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PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR 1ª. ENTREGA Prof ª. André da Silva UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO COMPANHIANILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA ESCOLA DE CIÊNCIASSOCIAIS APLICADAS CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Operações contábeis: notas fiscais de compra e venda Livros Fiscais, Imposto, Despesas e custos operacionais, Despesas Antecipadas, Desconto de duplicatas, multas, Relatórios contábeis e estoque. Fabiane Mendes Paulino – 2110467 Rafaele Melo da Silva - 2107616 Rogerio Amâncio Gomes - 2110909 Rio de Janeiro 2019 Fabiane Mendes Paulino – 2110467 Rafaele Melo da Silva - 2107616 Rogerio Amâncio Gomes - 2110909 Operações contábeis: notas fiscais de compra e venda Livros Fiscais, Imposto, Despesas e custos operacionais, Despesas Antecipadas, Desconto de duplicatas, multas, Relatórios contábeis e estoque. Projeto Curricular Articulador apresentado à Universidade do Grande Rio – “COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA” como parte dos requisitos necessários para obtenção de nota no curso de Ciências Contábeis. Orientador: Professor André da Silva Rio de Janeiro 2019 RESUMO Este trabalho tem como base apresentar informações sobre as operações contábeis e abordar alguns componentes de sua estrutura. Conceituar exclusivamente sobre Notas fiscais de compra e venda, Livros Fiscais, Imposto, Despesas e custos operacionais, Despesas Antecipadas, Desconto de duplicatas, multas, Relatórios contábeis e estoque. Tecer comentários sobre a necessidade de cada um dentro de uma entidade, exemplificar como deverão ser registrados e catalogar as leis que os regem. A fim de auxiliar no alcance desse objetivo foi adotada como metodologia a pesquisa bibliográfica e virtual e elucidar rotinas dentro de uma empresa, simulando programação de produção, compras, lançamentos e registros contábeis, respeitando sempre os requisitos legais e técnicos. Assim aprenderemos na prática com esses exemplos. Palavras-chaves: Notas fiscais de compra e venda, Livros Fiscais, Imposto, despesas e custos operacionais, Despesas Antecipadas, Desconto de duplicatas, multas, Relatórios contábeis e estoque LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas DARE – Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais CFOP – Código Fiscal de Operações e de Prestações Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CT-e – Conhecimento de Transporte Eletrônico DARF – Documento de Arrecadação de Receitas Federais ICMS – Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados ISS ou ISSQN – Imposto Sobre Serviços de QUALQUER NATUREZA MDF-e – Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos MEI – Microempreendedor Individual NF-e – Nota Fiscal Eletrônica ou Nata fiscal de Produto NFC-e – Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica NFS-e – Nota Fiscal de Serviço PIS – Programa de Integração Social LISTA DE APENDICE Apêndice E1 -Pag. Apêndice E2–Pag. Apêndice E3 - Pag. Apêndice E4 -Pag. Apêndice E5 - Pag. Apêndice E6 -Pag. Apêndice E7-Pag. Apêndice E8 -Pag. Apêndice E9 - Pag. Apêndice E10 -Pag. Apêndice E11–Pag. Apêndice E12 - Pag. Apêndice E13 - Pag. Apêndice E14 - Pag. Apêndice E15 - Pag. Apêndice E16 - Pag. Apêndice E17- Pag. Apêndice E18 - Pag. Apêndice E19 - Pag. Apêndice E20 - Pag. SUMÁRIO INTRodUção Conforme a ITG (Interpretação Técnica Geral) 2000, aprovada pela Resolução do CFC (Conselho Federal de Contabilidade) 1330 de 2011, o registro contábil de uma empresa é obrigatório, e estabelece critérios e procedimentos para a escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). E é aplicado para qualquer tipo de empresa independentemente do formato jurídico ou do porte financeiro. O registro contábil tem a incumbência de catalogar todos os eventos econômicos e financeiros ocorridos dentro de uma entidade, fatos que geram e afetam o patrimônio da empresa. Através dele é possível verificar quais são os benefícios, os direitos, as obrigações; o que teve de receita e de despesa; o quanto efetivamente, está lucrando ou gerando despesas; evidenciando a saúde financeira da entidade. Salientando a importância da escrituração contábil na utilização gerencial, controle e a tomada de decisões dentro da empresa. É fundamental, o registro adequado, preciso e atualizado das operações contábeis para a manutenção e crescimento de qualquer empresa. Caso isso não seja feito, pode acontecer um desequilíbrio do fluxo de caixa, na qual se gasta mais dinheiro do que se pode, podendo impossibilitar a expansão do negócio. As empresas deverão manter escrituração fiscal segundo as atividades por elas exercidas e o regime de tributação a que estão submetidas pela legislação fiscal. Para o Fisco, a escrituração tem a finalidade de alcançar resultados de interesse da tributação, a arrecadação; enquanto, para a Contabilidade, a escrituração tem a função de registrar, preservar e garantir a verdade econômico-financeira da entidade. Notas fiscais O site Wikipédia define nota fiscal como um documento fiscal que tem por fim o registro de uma transferência de propriedade sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por uma empresa a uma pessoa física ou outra empresa. Nas situações em que a nota fiscal registra transferência de valor monetário entre as partes, a nota fiscal também se destina ao recolhimento de impostos e a não utilização caracteriza sonegação fiscal. Entretanto, as notas fiscais podem também ser utilizadas em contextos mais amplos como na regularização de doações, transporte de bens, empréstimos de bens, ou prestação de serviços sem benefício financeiro à empresa emissora. Uma nota fiscal também pode cancelar a validade de outra nota fiscal, como por exemplo na devolução de produtos industrializados, outros cancelamentos ou cancelamento de contratos de serviços e produtos. E suas normas são estabelecidas na LEI No 8.846, DE 21 DE JANEIRO DE 1994. A seguir será visto sobre as notas ficais de compra e venda. Notas fiscais de venda A nota fiscal do consumidor eletrônica (NFC-e) já é uma realidade para quase todos os contribuintes no país e as Empresas que descumprirem emissão obrigatória de NFC-e podem ficar inaptas de acordo ao inciso XVI do Art. 27 do Regulamento do ICMS. A Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) substitui o ECF (Emissor de Cupom Fiscal) e, também, aquele velho bloquinho de notas fiscais, usado por tantos anos pelas pequenas empresas. Desde agosto do ano passado, estão obrigados a emitir a Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica todos os estabelecimentos a se instalarem no Estado, independente da forma de apuração do imposto. O próximo prazo do calendário de obrigatoriedade da NFC-e Fé o dia 1º de janeiro de 2019, quando serão incluídos os contribuintes do Simples Nacional, com exceção dos Microempreendedores Individuais (MEIs). O que a empresa precisa para emitir uma nota fiscal? Ter sua empresa ativa e/ou regularizada na SEFAZ. Possuir certificado digital Software (Programa) de emissão de NFC-eNão há um software gratuito disponibilizado pelo Governo para emissão de cupom fiscal eletrônico. Sendo assim, você precisará de um software específico para esse fim. O software irá conter todas as exigências legais para a emissão da nota ao consumidor: venda de produtos, informação do CPF do consumidor, condições de pagamento, emissão do DANFE, envio do XML por e-mail ao cliente. O SEBRAE disponibiliza um software gratuito para empresas optantes pelo simples nacional, totalmente online, o Marketup disponível no site: www.marketup.com. Impressora elaé importante porque, dentre os quesitos para emissão do cupom fiscal eletrônico, é necessário emitir um comprovante da venda em papel para o consumidor, sempre que o consumidor exigir, lembrando que quando o cliente não quer, não há obrigação da impressão e descarte, diminuindo o custo de operação das empresas, e o dano ao meio ambiente. Esse comprovante chama-se DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica). O