Buscar

Tecido epitelial e conjuntivo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONCEITOS DE HISTOLOGIA E 
TECIDO EPITELIAL E CONJUNTIVO 
Profa. Dra. Nathalia Cruz de Victo 
nathalia.victo@fmu.br 
Faculdades Metropolitanas Unidas 
São Paulo, 2019 
HISTO - LOGIA 
Do grego hystos 
tecido 
Ciência, estudo 
Definição de Histologia é o estudo dos tecidos biológicos e 
dos tecidos plasmáticos de animais e plantas, sua 
formação, estrutura e função. 
Tec. Adiposo 
Tecido Epitelial 
O tecido epitelial é formado por células justapostas, ou seja, que estão 
intimamente unidas umas às outras através de junções intercelulares ou 
proteínas integrais da membrana. 
A principal função do tecido epitelial é revestir a superfície externa do 
corpo, as cavidades corporais internas e os órgãos. Ele também apresenta 
função secretora. São avascularizados (não possuem vasos 
sanguíneos). 
Proteção e revestimento — revestem externamente o organismo, 
diversos órgãos e cavidades do corpo; 
Absorção de nutrientes — epitélio absortivo do intestino; 
Trocas gasosas — tecido epitelial de revestimento dos alvéolos 
pulmonares; 
Secreção de substâncias — tecido epitelial de secreção; 
Percepção de estímulos sensoriais — neuroepitélio. 
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
Sua função é revestir externamente o organismo, bem como a cavidade 
interna de diversos órgãos. Essa função é garantida pela estrutura geral dos 
epitélios de revestimento, que contêm células justapostas, unidas por muitas 
junções intercelulares que conferem resistência à tração. 
É um epitélio formado por uma única camada de células planas, semelhantes 
a ladrilhos, porém de formas irregulares. 
 
São células muito delgadas e por esta razão, em cortes transversais desse 
epitélio, frequentemente não é possível observar bem seu citoplasma. 
Pavimentoso Simples 
Pavimentoso Estratificado 
Várias camadas de células. Um fato muito relevante neste tipo de epitélio é 
a mudança da forma das células em diferentes alturas da camada epitelial. 
 
As células basais são as mais profundas do epitélio e estão apoiadas na lâmina 
basal. São poliédricas ou cuboides ou colunares, dependendo da localização do 
epitélio no organismo. 
 
As células intermediárias da camada epitelial são alongadas e as células 
mais superficiais são achatadas, isto é, pavimentosas. O nome deste tipo 
de epitélio deriva da forma das células da camada superficial. 
Cúbico Simples 
Um dos tipos mais simples de epitélio de revestimento é formado por uma 
só camada de células cúbicas ou cubóides (semelhantes a um cubo). 
 
Trata-se, portanto, de um epitélio simples cúbico (o primeiro termo da 
classificação se refere ao número de camadas, o segundo item se refere à 
forma das células). 
Transição 
Reveste internamente a bexiga e outros locais ocos do sistema urinário. 
Apresenta duas particularidades que o diferenciam de outros epitélios 
estratificados. 
 
Uma particularidade é a presença de células de dimensões grandes na camada 
mais superficial do epitélio. Estas células têm a sua superfície livre em forma 
de cúpula ou abóboda. Não são, portanto, células achatadas, 
pavimentosas, como as encontradas no epitélio estratificado pavimentoso. 
A segunda particularidade consiste na mudança da espessura do epitélio e da 
forma de suas células em função do preenchimento da bexiga. 
Uma característica muito importante das células do epitélio de transição é sua 
capacidade de se rearranjar nos diferentes estados de preenchimento da 
bexiga. 
 
Quando a bexiga está esvaziada ou com pouca urina o epitélio é mais alto e 
formado por maior número de camadas. Quando a bexiga contém muita urina, 
as células epiteliais se rearranjam, o número de camadas pode diminuir, o 
epitélio fica mais delgado e as células superficiais se tornam mais achatadas. 
Prismático Simples 
Este tipo de epitélio de revestimento é formado por uma camada de células 
prismáticas, altas, apoiadas sobre uma lâmina basal. Seus núcleos são 
elípticos. Note como os núcleos alongados acompanham o maior eixo das 
células. 
 
É um tipo de epitélio bastante frequente no corpo constituindo, por 
exemplo, o revestimento interno do estômago, intestinos e de vários outros 
órgãos. 
Cilíndrico Pseudoestratificado 
O epitélio pseudoestratificado tem este nome porque parece ser 
estratificado, pois apresenta núcleos em diferentes alturas da camada 
epitelial. 
 
