convectivas (ascendentes) não conseguem suportar o peso da quantidade de agua, neve e gelo ocorre a precipitação em forma de chuva, neve ou granizo. A energia elétrica acumulada também começa a se dissipar como faíscas elétricas (raios ou relâmpagos). A violenta amperagem dessa faísca provoca no ar um aquecimento brutal que o inflama, surgindo a manifestação luminosa denominada relâmpago e, ainda, a brusca e explosiva expansão do ar, numa onda de pressão gera o ruído sónico denominado trovão. FASES DA TROVOADA (TRV) FASE CUMULUS/FORMAÇAO OU DESENVOLVIMENTO. Início da formação do CB; Predomínio de corrente ascendente. A nuvem e denominada TCU (Cumulus Congestus) 424 FASE DA MATURIDADE Desenvolvimento máximo do CB; Equilíbrio entre as correntes ascendentes e descendentes. Surge relâmpago. Turbulência forte; Chuva em forma de pancadas e granizo. Ventos de rajadas no solo. Fase mais perigosa para aviação. CUIDADO!!!!!! FASE DISSIPAÇÃO Predomínio de correntes descendentes. Expansão lateral. Reduz a precipitacão e a rajada. 425 FORMAÇÃO DE GELO EM AERONAVES O gelo diminui a sustentação da aeronave; aumenta o peso e a velocidade de estol; afeta o controle e aumenta o consumo de combustível. CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO Umidade (gotas d’água); Temperatura da estrutura do avião abaixo de 0°C; Temperatura mais favorável: de 0°C a –10°C; TIPOS DE GELO ESCARCHA – OPACO – AMORFO Forma-se em ar instável; Nuvens estratiformes; É de fácil remoção; Aspecto granuloso; No CB ocorre com temperatura abaixo de –10°C. CLARO – CRISTAL – TRANSPARENTE Forma-se em ar instável; Nuvens cumulus e cumulunimbus (CU/CB); Pesado e de difícil remoção; Formado por gotas grandes; É mais perigoso; Temperatura mais favorável entre 0°C e –10°C. 426 GEADA Depósito de cristais de gelo sobre os bordos de ataque, para-brisa e janela; Reduz a visibilidade.
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