DANFE mostra as informações da sua empresa, os produtos que foram vendidos, os dados da pessoa que comprou, os valores e as condições de pagamento. Alimentar (cadastrar) o sistema com os dados internos da Empresa. Existem regras e legislações a serem atendidas na hora de emitir uma nota. Todas essas regras, normalmente, já estão disponibilizadas no software de emissão, ou seja, as questões legais e obrigatoriedades fica a cargo do software, que junto com o suporte técnico e em parceria com um contador, irá realizar nesta etapa. Mas, além disso, será necessário realizar o cadastro dos produtos. Este cadastro requer bastante atenção. Ele é um dos pontos centrais para ser bem-sucedido na emissão dessas notas fiscais ao consumidor. Um cadastro bem feito dá agilidade na hora da venda e evita muitas dores de cabeça no futuro. Verificar com a contabilidade sobre a obrigatoriedade da emissão de NF pois a não implantação poderá incorrer problemas com fisco e, pior, muita correria em cima da hora para implantar o cupom eletrônico na empresa. Notas Fiscais de Compra Uma nota fiscal de entrada ou de compra é o documento para a comprovação perante o fisco, referente à movimentação do estoque das mercadorias que a sua empresa está recebendo. Ou seja, ela é muito diferente de uma nota fiscal de saída, que é usada quando você vende um produto ou serviço. CFOP Código Fiscal de Operações e de Prestações das Entradas de Mercadorias e Bens e da Aquisição de Serviços ou sob a sigla CFOP é um código do sistema tributarista brasileiro, determinado pelo governo. É indicado nas emissões de notas fiscais, declarações, guias e escrituração de livros. É utilizado em uma operação fiscal e define se a nota emitida recolhe ou não impostos, movimento de estoque e financeiro. O CFOP, além de identificar como ocorre a circulação da mercadoria dentro do território nacional, também irá determinar qual a parametrização para o ICMS (operações com produtos) ou do ISS (operações com serviços). Assim, a CFOP utilizada em uma nota fiscal deve estar de acordo com estas duas situações: impostos e circulação da mercadoria. Desta forma, além de entender qual processo de entrada/saída a nota estará representando, a CFOP deve ser utilizada conforme seus impostos. Quem poderá lhe informar corretamente qual a CFOP correta para notas fiscais, será o seu contador/escritório contábil, que conhece sua realidade fiscal e os impostos incidente sobre os seus produtos. Um código CFOP é composto por quatro dígitos cujo primeiro número identifica o tipo de operação. Saídas 5000 - Saídas ou prestações de serviços para o Estado Classificam-se, neste grupo, as operações ou prestações em que o estabelecimento remetente esteja localizado na mesma unidade da Federação do destinatário. 6000 - Saídas ou prestações de serviços para outros Estados Classificam-se, neste grupo, as operações ou prestações em que o estabelecimento remetente esteja localizado em unidade da Federação diversa daquela do destinatário. 7000 - Saídas ou prestações de serviços para o Exterior Classificam-se, neste grupo, as operações ou prestações em que o destinatário esteja localizado em outro país. Quando realizamos venda de mercadoria é normal que na nota fiscal enviada pelo fornecedor a CFOP inicial com os números 5 ou 6. Mas, ao cadastrar esta nota no seu sistema, a Nota Fiscal não é aceita. Pois os números iniciados com 5 ou 6 indicam que a operação efetuada é uma Saída e não uma entrada. Quando um fornecedor gera essa nota, ele estava demonstrando que para sua empresa era uma nota de saída. Portanto, no seu caso é necessário realizar uma operação de Entrada, que começa pelos números 1 ou 2. Sendo assim, se por exemplo a sua nota fiscal recebida indica o CFOP 5.103, na entrada provavelmente você terá que indicar CFOP 1.103. Para tanto, você precisa entender a variação entre as saídas 5 e 6 e as entradas 1 e 2. Entradas 1000 - Entradas ou aquisições de serviços no Estado Classificam-se, neste grupo, as operações ou prestações em que o estabelecimento remetente esteja localizado na mesma unidade da Federação do destinatário. 2000 - Entradas ou aquisições de serviços de outros Estados Classificam-se, neste grupo, as operações ou prestações em que o estabelecimento remetente esteja localizado em unidade da Federação diversa daquela do destinatário. 3000 - Entradas ou aquisições de serviços do Exterior Classificam-se, neste grupo, as entradas de mercadorias oriundas de outro país, inclusive as decorrentes de aquisição por arrematação, concorrência ou qualquer outra forma de alienação promovida pelo poder público, e os serviços iniciados no exterior. Outros prefixos da tabela CFOP A lista completa com todos os códigos da tabela CFOP pode ser consultada diretamente no portal do Ministério da Fazenda, que é estabelecido pelo Convênio S/Nº de 1970, contudo esta página da Secretaria da Fazenda também ajuda bastante. São mais de 500 códigos existentes, porém alguns deles são muito mais utilizados que outros. Separamos uma lista com os mais comuns e suas aplicações: Código 1.102 – Compra para comercialização Código 1.353 – Aquisição de serviço de transporte por estabelecimento comercial Código 1.556 – Compra de material para uso ou consumo Código 1.904 – Retorno de remessa para venda fora do estabelecimento Código 1.916 – Retorno de mercadoria ou bem remetido para conserto ou reparo Código 2.205 – Anulação de valor relativo à prestação de serviço de comunicação Código 2.303 – Aquisição de serviço de comunicação por estabelecimento comercial Código 2.410 – Devolução do produto de venda – produto sujeito a devolução em dinheiro Código 3.201 – Devolução de venda de produto elaborado pelo estabelecimento Código 3.551 – Compra de bem para o ativo imobilizado Código 3.556 – Compra de material para uso ou consumo Código 3.949 – Outra entrada de mercadoria ou prestação de serviço não especificado Código 5.101 – Venda de produção do estabelecimento Código 5.117 – Venda de mercadoria recebida ou adquirida de terceiros, originada de encomenda para entrega futura Código 5.414 – Remessa de produção do estabelecimento destinado a venda externa, em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária Código 5.505 – Remessa de produtos para formação de lote de exportação, adquiridos ou recebidos de terceiros Código 5.915 – Remessa de mercadoria ou bem para conserto ou reparo Código 6.104 – Venda de mercadoria efetuada fora do estabelecimento adquirida ou recebida de terceiros Código 6.109 – Venda destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio de produção do estabelecimento, Código 6.124 – Industrialização efetuada para outra empresa Código 6.205 – Anulação de valor relativo a aquisição de serviço de comunicação Código 6.556 – Devolução de compra de material de uso ou consumo Código 6.603 – Ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária Código 7.201 – Devolução de compra para industrialização ou produção rural Código 7.358 – Prestação de serviço de transporte Código 7.501 – Exportação de mercadorias recebidas destinadas especificamente a exportação Código 7.551 – Venda de bem do ativo imobilizado É muito importante que os responsáveis pelas notas fiscais da sua empresa tenham sempre à mão os códigos da tabela CFOP mais utilizados em suas compras e vendas para que erros não sejam cometidos e você ganhe velocidade na sua operação. Ordem de Produção Na indústria,os processos de fabricação são executados através de uma Ordem de Produção (OP). A partir deste documento, é possível organizar o processo produtivo, facilitando a reposição dos estoques, a programação da produção e a apuração dos custos envolvidos no processo. A Ordem de Produção, também conhecida como ordem de fabricação, é fundamental para que haja uma visão correta de custos e necessidades de compras, além de ajudar na previsão de entrega dos pedidos. A Ordem de Produção é o documento que dá início ao processo de fabricação de um produto. Nela, estão as especificações do item que será produzido, matérias-primas que serão utilizadas, data de entrega e quantidades. A OP