Na verdade, há só uma camada de células, porém elas apresentam alturas 
diferentes, o que resulta na distribuição variada de seus núcleos, dando a falsa 
impressão de estratificação. A rigor é, portanto, um epitélio simples. 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
 
Formado por células especializadas em produzir e eliminar substâncias, as 
secreções. Os produtos que serão eliminados ficam armazenados em 
vesículas de secreção, que podem ser produzidas por células isoladas 
(glândulas unicelulares), como as caliciformes produtoras de muco, 
presentes nos sistemas respiratório e digestório, ou por um aglomerado de 
células epiteliais secretoras, organizadas formando uma glândula. De acordo 
com a forma de secreção, as glândulas dividem-se em três grupos: exócrinas, 
endócrinas e mistas 
 
Sendo uma divisão do Tecido Epitelial, as células glandulares ou secretoras 
têm todas características de células do tecido epitelial. 
Como se organizam as células secretoras 
 
As células epiteliais secretoras podem, portanto, assumir vários tipos de 
arranjos: 
 
Dispor-se individualmente entre outras células (p. ex.: células 
caliciformes). Encontrada nos epitélios das mucosas dos tratos respiratório e 
digestivo. São células glandulares polarizadas (apenas secretam numa porção 
da membrana celular) do tipo mucoso. Elas secretam mucina, que se dissolve 
na água formando muco. 
Participar de um epitélio de revestimento que também é secretor (p. 
ex.: mucosa do estômago). 
Constituir agrupamentos de dimensões muito variadas chegando a formar 
órgãos especializados em secreção, chamados glândulas. 
 
Glândula é o nome que se dá a uma estrutura anatômica formada por um ou 
por vários conjuntos de células epiteliais secretoras. 
As glândulas exócrinas são dotadas de ductos 
excretores. Seus ductos conduzem a secreção para o 
exterior do corpo (ex. glândulas sudoríparas ou 
sebáceas) ou para cavidades internas (ex. glândulas 
salivares). 
As glândulas endócrinas não têm ductos excretores. Elas eliminam seus 
produtos no meio extracelular que as envolve. Estas secreções são 
absorvidas pelos vasos sanguíneos que existem em grande quantidade nestas 
glândulas e distribuem os produtos de secreção pelo organismo. A tiroide é 
o melhor exemplo de glândula endócrina do tipo folicular. A secreção é 
transportada para o interior destes folículos onde é acumulada. É 
chamada coloide e contém os precursores dos hormônios tiroidianos. 
Tecido Conjuntivo 
Uma das principais características do tecido conjuntivo: a grande 
quantidade de matriz extracelular (MEC) existente entre suas células. 
 
O tecido conjuntivo se origina do mesênquima, um tecido conjuntivo 
primitivo com potencialidade de formar os variados tipos e subtipos de 
tecido conjuntivo. As células mesenquimais persistem durante toda a vida 
do indivíduo e funcionam como células-tronco para a reposição ou nova 
formação de tecido conjuntivo. 
 
Há vários tipos e subtipos de tecido conjuntivo formados por diferentes 
combinações de células e matriz. Estas combinações específicas têm como 
resultado diferentes estruturações e variadas funções exercidas por este 
tecido. 
 
As células do tecido conjuntivo podem ser classificadas em duaspopulações: células residentes e células transientes (ou transitórias). 
 
As células residentes são componentes habituais e permanentes do tecido 
conjuntivo enquanto que a células transientes ou transitórias são células que 
estão migrando pelo tecido conjuntivo, vindas principalmente do sangue. 
Células residentes do tipo de tecido conjuntivo denominado 
propriamente dito: fibroblastos, macrófagos, mastócitos e células 
mesenquimais. Nos outros tipos e subtipos de tecido conjuntivo há outras 
células residentes, como por exemplo, os condrócitos na cartilagem, 
osteoblastos e osteócitos no osso e assim por diante. 
As células transientes do tecido conjuntivo são células migratórias. 
Fazem parte deste grupo alguns dos leucócitos ou glóbulos brancos do 
sangue. A função destas células na defesa do organismo contra moléculas 
estranhas e microorganismos é exercida quase que inteiramente no interior 
do tecido conjuntivo. A presença destas células nos diferentes locais de 
tecido conjuntivo do corpo é variável e depende frequentemente de sinais 
químicos transmitidos por exemplo por células (p. ex. macrófagos, 
neutrófilos), que estimulam a saída dos leucócitos dos vasos sanguíneos e seu 
acúmulo no tecido conjuntivo. 
Matriz extracelular (MEC) 
 
A MEC é composta principalmente de macromoléculas, além de água, íons, 
peptídeos, pequenos carboidratos e outras pequenas moléculas. Uma parte 
destas moléculas se origina do plasma sanguíneo. 
 
As macromoléculas características da matriz extracelular do tecido 
conjuntivo são glicoproteínas, glicosaminoglicanas e proteoglicanas, cuja 
composição molecular, quantidade e proporção relativa variam em 
diferentes tipos de tecido conjuntivo e nos diferentes locais e órgãos do 
organismo. 
 