costuma ser utilizada para controlar a produção industrial, bem como o estoque e os produtos acabados. Antes de emitir uma Ordem de Produção, é necessário definir o que será produzido. A definição desses itens deve ser previamente realizada na atividade de Análise da Necessidade de Produção. De modo geral, existem dois sistemas básicos de produção: Produção contínua: é a fabricação em série de produtos padronizados, ou produção em massa. Nesse sistema, é comum que os produtos sejam fabricados para estoque. A produção tem itens idênticos, num processo de produção contínuo. Neste caso, a Ordem de Produção deve ser feita para que haja a solicitação de produção, contendo todas as informações de especificações do produto e as instruções de produção para que o operador saiba exatamente o que deve ser feito. Produção por Encomenda: é a fabricação descontínua de produtos não padronizados. Normalmente, este sistema de produção se dá sob encomenda específica dos seus clientes, tendo início no pedido de vendas. Nesta situação, o procedimento tem início com a negociação de um produto ou de um lote de produtos. Assim que for gerado o pedido de vendas pela área comercial, o processo produtivo dos itens se dará por meio da ordem de produção. Como emitir uma Ordem de Produção? No caso da Produção Contínua, a Ordem de Produção deve ser incluída de acordo com a programação da produção. Já na Produção por Encomenda, a ordem de produção é gerada por meio do pedido de vendas. Como já vimos, o processo de fabricação é iniciado a partir da emissão da OP. Os componentes de uma Ordem de Produção que deverão ser preenchidos, são: Número da ordem de produção e lote: códigos que permitem a rastreabilidade dos produtos produzidos. Data de emissão da ordem e prazo de entrega: data que foi emitida a ordem e o prazo de conclusão da produção para entrega. Produto e quantidade: tipos de produtos a serem produzidos e suas respectivas quantidades. Matérias-primas utilizadas: fórmula de composição dos produtos acabados, com as quantidades de matérias primas a serem utilizadas com suas respectivas medidas. Produto e quantidade: quantidades realmente produzidas de cada produto. Hora de início e término da produção: especificação do início e término, além de informações sobre eventuais atrasos no início da produção. Observações Gerais: informar se houve parada de produção e por quanto tempo; e se há produtos defeituosos e rejeitados; dentre outras informações importantes. No término da produção, é fundamental armazenar a Ordem de Produção, visto que os dados registrados deverão ser analisados para o desenvolvimento de estratégias, visando otimizar o desempenho da operação. O registro da Ordem de Produção também é essencial, por exemplo, para rastrear um produto com algum problema ou defeito. Assim, é possível saber a que lote pertence, qual matéria-prima foi usada, etc. É importante automatizar a Ordem de Produção para otimizar a Ordens de Produção e explorar ao máximo a capacidade da indústria, é necessário adotar uma solução de automação que permita não só programar as OPs, como também gerenciar as receitas a serem produzidas – tudo com acompanhamento em tempo real do que está sendo fabricado. A organização do que será produzido e a forma que será executada a Ordem de Produção influenciam diretamente no melhor aproveitamento das matérias-primas disponíveis. O sistema de gestão empresarial, ou ERP (Enterprise Resource Planning) gera automaticamente a Ordem de Produção, a partir dos pedidos de venda ou programação da produção. Por essa razão, o software possibilita padronizar os processos, ter exatidão na produção e controlar o uso das matérias-primas com mais precisão. O sistema administra a Ordem de Produção da sua geração até seu término. Quando uma OP é incluída, o sistema verifica automaticamente tudo o que é necessário para que esta produção seja executada, e efetua o empenho de todos os materiais necessários, conforme descrito em sua estrutura. Após o processamento da produção, as atualizações da Ordem de Produção são realizadas automaticamente, já que o sistema ERP integra todos os setores e processos da empresa, tais como nota fiscal eletrônica, vendas, compras, estoques, controle financeiro e informações gerenciais, compartilhando as informações entre todos os departamentos. São incorporados os custos diretos e indiretos, registradas as perdas, as sobras, é efetuada a baixa das matérias-primas e apontada a entrada dos produtos fabricados no estoque, com suas quantidades e custos. Registros contábeis Uma empresa deve manter um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos administrativos que atendam às normas contábeis vigentes. A base dos registros contábeis é a documentação (notas fiscais, recibos, cópias de cheques etc.). Os documentos não devem apresentar nenhuma rasura e caso sofram algum dano que dificulte a identificação de seu conteúdo eles deverão ser reconstituídos ou substituídos, na impossibilidade de reconstituição. A data de emissão do documento, geralmente, determina a data do registro contábil, por isso a importância que o fluxo de papéis dentro da empresa seja adequado. Mas existem documentos, como as notas fiscais de entrada de mercadorias, que são contabilizados na data da entrada no estabelecimento, e não na data de emissão do documento. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL EM FORMATO DIGITAL O Comunicado Técnico CTG 2001 estabelece critérios e procedimentos para a escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Detalhes do Registro A escrituração em forma contábil deve conter, no mínimo: (a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; (b) conta devedora; (c) conta credora; (d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio; (e) valor do registro contábil; (f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil. O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem os fatos patrimoniais. Na escrituração contábil em forma eletrônica, o lançamento contábil deve ser efetuado com: um registro a débito e um registro a crédito, ou; b) um registro a débito e vários registros a crédito, ou; c) vários registros a débito e um registro a crédito, ou; d) vários registros a débito e vários registros a crédito. Plano de Contas O plano de contas, com dá todas as suas contas sintéticas e analíticas, deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis e é parte integrante escrituração contábil da entidade, devendo seguir a estrutura patrimonial prevista nos arts. 177 a 182 da Lei 6.404/1976. REGISTROS CONTÁBEIS QUE EXIGEM ATENÇÃO ESPECÍFICA Algumas contabilizações exigem uma atenção especial pelo fato de envolverem outros procedimentos que não o simples lançamento contábil, geralmente envolvem cálculos, rateios, retenções de tributos. Despesas e custos operacionais Custo é todo gasto relativoà fábrica direto ou indireto: matéria prima (MP), mão de obra (MO) e Gastos Gerais de Fabricação (GGF) - inclui depreciação, energia elétrica, manutenção, materiais de escritório para fábrica, viagens de pessoal ligadas a fábrica. O Custo divide-se em Direto e Indireto: - Direto = matéria-prima, mão de obra (funcionários dos centros de custos produtivos, no nosso caso: funcionários da prensa, da embalagem) - Indireto = mão de obra (funcionários dos centros de custos que prestam serviço referente a fábrica: manutenção, almoxarifado, ferramentaria de correção, gerência e planejamento...) e os GGF: todas as despesas relacionadas a fábrica (exceto as diretas) . Despesa é todo gasto relativo à administração, ao comercial e ao financeiro Os custos e despesas também podem ser classificados em Fixos ou Variáveis: Custos ou Despesas Fixas: aquilo que não varia com o volume (produzido ou vendido). Custos ou Despesas Variáveis é aquilo que varia em função do volume produzido ou vendido como por exemplo o custo da energia elétrica: a empresa contrata um fornecimento mínimo, chamado DEMANDA, essa é a parte fixa de uma conta de energia elétrica, produza ou não, a empresa terá que pagar essa Demanda (custo fixo), e o restante é o gasto variável (o consumo conforme a produção) . Exemplo: Despesas/Custos Fixos: Aluguel, Depreciação, Mão de Obra Indireta... Despesas/Custos Variáveis: Matéria-Prima, Ferramentas (no nosso caso é), Embalagens, Despesa com Fretes, Comissão sobre Venda. Despesas Antecipadas Despesas Antecipadas caracteriza quando utilizamos recursos em despesas para pagamento antecipados, cujos benefícios ou prestações de serviço a empresa ocorrerão no exercício seguinte. Ou seja, são desembolsos relativos a despesas já pagas que contemplaram o exercício seguinte. Se baseando no princípio contábil da competência, as receitas e despesas deveram ser incluídas no cálculo do período em que ocorreram. Classificação contábil das Despesas Antecipadas Conforme o conceito de liquidez, sendo este o último subgrupo a ser apresentado no ativo circulante e prontamente incluído nas contas a seguir: Prêmio de seguros: Quando uma empresa efetua um contato de seguro, o segurador se pressiona com segurado mediante pagamento de remuneração, a recompensá-lo de prejuízos futuros previsto em contrato. Como exemplo temos: Seguro de vida de funcionários, seguro de automóvel, seguro empresa, etc. Aluguel pago antecipadamente: São pagamentos feitos antecipadamente pela empresa, porém ainda não foram usados pelo tempo de contratado. Desta forma, é direito da empresa desfrutar dos aluguéis pelo tempo que foi pago. Aluguéis passivos a vencer tem esta denominação de passivo porque estão relacionados ao tipo de conta que diminui o patrimônio da entidade. Antecipações sobre comissões ou prêmios: Relacionado às comissões e prêmios recebidos pela venda de contratos, venda produtos, etc. Bilhetes e passagens adquiridos: Porém não foram utilizados. Juros a vencer: São juros pagos previamente pela empresa. Acontece em empréstimos bancários feitos pela empresa. Exemplo: juros 3% semestre. Esta conta também é denominada como passivo pois também reduz o patrimônio da entidade. Variações monetárias: Quando uma empresa faz empréstimos bancário, existem encargos financeiros que deverão ser pagos de acordo com trato firmado é o caso das variações monetárias passivas a vencer. O IGP-M (Índice Geral de Preço do Mercado) faz apontamentos sobre a inflação de preços a partir de matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. Exemplo: Uma reparação monetária medida pelo IGP-M com índice de 1,75% no primeiro semestre 2010 e de 0,38 no segundo semestre 2010. Os índices quitados antecipadamente permanecem nesta conta, sendo um direito da empresa. Honorários técnicos antecipados: Remunerações decorrentes de serviços técnicos-profissionais pagos antecipadamente aos serviços prestados. estoque Estoque refere-se às mercadorias, produtos (finais ou inacabados) ou outros elementos na posse de um agente económico. É usado sobretudo no domínio da logística e da contabilidade. A gestão de estoques é um conceito que está presente em todo o tipo de empresas, assim como na vida cotidiana das pessoas. Desde o início da humanidade é usado estoques de variados recursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento e sobrevivência, tais como ferramentas e alimentos. No meio empresarial, se por um lado o excesso de estoques representa custos operacionais e de oportunidade do capital de novo, por outro lado níveis baixos de estoque podem originar perdas de economias e custos elevados devido à falta de produtos. Em uma fábrica o estoque pode ser classificado de acordo com a natureza dos produtos e atividades da empresa. Por exemplo: Estoque de produtos em processo, Estoque de matéria-prima e materiais auxiliares, Estoque operacional, Estoque de produtos acabados, Estoque de materiais administrativos, Estoque de segurança ou mínimo. Avaliação de estoque De modo a avaliar os estoques, podemos considerar quatro critérios usualmente utilizados, sendo eles: PEPS: Este critério, também conhecido como FIFO (first-in, first-out) apura que os primeiros artigos que entrarem no estoque, vão ser aqueles que vão sair em primeiro lugar, deste modo o custo da matéria-prima deve ser considerado pelo valor de compra desses primeiros artigos (Ferreira, 2007, p. 33). Nesta maneira de agir, o estoque apresenta uma relação bastante expressiva com o custo de reposição, sendo esse estoque representado pelos preços pagos recentemente. Obviamente, adoptar este método, faz com que o efeito da oscilação dos preços sobre os resultados seja expressivo, as saídas são confrontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais razões pelas quais alguns se mostram contrários a este método. As vantagens de utilização deste método, são (Ferreira, 2007, p. 34): O movimento estabelecido para os materiais, de forma ordenada e contínua, simboliza uma condição necessária para um perfeito controle dos materiais, principalmente quando eles estão sujeitos a mudança de qualidade, decomposição, deterioração etc.;O resultado conseguido refletir o custo real dos artigos específicos utilizados nas saídas; Os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos mesmos é dada de uma maneira sistemática e lógica. UEPS: Este critério, também conhecido como LIFO (last-in first-out) é um método de avaliar estoque bastante discutido. O custo do estoque é obtido como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas) (primeiro a sair). Pressupõe-se, deste modo, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo das mesmas. Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos artigos vendidos (saídas) tende a se refletir no custo dos artigos comprados mais recentemente (comprados ou produzidos). Também permite reduzir os lucros líquidos expostos (Ferreira, 2007, p. 35). Por serem debitadas contra a receita os custos mais recentes de compras, e não o custo total de reposição de todos os artigos utilizados, a aplicação deste método não obtém a realização do objetivo básico (Ferreira, 2007, p. 35). Esse método não é tão utilizado nas empresas, pois dependendo do ramo de atuação, a empresa poderá ter sérios prejuízos, por exemplo: Vendo produtos perecíveis, estes possuem validades, caso venda os produtos que chegaram por último, se algum dia chegar a tentar vender aqueles que foram adquiridos primeiramente, provavelmente os mesmos já estarão vencidos. Vantagens dos métodos (Ferreira, 2007, p. 35): Procura determinar se a empresa apurou ou não de forma correta os seus custos correntes, face à sua receita corrente. De acordo com o este método, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da época em que o UEPS foi introduzido. É uma forma de se custear os artigos consumidos de uma maneirarealista e sistemática; numa temporada de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes, são ajustados mais rapidamente às produções, reduzindo o lucro; O método tende a minimizar os lucros das operações, nas indústrias sujeitas a oscilações de preços. Preço médio ponderado: Este critério é usado em empresas, em que os seus estoques tenham um controle permanente, e que a cada aquisição, o seu preço médio seja atualizado, pelo método do custo médio ponderado (Ferreira, 2007, p. 32). É o método utilizado nas empresas brasileiras para atendimento à legislação fiscal. Empresas multinacionais com operações no Brasil frequentemente tem de avaliar o estoque segundo o método do custo padrão, para atender aos padrões da matriz, e fazê-lo segundo o custo médio para atendimento à legislação brasileira. Custo Padrão: É o método de custeio preconizado pelo USGAAP (United States Generally Accepted Accounting Principles). Nele tanto as entradas de estoque quanto as saídas são apropriadas ao custo padrão estabelecido pela empresa, usualmente é aquele que foi utilizado na elaboração do planejamento orçamentário anual. Toda diferença entre o preço real de compra (decorrente de variações de preço) ou custo real de produção (decorrente de variações na produtividade) são apropriados nas contas de variação do preço de compra ou variação de manufatura, respectivamente. Essas contas são contas de resultado, de modo que qualquer variação afeta diretamente o resultado do mês em que