Várias das proteínas se organizam em longas estruturas de espessura e 
comprimento variáveis formando filamentos. Os filamentos mais calibrosos 
são visíveis ao microscópio de luz e são chamados fibras do tecido 
conjuntivo e que constituem a matriz extracelular fibrilar. 
Tecido conjuntivo propriamente dito 
É o tipo mais comum de tecido conjuntivo e existe em praticamente todo o 
corpo. 
É constituído por células residentes, das quais a predominante é o fibroblasto, 
além de macrófagos, mastócitos e células mesenquimais. Células transientes 
em quantidades diferentes são habitantes usuais deste tecido. Sua matriz 
extracelular é constituída principalmente por colágeno e suas funções mais 
importantes são: 
 suporte de epitélios de revestimento e glandulares 
 suporte de vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos 
 suporte dos componentes do tecido muscular 
 preenchimento de espaços no interior de tecidos, entre tecidos e entre órgãos 
 proteção e contenção de órgãos formando cápsulas ao seu redor 
 contenção e separação de músculos esqueléticos 
 união de músculos esqueléticos a ossos constituindo os tendões. 
Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo 
Se caracteriza por apresentar: Muitas células residentes e transientes 
de diversos tipos, predominando os fibroblastos. 
 
Matriz extracelular – relativamente pequena quantidade de fibras 
colágenas delgadas e matriz extracelular fundamental (não-fibrilar). 
 
Por não possuir grande quantidade de colágeno não resiste a pressões 
mecânicas e trações intensas. Por outro lado, apresenta grande 
flexibilidade. É encontrado em muitos locais do organismo, sendo as suas 
funções principalmente o suporte de epitélios de revestimento e 
glandulares e a condução de vasos e nervos. Nestes locais, permite a 
movimentação restrita de epitélios, de modo que estes possam se 
movimentar sem sofrer rupturas. Além disso, permite com relativa 
facilidade a difusão de líquidos e gases entre os vasos sanguíneos e as células 
epiteliais. 
Vilosidade intestinal 
O epitélio de transição da bexiga está apoiado sobre uma camada de tecido 
conjuntivo frouxo, o qual permite a mobilidade do epitélio nos vários 
estados de preenchimento da bexiga. 
Tecido conjuntivo denso não modelado 
O tecido conjuntivo denso possui muita matriz extracelular fibrilar, ao 
contrário do tecido conjuntivo frouxo, o qual é constituído de muitas células 
com pouca matriz extracelular. 
 
A matriz extracelular do tecido conjuntivo denso não modelado é composta 
principalmente de fibras colágenas de diferentes espessuras dispostas em 
diversas direções. 
 
Devido à orientação diversa de suas fibras colágenas este tecido resiste a 
pressões mecânicas e trações originadas de várias direções. 
As células residentes são as mesmas encontradas no tecido conjuntivo frouxo, 
com grande predomínio de fibroblastos e fibrócitos. 
Tecido conjuntivo denso modelado 
Muitos órgãos são revestidos por uma cápsula que mantém os componentes 
do órgão unidos e protegidos de pressões mecânicas e do contato com órgãos 
vizinhos. É o caso, por exemplo, de glândulas salivares, de órgãos presentes 
na cavidade abdominal como o fígado, baço, adrenal e, além disso, em 
linfonodos que estão dispersos por todo o corpo, imersos em tecido adiposo 
ou em tecido conjuntivo frouxo. 
As cápsulas são constituídas de tecido conjuntivo denso modelado. É 
um tecido conjuntivo que apresenta muitas fibras colágenas paralelas entre si. 
É diferente, portanto, do tecido conjuntivo denso não modelado, cujas fibras 
colágenas apresentam inúmeras direções. 
Além disso, no tecido que forma as cápsulas as fibras colágenas se dispõem 
paralelamente à superfície do órgão que revestem. Há relativamente poucas 
células nesse tecido, representadas principalmente por fibroblastos e 
fibrócitos. 
Um bom exemplo de tecido conjuntivo denso modelado é o dos tendões, 
estruturas que unem músculos esqueléticos a ossos, realizando, portanto, a 
inserção dos músculos nos ossos. 
No tendão as fibras colágenas são bastante espessas e muito organizadas, 
dispostas paralelamente entre si. Essa disposição resulta na grande 
resistência do tendão a forças de tração. Entre as fibras há fibroblastos e 
fibrócitos bastante alongados, dos quais geralmente o componente visível 
são seus núcleos. 
Tecidos conjuntivos de propriedades especiais 
Reúne um grupo de diversos subtipos que se caracterizam por arranjos e 
composições especializadas de sua matriz extracelular: 
 Tecido mucoso –no cordão umbilical. 
 Tecido elástico – na parede da aorta, ligamento peniano. 
 Tecido adiposo – formado por adipócitos. 
 Tecido reticular, também denominado linfóide ou hemocitopoético. 
Tecidos conjuntivos de sustentação 
 Tecido cartilaginoso 
 Tecido ósseo

Outros materiais