ocorre, ainda que o material não tenha sido vendido. Manter à disposição dos utilizadores os artigos de material quando ocorrer a procura e garantir o abastecimento constante de materiais necessários à empresa. Uma boa administração dos estoques é de vital importância para a saúde financeira das empresas, uma vez que grande parte do capital das empresas estão nos materiais envolvidos na produção, sendo comum representarem 50% de todo o seu capital. Assim reduções no montante estocado se traduzem na liberação de grande volume do capital necessário ao andamento do negócio como um todo. desconto de duplicatas Visando suprir seu capital de giro, é comum as empresas efetuarem o desconto de duplicatas que tenham a receber em instituições financeiras, objetivando, desta forma, recursos financeiros a serem utilizados em suas atividades operacionais. As duplicatas Descontadas são consideradas empréstimo destinado a antecipar os valores a receber das vendas a prazo, financiadas através da emissão de duplicatas mercantis ou de serviços, emitidas pela empresa vendedora para as empresas clientes. Os beneficiários das duplicatas descontadas são as Pessoas Jurídicas emitentes de duplicatas mercantis e/ou de serviços. Liquidação Na data de liquidação das duplicatas os valores recebidos amortizam automaticamente o valor do empréstimo. Caso o sacado não efetue o pagamento da duplicata no prazo de vencimento, a instituição financeira cobrará o valor correspondente da empresa emissora com base no direito de regresso. Contrato Nesta operação não existe contrato, a própria duplicata é o instrumento contratual, que, uma vez endossada, é anexada a um borderô (relação de títulos de crédito para realizar uma operação de desconto ou cobrança, entre outras) e entregue à instituição financeira. Regime de Caixa Boletim Imposto de Renda nº 09 - Maio/2012 - 1ª Quinzena Diante do recebimento não há o que se falar em receita, quando a empresa não transfere os riscos e benefícios da duplicata, ou seja, o seu reconhecimento só se fará quando da quitação do título do cliente junto ao banco, onde será feito os lançamentos de reconhecimento de receita e baixa da duplicata descontada. Caso a empresa faça negócio com a instituição bancária transferindo todos os benefício e riscos, então, o desconto da duplicata torna quitado a dívida do cliente com a empresa e com isto, deve ser reconhecido a receita. Direito de regresso Quando o cliente não honra o pagamento do título, o banco debitará o montante diretamente na conta corrente do cliente, que na verdade, é o responsável pela quitação, caso o primeiro não o faça. Os custos financeiros cobrados pelos bancos para realizar os descontos de duplicatas na verdade serão considerados despesas para o seu cliente. Exemplo: Se o valor da duplicata for no valor de R$ 1.000,00, esse será o montante a ser tributado. No desconto de duplicatas uma empresa (cedente) transfere um direito que possui contra um cliente (sacado) para uma instituição financeira (cessionário). Ocorre que, na maioria das vezes o cessionário possui, em virtude de negociação entre as partes, o direito em cobrar do cedente os títulos cedidos e não pagos pelo sacado, vinculados a contratos com cláusula pro solvendo, assim, chamamos esse direito de cobrar os títulos não pagos de "Direito de Regresso". Factoring x Desconto de duplicatas À diferença de uma operação de factoring, o desconto de títulos não é uma operação de compra e venda, e o banco tem direito de regresso, ou seja, no vencimento, caso o título não seja pago pelo sacado (o devedor), o cedente (a empresa que descontou a duplicata) assume a responsabilidade pelo pagamento, incluindo juros de mora e multa pelo eventual pagamento em atraso. Portanto, enquanto a duplicata não for quitada, a empresa cedente mantém uma obrigação para com o banco, devendo reembolsá-lo, se o título vencido não for pago. Normas contábeis De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38, itens 18, 20 e 29, quando uma entidade transferir um ativo financeiro, deverá avaliar até que ponto ela retém os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro. Nesse caso se a entidade transferir substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, a entidade deve desconhecer o ativo financeiro e reconhecer separadamente como ativos ou passivos quaisquer direitos e obrigações criados ou retidos com a transferência; ou- Se a entidade retiver substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, a entidade deve continuar a reconhecer o ativo financeiro. Portanto, nessa nova ótica, quando a empresa transfere a terceiros um ativo financeiro, desconto de duplicatas por exemplo, está somente poderá baixá-lo de sua contabilidade quando (e se) transferir substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro. Caso contrário, a entidade deve manter os instrumentos financeiros no ativo e tratar o valor recebido como empréstimo. Se a transferência não resultar em desconhecimento porque a entidade reteve substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo transferido, a entidade deve continuar a reconhecer o ativo transferido na sua totalidade e deve reconhecer um passivo financeiro pela retribuição recebida. O que se busca agora é a essência da operação. Desta forma, as parcelas recebidas nas operações de desconto de duplicatas, quando não houver a transferência dos riscos e benefícios da propriedade, devem ser registradas Boletim Imposto de Renda nº 09 - Maio/2012 - 1ª Quinzena no passivo, sob a rubrica "Empréstimos a Pagar - Desconto de Duplicatas". Já a duplicata ficará no ativo até que ela seja baixada por recebimento (cliente pagando ao banco) ou perda no recebimento de créditos. Contabilização Quando a PJ fizer desconto de duplicatas em banco, o lançamento contábil poderá diversificar conforme a forma de desconto com a instituição financeira. multas Multa é uma pena paga em dinheiro que se impõe àquele que se apodera de pequenos valores de propriedade alheia ou descumpre alguma norma pré-estabelecida, ou seja, punição ou sanção por uma ação ilegal ou condenável. No âmbito fiscal as multas são aquelas impostas pela lei tributária. Abaixo será visto sobre as multas punitivas e compensatórias. Multas Punitivas Multapunitiva é aquela que se funda no interesse público de punir o inadimplente. É a multa proposta por ocasião do lançamento. É aquela mesma cuja aplicação é excluída pela denúncia espontânea a que se refere o artigo 138 do Código Tributário Nacional, onde o arrependimento, oportuno e formal, da infração faz cessar o motivo de punir. Exemplo: multa de trânsito. No âmbito fiscal as multas punitivas são indedutíveis e são impostas por ocasião do lançamento de ofício ou auto de infração, visando punir o contribuinte por infração que tenha resultado falta ou insuficiência de pagamento de tributos. As multas punitivas são excluídas pela denúncia espontânea, onde o arrependimento, oportuno e formal, da infração, faz cessar o motivo de punir. As multas punitivas devem ser adicionadas na Parte “A” do LALUR na determinação do lucro real. São exemplos de multas punitivas, portanto indedutíveis: a) as multas de lançamento de ofício, no caso de falta de declaração ou apresentação de declaração inexata; b) a multa lançada em virtude de evidente intuito de fraude definido na legislação, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis; c) a multa aplicável pela falta de retenção do imposto devido na fonte; d) a multa de ofício pela falta de recolhimento do imposto, ou recolhimento após o prazo sem o acréscimo de multa de mora. Multas compensatórias As multas compensatórias são dedutíveis na apuração do lucro real, pois não se destinam a punir o infrator, mas a compensar o sujeito ativo da obrigação pelo prejuízo suportado em virtude do atraso no pagamento que lhe era devido. Conforme Parecer Normativo 61 CST/79, a multa compensatória é penalidade de caráter civil, posto que comparável à indenização prevista no direito civil, e, em decorrência disso, nem a própria denúncia espontânea é capaz de excluir a responsabilidade por esses acréscimos, chamados de moratórios. No entanto, as multas moratórias somente terão natureza compensatória, sendo, portanto, dedutíveis, quando preencherem, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) não serem afastadas pela denúncia espontânea; e b) guardarem equivalência com a lesão provocada, o que é revelado pela lei ao fixar a taxa de cálculo em função do tempo de atraso. Como exemplo de multas compensatórias temos as multas pelo pagamento espontâneo, em atraso, de IR, CSLL, IPI, COFINS e PIS/PASEP. Base: itens 4.2 e 4.3 do PN CST nº 61/1979 livros fiscais Livros Fiscais são relatórios responsáveis pela apresentação dos registros fiscais de entradas, saídas, serviços, apurações dos tributos, controle de estoques, entre outros. Os livros evidenciam os detalhes nas operações registradas, como: Número, Datas, participantes, CFOP, a tributação da operação e outros detalhes. Os livros Fiscais podem ser exigidos nos âmbitos municipal, estadual e federal. Um exemplo do Livro Fiscal com exigência Municipal, são os Livros de Prestação de Serviços e Tomadas de Serviços, já no âmbito estadual, temos o Registro de Entrada P1 e o Registro de Saída P2 e o P9 que é relacionado à Apuração do ICMS, e para o Federal um exemplo é o Livro P8 o da Apuração do IPI. Com o surgimento do SPED, sistema público de escrituração digital, alguns livros estão sendo substituídos e sua obrigatoriedade não mais exigida, não sendo necessária a impressão e autenticação, pois todos os dados existentes nos livros são gerados eletronicamente através deste arquivo, ou seja, as informações são geradas de forma mais simples e menos burocrática. Entretanto é necessário sempre consultar a legislação para saber quais os livros fiscais deve-se escriturar e sua periodicidade, isso é muito importante, pois ajuda-nos a não sofrer penalizações fiscais. A seguir entenderemos um pouco mais sobre esses registros. Livro de registro de entradas O Livro Registro de Entradas é obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido pelo Regulamento do ICMS de cada estado, com o objetivo de registrar as notas fiscais de entradas, destacando-se os ICMS incidentes pelas compras. É destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e de comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS. Caso o contribuinte seja também indústria, é utilizado um mesmo livro de registro de entradas, modelo próprio, com destaques do IPI e ICMS pelas compras de mercadorias. De acordo com a legislação do estado do Rio de janeiro o DECRETO N.º 44.584 DE 28 DE JANEIRO DE 2014, Art. 1º orientam os contribuintes a fazer o Livro de registro de entradas com as seguintes informações abaixo: O livro Registro de Entradas será feito conforme modelos 1 ou 1-A, o modelo 1, será utilizado pelo contribuinte sujeito, simultaneamente, às legislações do IPI e do ICMS, já o modelo 1-A, será utilizado pelo contribuinte sujeito apenas à legislação do ICMS. O preenchimento será efetuado por operação ou prestação, em ordem cronológica: Da entrada efetiva de mercadoria ou bem no estabelecimento ou, na hipótese do inciso II do caput deste artigo, de sua aquisição ou desembaraço aduaneiro. do serviço tomado. Os lançamentos serão feitos documento por documento, desdobrados em tantas linhas quantas forem as alíquotas do imposto e as naturezas das operações ou prestações, segundo o CFOP, de que trata o Título IX do Livro VI, nas colunas próprias. A escrituração do livro de que trata este artigo deve ser encerrada no último dia de cada período de apuração, sendo que, não existindo documento a escriturar, será mencionada essa circunstância. Livro de registro de saídas Nos Livros de registro de saídas temos os lançamentos oriundos das operações de vendas realizadas pela empresa. Este registro, em contrapartida com os registros de entradas, são os originários da apuração entre os débitos e créditos fiscais, resultando no montante de impostos que a empresa vai recolher. De acordo com a legislação do estado do Rio de janeiro o DECRETO N.º 44.584 DE 28 DE JANEIRO DE 2014, Art. 2º orientam os contribuintes a fazer o Livro de registro de saída com as seguintes informações abaixo: O livro Registro de Saída será feito conforme modelos 2 e 2-A a qual destina-se à escrituração: da saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento; da transmissão da propriedade de mercadorias que não transitem pelo estabelecimento; da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação efetuada pelo contribuinte. O livro Registro de Saídas, modelo 2, é utilizado pelo contribuinte sujeito, simultaneamente, às legislações do IPI e do ICMS. O livro Registro de Saídas, modelo 2-A, é utilizado pelo contribuinte sujeito apenas à legislação do ICMS. O preenchimento será efetuado por operação ou prestação, em ordem cronológica segundo as datas de emissão dos documentos fiscais, pelos totais diários, com desdobramento em tantas linhas quantas forem as alíquotas aplicadas às operações ou prestações da mesma natureza, de acordo com o CFOP, de que trata o Título IX do Livro VI. A escrituração do livro de que trata este artigo deve ser encerrada no último dia de cada período de apuração, sendo que, não havendo documento a escriturar, será mencionada essa circunstância. Livro registro de apuração do IPI O DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010. Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. Segue abaixo algumas considerações: É obrigatório para as indústrias e estabelecimentos equiparados, estabelecido pelo Regulamento do IPI, o seu objetivo é apurar o IPI devido pelo estabelecimento no período. Na apuração do imposto o Livro Registro de Apuração do IPI, utilizado e o modelo 8, apuram-se os totais dosvalores contábeis e dos valores fiscais das operações de entrada e saída, extraídos dos livros próprios, atendido o Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP. No livro Registro de Apuração do IPI serão também registrados os débitos e os créditos do imposto, os saldos apurados e outros elementos que venham a ser exigidos. Ficam dispensadas da escrituração dos livros fiscais e do cumprimento das demais obrigações acessórias do imposto as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional. O contribuinte do imposto deverá substituir a escrituração e a impressão do Registro de Apuração do IPI, modelo 8. Pela escrituração fiscal digital - EFD, em arquivo digital, na forma da legislação específica. Livro registro de apuração do ICMS De acordo com o DECRETO N.º 44.584 DE 28 DE JANEIRO DE 2014, Art. 8º: Art. 8.º O livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), modelo 9, leiaute 17 do Anexo IV, destina-se ao lançamento, por período de apuração, dos totais dos valores contábeis e dos valores fiscais relativos ao ICMS, das operações de entradas e de saídas de mercadorias, bem como das prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação utilizados ou prestados, extraídos dos livros próprios e agrupados segundo o CFOP, de que trata o Título IX do Livro VI. § 1.º O livro RAICMS é utilizado por todo estabelecimento inscrito como contribuinte do ICMS, que esteja obrigado à escrituração fiscal. § 2.º A escrituração do livro RAICMS é feita com base no livro Registro de Entradas e no livro Registro de Saídas. § 3.º Serão lançadas no livro RAICMS, no quadro "Débito do Imposto", item 002 "Outros Débitos", com as anotações cabíveis no campo "Observações", as diferenças de imposto devido apurado pelo contribuinte. § 4.º No tocante às entradas de mercadorias, insumos, bens do ativo imobilizado, bens de uso e materiais de consumo, e aos serviços de transporte e de comunicação tomados, observar-se-á o disposto no Capítulo II do Título VI do Livro I deste Regulamento. § 5.º Os estabelecimentos detentores de créditos acumulados, em razão das operações e prestações destinadas ao exterior, devem observar o previsto no Livro III deste Regulamento. § 6.º Os estornos de créditos e os estornos de débitos fiscais serão lançados, respectivamente, no item 003 do quadro "Débito do Imposto" e no item 008 do quadro "Crédito do Imposto". § 7.º Em substituição ao RAICMS, poderá ser determinado o uso de Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS). A INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1652, DE 20 DE JUNHO DE 2016 Art. 1º Ficam obrigados à escrituração do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque integrante da Escrituração Fiscal Digital - EFD ICMS IPI, referente aos fatos ocorridos a partir de 1º de dezembro de 2016: I - os estabelecimentos industriais fabricantes de bebidas (Divisão CNAE 11), excetuando-se aqueles que fabricam exclusivamente águas envasadas (Classe CNAE 1121-6); e II - os estabelecimentos industriais fabricantes de produtos do fumo (Grupo CNAE 122). Parágrafo único. Ficam dispensadas da escrituração a que se refere o caput, as microempresas e empresas de pequeno porte classificadas de acordo com o art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Impostos Segundo o Código Tributário Nacional, "imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte". Em outras palavras, é um tributo pago, compulsoriamente, pelas pessoas físicas e jurídicas para atender parte das necessidades de Receita Tributária do Poder Público (federal, estadual ou municipal), de modo a assegurar o funcionamento de sua burocracia, o atendimento social à população e os investimentos em obras essenciais. Sabemos que existe inúmeros impostos porem aqui será visto os que incidem apenas sobre as notas fiscais. Imposto Definição IRPJ Imposto de Renda de Pessoa Jurídica COFINS Contribuição para Financiamento de Seguridade Social PIS Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público CSLL Contribuição Social sobre Lucro Líquido ISS Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IPI Imposto sobre Produtos Industrializados CPP Contribuição Previdenciária Patronal ICMS O ICMS - RJ, que tem como fato gerador a operação relativa à circulação de mercadoria e a prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que a operação ou a prestação se inicie no exterior. Base legal: Art. 1º LEI Nº 2657 DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996. A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo o frete e despesas acessórias cobradas do adquirente/consumidor, etc. Base legal: Art. 4 LEI Nº 2657 DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996. As alíquotas são variadas por regiões e estados. Art. 14 - Art. 1º LEI Nº 2657 DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996 As principais compensações sobre o sistema de crédito, é constituídos por créditos do período por valores do imposto relativo a operações ou prestações de que decorrerem as entradas de mercadorias no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação, observadas as restrições previstas na legislação. Base legal: Art. 32 LEI Nº 2657 DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996. IPI O IPI tem como fato gerador, duas principais ocorrências a Importação, quando ocorre o desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira; e nas Operações internas quando ocorre à saída de produto de estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. Base legal: Art. 24 do DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010. A Base de cálculo O IPI é calculado tendo como base a alíquota descrita na TIPI. Para indústrias, o Imposto sobre Produtos Industrializados é calculado em relação ao valor da nota fiscal da mercadoria despachada. A NF pode eventualmente incluir valores sobre o frete e despesas como juros, taxas, entre outras. Base legal: Art. 190 do DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010. PIS e COFINS O fato gerador do PIS e COFINS é o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. A base de cálculo e a receita operacional bruta da pessoa jurídica, o PIS e a COFINS incidem sob os regimes cumulativos e não cumulativos. Regime de Incidência Cumulativa A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3%. As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa. As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas a incidência não cumulativa, submetem à incidência cumulativa as receitas elencadas no artigo 10, da Lei 10.833/2003. Regime de Incidência Não Cumulativa. Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS foram instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o PIS/PASEP não cumulativa é a Lei 10.637/2002, e o da COFINS a Lei 10.833/2003. Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda,que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: as instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei 7.102/1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo). A sistemática do PIS e COFINS não cumulativos possibilita ao contribuinte o direito de apropriar créditos sobre determinados bens, insumos, custos e despesas em relação a aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País; aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica domiciliada no País; aos bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas incorridos e em relação aos serviços e bens adquiridos no exterior a partir de 1º de maio de 2004 (art. 1 da IN SRF 457/2004). prática A XY2019, é uma empresa de pequeno porte, inscrita no Simples Nacional, exerce a atividade de fabricação de caixas de madeira com sede na cidade do Rio de Janeiro. Os fornecedores estão localizados no mesmo município. Os clientes são apenas do município Rio de Janeiro. Tem uma meta de fabricação 1500 peças por quinzena. O produto é composto por madeira, parafusos e tinta. O processo de fabricação constitui em corte, montagem e pintura. Produto: Caixa de madeira Ficha Técnica QUANTIDADES PARA FABRICAÇÃO QUINZENAL Produto unidade Quantidade Tinta Lata 3,6L 6 Parafuso Cx c/ 500 150 Madeira Unidade 150 Apêndice E2 – Notas de compra As notas fiscais de compra foram emitidas com CFOP 5102 pois trata-se de compra de mercadoria dentro do estado e adquiridas ou recebidas de terceiros para industrialização ou comercialização, que não tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento. 1° nota de novembro com 3% a mais dos produtos necessários para produção 1° nota de dezembro com 5% a mais dos produtos necessários para produção. 2° nota de dezembro com os produtos necessários para produção. PROGRAMAÇÃO QUINZENAL Apêndice D12 – Planilha com modelo de requerimento para compra REQUISIÇÃO DE MATERIAL Nº 2018/11.1 1° QUINZENA NOVEMBRO SETOR Fabricação Ramal: Data 01/11/2018 PARA Almoxarifado Código Quant. UNID. DESCRIÇÃO DO MATERIAL VALOR UNIT. TOTAL 001 07 LT Tinta 3,6L R$ 98,00 R$ 686,00 002 155 CX Parafusos (500 UN) R$ 23,90 R$ 3.704,50 003 155 UN Madeira R$ 48,00 R$ 7.440,00 R$ 11.830,50 REQUISITADO POR: Comprador XXY Data: AUTORIZADO POR: Gerente YYX Data: RECEBIDO POR: Conferente de Almoxarifado XYX Data: REQUISIÇÃO DE MATERIAL Nº 2018/12.1 1° QUINZENA DEZEMBRO SETOR Fabricação Ramal: Data 01/11/2018 PARA Almoxarifado Código Quant. UNID. DESCRIÇÃO DO MATERIAL VALOR UNIT. TOTAL 001 07 LT Tinta 3,6L R$ 98,00 R$ 686,00 002 158 CX Parafusos (500 UN) R$ 23,90 R$ 3.776,20 003 155 UN Madeira R$ 48,00 R$ 7.584,00 R$ 12.046,20 REQUISITADO POR: Comprador XXY Data: AUTORIZADO POR: Gerente YYX Data: RECEBIDO POR: Conferente de Almoxarifado XYX Data: Apêndice E3 - programação das vendas (deixar 5% dos produtos acabados em estoque referente às segundas vendas de cad. (ALEX) PROGRAMAÇÃO DE VENDAS - NOVEMBRO QUANTIDADES MARGEM DE SEGURANÇA 1° QUINZENA 1725 UNIDADES 5% 2° QUINZENA 1500 UNIDADES 0% (FABIANE) b) Apêndice E4 - as notas fiscais de vendas: Foi utilizado o CFOP 7101 pois trata-se de vendas de produtos industrializados no estabelecimento. RELATÓRIO DE VENDA (NOV E DEZ) 1° Quinzena Nov 1.500 100% Unidades vendidas 2° Quinzena Nov 1.500 100% Unidades vendidas 1° Quinzena Dez 1.500 100% Unidades vendidas 2° Quinzena Dez 1.500 100% Unidades vendidas b.1) uma nota no dia 16/11 – venda a prazo para 30 dias (produção do dia 01/11 ao dia 15/11) e outra no dia 30/11 – venda à vista - (produção do dia 16/11 ao dia 30/11). Planilha dos lançamentos contábeis da venda e dos impostos. b.2) uma nota no dia 16/12 (produção do dia 01/12 ao dia 15/12) e outra no dia 31/12 (produção do dia 16/12 ao dia 31/12). Planilha com os lançamentos contábeis da venda e dos impostos. (Vendas à vista). (RAFAELE) Apêndice E5 - despesas administrativas, comerciais e custos indiretos (criar) e os respectivos lançamentos contábeis de NOVEMBRO e DEZEMBRO; OBS: além das despesas criadas, acrescentar despesas com alimentação dos sócios, sem identificação (individualização dos mesmos), nos dois meses, no valor de R$ 450,00 cada sócio. Desconsiderar, na elaboração dos lançamentos contábeis deste Apêndice, as despesas e gastos indiretos com salários e encargos, as despesas e gastos indiretos com depreciação e as despesas e gastos indiretos com energia elétrica, que tem o Apêndice D16 para os lançamentos específicos. Apêndice E6 – Faturas de Energia Elétrica A Fatura de Energia Elétrica da Empresa referente aos meses de Novembro e Dezembro foram calculadas pelo regime de incidência não cumulativa, onde compensa-se PIS e COFINS sobre a energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica, conforme Lei nº 11.488, de 2007 NOME DO EMITENTE: Concessionária LIGHT S.A NOTA FISCAL / CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA ENDEREÇO: Avenida Marechal Floriano 105 CNPJ E INSCR. ESTADUAL: 02.902.803.1000-20 DESTINATÁRIO: PIRES NOTA FISCAL Nº: 0193/2001 ENDEREÇO: R: Marcílio Dias, 00LT 05 SÉRIE/SUBSÉRIE: INSCR. ESTADUAL: 78.497.831 DATA DA LEITURA DATA DE EMISSÃO DATA DE VENCIMENTO CNPJ/CPF: 09.482.526.0001-20 25/10/2019 30/10/2019 10/11/2019 ESPECIFICAÇÃO Consumo / Demanda VALOR R$ Consumo 2000 WTS R$ 363,75 Imposto Alíquotas % ICMS 18,0% R$ 90,00 PIS 1,65 % R$ 8,25 COFINS 7,6% R$ 38,00 VALOR TOTAL R$ 500,00 Fonte Própria NOME DO EMITENTE: Concessionária LIGHT S.A NOTA FISCAL / CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA ENDEREÇO: Avenida Marechal Floriano, 105 CNPJ E INSCR. ESTADUAL: 02.902.803.1000-20 DESTINATÁRIO: PIRES NOTA FISCAL Nº: 0193/2001 ENDEREÇO: R: Marcílio Dias, 00LT 05 SÉRIE/SUBSÉRIE: INSCR. ESTADUAL: 78.497.831 DATA DA LEITURA DATA DE EMISSÃO DATA DE VENCIMENTO CNPJ/CPF: 09.482.526.0001-20 05/11/2019 22/11/2019 30/11/2019 ESPECIFICAÇÃO Consumo / Demanda VALOR R$ Consumo 2000 WTS R$ 363,75 Imposto Alíquotas % ICMS 18 % R$ 90,00 PIS 1,65% R$ 8,25 COFINS 7,6% R$ 38,00 VALOR TOTAL R$ 500,00 Fonte Própria Apêndice E7 - Fatura de Energia Elétrica da Empresa referente a Dezembro. NOME DO EMITENTE: Concessionária LIGHT S.A NOTA FISCAL / CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA ENDEREÇO: Avenida Marechal Floriano, 105 CNPJ E INSCR. ESTADUAL: 02.902.803.1000-20 DESTINATÁRIO: PIRES NOTA FISCAL Nº: 0194/2007 ENDEREÇO: R: Marcílio Dias, 00 LT 05SÉRIE/SUBSÉRIE: INSCR. ESTADUAL: 78.497.831 DATA DA LEITURA DATA DE EMISSÃO DATA DE VENCIMENTO CNPJ/CPF: 09.482.526.0001-20 25/11/2019 30/11/2019 10/12/2019 ESPECIFICAÇÃO Consumo / Demanda VALOR R$ Consumo 2000 WTS R$ 363,75 Imposto Alíquotas % ICMS 18 % R$ 90,00 PIS 1,65% R$ 8,25 COFINS 7,6% R$ 38,00 VALOR TOTAL R$ 500,00 Fonte Própria NOME DO EMITENTE: Concessionária LIGHT S.A NOTA FISCAL / CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA ENDEREÇO: Avenida Marechal Floriano, 105 CNPJ E INSCR. ESTADUAL: 02.902.803.1000-20 DESTINATÁRIO: PIRES NOTA FISCAL Nº: 0194/2008 ENDEREÇO: R: Marcílio Dias, 00LT 05 SÉRIE/SUBSÉRIE: INSCR. ESTADUAL: 78.497.831 DATA DA LEITURA DATA DE EMISSÃO DATA DE VENCIMENTO CNPJ/CPF: 09.482.526.0001-20 05/12/2019 22/12/2019 30/12/2019 ESPECIFICAÇÃO Consumo / Demanda VALOR R$ Consumo 2000 WTS R$ 363,75 Imposto Alíquotas % ICMS 18,0% R$ 90,00 PIS 1,65% R$ 8,25 COFINS 7,6% R$ 38,00 VALOR TOTAL R$ 500,00 Fonte Própria Lançamentos Contábeis ESTOQUES (MATÉRIA-PRIMA) FORNECEDORES (PASSIVO CIRCULANTE) DATA D C HISTÓRICO DATA D C HISTÓRICO 1/12/2018 28.256,00 Compra de mercadorias – Fornecedor XYN – PG em 29/01/2018 1/12/2018 28.256,00 Compra de mercadorias – Fornecedor XYN – PG em 29/01/2018 2/12/2018 26.843,20 Industrialização – Matéria-Prima ######## 33.907,20 Compra de mercadorias – Fornecedor XYN – PG em 14/02/2018 16/12/2018 33.907,20 Compra de mercadorias – Fornecedor XYN – PG em 14/02/2018 SALDO 62.163,20 17/12/2018 33.907,20 Industrialização – Matéria-Prima SALDO 1.412,80 CUSTO ENERGIA ELÉTRICA (PASSIVO CIRCULANTE) DATA D C HISTÓRICO DATA D C HISTÓRICO 2/12/2018 26.843,20 Industrialização – Matéria-Prima 10/11/2019 500,00 Industrialização – Energia Elétrica 14/12/2018 250,00 Industrialização – Energia Elétrica 30/11/2019 500,00 Industrialização – Energia Elétrica 14/12/2018 400,00 Industrialização – Água SALDO 1000,00 14/12/2018 450,00 Industrialização – Mão-de-obra 15/12/2018 27.943,20 Produto acabado 16/12/2018 33.907,20 Industrialização – Matéria-Prima ÁGUA (PASSIVO CIRCULANTE) 30/12/2018 250,00 Industrialização – Energia Elétrica DATA D C HISTÓRICO 30/12/2018 400,00 Industrialização – Água 10/12/2019 400,00 Industrialização – Água 30/12/2018 450,00 Industrialização – Mão-de-obra 30/12/2019 400,00 Industrialização – Água 31/12/2018 35.007,20 Produto acabado SALDO 800,00 SALDO 0,00 DESPESAS COM PESSOAL (PASSIVO CIRCULANTE) DATA D C HISTÓRICO ######## 450,00 Industrialização – Mão-de-obra ESTOQUES (PRODUTOS ACABADOS) ######## 450,00 Industrialização – Mão-de-obra DATA D C HISTÓRICO SALDO 900,00 15/12/2018 27.943,20 Produto acabado 31/12/2018 35.007,20 Produto acabado SALDO 62.950,40 considerações finais Todo o fato contábil deverá ser escriturado individualmente e com clareza, e a escrituração contábil, como podemos ver, deverá ser mantida em registros permanentes, considerando os métodos e critérios contábeis, em conformidade com as disposições legais pertinentes e aos Princípios da Contabilidade. O departamento fiscal é o setor da empresa responsável por fazer a escrituração de todas as movimentações que tem impacto na contabilidade financeira de uma entidade: receber e escriturar todas as notas fiscais que passam pela empresa; conferência de toda documentação fiscal; lançamentos fiscais de entradas e saídas; emissão de notas fiscais de devolução; apuração de tributos; análise dos dados cadastrais dos fornecedores junto ao Fisco; auxílio na determinação de classificação Fiscal de novos produtos comercializados; entrega de obrigações acessórias – como as Escriturações Fiscais e Contábeis Digitais (EFD e ECD). Além de gerar benefícios fiscais, reduzir custos e buscar créditos de impostos para compensação. A escrituração contábil é prerrogativa do profissional de contabilidade e é atribuído a ele, diversas obrigações nesse sentido. E como podemos perceber, está presente em inúmeras normas que deverão ser do conhecimento do profissional que atuará na área, portanto é necessário um amplo conhecimento referente à escrituração para não incidir erros ou penalidades no tocante a legislação vigente. A atualização profissional neste caso deverá ser feita de forma contínua, observando as mudanças que poderão ocorrer na legislação fiscal e tributária e nas novas normas que poderão ser incluídas a cada dia em nosso ordenamento jurídico e contábil, não deixando de lado, a atualização técnica relativa às ferramentas utilizadas no processo contábil. Referências Bibliográficas SÓ CONTABILIDADE, Institucional. “Contabilidade Geral”. 2018. Disponível em:<http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php> acesso em 20/04/2018. CONTABEIS. Site Educacional “Escrituração contábil”. Disponível em:<www.contabeis.com.br/artigos/685/escrituracao-contabil>. Acesso em: 24/03/2019. CONUBE. Site informativo. “Registro da contabilidade”. Disponível em:<conube.com.br/blog/registro-da-contabilidade/>. Acesso em: 21/03/2019. DOOTAX. Site informativo “O que faz o departamento fiscal”. Disponível em:<www.dootax.com.br/o-que-faz-o-departamento-fiscal>. Acesso em: 24/03/2019. NORMAS LEGAIS. “Legislação e resolução CFC 1330”. Disponível em:<www.normaslegais.com.br/legislação/resolucaocfc1330.htm>. Acesso em: 21/03/2019. PORTAL DE CONTABILIDADE. Site Informativo. “Registros Contábeis”. Disponível em:<www.portaldecontabilidade.com.br/guia/registroscontabeis.htm>. Acesso em 21/03/2019.